EDUCAÇÃO MÉDICA EQUITATIVA: O PAPEL DA INCLUSÃO DE GÊNERO E SEXUALIDADE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10960391


Rian Barreto Arrais Rodrigues de Morais1
Leonardo Torres Camurça2
Genilson Pereira Gurgel3
Sara Steffany Matos de Aguiar4
Guillermo Cândido de Lorena5
Lidiany Nayara Rodrigues Leite6
Wendryus William De Lima7
Lorena Cunha Silva8
Renata Figueiredo dos Santos9
Lucas Yuri Batista de Lira10


RESUMO

INTRODUÇÃO: Durante a formação médica pela grade curricular, dificilmente o graduando entra em contato com o estudo e com a compreensão de assuntos que envolvem gênero e sexualidade, os quais são considerados como “tabus” por grande parcela da sociedade, inclusive dentro da própria classe médica, por isso, esse estudo pretende demonstrar os resultados da inclusão do gênero e da sexualidade como ferramenta de inclusão no cuidado em saúde. OBJETIVOS: Analisar o impacto do gênero e sexualidade no currículo médico, como forma de proporcionar maior acessibilidade à saúde. MÉTODOS: O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, Foram utilizadas as bases de dados da Scientific Electronic Online (Scielo) e Pubmed. A seleção da bibliografia, ainda, foi baseada no título, relevância e descrição do trabalho, com as palavras chave: Saúde Coletiva, Igualdade de Género na Saúde, Equidade Sexual, Saúde Sexual e Reprodutiva. Resultados: A maior parte dos artigos analisados mostrou a necessidade da abordagem do gênero e da sexualidade de forma a promover a interdisciplinaridade entre os campos das ciências humanas e sociais com a ciência biológica, para que tanto docentes como discentes possam expandir esse debate alargando as fronteiras do conhecimento acadêmico. A inserção do debate do gênero e sexualidade na educação médica pode proporcionar um novo conceito de medicina, na qual há a reavaliação do papel do médico, não só para cura de doenças, mas também para a cura de pessoas, garantindo sua segurança e promovendo o cuidado integral mediante os princípios do SUS. CONCLUSÃO: O processo de inserção disciplinar dessa temática, faz-se fundamental, por preconizar a garantia de um aprendizado e aprimoramento curricular baseado nos princípios do SUS, da justiça social e dos direitos humanos.

PALAVRAS-CHAVE: Saúde Coletiva, Igualdade de Género na Saúde, Equidade Sexual, Saúde Sexual e Reprodutiva.

INTRODUÇÃO

Na maioria das unidades de ensino de medicina do país, ainda é observado resquícios de um ensino que segue o modelo norte-americano de educação médica de Abraham Flexner. Nesse modelo os acadêmicos recebem materiais preparados pelos docentes e passam a estudar assuntos pré-programados, tornando o processo de aprendizagem pouco flexível (Clarisse Daminelli et al,2018).

Essa metodologia, segundo Raimondi et al, 2017, permite que sejam formados profissionais tecnicamente hábeis e com amplo conhecimento dos processos patológicos, sem que haja, entretanto, uma transferência adequada e necessária desses aprendizados para a realidade social, cultural, comportamental e psicológica de cada paciente. Dessa forma, é possível observar que o ensino superior médico no Brasil, foi desenvolvido sob uma base bem incerta, na qual de um lado ficava a grande preocupação com o processo prático de saúde e doença, que atingia o âmbito social como um todo, e do outro lado estavam as questões relacionadas a um olhar mais humano, cuidadoso e reflexivo que devem acompanhar a prática médica e sua relação particular com cada paciente. Isso posto, vale ressaltar que o processo de promoção e cuidado em saúde, não inclui apenas o indivíduo no âmbito anátomo-fisiológico, mas também seu ambiente no aspecto biopsicossocial (OLENA, 2012).

 Durante a formação médica pela grade curricular, dificilmente o graduando entra em contato com o estudo e com a compreensão de assuntos que envolvem gênero e sexualidade, os quais são considerados como “tabus” por grande parcela da sociedade, inclusive dentro da própria classe médica, a qual, em sua maioria, não enxerga tamanha necessidade e importância da adaptação de um plano de ensino que aborde e inclua a sexualidade como um dos fatores de mudança dos paradigmas do cuidado e da promoção em saúde (RAIMONDI et al ,2019).

No ano de 2006 a OMS demonstrou a importância de integrar nos currículos dos cursos das áreas de saúde discussões acerca dessa temática, entretanto, é possível observar que a implementação dessa temática ocorre de maneira extremamente lenta nas universidades, em função da resistência relacionada ao preconceito e ao desinteresse por grande parte dos docentes para implementação dessas temáticas. Portanto, é visível a necessidade de complementar e melhorar o currículo médico em relação às questões sociais e humanitárias para que possam abordar temas sobre gênero e sexualidade, além disso, é de extrema importância incentivar o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo nos acadêmicos de medicina que possa ultrapassar o aspecto puramente pedagógico das grades de ensino (WHO,2011 & NASCIMENTO, 2024)

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Analisar o impacto do gênero e sexualidade no currículo médico, como forma de proporcionar maior acessibilidade à saúde.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Avaliar o impacto da temática gênero e sexualidade no âmbito acadêmico;
  • Analisar os principais entraves para a inclusão dessa temática no entendimento médico;
  • Pontuar o impacto causado pela inclusão do gênero e sexualidade na acessibilidade da população aos serviços de saúde;
MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que tem como finalidade a compreensão e o entendimento da necessidade de uma disciplina vinculada às questões de gênero e de sexualidade na formação médica. Como etapas de construção metodológica, a revisão pode ser dividida em: apresentação e justificativa do tema; seleção de artigos que inclui os critérios de relevância e atualidade da abordagem; análise crítica dos artigos; abordagem de resultados e discussão; síntese da tecnologia apresentada e conclusões (Galvão & Pereira, 2014).

Foram utilizadas as bases de dados da Scientific Electronic Online (Scielo) e PubMED. Foram revisados estudos publicados na língua inglesa e portuguesa que abordassem a discussão de gênero e sexualidade no âmbito acadêmico, principalmente na formação médica. A seleção da bibliografia, ainda, foi baseada no título, relevância e descrição do trabalho mediante os interesses da temática, com as palavras chave:Saúde Coletiva, Igualdade de Género na Saúde, Equidade Sexual, Saúde Sexual e Reprodutiva.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A saúde sexual abrange o exercício da sexualidade associada à satisfação e ao prazer, livre de qualquer tipo de violência ou doença. Ao mesmo tempo, a saúde sexual foi atrelada à promoção e à garantia dos direitos sexuais individuais, foi estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma intersecção entre saúde e sexualidade ao definir saúde sexual como a integração dos aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais do ser sexual (RUFINO e MADEIRO, 2017).

Pesquisas identificam despreparo por parte de médicos e estudantes de medicina no atendimento em situações que envolvem direitos reprodutivos, violência sexual e de gênero. Esses profissionais relataram a ausência de tais temas durante a sua formação médica, inclusive nos currículos. Os currículos da graduação em medicina no Brasil são construídos pelas escolas médicas, mas devem seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais, que estabelecem a necessidade da formação de médicos generalistas e humanistas. Ainda assim tem se conhecido nas últimas décadas tratamentos de queixas sexuais que abriram novas perspectivas de atuação médica. Em anos recentes, um destaque especial tem sido dado aos avanços na descoberta de novas drogas para tratar as disfunções sexuais. Apesar da atualidade da medicina sexual, dificuldades em abordar e tratar as queixas sexuais dos indivíduos durante consulta de rotina são comumente relatadas em publicações nacionais e internacionais (RUFINO; MADEIRO; GIRÃO, 2013).

Do mesmo modo, Raimondi et al, 2019, diz que as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em Medicina visam a importância no que tange às questões de gênero e sexualidade para que se desenvolva competências relacionadas ao cuidado integral em saúde e promoção dos direitos humanos. Sob o mesmo ponto de vista Silva, Paulino e Raimondi, 2020, afirmam que apesar dos direcionamentos e discussões abordando as questões de gênero e sexualidade nos cursos de graduação das profissões da saúde, observa-se que ainda faltam ações pedagógicas/políticas sobre esse debate nos cursos de graduação em saúde.

A temática de gênero e sexualidade ainda pode estar secundarizada na graduação de medicina, uma vez que é abordada como um dos simples aspectos existentes em um paciente que apresenta uma “queixa principal”. A análise das mais diversas obras, das mais diversas bibliografias, mostrou a necessidade de abordagem e debate do tema na graduação, como forma de promover a educação em saúde. A maior parte dos estudos mostrou o impacto positivo dessa discussão entre acadêmicos, enquanto uma pequena parte permaneceu cética demonstrando que o tema não adiciona ao conhecimento. Naturalmente, como foi expresso nas obras analisadas, não é uma cenário que apresente perspectiva de mudança e aceitação total a curto prazo, mas com o tempo, certamente esses paradigmas cessarão, na medida em que o tema for expandido “haverá uma forte dialética interacional entre estruturas e agenciamentos cognitivos, afetivo e cultural” (Silva & Ferreira, 2017).

Dessa maneira, torna-se necessária a compreensão dos processos saúde doença e de toda a sua abrangência psicossocial, que podem levar a internalização do papel do próprio médico nesse binômio e a questionar o método de intervenção ou a necessidade de intervir. Tudo sob a perspectiva de cuidado integral dentre os princípios do SUS, dos quais podemos destacar a universalidade e a equidade (RAIMONDI, et al. 2019)

Portanto, nessa contextualização, notou-se que, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), desde 2014, ratificam e destacam, para os cursos de graduação em Medicina do Brasil, a necessidade da inclusão dos temas gênero e sexualidade nos currículos, a fim de, não somente, propor políticas de equidade para a população, mas também com o intuito de reduzir as desigualdades sociais, promover a saúde e um melhor cuidado com as pessoas. Diante dessa abordagem, recomendou-se refletir sobre o corpo humano não apenas em suas funções anatomofisiológicas, mas também, a partir de uma análise voltada à inclusão do cenário biopsicossocial que esses indivíduos estão relacionados (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2014).

Todavia, embora tenha-se em vista uma perspectiva para além da abordagem exclusivamente biológica, é indubitável que há uma dificuldade para que haja um cuidado integral em saúde para além da heteronormatividade. Tal premissa pode estar relacionada, principalmente, a uma chamada visibilidade seletiva à patologia e aos aspectos técnicos da prática médica, como, também, a dificuldade existente de promover um diálogo interdisciplinar entre as ciências biológicas, exatas e humanas no âmbito acadêmico (MACHADO, et al. 2018).

Todo esse processo de inserção disciplinar se faz fundamental uma vez que, mediante desta, preconiza-se a garantia de um aprendizado e aprimoramento curricular baseado nos princípios do SUS, da justiça social e dos direitos humanos, ampliando a compreensão dos acadêmicos e integrando esses aspectos à prática de cuidado. Nesse ínterim, o processo de aprendizagem, consequentemente, torna-se flexível e abrangente, permitindo uma transferência adequada e necessária desses aprendizados para a realidade social, cultural, comportamental e psicológica de cada paciente (NASCIMENTO, et al. 2024).

Por fim, torna-se ímpar a necessidade de explicitar a abordagem efetiva dessa temática na formação acadêmica, já que esta permite e possibilita, inclusive, uma ampliação do próprio cuidado em saúde, garantindo, desse modo, a sua integralidade e, com isso, a promoção da diversidade humana, da redução do tabu, do preconceito e da violência enraizada em cenários educacionais nas questões de gênero e sexualidade poderão ser evidenciados (NASCIMENTO, et al. 2024).

CONCLUSÃO

Há necessidade de implementação e de aprofundamento dessa temática de forma interdisciplinar, uma vez que essa integra os diversos campos do saber, seja das ciências humanas e sociais, seja das ciências naturais. O aprofundamento deve ser criado no incentivo ao debate por parte de professores e alunos, favorecendo tanto o aprendizado de ambos, quanto o rompimento de estigmas que engessam a medicina à pura ciência biológica. A inserção dessa temática, como via principal a ser discutida, interessa há muito aos promotores da educação médica, que defendem a ideia de que o médico não serve apenas para curar doenças, mas sim cuidar de pessoas, garantindo sua segurança e promovendo o cuidado integral.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO No 3, DE 20 DE JUNHO DE 2014 (*) (**). [s.l.: s.n.], 2014. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15 874-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 29 mar. 2024.

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1 acervocientifico1@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-1971-1243
Centro Universitário São Lucas – UNISL

2 leocamurca@gmail.com
https://orcid.org/0009-0008-2888-2486
Faculdade Metropolitana- UNNESA

3genilsongurgel@hotmail.com
https://orcid.org/0000-0003-4331-8484
Faculdade Nova Esperança

4 saramatos471@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-0750-866X
Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA

5guillermolorena82@gmail.com
https://orcid.org/0009-0003-2314-1463
Faculdade Metropolitana – UNNESA

6lidiany.leite28@gmail.com
https://orcid.org/0009-0002-5872-0820
UNINTER (UNIVERSIDAD INTERNACIONAL TRES FRONTERAS)

7wendryus@yahoo.com.br
https://orcid.org/0009-0003-2125-7681
UNIARP-Universidade do Alto do Rio do Peixe

8 lorena.cunha.silva@gmail.com
https://orcid.org/0009-0001-5721-7599
Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA

9 refiguisat@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-3173-6742
Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA

10 lucasyurimed113@gmail.com
https://orchid.org/0000-0002-3212-5217
Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA