EFFECT OF STRENGTH TRAINING ON AN INTERVENTION IN BONE MINERAL DENSITY OF LOSS IN ELDERLY: AN EXPERIMENTAL STUDY.
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8298720
Eder Magnus Almeida Alves Filho¹
Orientador: Dr. Antonio Coppi Navarro¹,²
RESUMO
Introdução: Muitos estudos demonstram que programas de atividade física são eficazes para estimular o aumento da densidade mineral óssea, sendo utilizados como uma estratégia profilática em caso de perda desta variável que pode evoluir para osteopenia e osteoporose, Objetivo: É avaliar o efeito do treinamento de força sobre a densidade mineral óssea e o IMC de mulheres idosas. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 04 voluntárias. Elas foram separadas em dois grupos: que praticaram o treinamento de força e que contribuíram o grupo controle. Os instrumentos de avaliação seguintes foram usados: Absorciometria de dupla energia por raios X – DXA, marca Prodigy Advance Lunar – Ge e o IMC. O treinamento foi periodizado em 12 semanas (3 meses), divididos em 50% de 1RM no primeiro mês, 70% no segundo mês e 80% no terceiro mês. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas favoráveis ao grupo que treinou, a perca da Densidade Mineral Óssea não foi tão brusca quanto comparado ao grupo controle. Conclusão: Os resultados sugerem que a metodologia aplicada ao treino de força, tenha um tempo maior que doze semanas para que ocorra melhores resultados no ganho da Densidade Mineral Óssea.
Palavras-chave: Atividade física, densidade mineral óssea, osteoporose e idosas.
ABSTRACT
Introduction: Many studies have shown that physical activity programs are effective to stimulate increased bone mineral density and are used as a prophylactic strategy in case of loss of this variable that can lead to osteopenia and osteoporosis, Purpose: It is evaluating the effect of training strength on bone mineral density and BMI of older women. Materials and Methods: The study included 04 volunteers. They were separated into two groups: who practiced strength training and contributed the control group. The following assessment instruments were used absorptiometry dual energy X-ray – DXA, Lunar brand Prodigy Advance – Ge and BMI. The training was periodized at 12 weeks (3 months), divided into 50% of 1RM in the first month, 70% in the second month and 80% in the third month. Results: Significant differences were favorable to the group found that trained, the loss of Bone Mineral Density was not as abrupt as compared to the control group. Conclusion: The results suggest that the methodology applied to strength training, have a time greater than twelve weeks for best results occurring in the gain of Bone Mineral Density.
Keywords: physical activity, bone mineral density, osteoporosis and older.
INTRODUÇÃO
O envelhecimento é a somatória de todos os processos (alterações e adaptações) que ocorrem com o passar dos anos no organismo humano (SPIRDUSO, 1995). Esta é somente uma das várias definições existentes hoje na literatura que fala a respeito do envelhecimento e da pessoa idosa.
Envelhecer é um processo natural que ocorre desde o nascimento até a morte, e que é caracterizado por uma série de alterações inerentes ao processo natural de envelhecimento, principalmente a partir da sexta década de vida.
A população de idosos é a que mais cresce no mundo e no Brasil, haja vista o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2005, que revelou ser o número de pessoas com mais de 60 anos, superior a 18 milhões, correspondendo a cerca de 10% da população total (VICTOR et al., 2009), com um perfil atual de maior prevalência de mulheres (GARRIDO, 2002).
A osteoporose é uma das doenças crônico-degenerativas mais comuns no envelhecimento (KAUFFMAN, 2001). Esse distúrbio osteometabólico é caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas (PINTO NETO et al., 2002; AVEIRO et al., 2004; NAVEGA et al., 2006; NAVEGA;OISHI, 2007; AUAD et al., 2008), que, por sua vez, tem sido associado ao aumento da morbidade e mortalidade entre os idosos (PINTO NETO et al., 2002).
As mulheres têm maior tendência à doença pelo declínio da liberação endógena dos hormônios sexuais e da absorção do mineral cálcio (JOVINE et al., 2006). Além do sexo feminino, outros fatores estão associados à osteoporose e suas fraturas, quais sejam: herança genética, ascendência europeia, idade, IMC < 20, consumo deficiente de cálcio (Ca), inatividade física, consumo excessivo de fumo e álcool, dentre outros relacionados com a DMO (CHAN et al., 2003; KANIS et al., 2005).
Ao longo das últimas décadas, vários tratamentos têm sido propostos objetivando ao aumento ou atenuação da perda da DMO (LIU;LEBRUN, 2006; ZEHNACKER;BEMIS-DOUGHERTY, 2007; KASTURI et al., 2009). Entre eles estão a terapia de reposição hormonal, o uso de compostos bifosfonatos e os programas de exercício físico (PINTO NETO et al., 2002). Mais especificamente com relação à prática de atividade física, a força mecânica, que ocorre durante o exercício físico tem sido considerada como importante estímulo para a osteogênese (TENÓRIO et al., 2005; KEMPER et al., 2009).
A prática de Atividade Física (AF) ao longo de diferentes fases da vida tem sido sugerida como fator de proteção de osteoporose (HASSELSTROM et al., 2007; MIYABARA et al., 2007; NILSSON et al., 2008). De fato, alguns estudos epidemiológicos transversais (HASSELSTROM et al., 2007; MIYABARA et al., 2007; NILSSON et al., 2008) analisando a influência da prática de atividade física na infância ou na idade adulta têm sugerido que os indivíduos mais ativos fisicamente são aqueles que apresentam maior DMO. Esses achados também vêm sendo corroborados por estudos longitudinais que verificaram efeitos positivos do treinamento físico da DMO de humanos e modelos experimentais (JUDGE et al., 2005; KATO et al., 2006).
Perante os diferentes tipos de AF, o Treinamento de Força (TF) tem sido apontado como um meio eficaz no tratamento da osteoporose, devido ao controle efetivo tanto do volume como da intensidade das cargas o que pode favorecer ganho de força e, consequentemente, de DMO (CHAN et al., 2003; CUSLLER et al., 2005).
Todavia, ainda é baixa a adesão de idosas que praticam TF no Brasil, existindo maior procura por AF como a hidroginástica que, de acordo com a literatura, não possibilita maiores estímulos osteogênicos, devido ao diminuído impacto nos ossos provocado pela pouca ação gravitacional no meio líquido (AY et al.; 2005). Perante as evidências, é necessário que mais estudos abordem os efeitos do TF sobre variáveis relacionadas com a baixa DMO em mulheres brasileiras.
Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do treinamento de força sobre a densidade mineral óssea e o IMC de mulheres idosas.
MATERIAIS E MÉTODO
Delineamento:
Experimento controlado e randomizado.
Participantes:
Participaram como voluntárias do presente estudo 04 mulheres portadoras de osteopenia, residentes no município do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro-Brasil), sendo dois pertencentes ao grupo que praticou o Treinamento de Força (TF) e dois que constituíram o grupo controle (GC) que não praticou exercícios físicos regulares. As voluntárias assinaram um termo de consentimento livre esclarecido. Conforme resolução 196/96 do conselho nacional de saúde do ministério da saúde.
Procedimentos de Coleta de Dados
A Densidade Mineral Óssea (DMO) foi medida pela absorciometria de dupla energia por raios X – DXA, marca Prodigy Advance Lunar – Ge, utilizando banco de dados NHANES III (National Health and Nutrition Survey – III). O relatório se baseia nos critérios da Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea – SBDens – e da Internacional Society of Clinical Densitometry – ISCD (Consenso 2007/2008).
Segundo esses critérios, os sítios de interesse para a analise no fêmur proximal são o COLO DO FÊMUR e o FÊMUR TOTAL; na coluna lombar, a região compreendida entre L1 e L4 e, quando se avalia o antebraço, o RÁDIO 33%.
As variáveis fornecidas pelo DXA foram: As medidas da DMO (g/cm2) e do T-score com valores positivos e negativos da coluna lombar L1-L4, colo do fêmur, trocanter maior e triângulo de Wards, sendo que para inclusão no estudo as voluntárias deveriam apresentar osteopenia ou osteoporose em pelo menos uma das medidas.
Randomização
Neste procedimento a amostra será aleatoriamente dividida e alocada em dois grupos experimentais, sendo eles: grupo controle (GC) e grupo treinamento de força (TF).
Intervenções:
Intervenção para o GC:
O GC ficara fazendo suas praticas de vida diária normalmente e não iram praticar nenhum tipo de exercício físico durante doze semanas.
Intervenção para o grupo TF:
O grupo TF foi submetido a uma periodização ao longo de 12 semanas, sendo que os estímulos variaram a cada 4 semanas, conforme descrito a seguir: a carga máxima foi estimada através da equação (GUEDES; GUEDES, 2006) realizado a cada 4 semanas, as intensidades das cargas foram de 50%, 70% e 80% de 1RM. Os voluntários realizaram os exercícios ate a falha concêntrica e para a execução do máximo numero de repetições até a exaustão voluntaria, o avaliador motivou os voluntários e ao final da realização de cada sequencia ordenada, o avaliado era questionado quanto à sua percepção subjetiva de esforço, adotando-se como referencia a escala de Borg e com três séries para cada exercício e um total de quatro exercícios realizados de forma alternada por segmento. O intervalo de recuperação entre as series foram de 1 minuto para as semanas que a carga foi de 50% e de 2 minutos para 70% e 80% e antes de cada seção de treinamento ocorreu um aquecimento de 5 minutos em esteira rolante. As aulas tinham duração de 40 min e foram realizadas com frequência de três sessões semanais alternadas. Os exercícios foram: Puxada Pronada, Leg Horizontal, Abdução dos ombros HBC e Cadeira Adutora. Os equipamentos foram da marca TR AIRLINE BUTCH FITNESS e EQUIPMENT ®.
Análise estatística:
A análise utilizada foi a descritiva, valores absolutos e relativos.
RESULTADOS
Tabela 1 – Pré Teste – Dados descritivos dos valores antropométricos e dos valores da DMO.
Variáveis | Grupo Treinamento de Força, N=2 | Grupo Controle, N=2 | ||
Aluno 1 | Aluno 2 | Aluno 1 | Aluno 2 | |
Idade (Anos) | 85,9 | 66 | 72,5 | 62,5 |
Peso (Kg) | 57,3 | 87,7 | 58 | 70 |
Estatura (m) | 1,45 | 1,54 | 1,54 | 1,61 |
IMC (Kg/m²) | 27,25 | 36,97 | 24,45 | 27,02 |
DMO, Colo Fêmur (g/cm²) | 0,808 | 0,918 | 0,718 | 0,95 |
DMO, Lombar L1 (g/cm²) | 1,346 | 1,02 | 0,966 | 1,025 |
DMO, Lombar L2 (g/cm²) | 1,104 | 1,055 | 0,872 | 1,115 |
DMO, Lombar L3 (g/cm²) | 1,04 | 0,965 | 0,95 | 1,044 |
DMO, Lombar L4 (g/cm²) | 1,068 | 0,954 | 0,811 | 0,968 |
DMO, Lombar L1 – L2 (g/cm²) | – | 1,038 | 0,917 | 1,069 |
DMO, Lombar L1 – L3 (g/cm²) | – | 1,011 | 0,929 | 1,061 |
DMO, Lombar L1 – L4 (g/cm²) | – | 0,994 | 0,893 | 1,033 |
DMO, Lombar L2 – L3 (g/cm²) | 1,068 | 1,007 | 0,914 | 1,079 |
DMO, Lombar L2 – L4 (g/cm²) | 1,068 | 0,987 | 0,874 | 1,035 |
DMO, Lombar L3 – L4 (g/cm²) | 1,055 | 0,959 | 0,874 | 1,001 |
Tabela 2 – Pós Teste – Dados descritivos dos valores antropométricos e dos valores da DMO.
Variáveis | Grupo Treinamento de Força, N=2 | Grupo Controle, N=2 | ||
Aluno 1 | Aluno 2 | Aluno 1 | Aluno 2 | |
Idade (Anos) | 86,1 | 66,3 | 72,8 | 62,8 |
Peso (Kg) | 57,3 | 89,0 | 58,0 | 69,0 |
Estatura (m) | 1,45 | 1,55 | 1,54 | 1,60 |
IMC (Kg/m²) | 27,25 | 37,04 | 24,45 | 26,95 |
DMO, Colo Fêmur (g/cm²) | 0,807 | 0,879 | 0,733 | 0,879 |
DMO, Lombar L1 (g/cm²) | 1,344 | 0,988 | 0,941 | 0,958 |
DMO, Lombar L2 (g/cm²) | 1,151 | 1,045 | 0,858 | 1,054 |
DMO, Lombar L3 (g/cm²) | 1,042 | 0,933 | 0,941 | 1,037 |
DMO, Lombar L4 (g/cm²) | 1,075 | 0,989 | 0,842 | 0,963 |
DMO, Lombar L1 – L2 (g/cm²) | – | 1,017 | 0,897 | 1,01 |
DMO, Lombar L1 – L3 (g/cm²) | – | 0,987 | 0,914 | 1,019 |
DMO, Lombar L1 – L4 (g/cm²) | – | 0,988 | 0,893 | 1,003 |
DMO, Lombar L2 – L3 (g/cm²) | 1,088 | 0,987 | 0,903 | 1,045 |
DMO, Lombar L2 – L4 (g/cm²) | 1,083 | 0,988 | 0,881 | 1,016 |
DMO, Lombar L3 – L4 (g/cm²) | 1,06 | 0,963 | 0,889 | 0,997 |
A análise comparativa individual do Grupo Controle (aluno 1): A comparação com o exame precedente realizado anteriormente não demonstra diferença significativa na densidade óssea da coluna lombar. No fêmur proximal houve aumento de 3,6%, assim permanecendo com a osteopenia. O IMC não teve diferença, permanecendo na classificação normopeso (18,5kg/m2 < IMC< 24,9kg/m2); (BRASIL, 2004).
A análise comparativa individual do Grupo Controle (aluno 2): O estudo comparativo revelou redução de 5,9 na densidade óssea do fêmur proximal e redução de 20,2% na densidade óssea da coluna lombar em relação ao anterior, assim permanecendo com a osteopenia. O IMC teve uma diferença significativa, saindo da classificação normal para a classificação sobrepeso (25,0kg/m2 < IMC< 29,9kg/m2); (BRASIL, 2004).
A análise comparativa individual do Grupo Treinamento de Força (aluno 1): A comparação com o exame precedente realizado anteriormente demonstra redução de 8,6% na densidade óssea do fêmur proximal e aumento de 5,8 na densidade óssea da coluna lombar, assim permanecendo com a osteopenia. O IMC não teve diferença, permanecendo na classificação sobrepeso (25,0kg/m2 < IMC< 29,9kg/m2); (BRASIL, 2004).
A análise comparativa individual do Grupo Treinamento de Força (aluno 2): O estudo comparativo revelou redução de 5,3% na densidade óssea do fêmur proximal e redução de 2,5% na densidade óssea da coluna lombar em relação ao anterior, assim permanecendo com a osteopenia. O IMC teve uma diferença não significativa, permanecendo na classificação obesidade grau II (35,0kg/m2 < IMC< 39,9kg/m2); (BRASIL, 2004).
DISCUSSÃO
A AF vem se consolidando como potencial fator de auxílio no tratamento e na prevenção da osteoporose (DRINKWATER BL et al., 1995; SAMBROOK PN et al., 2007). Nesse sentido, o TF é apontado como uma das atividades física que mais resultam na estimulação da osteogênese (DRINKWATER BL et al., 1995, BORBA-PINHEIRO CJ et al., 2008). Entretanto, existem muitos pontos de discussão a respeito de qual método de TF seria o mais eficaz, levando em consideração os exercícios, a intensidade, o volume, a frequência e o período para se obter uma dose-resposta efetiva para DMO (CADORE EL et al., 2005, SILVA NSL et al., 2007).
Estudos recentes com o TF atribuem um alto valor à intensidade do trabalho, como o de (STENGEL et al., 2007) que submeteram voluntárias, por um período de dois anos, a dois grupos distintos de AF. No primeiro, utilizou-se a atividade aeróbica de 20 min com intensidade de 70-85% da frequência cardíaca máxima, mais uma sequência de saltos curtos, além de 40min de TF para desenvolvimento da força, com frequência de duas/semana, duas-quatro séries, quatro-12 repetições com intensidade de 70 a 95,5% de 1RM, sendo que a velocidade de execução da fase excêntrica foi lenta. No segundo, utilizou-se somente o TF com a mesma metodologia, mas com objetivo de desenvolver potência, tendo a velocidade máxima de execução dos exercícios (concêntrica e excêntrica) caracterizando o diferencial da metodologia, concluindo que o grupo que treinou potência teve aumento significativo da DMO total e lombar (p < 0,05) comparado com o outro grupo.
Em outro experimento, que também usou o TF, em um período de quatro anos, com frequência de três/semana, duas séries, seis-oito repetições e intensidade de 70-80% de 1RM, foi encontrada uma relação significativa entre a frequência % do exercício, tanto para o grupo que teve um consumo médio de Ca (1.635 ± 367 mg/dia) e suplemento de Ca (711 ± 174mg/dia), com ganhos de 1,9% de DMO no trocanter e 2,3% no colo do fêmur (p < 0,05), quanto para o grupo que fez terapia de reposição hormonal (TRH), obtendo ganhos de 1,5% no trocanter, 1,2% no colo do fêmur e 1,2% na coluna lombar (p < 0,01)(13).
Esses resultados, corroboram o da presente pesquisa, que também demonstrou eficiência no TF, sendo que o grupo controle apresentou uma perca brusca na DMO comparados entre eles, já o grupo do treinamento de força teve uma perca não tão significante na densidade óssea do fêmur proximal e um pequeno ganho na coluna lombar. Isso porque do esforço ocorrido, através do treinamento de força, ocorreu uma deformação nas estruturas. Isso ocorre por causa de uma compressão, torção ou cisalhamento no tecido ósseo durante a contração muscular.
Essas ações mecânicas estimula a atividade celular, levando a uma ótima produção de osteócitos. Atuante como receptor mecânico do estresse, este fator mecânico estimula a maior liberação de osteoblastos no local estressado. Quanto maior a concentração de osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea, maior vai ser a concentração de marcadores bioquímicos na remodelação óssea.
CONCLUSÃO
Conclui-se que os resultados do estudo apontam que todos os valores do pré-teste e pós teste foram compatíveis com Osteopenia, segundo os critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde). Fazendo uma comparação direta entre os grupos, fica visível que o GC teve uma queda maior na DMO, comparando com o grupo da intervenção e no grupo TF, apesar dos resultados no ganho na DMO não tenha sido altos, a perca não foi tão brusca quanto comparada ao grupo controle. Assim sugerindo-se um novo estudo com um tempo maior para que ocorra melhores resultados no ganho da DMO.
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¹Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Estácio de Sá – Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercício. E-mail: edermagnus@gmail.com
²Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício.
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