EFEITO DA TERAPIA MANUAL NO TRATAMENTO DA DOR EM CASOS DE SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO: REVISÃO DE LITERATURA

EFFECT OF MANUAL THERAPY IN THE TREATMENT OF PAIN IN CASES OF SHOULDER IMPACT SYNDROME: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102411292018

Bruna Hamayane Carvalho de Souza^¹
Sebastião Ulissis Souza da Silva¹;
Esp. Ivanncy Santos de Queiroz^²
Dra. Thaiana Bezerra Duarte^³

Resumo

Introdução: A Síndrome do Impacto do Ombro (SIO) é uma afecção que afeta a articulação do ombro sendo caracterizada pela dor e limitação do movimento devido à compressão dos tendões e estruturas localizadas no entorno da articulação. Essa condição é frequentemente associada a atividades com movimentos repetitivas de mãos e braços acima da cabeça, comuns em atletas e trabalhadores que tem como principal ferramenta laboral os membros superiores. O tratamento da SIO pode incluir abordagens conservadoras e invasivas. Dentre as opções conservadoras, a terapia manual é vista como uma abordagem promissora. Entretanto a evidência empírica sobre sua eficácia no tratamento da SIO ainda é inconsciente e fragmentada. Objetivo: Verificar a eficácia da terapia manual no tratamento da dor em casos de Síndrome do Impacto do Ombro. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo e explicativo com abordagem qualitativa e quantitativa, que tem como base, a coleta de dados de artigos publicados e validados nas bases de dados científicas: Scielo, Periódicos Capes e Pubmed, entre o período de 2014 a 2024. Resultados: foram encontrados 77 artigos nas bases de dados cientificas e 10 foram selecionados para fins de comparação metodológica e análise dos resultados obtidos. Conclusão: Os resultados obtidos sugerem que as terapias manuais quando utilizadas isoladamente são promissoras, entretanto se associadas a exercícios terapêuticos os resultados podem ser potencializados.

Palavras-chave: “Terapia Manual.” “Síndrome do Impacto do Ombro.” “Dor.” “Fisioterapia.”

Abstract

Introduction: Shoulder Impingement Syndrome (SIS) is a condition that affects the shoulder joint and is characterized by pain and limited movement due to compression of the tendons and structures located around the joint. This condition is often associated with activities involving repetitive movements of the hands and arms above the head, common in athletes and workers whose main work tool is the upper limbs. The treatment of SIS may include conservative and invasive approaches. Among the conservative options, manual therapy is seen as a promising approach. However, empirical evidence on its effectiveness in the treatment of SIS is still unclear and fragmented. Objective: To verify the effectiveness of manual therapy in the treatment of pain in cases of Shoulder Impingement Syndrome. Materials and Methods: This is a descriptive and explanatory literature review with a qualitative and quantitative approach, based on the collection of data from articles published and validated in the scientific databases: Scielo, Periódicos Capes and Pubmed, between 2014 and 2024. Results: 77 articles were found in the scientific databases and 10 were selected for the purpose of methodological comparison and analysis of the results obtained. Conclusion: The results obtained suggest that manual therapies when used alone are promising, however, if associated with therapeutic exercises the results can be enhanced.

Keywords: “Manual Therapy.” “Shoulder Impingement Syndrome.” “Pain.” “Physical Therapy.”

INTRODUÇÃO

A Síndrome do Impacto do Ombro (SIO) é uma afecção que afeta a articulação do ombro sendo caracterizada pela dor e limitação do movimento devido à compressão dos tendões e estruturas localizadas no entorno da articulação. Essa condição é frequentemente associada a atividades com movimentos repetitivos de mãos e braços acima da cabeça, comuns em atletas e trabalhadores que têm como principal ferramenta laboral os membros superiores. A dor e a redução da função resultantes da SIO comprometem a capacidade de realizar atividades diárias e profissionais impactando diretamente na qualidade de vida dos pacientes (Da Silva, 2022; Rocha et al., 2022).

O tratamento da SIO pode incluir abordagens distintas, podendo ser conservadoras, como fisioterapêutica e medicamentosa, ou mais invasiva, como a cirúrgica. Dentre as opções conservadoras, a terapia manual é vista como uma abordagem promissora. Técnicas como mobilização articular, manipulação e liberação miofascial, visam melhorar a mobilidade articular, reduzir a dor e restaurar a função ao aliviar as tensões e restrições musculoesqueléticas (Morais, 2020; Sousa et al., 2023).

Embora a terapia manual tenha ganhado notoriedade, a evidência empírica sobre sua eficácia no tratamento da SIO ainda é inconsciente e fragmentada. Estudos anteriores apresentam resultados diversificados, e há uma necessidade de uma visão consolidada que possa guiar a prática clínica e otimizar os protocolos de tratamento fornecendo uma compreensão mais clara do impacto da terapia manual sobre a dor e a função em pacientes com SIO (Moraes et al.,2023; Vicente; Della, 2023).

Nesse contexto, esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão literária para avaliar os efeitos da terapia manual no manejo da dor nos casos de síndrome do impacto do ombro. Através da análise dos estudos disponíveis, visou-se descrever a eficácia das diferentes técnicas de terapia manual, bem como fornecer recomendações baseadas em evidências para a prática clínica desse modo promovendo melhor resultados para os pacientes.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo com abordagem qualitativa e quantitativa, que utilizou dados de artigos publicados e validados entre o período de 2014 a 2024, em inglês e português, nas seguintes bases de dados científicas: Scielo, Periódicos Capes e Pubmed. Este estudo utilizou como estratégia de busca os seguintes descritores: Terapia Manual, Síndrome do Impacto do Ombro, Dor e Fisioterapia nos idiomas inglês e português, com a pesquisa nas bases de dados realizada durante o mês de setembro de 2024.

Foram incluídos nesta pesquisa apenas estudos do tipo intervenção que utilizaram de terapias manuais no tratamento da dor em indivíduos com síndrome do impacto do ombro. Após o levantamento bibliográfico foram excluídos estudos publicados em idiomas diferentes do inglês e português, estudos publicados anteriormente ao ano de 2014 e estudos não disponíveis na íntegra.

Para elaboração dos resultados e discussão dos dados obtidos através dos estudos selecionados, foi realizado a tabulação deles com objetivos, resultados e conclusão para fins de comparação com outros autores e assim determinar os efeitos das terapias manuais na síndrome do impacto do ombro.

RESULTADOS

No total, foram encontrados 77 (setenta e sete) artigos nas bases de dados científicas com uma amostra total de 400 (quatrocentos) participantes. Nesse contexto, 4 (quatro) foram excluídos por duplicidade, 28 (vinte e oito) por serem estudos do tipo revisão de literatura, 18 (dezoito) por não abordarem terapias manuais na sua metodologia de intervenção e 17 (dezessete) por não estar disponível na íntegra para consulta. Ao total 10 (dez) foram selecionados para fins de comparação metodológica, análise dos resultados e discussão deste estudo, como mostra a Figura 1.

Figura 1 – Fluxograma do estudo.

Fonte: Própria

Para análise e discussão dos resultados, 10 (dez) estudos que após leitura na íntegra e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados os seguintes estudos como mostra a Tabela 1.

Tabela 1 – Estudos inclusos para análise metodológica

AUTOR/ANO	TIPO DE ESTUDO	OBJETIVO	METODOLOGIA	RESULTADOS
Cook et al, 2014.	Ensaio clínico randomizado.	Investigar o benefício da terapia manual do pescoço para pacientes com SIS.	68 pacientes foram divididos em dois grupos, sendo um com intervenções de terapia manual mais mobilizações e o outro somente com terapia manual, onde receberam as	Não houve diferenças entre os grupos entre aqueles que receberam ou não terapia manual do pescoço; no entanto, ambos os grupos demonstraram melhorias significativas dentro dos grupos.

			intervenções até receberem alta
Delgado-Gil et al, 2015.	Ensaio clínico randomizado controlado.	Comparar os efeitos imediatos da mobilização com movimento (MWM) para uma técnica simulada em pacientes com síndrome do impacto do ombro.	42 pacientes divididos em dois grupos, sendo um com aplicação da técnica MWM e o outro grupo com a técnica de contato manual simulado, tendo duração de duas semanas de intervenção.	O grupo MWM, após 4 sessões obteve melhoras significativas para dor e amplitude de movimento em comparação ao grupo simulado.
Dias et al, 2020.	Ensaio clínico randomizado.	Avaliar o efeito imediato da técnica de Mulligan em pacientes com dor no ombro.	Foram selecionados 44 pacientes de ambos os sexos, submetidos a dois protocolos de tratamento: exercícios terapêuticos e MWM de Mulligan e realizaram avaliação da dor pela escala (EVA) e algometria.	A MWM não foi mais eficaz que os exercícios terapêuticos na redução da dor do ombro, sendo que o exercício apresentou mais eficácia quando medido através da EVA e sem melhora significativa ao ser mensurada pela algometria após aplicação de uma única sessão de tratamento.
Guimarães et al, 2016.	Estudo clínico randomizado.	Comparar os efeitos imediatos da mobilização com movimento (MWM) com técnica simulada na amplitude de movimento (ADM), força muscular e função em pacientes com síndrome do impacto no ombro	27 participantes divididos em dois grupos, ambos receberam as técnicas de mobilização MWM e técnica simulada de movimento (ADM), porém em ordem opostas totalizando 8 sessões por grupo	A técnica MWM não foi mais eficaz do que uma intervenção simulada na melhoria da amplitude de movimento do ombro, dor e função em pacientes com síndrome de impacto do ombro
Haik; Albuquerque- Sendín e Camargo, 2017.	Ensaio controlado randomizado	Investigar os efeitos de curto prazo da manipulação da	61 participantes foram alocados em dois grupos, sendo realizado	A dor diminuiu em 0,9 pontos no dia 2 pósintervenção no grupo

	com avaliador e paciente cegos.	coluna torácica (MST) na dor, função, cinemática escapular e atividade do músculo do cíngulo escapular.	2 sessões no prazo de 1 semana. Foi avaliado a cinemática escapular, atividade muscular, dor e função do ombro.	TSM. Os escores do questionário de dor e função do ombro melhoraram em ambos os grupos. A rotação ascendente da escápula aumentou durante a descida do braço.
Rodrigues et al, 2021.	Relato de caso.	Observar a eficácia do tratamento fisioterapêutico em um paciente com bursite e tendinite.	Foi realizada a avaliação fisioterapêutica de ADM e dor em 1 paciente, aplicação de 4 sessões e posteriormente a reavaliação.	A redução da dor de 10 para 0 (EVA), ganho da amplitude articular em todos os movimentos do ombro, e melhora da força muscular (de grau 2 para o 5).
Satpute; Bhandari e Hall, 2015.	Ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado.	Investigar os efeitos das técnicas de mobilização de Mulligan com movimento (MWM) da mão atrás das costas (HBB) na dor aguda no ombro, deficiência e incapacidade.	Foram recrutados 44 pacientes com dor aguda no ombro e comprometimento do movimento, sendo alocados igualmente em dois grupos para receber MWM e exercício/compressa quente ou exercício/compressa quente apenas.	Ambos os grupos demonstraram melhorias estatisticamente significativas. No entanto, o grupo MWM-com-exercício mostrou melhorias significativamente maiores do que o grupo exercício.
Sharma; Hussain e Sharma, 2021.	Ensaio clínico randomizado.	Comparar os efeitos da terapia por exercícios associada à terapia manual e da terapia por exercícios isolados.	Foram selecionados 80 atletas masculinos diagnosticados com SIS, alocados igualmente e aleatoriamente no grupo ET mais MT e grupo ET Ambos os grupos realizaram 8 semanas de intervenção e foram avaliados no	O grupo ET mais MT foi mais eficaz em aumentar a atividade muscular, otimizar os tempos de latência e diminuir a pontuação SPADI-H quando comparado ao grupo ET sozinho. Após o tratamento, a atividade muscular e o SPADI-H
			início do estudo, na 4ª e na 8ª semana.	melhoraram em ambos os grupos.
Sousa et al; 2023.	Relato de caso.	Apresentar o resultado do tratamento fisioterapêutico de um paciente que apresentou alterações nos dois ombros.	Foi aplicado um total de 15 sessões de exercícios de fortalecimento e ADM de manguito rotador, deltoide e trapézio, técnicas de liberação miofascial e pompage cervical sendo duas vezes na semana com duração de 50 minutos cada sessão.	Foi observado melhora do quadro álgico, aumento de força muscular e ADM.
Tauqeer; Arooj; Shakeel, 2024.	Ensaio clínico randomizado controlado simples-cego.	Medir a eficácia da terapia manual, além de exercícios de alongamento e fortalecimento em pacientes com síndrome de impacto do ombro para melhorar a capacidade funcional, a dor e a amplitude de movimento escapular.	32 participantes com síndrome de impacto crônico do ombro foram alocados aleatoriamente em dois grupos. Ambos os grupos receberam exercícios de alongamento e fortalecimento, enquanto o grupo de tratamento recebeu terapia manual adicionalmente.	A adição de terapia manual junto com terapia de exercícios mostrou resultados clínicos e estatisticamente significativos para dor, capacidade funcional e amplitude de movimento escapular, demonstrando efeitos superiores sobre à terapia de exercícios sozinha.

Fonte: Própria

Dentro dos estudos apresentados na tabela 1, foram quantificados ao total uma amostra de 400 (quatrocentos) pacientes, sendo destes 229 do sexo masculino e 171 do sexo feminino, representando 57,25% e 42,75% respectivamente, com média de idade de 41,73 anos. Dentro das intervenções aplicadas pelos pesquisadores, foram catalogadas dentro das técnicas de terapias manuais os seguintes procedimentos: termoterapia (crioterapia e ultrassom terapêutico), eletroterapia (TENS), mobilização de tecidos moles (liberação miofascial), mobilizações articulares (Maitland e Muligan), exercícios resistidos isotônicos e isométricos, alongamentos passivos e ativos, kinesiotaping, ventosoterapia, exercícios pendulares (Codman), exercícios proprioceptivos, pompage, técnica de manipulação da coluna torácica média e técnicas simuladas.

DISCUSSÃO

A análise dos artigos apresentados destaca diversas estratégias terapêuticas para tratar dores e disfunções no ombro, com o foco principal na Síndrome do Impacto do Ombro (SIS). As pesquisas examinadas avaliaram a efetividade de métodos de mobilização com movimento (MWM) e terapia manual, combinados com exercícios terapêuticos. Nota-se que, em sua maioria, essas estratégias se mostraram eficientes na diminuição da dor e no aprimoramento funcional dos pacientes, embora com variações nos efeitos entre técnicas específicas e métodos de controle.

No caso dos estudos de Cook et al. (2014) e Dias et al. (2020), que analisaram terapias manuais e técnicas de Mulligan, os achados apontaram que as intervenções não apresentaram uma superioridade significativa entre os grupos que associaram ou não a terapia manual à mobilização, apesar de ambos os grupos terem mostrado progressos durante o tratamento. Esses achados sugerem que, embora a terapia manual possa contribuir para a reabilitação do ombro, ela pode não ser mais eficaz do que exercícios terapêuticos isolados.

No entanto, pesquisas como as de Satpute, Bhandari e Hall (2015) e Tauqeer, Arooj e Shakeel (2024) destacam a efetividade das mobilizações combinadas com exercícios no controle da dor e aprimoramento da funcionalidade. A pesquisa de Satpute et al. evidenciou que o grupo que recebeu MWM combinada com exercício obteve resultados superiores em relação ao grupo que recebeu apenas exercício com compressa quente. Assim como, Tauqeer et al. notaram que a combinação de terapia manual e exercícios apresentou resultados estatisticamente superiores à terapia apenas com exercícios, indicando que a combinação de métodos pode potencializar o tratamento.

O estudo de Sharma, Hussain e Sharma (2021) também confirma esses resultados, indicando que a combinação de exercícios e terapia manual intensificou os efeitos terapêuticos na função muscular e na redução da dor, em contraste com os exercícios realizados de forma isolada. Por outro lado, as pesquisas de Delgado-Gil et al. (2015) e Guimarães et al. (2016), que se concentraram no uso de MWM em comparação com técnicas simuladas, revelaram avanços notáveis no grupo MWM, mesmo que Guimarães et al. tenham notado diferenças menos acentuadas.

Já a pesquisa realizada por Haik, Albuquerque-Sendín e Camargo (2017) traz uma importante contribuição para o entendimento dos efeitos de curto prazo da manipulação da coluna torácica (MST) no tratamento de pacientes com queixas no ombro. Os achados demonstraram uma redução significativa da dor no grupo que recebeu a MST, além de melhorias nos escores do questionário de dor e função do ombro em ambos os grupos, indicando que a MST pode ser uma estratégia eficaz no curto prazo para melhorar a função do ombro e reduzir a dor

Além dos estudos clínicos, os relatos de casos, como os apresentados por Rodrigues et al. (2021) e Sousa et al. (2023), auxiliam na compreensão da efetividade da fisioterapia, evidenciando vantagens clínicas na diminuição da dor e aprimoramento da amplitude de movimento e resistência muscular. No entanto, os relatos de caso apresentam restrições na generalização dos resultados, uma vez que envolvem amostras muito reduzidas e não incluem um grupo de controle.

CONCLUSÃO

Este estudo realizou a análise e comparação de quinze procedimentos técnicos fisioterapêuticos, essa análise sugere que as terapias manuais e as técnicas de mobilização por movimento (MWM) utilizadas de forma isoladas são promissoras no tratamento da SIS e condições semelhantes, porém, quando associadas a outros exercícios terapêuticos os resultados podem ser potencializados. A junção desses métodos parece proporcionar uma intervenção mais abrangente e eficiente, potencializando a redução da dor e a funcionalidade.

Entre as técnicas de terapias manuais mais eficazes apontadas pelo estudo está a mobilização com movimento (MWM), que ao ser associada aos exercícios terapêuticos apontou resultados estatisticamente superiores as demais. Apresentando eficácia principalmente na melhora da dor, além de ganho de amplitude de movimentos (ADM) e aprimoramento da funcionalidade do ombro.

Os resultados desta pesquisa auxiliam na compreensão do potencial das intervenções manuais no tratamento da SIS, propondo uma estratégia eficiente para amenizar a dor e promover a recuperação funcional do ombro. Contudo, é importante considerar que o estudo tem limitações, como a escassez de publicações e a quantidade de técnicas analisadas. Isso pode influenciar na generalização dos resultados, sinalizando a necessidade de mais pesquisas com amostras maiores, aplicação do método de grupo controle, uma variedade maior de técnicas e métodos rigorosos. No entanto, o estudo oferece uma contribuição significativa, fornecendo evidências relevantes para a escolha de técnicas terapêuticas mais assertivas no manejo da SIS.

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1 Discentes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
2 Fisioterapeuta e Educador Físico pós-graduado em Fisiologia do Exercício, Preceptor de Estágio Supervisionado do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
3 Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do
Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara.
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1232, Centro | Manaus | AM | CEP: 69020-030 | (92) 3212-5000.