EDUCAÇÃO E CONFIABILIDADE PARA CULTURA DA SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE

EDUCATION AND RELIABILITY FOR PATIENT SAFETY CULTURE IN HEALTH SERVICES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7877942


Renato Fogaça


RESUMO: 

INTRODUÇÃO: As implantações de processos visando à segurança do paciente têm sido estratégias de grandes entidades corporativas e governamentais, elaborando recomendações relevantes de adesão a estratégias de sensibilização e educação no que tange à segurança do paciente. A necessidade de oferecer um atendimento com níveis mínimos de riscos para o paciente tem sido monitorada, avaliada, planejada nos sistemas de saúde, trazendo indicadores importantes para o monitoramento e elaboração dos processos, consequentemente impactos positivos na segurança do paciente em seus diversos níveis de atendimento. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar e analisar estratégias para promover a segurança do paciente na perspectiva dos profissionais da saúde no ambiente hospitalar e no segmento home care. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão de escopo da literatura, com análise qualitativa dos dados, onde as fontes de pesquisa utilizadas foram artigos científicos. Utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como veículo de pesquisa, selecionando as evidências em saúde nas seguintes bases de dados: Bases de dados Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): Segurança do paciente, Home care, Gestão da qualidade e segurança do paciente, com textos publicados a partir do ano de 2000 até 2023, obtendo-se 52 artigos que foram analisados através de leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa, sendo utilizados 24 artigos. Os critérios de exclusão foram definidos a partir dos estudos que não contemplavam ao objetivo da pesquisa, dissertações ou teses, trabalhos incompletos. CONCLUSÃO: As instituições de alta confiabilidade, aderem a tecnologia a seu favor, antecipam os eventos adversos como forma de preparação para lidar com eles, através de programas de monitoramento de qualidade, impulsionando futuros projetos  associados   à   segurança   do   paciente e também  assegurando o engajamento em níveis político, estratégicos e operacionais. 

Descritores: Educação Continuada; Gestão da Qualidade; Segurança do Paciente; Controle de infecções; Home Care.

ABSTRACT

INTRODUCTION: The implementation of processes aimed at patient safety has been the strategy of large corporate and governmental entities, preparing relevant recommendations for adherence to awareness and education strategies regarding patient safety. The need to offer care with minimal levels of risk for the patient has been monitored, evaluated, planned in health systems, important indicators for monitoring and elaborating processes, consequently positive impacts on patient safety in its various levels of care . OBJECTIVE: The objective of this study was to identify and analyze strategies to promote patient safety from the perspective of health professionals in the hospital environment and in the home care segment. METHODOLOGY: This is a literature review survey, with qualitative data analysis, where the research sources used were scientific articles. The Virtual Health Library (VHL) was used as a research vehicle, selecting the following databases as evidence in health: Databases Online Search and Analysis System of Medical Literature (MEDLINE), Nursing Database (BDENF ), Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS), using the Health Sciences Descriptors (DeCs): Patient safety, Home care, Quality management and patient safety, with texts published from the year from 2000 to 2023, obtaining 52 articles that were analyzed through exploratory, selective, analytical and interpretive reading, using 24 articles. Exclusion criteria were defined from studies that did not contemplate the research objective, dissertations or theses, incomplete works. CONCLUSION: Highly reliable institutions adhere to technology in their favor, anticipate adverse events as a way of preparing to deal with them, through quality monitoring programs, boosting future projects associated with patient safety and also ensuring engagement at political levels , strategic and operational.

Descriptors: Continuing Education; Quality management; Patient safety; Tolerance control; Home Service.

INTRODUÇÃO: 

As implantações de processos visando à segurança do paciente têm sido estratégias de grandes entidades corporativas e governamentais, elaborando recomendações relevantes de adesão a estratégias de sensibilização e educação no que tange à segurança do paciente. A necessidade de oferecer um atendimento com níveis mínimos de riscos para o paciente tem sido monitorada, avaliada, planejada nos sistemas de saúde, trazendo indicadores importantes para o monitoramento e elaboração dos processos, consequentemente impactos positivos na segurança do paciente em seus diversos níveis de atendimento. 

O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) propõe um conjunto de medidas para prevenir e elaborar medidas que tange a promoção e atenção à saúde, visando às práticas de atenção ao paciente, sua segurança e aumento da qualidade no serviço prestado, bem como a capacitação de profissionais envolvidos. Protocolos desenvolvidos para que ofereçam aos profissionais de saúde, orientações, conceitos, normas e diretrizes embasadas no eixo do Programa Nacional de Segurança do Paciente. (BRASIL, 2013).

Medidas educativas no decorrer do processo de implantação de novos protocolos explicassem melhor adesão dos profissionais envolvidos na segurança do paciente, sendo assim consolidando a prática e o fortalecimento da cultura de segurança do paciente na instituição e assegurando a qualidade assistencial. (Hemesath et al., 2015).

De acordo com Freitas et al., (2019) A demanda pela melhoria dos serviços prestados ao paciente, possibilita a tomada de decisões frente às adversidades quando vista de maneira ampla diante das  necessidades de saúde do usuário, contemplando o profissional enfermeiro, responsável pela logística na distribuição de materiais e medicamentos em regime domiciliar, apontado em possuir habilidades e atitudes concernentes às competências da profissão, pensando na temática de sua categoria, são necessárias adaptações e esforços conjuntos com iniciativas da equipe multidisciplinar, para minimizar as falhas e sobrecarga de trabalho do profissional envolvido, viabilizando estudos e treinamento em loco para melhor atender o usuário.

Adoção de protocolos para prevenir eventos adversos na prática assistencial, é essencial para o comportamento da equipe, frente às adversidades envolvendo erros de medicações. Um dos pressupostos para a extensão do conhecimento na temática de segurança do paciente é a falta de atividades de educação continuada, abrangendo temáticas de atividades dinâmicas e metodologias ativas, abrangendo uma sistemática processual para garantir um cenário de construção da cultura de segurança do paciente. (Wegner et al., 2016).

A fragmentação dos arranjos organizacionais em saúde corrobora para as falhas no segmento responsabilidades e ações conjuntas, que reflitam de maneira grandiosa na execução da educação permanente em saúde, segurança do paciente e qualidade. No sentido de favorecer o relacionamento interpessoal e a participação ativa da equipe multidisciplinar, gestores e direção dos hospitais, são necessárias medidas de liderança na construção de uma tríade eficiente diante das adversidades oriundas de trocas de gestores e ponto de vista de cada gestor e falhas estruturais para dar suporte no processo de educação. (Koerich et al., 2020).

Para a redução da incidência das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), as equipes multidisciplinares juntamente com o usuário devem participar do processo de implantação do Plano de Segurança do Paciente (PSP), elaborar estratégias de monitoramento, melhoria da qualidade dos serviços, através do Núcleo de Segurança do Paciente, que como finalidade estruturar projetos de educação continuada, para fortalecer sua efetivação e esforços de integração nas áreas de enfermagem, medicina, microbiologia, farmácia e administração hospitalar. (Cavalcante ET AL., 2019). 

Segundo Treviso et al., (2017) a gestão do cuidado do paciente, está diretamente ligado às atribuições do enfermeiro através de suas competências aliadas às ferramentas, sendo a liderança uma das articulação das nas  esferas gerencial e assistencial, entretanto a burocratização das instituições tem dificultado a gestão propriamente dita dos profissionais enfermeiro, na qualidade do serviço prestado.

Durante o processo de elaboração da segurança do paciente, nota-se a culpabilidade das instituições em saúde envolvidas visto as falhas de comunicação e sua probabilidade de medidas corretivas na percepção de segurança do paciente. O feedback bem como a comunicação do erro, são relatos frequentemente mencionados pelos profissionais e que podem ser levados em consideração da educação continuada para os profissionais envolvidos, engajando liderança, eficiência e melhoria nos processos de  elegibilidade das categorias de profissionais de saúde.

Alzahrani et al., (2018), realizou um estudo e dois hospitais da Arábia Saudita, a qual ele conclui que estresse e percepções de gestão hospitalar são sintomas que a equipe de médicos e enfermeiros relatam e que o treinamento e intervenções na segurança do paciente é o melhor caminho para a melhoria.

MATERIAIS E MÉTODOS: 

Trata-se de uma pesquisa de revisão de escopo da literatura, com análise qualitativa dos dados, onde as fontes de pesquisa utilizadas foram artigos científicos. Utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como veículo de pesquisa, selecionando as evidências em saúde nas seguintes bases de dados: Bases de dados Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): Segurança do paciente, Home care, Gestão da qualidade e segurança, com textos publicados a partir do ano de 1994 até 2020, obtendo-se 20 artigos que foram analisados através de leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa, sendo utilizados 11 artigos. Os critérios de exclusão foram definidos a partir dos estudos que não contemplavam ao objetivo da pesquisa, dissertações ou teses, trabalhos incompletos.

 RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Os últimos estudos na área de segurança do paciente têm investigado o clima de segurança entre diversos hospitais e empresas no segmento home care, têm incorporado no ponto de vista técnico científico o desenvolvimento de protocolos, para oferecer assistência de qualidade aos pacientes envolvidos, além de possibilitar treinamentos adequados à prevenção de eventos adversos, capacitando e fundamentado sua equipe na cultura de segurança. Paralelamente, a complexidade dos serviços de saúde, deixam lacunas importantes no trabalho em equipe e comunicação no que tangem as incidências dos eventos adversos.

Neste estudo, com a preocupação de conhecer mais as causas dos incidentes de efeitos adversos, os resultados do estudo evidenciaram que aspectos relevantes da cultura da segurança do paciente, são tangíveis para o desenvolvimento da comunicação assertiva e do aprendizado com foco na responsabilidade pela qualidade. Entretanto, nesta mesma dimensão vamos notar a importância da necessidade de um movimento em prol da cultura de segurança e que haja sistemas tecnológicos, para prevenir e prevenir os erros.

No ambiente hospitalar a segurança do paciente é correlacionada a equipe de enfermagem, visando promover intervenções institucionais para melhorar a qualidade no serviço prestado, sendo assim, as chances de mortalidade estão entrelaçadas com o clima de segurança e ambiente de trabalho. Tal feito se deu através de um estudo de análise dos dados estatísticos descritivos e regressão logística de interceptação aleatória multivariada. (Olds et al., 2017).

Reis  et al., (2017), corrobora com a temática de que prática insegura ainda tende a persistir nos processos, inclusive em unidades que não passaram por acreditação, contudo os enfermeiros acreditam no processo de segurança do paciente e se dão por satisfeitos.

“A segurança do paciente é uma estrutura de atividades organizadas que cria culturas, processos, procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes nos cuidados de saúde que reduzem os riscos de forma consistente e sustentável, reduzem a ocorrência de danos evitáveis, tornam o erro menos provável e reduzem seu impacto quando ele ocorre”. World Health Organization (WHO)

O processo de mudança causa incertezas, segundo Freires et al., (2014), as diferentes variáveis relacionadas ao comportamento dos profissionais envolvidos, podem não coincidir com o processo elaborado pela gestão, bem como, a dificuldade na implantação de qualquer processo de melhoria. Em suma, a intolerância e a comodidade trazem à incerteza do novo e resistência às mudanças durante a percepção individual de cada profissional.

Por outra perspectiva, temos a modalidade home care, segundo Alves & Aguiar (2020), a equipe de enfermagem, tem um papel importantíssimo na segurança do paciente, visto que o profissional é responsável pelas principais intervenções de cuidado no domicilio do paciente. Salienta também a necessidade de novos estudos para ampliar o conhecimento no segmento, incluindo assuntos referentes aos cuidadores envolvidos, familiares e equipe multidisciplinar, visto que os profissionais possuem aspectos não controláveis, pois o ambiente a qual se encontram é comedida pelos familiares.

Importante definir que aqui no Brasil não existe uma definição específica para a assistência domiciliar em saúde e muitos termos podem ser utilizados para esse serviço. São descritos por Tavolari et al., (2000) como: 

•  Assistência domiciliar: termo genérico usado para qualquer ação em saúde que se processe em domicílio, sem levar em conta a complexidade ou objetivo do atendimento, indo de uma orientação simples até suporte ventilatório invasivo domiciliar.                                                                         

•  Internação domiciliar (ID): relacionada com o cuidar intensivo e multiprofissional no domicílio, caracterizado por deslocamento de uma parte da estrutura hospitalar para a casa do paciente, promovendo um cuidado de moderada a alta complexidade, semelhante a um hospital em casa. 

•  Atendimento domiciliar: abrangendo os cuidados de saúde, multiprofissionais ou não, semelhantes a um consultório em casa.

Colaborando com o raciocínio, Brasil et al., 2008, identifica o cuidador como  integrante de toda a identidade a ser desenvolvida no âmbito domiciliar, para o processo de inserção do paciente em suas atividades agora desenvolvidas e posteriormente migradas para o atendimento em seu domicílio. Preservar a saúde do cuidador e descentralizar os cuidados do beneficiário possui influência na qualidade de vida do indivíduo, durante o serviço prestado, possibilitando o autocuidado e evitando a carga excessiva de estresse e cansaço.

O reconhecimento das necessidades dos pacientes em regime de internação domiciliar é fundamental para a elaboração do processo de segurança do paciente, visto que as necessidades e estruturas disponíveis no ceio familiar, podem sofrer alterações no momento da elaboração do plano de atendimento domiciliar, evidenciando as necessidades estruturais, sociais, grau  de esclarecimento  da  família. 

“O Plano de Ação Global para a Segurança do Paciente 2021-2030 pretende atingir a máxima redução possível em danos evitáveis globalmente devido a cuidados de saúde inseguros. O plano de ação não estabeleceu uma meta de redução numérica, reconhecendo que não há estimativa confiável da extensão do ônus do dano na maioria dos países, especialmente em países de baixa e média renda. Assim, todos os países são encorajados a estabelecer suas estimativas de linha de base de desempenho relacionado a segurança e definir metas para implementar esforços nacionais para melhorar a segurança do paciente”. World Health Organization (WHO).

Segundo Moraes & Souza (2023), sistemas de informações adequados e padronizados, bem como a disponibilização de uma estrutura física, para a preparação das medicações prescritas pela equipe médica e realizado pela equipe de enfermagem, minimizam as falhas no que tange eventos adversos. Salienta também a necessidade da conscientização em notificar eventos adversos, para que possam traçar planos de educação continuada, diante dos indicadores realizados com o tema proposto. 

A subnotificação é um agravante para a elaboração de métodos eficientes e eficazes na segurança do paciente e é de responsabilidade da equipe multidisciplinar incorporar indicadores de qualidade na segurança do paciente e incorporar medidas preventivas e avaliações de desempenho no progresso da assistência. (Souza & Alencar 2018).

Importante ressaltar que a cultura de segurança nos serviços de saúde, reforça a segurança do serviço prestado e consequentemente apoia de forma transicional o núcleo de segurança do paciente, que ganha aliados no segmento e na identificação dos fatores causais e contribuintes no fluxo de notificação de evento adverso. 

Gama (2017) exalta a importância do monitoramento dos eventos adversos no processo de investigação, não pela punição e sim pela educação do indivíduo e instituição, inclusive fornecendo informações mínimas suficientes para agregar critérios específicos ao setor ou procedimento que apresentou falhas.  As recomendações intermediárias possibilitam estabelecer prioridades na implantação dos processos de segurança do paciente, bem como ter dimensão dos eventos e obter informações que possam auxiliar na compreensão da ocorrência. 

“Quanto mais iniciativas dos Núcleos de Segurança do Paciente de todo o país forem divulgadas, melhor, para que o sucesso alcançado inspire outros serviços de saúde a seguirem o mesmo caminho. O Programa Nacional de Segurança do Paciente representa um marco inicial na trilha que percorremos até este momento, mas precisamos enxergar os desafios e traçar novas estratégias” destaca a diretora científica da SOBREAOP, Cláudia Vidal.

Fontenele et al (2022), correlaciona o atendimento domiciliar as fragilidades que podem comprometer a integridade ao paciente, diante das exposições e implementação do plano terapêutico de alta complexidade do paciente envolvido, que depende de tecnologias para sobreviver, entretanto existe falhas no processo de comunicação e agilidade ao suporte de atendimento quando necessário, podendo levar o profissional  a iatrogenias associadas à imprudência, imperícia e negligência.

O planejamento assistencial necessita de estratégias e compreensão no que diz respeito ao tratamento único, sincronizado e personalizado do indivíduo, reescrevendo novos limites, fiscalizando os atendimentos ofertados, pulverizando os núcleos de judicialização, sendo necessária a intervenção da esfera jurídica no âmbito processual, construindo um abismo entre a saúde e a responsabilidade constitucional (Mattos et al., 2019).

LIMITAÇÕES DO MÉTODO

Esta revisão contém algumas limitações que precisam ser destacadas. A equação de busca eletrônica utilizada, apesar de abrangente, pode ter excluído processos de desenvolvimento de indicadores em áreas específicas e informações subnotificadas. Conclui-se que o presente trabalho conseguiu reunir um conjunto importante e abrangente de informações. 

CONCLUSÃO: 

Esta pesquisa possibilitou ampliação do conhecimento relacionado à comunicação, estratégias, processos de desenvolvimento e a partir da identificação de fragilidades, elencar expressivas recomendações. 

As instituições de alta confiabilidade, aderem a tecnologia a seu favor, antecipam  os  eventos  adversos  como  forma  de  preparação  para  lidar  com  eles, através de programas  de  monitoramento  de  qualidade, impulsionando  futuros  projetos  associados   à   segurança   do   paciente sendo assegurado o engajamento em níveis político, estratégicos e operacional. 

Ficou claro que a subnotificação dos eventos adversos, é um dos fatores que demonstram a necessidade de uma revisão dos projetos existentes, sendo assim, uma intervenção na educação continuada e acentuação no desenvolvimento do núcleo de segurança do paciente em instituições de serviços em saúde, tendo em vista à cultura de segurança do paciente. Através de propostas de capacitações sobre o tema, disponibilizado espaço físico adequado para os treinamentos, apoios da gestão hospitalar usam de tecnologias para envolver e engajar toda a instituição no que tange a cultura de segurança do paciente.  

REFERÊNCIAS

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