REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10012027
Laércio Bruno Ferreira Martins¹
Wellington Pereira de Sousa Neres²
Daniele Alves da Silva³
Lourivan Cardoso Muniz³
Vanessa Assunção dos Santos Araújo³
Mariana Martins de Carvalho4
Nayara Mara Santos Ibiapina5
David Reis Moura6
RESUMO
Objetivo: Verificar os efeitos das técnicas manuais osteopáticas na lombalgia crônica inespecífica. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura conduzida no período de agosto de 2022 a agosto de 2023 nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, National Library of Medicine e Google Scholar utilizando os descritores “lombalgia”, “osteopatia”, “fisioterapia” nos idiomas inglês, português e espanhol. Critérios de inclusão: ensaios clínicos controlados randomizados abordando manipulações osteopáticas em indivíduos com lombalgia crônica inespecífica. Critérios de exclusão: artigos incompletos, duplicados, estudos com animais, revisões sistemáticas e de literatura. Resultados: onze estudos atenderam aos critérios de inclusão. Os efeitos mais relatados foram a redução da lombalgia, melhoria no funcionamento específico da coluna, reduções na ansiedade, depressão e redução da incapacidade. Contudo, a maioria dos estudos relatou a ocorrência de efeito placebo e baixa significância estatística em seus desfechos. Conclusão: Não há um consenso entre os autores sobre os reais efeitos das técnicas osteopáticas na lombalgia crônica inespecífica, sendo necessária a realização de novos estudos com maiores amostras, maiores tempos de intervenção e acompanhamento com o tema abordado.
Palavras-chave: Osteopatia. Lombalgia. Fisioterapia.
ABSTRACT
Objective: to verify the effects of osteopathic manual techniques on chronic nonspecific low back pain. Methods: This is a systematic literature review conducted from August 2022 to August 2023 in the Virtual Health Library, National Library of Medicine and Google Scholar databases using the descriptors “low back pain”, “osteopathy”, ” physiotherapy” in English, Portuguese and Spanish. Inclusion criteria: randomized controlled clinical trials addressing osteopathic manipulations in individuals with chronic non-specific low back pain. Exclusion criteria: incomplete, duplicate articles, animal studies, systematic and literature reviews. Results: eleven studies met the inclusion criteria. The most reported effects were reduction in low back pain, improvement in specific spinal function, reductions in anxiety, depression and reduction in disability. However, most studies reported the occurrence of a placebo effect and low statistical significance in their outcomes. Conclusion: There is no consensus among authors on the real effects of osteopathic techniques on chronic non-specific low back pain, making it necessary to carry out new studies with larger samples, longer intervention times and follow-up on the topic addressed.
Keywords: Osteopathy. Low back pain. Physiotherapy.
Introdução
Os distúrbios musculoesqueléticos da coluna são referidos como um importante problema de saúde. Isso porque frequentemente a coluna é acometida por sintomatologia álgica, lombalgia, sendo esse um dos sintomas que mais comuns nessa região, acometendo indivíduos de todas as faixas etárias e níveis socioeconômicos. A lombalgia pode variar de semanas a meses e persistir por anos, adquirindo um caráter crônico, ocasionando impacto social relevante quando o indivíduo acometido se afasta de suas atividades diárias, gerando desconforto social, econômico e emocional, configurando-se como um problema com influências multidimensionais, que envolvem não só a natureza física, mas também psicológica e social. (Cargnin, et al., 2023)
A lombalgia pode ser classificada em dois tipos: específicas e inespecíficas. O primeiro tipo pode ocorrer por fatores intrínsecos como condições congênitas, inflamatórias, degenerativas, infecciosas, tumorais e mecânico-posturais, e por fatores extrínsecos como desequilíbrio entre a carga funcional, o esforço necessário em atividades de trabalho e vida diária. Já o segundo tipo, tem causalgia injustificada. Quando essa sintomatologia persiste por um período superior a 12 semanas passa a ser considerada de natureza crônica. (Rached, et al., 2013)
A literatura médica e científica relata que as opções e o tratamento são complexos, devendo-se ter cautela e precisão de exames em relação à maioria dos tratamentos, uma vez que a aplicação destes depende de uma identificação precisa. Dentre os tratamentos mais empregados está a Fisioterapia, que se utiliza de recursos como a terapia manual, reeducação da postura, eletrotermoterapia, dentre outros. Contudo, a literatura relata que não há resultados relevantes nos tratamentos baseados em eletroterapias empregando calor ou correntes elétricas, destacando o uso de atividade física específica com controle sintomatológico álgico. Nesse sentido, indica-se para o tratamento terapias que empregam técnicas manuais, mobilizações, manipulações, trações e alguns exercícios. Dessa forma, pode-se pensar na osteopatia como um recurso eficiente no tratamento e amenização de sintomatologia álgica em pacientes com lombalgia, uma vez que essa condição é potencialmente incapacitante e, se não tratada adequadamente, pode levar os indivíduos acometidos ao afastamento de suas atividades laborais, gerando repercussões sociais, econômicas e emocionais.
Diante disso, busca-se com o atual estudo verificar os efeitos das técnicas manipulativas osteopáticas no tratamento da lombalgia crônica inespecífica. (SILVA, et al., 2018; SILVA, et al., 2022).
Metodologia
Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, que buscou identificar, selecionar e analisar estudos sobre os efeitos das manipulações osteopáticas na lombalgia crônica inespecífica.
O levantamento bibliográfico deu-se de agosto de 2022 a agosto de 2023. Para coleta de dados fez-se uso da estratégia PICO, acrômio para P-Population (identifica a população a ser estudada), I-Intervention (determina as intervenções aplicadas), C-Comprision (identifica que grupo será testado), e, O-Outcome (identifica os desfechos avaliados), conforme Tabela 1. Diante disso, formulou-se a questão norteadora: “Há evidências que pautem o uso de técnicas de osteopatia em pacientes com lombalgia crônica inespecífica?” (SANTOS, PIMENTA e NOBRE, 2007).
Tabela 1. Representação do processo de elaboração da questão norteadora com base na estratégia PICO.
População | Pacientes com Lombalgia Crônica Inespecífica |
Intervenção | Técnicas osteopáticas |
Comparação | Outras abordagens medicamentosas ou não |
Desfecho | Efeitos das técnicas osteopáticas |
A busca pelos estudos deu-se nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed) e Google Scholar.A estratégia de busca adotada utilizou-se de descritores e operador booleano “AND”. A seleç ão dos descritores também deu-se observando os critérios da estratégia PICO, sendo identificados no Vocabulário de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH): “Dor Lombar/Lombalgia”, “Osteopatia/Manipulação Osteopática”, “Fisioterapia” e “Dor nas Costas”. Não houve restrição referente à data de publicação dos estudos, e foram incluídos artigos nos idiomas inglês, português e espanhol.
Foram considerados elegíveis ensaios clínicos controlados randomizados que fizeram uso de manipulações osteopáticas na intervenção a pacientes com lombalgia crônica inespecífica. Foram excluídos estudos que não fossem ensaios clínicos randomizados controlados, artigos incompletos, estudos publicados em anais de eventos científicos, estudos com animais e revisões sistemáticas e de literatura.
Adicionalmente, na última etapa do fluxograma Prisma, realizou-se análise qualitativa dos ensaios clínicos randomizados por meio do método avaliativo proposto por Jadad (Jadad et al, 1996), baseado na resposta a cinco questionamentos quanto à randomização, duplo cegamento, descrição de perdas, e adequados cegamento e randomização, sendo considerados de boa qualidade aqueles estudos que atendam positivamente a três ou mais questionamentos (Malavolta, Gobbi e Demange, 2013). Assim, também não foram incluídos estudos com baixa qualidade metodológica.
Para validação de qualidade metodológica dos estudos adotou-se ainda a recomendação PRISMA, composta por um checklist de 27 itens de análises sistemáticas e metanálises. (LIBERATI et al, 2009).
Resultados e Discussão
Foram identificados 168 estudos nos três bancos de dados consultados. Após levantamento inicial, foram excluídos os estudos duplicados (n=84); posteriormente, os títulos dos estudos foram analisados, juntamente a seus resumos e categorizados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, resultando em uma amostra final de 11 artigos, conforme a Figura 1.
Figura 1. Fluxograma representativo do processo de seleção dos estudos segundo recomendação PRISMA.
Identificação | Artigos identificados nas bases de dados (n=168) PubMed (n=23), Scholar (n=66), BVS (n=79) | |
Triagem | Artigos duplicados nas bases de dados: 84 Artigos após exclusão dos duplicados (n=84) | |
Artigos analisados com leitura de título (n=84) | Artigos Excluídos após leitura do título (n=52) | |
Artigos analisados com leitura dos resumos (n=32) | Artigos excluídos após a leitura dos resumos (não atendiam aos objetivos do estudo (n=21) | |
Elegibilidade e Exclusão | Artigos completos analisados na íntegra e aplicação da escala de Jadad (n=21) Estudos incluídos (n=11) |
Na Tabela 2 estão descritos os estudos incluídos nesta revisão. Com relação ao ano de publicação, têm-se estudos datados de 2003, 2012, 2013, 2014, 2016, 2019 e 2021. Quanto ao idioma, todos os estudos foram publicados em idioma inglês e foram desenvolvidos nos Estados Unidos, Espanha, França e Brasil. Quanto aos autores principais dos estudos, estes eram profissionais de Medicina Manipulativa Osteopática e Fisioterapia.
Tabela 2: Descrição dos estudos incluídos na revisão.
Autor, data | Intervenção | Amostra | Técnicas Osteopáticas | Avaliação | Resultados | Score Jadad |
Auger, 2021 | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia BEMER; G3-Terapia Manual osteopática e Terapia BEMER; G4-Terapia Manual Osteopática Simulada e Terapia BEMER Simulada; 3 semanas de intervenção. | 40 indivíduos (21 mulheres); 25,1 anos em média; G1(10 indivíduos, 25,9 anos, quatro mulheres) G2(10 indivíduos, 24,6 anos, cinco mulheres) G3(10 indivíduos, 24,8 anos, seis mulheres) G4(10 indivíduos, 25,3 anos, seis mulheres). | Liberação miofascial torácica regional; Pressão unilateral nos tecidos moles lombares; Liberação de tender points em Psoas, Piriforme, contratensão de quadrado lombar; Liberação miofascial lombossacral/pélvica; Tensão ligamentar equilibrada do sacro; Energia muscular lombar. | Escala Visual Analógica; Short Form 12; Oswestry Low Back Pain Questionaire após três semanas. | Sem diferenças estatisticamente significantes entre os grupos estudados; G1 apresentou maior aumento no componente mental do SF-12; G3 apresentou diminuição da lombalgia e dos escores de incapacidade após três semanas de intervenção; G4 apresentou a segunda maior queda nos escores de dor. | 3/5 |
Licciardone, 2003 | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia Manual Osteopática Simulada ; G3-Cuidados Habituais (controle); cinco meses de intervenção. | 70 indivíduos (30 mulheres); 50 anos em média; G1 (32 indivíduos, 49 anos, 14 mulheres); G2 (19 indivíduos, 52 anos, nove mulheres); G3 (15 indivíduos, 49 anos, sete mulheres). | Liberação miofascial; tensão-contratensão, energia muscular de tecidos moles, impulsos de alta velocidade e baixa amplitude e cranio-sacral. | SF-36; Escala Visual Analógica; Questionário de incapacidade de Roland-Morris; Escala de Likert para satisfação global após um, três e seis meses. | G1 melhorou mais que G3 após um mês no funcionamento físico, saúde mental e dor nas costas; apenas a redução álgica permaneceu após seis meses; usou menos co-tratamentos em 6 meses e relatou maior satisfação. G2 melhorou mais que G3 quanto a dor nas costas, satisfação e funcionamento físico aos 3 e 6 meses; | 3/5 |
Licciardone, 2012 | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia Manual Osteopática Simulada; doze semanas de intervenção. | 70 indivíduos (40 mulheres); 38 anos em média; G1 (38 indivíduos, 37 anos, 24 mulheres); G2 (32 indivíduos, 38 anos, 16 mulheres). | Impulsos de alta velocidade e baixa amplitude, impulsos de amplitude moderada e amplitude moderada; alongamento, amassamento e pressão de tecidos moles; alongamento e liberação miofascial; tratamento posicional de tender points miofasciais; ativação muscular isométrica. | Escala Visual Analógica; Questionário de incapacidade de Rolland-Morris; SF-36 antes do tratamento e semanalmente durante 12 semanas. | G1 apresentou redução significativa da TNF-α, melhoria na gravidade da lombalgia e no funcionamento específico da coluna em relação a G2 em doze semanas.. | 5/5 |
Licciardone, 2013 | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia Manual Osteopática Simulada; G1 e G2 foram subdivididos em LBPS (Baixa Gravidade da Dora Basal, com EVA < 50) e HBPS (Alta Gravidade da Dor Basal, com EVA > 50); doze semanas de intervenção. | 455 indivíduos (284 mulheres); 41 anos em média; LBPS (269 indivíduos, 40 anos, 169 mulheres); HBPS (186 indivíduos, 43 anos, 115 mulheres). | Impulsos de alta velocidade e baixa amplitude, amplitude moderada e impulsos de amplitude moderada; alongamento, amassamento e pressão dos tecidos moles; alongamento e liberação miofascial; tratamento posicional de tender points miofasciais; técnicas de energia muscular. | Questionário de incapacidade de Rolland-Morris; SF-36; Escala de Likert para satisfação global antes de cada atendimento e na semana doze. | Sem diferenças estatisticamente significantes; HBPS teve pior funcionamento específico da coluna e saúde geral, foi mais propenso a tomar mais medicações prescritas e foram hospitalizados com maior frequência por lombalgia, esteve mais associado a comorbidades como Diabetes Mellitus e depressão que LBPS. G1 relatou maior satisfação com o cuidado da coluna, melhoria da saúde geral, diminuição da incapacidade para o trabalho, uso de medicamentos prescritos e uso de terapias complementares. | 5/5 |
Licciardone, 2013a | G1- Terapia Manual Osteopática e Ultrassom Terapêutico; G2- Terapia Manual Osteopática e Ultrassom Terapêutico Simulado; G3- Terapia Manual Osteopática Simulada e Ultrassom Terapêutico; G4- Terapia Manual Osteopática Simulada e Ultrassom Terapêutico Simulado; intervenção nas semanas zero, um, dois, quatro, seis e oito. | G1 (230 indivíduos, 41 anos, 144 mulheres); G2 (225 indivíduos, 40 anos, 140 mulheres); G3 (233 indivíduos, 38 anos, 134 mulheres); G4 (150 indivíduos, 43 anos, 150 mulheres). | Impulsos de alta velocidade e baixa amplitude, amplitude moderada e impulsos de amplitude moderada; alongamento, amassamento e pressão dos tecidos moles; alongamento e liberação miofascial; tratamento posicional de tender points miofasciais; técnicas de energia muscular. | Questionário de incapacidade de Rolland-Morris; SF-36; Escala de Likert para satisfação global no início e nas semanas quatro, oito e doze. | G1 e G2 apresentaram reduções significativas nos escores de dor em relação a G3 e G4 em 12 semanas; também usaram menos medicamentos prescritos para lombalgia em relação aos outros grupos e incapacidade para o trabalho nas semanas quatro e oito. | 5/5 |
Licciardone, 2014 | G1- Terapia Manual Osteopática e Ultrassom Terapêutico; G2- Terapia Manual Osteopática e Ultrassom Terapêutico Simulado; G3- Terapia Manual Osteopática Simulada e Ultrassom Terapêutico; G4- Terapia Manual Osteopática Simulada e Ultrassom Terapêutico Simulado; intervenção nas semanas zero, um, dois, quatro, seis e oito. | G1 (230 indivíduos, 41 anos, 144 mulheres); G2 (225 indivíduos, 40 anos, 140 mulheres); G3 (233 indivíduos, 38 anos, 134 mulheres); G4 (150 indivíduos, 43 anos, 150 mulheres). | Compressões de alta velocidade e baixa amplitude; velocidade moderada, impulsos de amplitude moderada; alongamento, amassamento e pressão dos tecidos moles; alongamento e liberação miofascial; tratamento posicional de tender points miofasciais (counterstrain); e técnicas de energia muscular. | Escala Visual Analógica antes de cada atendimento e na semana doze. | Disfunções biomecânicas mais prevalentes foram: disfunção lombar não neutra; cisalhamento púbico; cisalhamento inominado; nutação sacral restrita e síndrome do psoas. Nutação sacra esteve mais relacionada a outras disfunções biomecânicas; G2 apresentou melhorias significativas em cada disfunção biomecânica; as chances de remissão foram de duas a três vezes maiores do que a progressão; G2 experimentou melhorias significativas na disfunção lombar não neutra, cisalhamento púbico, cisalhamento inominado, nutação sacral restrita e síndrome do psoas ao longo de oito semanas; a remissão da síndrome do psoas foi a única melhora mais frequente. | 5/5 |
Licciardone, 2014a | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia Manual Osteopática Simulada; doze semanas de intervenção. | G1 (95 indivíduos, 43 anos, 62 mulheres); G2 (91 indivíduos, 42 anos, 53 mulheres). | Compressões de alta velocidade e baixa amplitude; velocidade moderada, impulsos de amplitude moderada; alongamento, amassamento e pressão dos tecidos moles; alongamento e liberação miofascial; tratamento posicional de tender points miofasciais (counterstrain); e técnicas de energia muscular. | Escala Visual Analógica antes de cada atendimento e na semana doze. | Em G1 a resposta clínica inicial deu-se em média em quatro semanas e relação a G2, que deu-se em 12. G1 apresentou menos recaídas, e pacientes com depressão comórbida exibiram maior e mais significativo efeito em relação à eficácia geral. | 5/5 |
Licciardone, 2016 | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia Manual Osteopática Simulada; doze semanas de intervenção. | G1 (175 indivíduos, 43 anos, 112 mulheres); G2 (170 indivíduos, 41 anos, 113 mulheres). | Compressões de alta velocidade e baixa amplitude; velocidade moderada, impulsos de amplitude moderada; alongamento, amassamento e pressão dos tecidos moles; alongamento e liberação miofascial; tratamento posicional de tender points miofasciais (counterstrain); e técnicas de energia muscular. | Escala Visual Analógica; Questionário de incapacidade de Rolland-Morris. | G1 apresentou melhores resultados quanto à intensidade da lombalgia em relação a G2 em 12 semanas. A disfunção específica da coluna foi equivalente nos dois grupos. | 5/5 |
Martí-Salvador, 2018 | G1-Manipulação Osteopática do Diafragma; G2-Manipulação Osteopática Simulada do Diafragma; três meses de intervenção. | G1 (33 indivíduos, 43 anos, 17 mulheres); G2(33 indivíduos, 41 anos, 20 mulheres). | Técnica de inibição da coluna lombar; tratamento neuromuscular da região lombar, normalização dos ligamentos iliolombares; bombeamento dos músculos psoas; técnica funcional aplicada ao sacro; técnica de balanceamento funcional do diafragma; técnica de alongamento das fibras musculares; técnica de inibição do centro frênico e manobra hemodinâmica abdominal global. | Short-Form McGill Pain Questionaire; Escala Visual Analógica; Questionário de Rolland-Morris; Fear-Avoidance Beliefs Questionnaire ; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; Pain Catastrophizing Scale; Escala de Satisfação do Tratamento. | G1 mostrou diminuição mais significativa nos scores VAS, ODI, RMQ, FABQ, HADS e PCS em 4 e 12 semanas em relação a G2. | 5/5 |
Meirelles, 2019 | G1-Exercícios terapêuticos; G2-Terapia Manual Osteopática por cinco semanas. | G1 (18 indivíduos, 50 anos, 12 mulheres); G2(20 indivíduos, 46 anos, 16 mulheres). | Técnicas articulares e miofasciais. | Questionário de Baecke; Oswestry Disability Index 2.0; Escala Tampa de cinesiofobia; Escala de Depressão de Beck. | Em ambos os grupos os tratamentos foram eficazes, contudo, em G2 as reduções de dor lombar, incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão foram superiores a G1.. | 4/5 |
Nguyen, 2021 | G1-Terapia Manual Osteopática; G2-Terapia Manual Osteopática Simulada por 12 semanas. | G1 (197 indivíduos, 48 anos, 116 mulheres); G2 (197 indivíduos, 47 anos, 119 mulheres). | Terapia Manual osteopática padrão em coluna lombar, raiz do mesentério, diafragma, articulação atlanto-occipital, sacroilíaca, temporomandibular e talocrural. | Quebec Back Pain Disability Index; Formulário Curto 12 do Medical Outcomes Study; Questionário de Credibilidade/Expectativa aos três e doze meses. | O nível de limitação de atividade específica da coluna aos três e doze meses teve pequeno efeito em G1; não foram encontradas diferenças entre os grupos com relação a dor, qualidade de vida relacionada à saúde, abstenseísmo ao trabalho e consumo de analgésicos e anti-inflamatórios em três e doze meses. | 4/5 |
A redução da lombalgia foi o desfecho mais encontrado nos artigos abordados neste estudo, seguido da melhora no funcionamento específico da coluna. No estudo de Auger, et al., 2021 este efeito foi alcançado na combinação da Terapia Osteopática assocciada à terapia BEMER, que juntas tiveram melhor resultado que a Terapia Osteopática isolada e durou por até três meses após a intervenção. Licciardone, et al., 2014a propõe que poucos atendimentos são necessários para desencadear uma resposta de curto prazo de redução de até 50% do limiar doloroso. Licciardone, et al., 2016 sugere que a recuperação de pacientes alcançada em seu estudo com a Terapia Osteopática é relevante para um amplo espectro de pacientes com lombalgia crônica, independente das condições demográficas, de saúde geral, de lombalgia basal e de uso concomitante de medicamentos prescritos e não prescritos.
Auger, et al., 2021 realizou um estudo randomizado controlado com 40 indivíduos cegos alocados aleatoriamente em 4 grupos (Terapia Manual Osteopática, Terapia BEMMER, Terapia Manual osteopática e Terapia BEMER, Terapia Manual Osteopática Simulada e Terapia BEMER Simulada) objetivando avaliar os efeitos individuais e combinados da Terapia Manual Osteopática e Terapia BEMER sobre a lombalgia crônica inespecífica. Seus resultados apontam que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos estudados, embora o grupo que recebeu exclusivamente Terapia Manual Osteopática tenha apresentado maior aumento no componente mental e o grupo em que as terapias foram combinadas tenha apresentado diminuição da lombalgia e dos escores de incapacidade após três semanas de intervenção. Esse resultado foi atribuído ao aumento da microcirculação após os atendimentos combinados, que poderiam ter trazido novos nutrientes e eliminado resíduos celulares na região. A baixa significância estatística foi atribuída à pequena quantidade de indivíduos em cada grupo e à idade dos indivíduos, que tinham em média 25,1 anos. Outro ponto de destaque é que o grupo controle mostrou resultados benéficos inesperados, com a segunda maior queda nos escores de dor, fator atribuído ao efeito placebo, no qual o autor sugere que o simples toque pode provocar um evento neural, tornando a dor mais suportável.
Licciardone, et al., 2003 realizou um estudo randomizado com 70 indivíduos alocados em 3 grupos (Terapia Manual Osteopática, Terapia Manual Osteopática Simulada e Cuidados Habituais) objetivando estudar a eficácia da Terapia Manual Osteopática em indivíduos ambulatoriais com lombalgia crônica inespecífica. Seus resultados apontam que um mês após a intervenção, os pacientes que receberam Terapia Manual Simulada relataram maior melhora no funcionamento físico e maior melhora da saúde mental. Contudo, aos 3 e 6 meses somente os sujeitos que receberam Terapia Simulada melhoraram mais que o grupo controle, que recebeu cuidados habituais. Com relação à sintomatologia álgica, tanto o grupo que recebeu Manipulações osteopáticas quanto o grupo que recebeu terapia simulada apresentaram melhorias na dor nas costas em relação ao grupo controle.
Licciardone, 2012 realizou estudo com 70 indivíduos e objetivou avaliar as associações das concentrações de et al.,citocinas com disfunção somática, gravidade da lombalgia, funcionamento específico da coluna e saúde geral, além de explorar as respostas de citocinas à Terapia Manual Osteopática. Seus resultados sugerem que pacientes que receberam Terapia Manual Osteopática apresentaram melhoria na gravidade da lombalgia e no funcionamento específico da coluna, com redução significativa da TNF-α após 12 semanas.
Licciardone, et al., 2013 objetivou determinar se há resposta significativamente diferente da linha de base da dor lombar crônica inespecífica com uso de Terapia Manual Osteopática em 70 pacientes alocados aleatoriamente em dois grupos (Terapia Manual Osteopática e Terapia Manual Osteopática Simulada). Esses pacientes foram dicotomizados em dois subgrupos, os com LBPS: EVA < 50 e HBPS: EVA > 50. Os pacientes no subgrupo HBPS relataram melhor funcionamento específico da coluna e saúde geral piores em relação ao outro subgrupo, foram mais propensos a tomar medicamentos prescritos e foram hospitalizados com maior frequência por lombalgia e também estiveram associados a ter comorbidades como depressão e Diabetes mellitus. Os pacientes que receberam Terapia Manual Osteopática relataram maior satisfação com o cuidado da coluna, melhoria da saúde geral, diminuição da incapacidade para o trabalho, uso de medicamentos prescritos e uso de terapia complementares, contudo nenhum deses resultados foi considerado significativo.
Licciardone, et al., 2013a randomizou 455 indivíduos em 4 grupos (Terapia Manual Osteopática + Terapia com Ultrassom, Terapia Manual Osteopática + Terapia com Ultrassom simulado, Terapia Manual Osteopática simulada + Terapia com Ultrassom e Terapia Manual Osteopática simulada + Terapia com Ultrassom simulado) objetivando comparar o efeito de alívio de curto prazo da dor lombar crônica inespecífica. Pacientes que receberam OMT apresentaram reduções significativas nos escores de dor em relação aos que receberam OMT simulado em 12 semanas. Este grupo também usou menos medicamentos prescritos para dor lombar em relação aos outros grupos.
Licciardone, et al., 2014 Realizou análises secundárias em estudos anteriores para medir as alterações na disfunção biomecânica após a OMT e avaliar como tais alterações predizem os resultados subsequentes da lombalgia crônica. As disfunções biomecânicas mais prevalentes foram: disfunção lombar não neutra, cisalhamento púbico, cisalhamento inominado, nutação sacral restrita e síndrome do psoas. A nutação sacral restrita foi mais fortemente correlacionada com outras disfunções biomecânicas e o cisalhamento púbico foi a disfunção biomecânica mais prevalente, não estando correlacionada significativamente com qualquer outra disfunção biomecânica. Os pacientes que receberam OMT experimentaram melhorias significativas na disfunção lombar não neutra, cisalhamento púbico, cisalhamento inominado, nutação sacral restrita e síndrome do psoas ao longo de oito semanas. Contudo, a remissão da síndrome do psoas com OMT foi a única melhora que ocorreu significativamente mais frequentemente em respondedores de LBP do que em não respondedores.
Licciardone, et al., 2016 objetivou relatar os resultados de recuperação de pacientes que receberam OMT com base em um medida composta de intensidade de lombalgia e funcionamento específico da coluna. Utilizando o escore EVA para intensidade da lombalgia ao longo de 12 semanas a média foi de 20 no grupo OMT versus 12 no grupo OMT simulado. No escore RMDQ para disfunção específica da coluna, a média foi de 2 no grupo OMT versus 2 no grupo OMT simulado. Nas análises multivariadas, o escore EVA basal, o escore RMDQ e tabagismo foram inversamente associados à recuperação, enquanto OMT foi diretamente associado à recuperação. Houve um efeito de interação OMT x depressão comórbida comparável ao observado nas análises primárias.
Licciardone, et al., 2014a demonstrou que houve um tempo mais curto para obtenção da resposta clínica inicial em pacientes que receberam OMT versus OMT simulado. Em pacientes que receberam OMT, o tempo médio de resposta clínica inicial foi de 4 semanas; no OMT simulado, foi de 12 semanas. Pacientes que receberam OMT simulado tiveram menos recaídas. Pacientes com depressão comórbida exibiram maior e mais significativo efeito OMT em relação à eficácia geral na visita final da semana doze.
Meirelles, et al., 2019 utilizou 42 indivíduos de 30 a 59 anos alocados aleatoriamente em dois grupos, objetivando verificar a eficácia da OMT e a associação da lombalgia com a incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão. A OMT reduziu significativamente a dor lombar crônica e a incapacidade funcional, cinesiofobia e a depressão.
Nguyen, et al., 2021 utilizou 394 indivíduos com média de idade de 49,8 anos foram alocados aleatoriamente em dois grupos, OMT simulado e OMT. A OMT padrão teve um pequeno efeito nas limitações de atividade específica da LBP aos 3 e 12 meses em pacientes com lombalgia crônica ou subaguda inespecífica. A relevância clínica deste efeito é questionável. Nenhuma evidência de diferença foi encontrada entre os grupos em dor, QVRS, absenteísmo no trabalho ou consumo de analgésicos e anti-inflamatórios não esteróides.
No estudo de Licciardone, 2014 a síndrome do psoas foi apontada como uma das principais disfunções biomecânicas responsáveis por desencadear dor lombar. Nesse estudo, a intervenção com Terapia Osteopática foi apontada como remissora quando a síndrome já está presente, prevenindo a instalação de incapacidades e diminuindo a necessidade de cirurgia. O mesmo autor aponta ainda, que a progressão dessa síndrome se dá principalmente pelo difícil diagnóstico, tendo em vista que a mesma não está listada em esquemas de classificação usados por médicos de atenção primária. Fato reforçado também por Licciardone, et al., 2014A. Já Martí-Salvador, 2018 aponta o músculo diafragma como suposto causador de disfunções na coluna, uma vez que este apresenta importante papel de estabilização da coluna vertebral durante atividades posturais e de equilíbrio de cargas. Nesse estudo, as técnicas de Terapia Osteopática aplicadas ao músculo supracitado apresentaram forte significância e perduraram por três meses após a intervenção.
Como desfechos secundários, Martí-Salvador, et al., 2018 avaliou ainda desfechos de fatores psicológicos na lombalgia e relatou reduções significativas de ansiedade e depressão após quatro e doze semanas de intervenção. Contudo, no estudo de Licciardone, et al., 2016, o autor relata que pacientes com depressão comórbida pareceram não experimentar uma resposta de recuperação favorável com o uso de Terapia Osteopática e aponta que isso se deva ao fato de a lombalgia ser frequentemente refratária, e ao tratamento médico convencional ser cara e apresentar intervenções invasivas.
Nos estudos de Auger, et al., 2021; Licciardone, et al., 2013; Meirelles, et al., 2019; e Nguyen, et al., 2021 foi relatado o efeito placebo, que contribuiu para a baixa significância estatística. Auger, et al., 2021 sugere que o simples toque do pesquisador pode ser inferido pelo paciente como tratamento, desencadeando o referido efeito, tendo em vista que o toque pode provocar um evento neural, tornando a dor mais suportável, fato corroborado por Martí-Salvador, et al., 2018, que infere que a aplicação de um estímulo na pele tende a neutralizar os impulsos dolorosos conduzidos por fibras nervosas de pequeno diâmetro quando esse estímulo se dá por fibras nervosas de diâmetro maior. Já Nguyen, et al., 2021 aponta como causa para baixa significância estatística os baixos índices de limitações de atividade específicas da lombalgia no início do estudo, haja vista que a população do seu estudo era relativamente jovem (média 47,5 anos), o que explicaria a pequena magnitude dos efeitos observados; fato também relatado por Auger, 2021. Por outro lado, Auger, 2021 argumenta que, em seu estudo, a baixa significância também se deva à baixa quantidade amostral e a escores de dor mais baixos, deixando uma menor janela para possíveis melhorias.
Outro ponto de destaque em nosso estudo é a diminuição da incapacidade, relatada por Licciardone, et al., 2013; Licciardone, et al., 2013a; Martí-salvador, et al., 2018. Meirelles, et al., 2019 argumenta que a incapacidade se instala em pacientes com lombalgia como medida protetora em curto prazo, mas a longo prazo tem efeito deletério. Ainda segundo o mesmo autor, isso se dá porque a dor desencadeia alterações posturais que aumentam a ativação muscular localizada devido à antecipação de estímulos nociceptivos e esse mecanismo reduz o movimento articular e a capacidade proprioceptiva local.
Conclusão
Neste estudo, a análise dos resultados demonstrou que embora haja melhoras com relação à redução da lombalgia, melhora do funcionamento específico da coluna, redução da incapacidade, redução do uso de medicamentos prescrito para lombalgia, aumento no componente mental e redução da ansiedade e depressão, não há um consenso entre os autores, havendo controvérsias e constantemente baixa significância estatística. Diante disso, sugere-se que novos trabalhos sejam realizados com amostras maiores, maiores tempos de intervenção e acompanhamento para que seja possível avaliar os efeitos das técnicas osteopáticas aplicadas a pacientes com lombalgia crônica inespecífica com maior confiabilidade.
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1Fisioterapeuta, Graduado pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Pós-Graduado em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto, Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Inspirar, Pós-Graduando em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional com Ênfase em Terapia Manual pela UESPI;
2Fisioterapeuta, Graduado pela Faculdade UNINASSAU, Pós-Graduado em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto, Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Inspirar, Pós-Graduando em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional com Ênfase em Terapia Manual pela UESPI;
3Fisioterapeuta, Graduado(a) pela UESPI, Pós-Graduado(a) em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional com Ênfase em Terapia Manual pela UESPI;
4Fisioterapeuta, Graduada pela UESPI, Pós-Graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto, Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Inspirar, Pós-Graduanda em Fisioterapia em Terapia Intensiva pelo Hospital São Marcos;
5Fisioterapeuta, Graduada pela UESPI, Pós Graduada em Fisioterapia Hospitalar pela UESPI;
6Fisioterapeuta, Graduado pela UESPI, Pós-Graduado em Fisioterapia em Traumato Ortopedia pela Universidade Católica de Petrópolis-UCP e Fisioterapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva-SOBRATI.