DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10201652


Carlos Guilherme de Moura Lima
Lauro Soares de Macedo Neto
Jamily Souza Tavares
Ariane Silva Batista
Hiasmyn Genoveva Macherine de Souza
Rodrigo Santiago da Costa
Carlito Dias da Silva
Elis Vitoria Martins Caraça
Silvia Nunes Amorim da Silva
Mariana Nicolato Soares


RESUMO

As doenças exantemáticas consistem em um grupo de patologias, como Varicela, Sarampo e Kawasaki, que, além das manifestações cutâneas em forma exantema, também possuem repercussão sistêmica e oral. São de etiologia viral e bacteriana na maioria dos casos, mas podem ser diagnóstico diferencial de queimaduras, farmacodermias, urticárias e lesões causadas por animais. Não obstante, tendo em vista que boa parte dos casos são autolimitados, o tratamento é feito com medidas de suporte, evitação de contato de indivíduos saudáveis com os pacientes em algumas condições e vacinação como maneira preventiva, como a tríplice viral. Outrossim, poucos casos complicam com infecção de orofaringe, torpor e quadros respiratórios. Logo, mesmo com a benignidade do quadro, são doenças muito comuns e que devem ter sua prevenção feita de maneira eficaz.

Palavras-chave: doenças exantemáticas; dermatologia pediátrica; infecções na infância.

ABSTRACT

Exanthematic diseases consist of a group of pathologies, such as Chickenpox, Measles and Kawasaki, which, in addition to cutaneous manifestations in the form of an exanthema, also have systemic and oral repercussions. They are of viral and bacterial etiology in most cases, but can be a differential diagnosis for burns, pharmacodermias, urticaria and injuries caused by animals. However, considering that most cases are self-limited, treatment is carried out with supportive measures, avoiding contact between healthy individuals and patients in some conditions and vaccination as a preventive measure, such as MMR. Furthermore, few cases are complicated by oropharyngeal infection, numbness and respiratory symptoms. Therefore, even with the benignity of the condition, these are very common diseases and must be prevented effectively.

Keywords: exanthematous diseases; pediatric dermatology; childhood infection.

1. INTRODUÇÃO

As doenças exantemáticas são condições sistêmicas que possuem como uma de suas manifestações o exantema, que é uma erupção de pele muito comum na faixa etária pediátrica e queixa recorrente em ambulatórios e serviços de urgência (PORTO, 2021).

Além disso, por serem manifestações cutâneas que podem ou não vir acompanhadas de sintomas mais específicos, elas são diagnóstico diferencial de algumas doenças induzidas por fármacos, como a farmacodermia por antibióticos e anti inflamatórios, da miliária, da queimadura por exposição a agentes irritantes (sol, bases, ácidos) e inoculação por insetos e outros animais (SILVA, 2012).

2. METODOLOGIA

O estudo em questão consiste em uma revisão de achados de literatura, que tem como questionamento norteador “Quais a Doenças Exantemáticas mais comuns durante a infância?”, tendo, ainda, um caráter descritivo e exploratório e abordagem qualitativa dos textos publicados anteriormente que foram pertinentes à pesquisa.

Os documentos selecionados para basear o que se disserta estão compilados na internet e livros, disponíveis online ou fisicamente. Tais estudos abordam sobre definições pertinentes aos campos da Dermatologia e Pediatria, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e manejo das doenças exantemática.

Tais textos foram escritos em língua portuguesa e inglesa, e foram publicados entre 2012 e 2023, sendo excluídos artigos duplicados e não pertinentes à pesquisa.

As plataformas utilizadas foram SciELO e BVS, aplicando-se os descritores “doenças exantemáticas”, “dermatologia pediátrica” e “infecções na infância” e seus respectivos termos na língua inglesa “exanthematous diseases”, “pediatric dermatology” e “childhood infections”. Ademais, a pesquisa ocorreu entre setembro e outubro de 2023.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. SARAMPO

O sarampo é uma doença de etiologia viral, com alto grau de transmissibilidade, que ocorre principalmente por gotículas que pairam pelo ar, expulsas por meio da tosse e espirro, assim como fala e respiração do doente próximo a um indivíduo saudável (BRASIL, 2022).

Após 3 a 5 dias da abertura do quadro inicial, começam a aparecer máculas avermelhadas principalmente em face e região retroauricular, com tendência a se tornarem difusas no corpo. Além disso, tendo em visto seu caráter sistêmico, um dos marcadores importantes do prognóstico do sarampo é a febre, que, caso seja persistente, indica que um quadro mais complicado se instalou (BRASIL, 2022).

É importante ressaltar que boa parte dos indivíduos contactantes desenvolverão a doença e sua transmissão ocorre cerca de cinco dias antes e após o surgimento das lesões maculares, podendo ser, até mesmo, precedidas pelo sinal de Koplik em cavidade oral (patognomônico do sarampo), o que indica que o contato deve ser evitado mediante a suspeita de sarampo, principalmente em indivíduos não vacinados (Organização Mundial da Saúde, 2017).

O diagnóstico é eminentemente clínico, mas alguns exames como ELISA e imunoglobulina da classe M específica para sarampo podem ser utilizados, mas não mudam o tratamento, que é basicamente de suporte (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2018).

Ademais, faz-se mister ressaltar que o vírus do sarampo possui diversas complicações para que o contrai, sendo a pneumonia uma das mais recorrentes e capazes de serem limitantes ao paciente, podendo ocorrer pelo próprio vírus ou por uma infecção bacteriana que uso a doença como porta de entrada (SOUZA, 2021).

3.2. RUBÉOLA

A rubéola também é uma doença de base viral de alta transmissibilidade, principalmente pelos vírus da Togaviridae, cursando com sintomas sistemas não específicos, mas que denotam quadro infeccioso, como febrícula, linfadenopatia retroauricular, occipital e em região cervical e, também, exantema que possui característica de mácula (mancha sem relevo) e pápula (lesão com relevo alto, mas de tamanho pequeno), o que a inclui dentro do grupo das doenças exantemáticas (BRASIL, 2021).

Além disso, o diagnóstico da doença se faz de maneira clínica, que pode ser auxiliada também por meio de exames laboratoriais como provas de titulação para infecção crônica ou aguda (IgG e IgM, respectivamente), assim como a leucopenia evidenciada em hemograma (VAULOUP-FELLOUS, 2022).

Outrossim, um ponto importante que pode afetar diretamente a população pediátrica é quando a rubéola afeta a gestante e o vírus ultrapassa a barreira transplacentária, provocando a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e provoca malformações anatômicas e/ou neurológicas ainda intraútero, ou, até mesmo, levam ao óbito fetal (LIMA, 2019).

Desse modo, percebe-se que a preocupação com as doenças exantemáticas não ocorre somente após o nascimento da criança, mas já em seu período pré-natal, dada a relação dessas condições clínicas com comorbidades sistêmicas, evidenciando a importância da realização das consultas com a frequência correta e a realização dos exames de triagem para infecções gestacionais (ARAÚJO, 2022).

Não obstante, é mister a estimulação à adesão dos pais e responsáveis à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola por meio da tríplice viral, que já pode ser aplicada a partir dos seis meses de idade do bebê, principalmente se houverem surtos dessas doenças, já que elas não possuem tratamento específico e a vacinação é a única maneira efetiva de se evitar a infecção por tais condições (DIAS, NASCIMENTO, 2020).

3.3. ESCARLATINA

A escarlatina, ao contrário das doenças exantemáticas já citadas, possui a infecção sendo provocada por microrganismo bacteriano, principalmente em indivíduos com histórico de infecção de faringe (SOTO, 2021).

Nesse sentido, a escarlatina tende a provocar sintomas generalizados um pouco mais intensos, como calafrios repentinos, odinofagia intensa, máculas faciais de aspecto áspero que poupam a região da boca (aspecto de palidez perioral) e, ao examinar-se a cavidade oral em busca de sinais de infecção de orofaringe, percebe- se o sinal da língua em framboesa, característica da doença (BRASIL, 2022).

Não obstante, para iniciar-se a antibioticoterapia, deve observar-se a clínica, já que exames laboratoriais não possuem valor preditivo que possa auxiliar. Assim, a combinação da febre (mais intensa em infecções bacterianas), faringite e máculas características de escarlatina fecham o diagnóstico e, assim, pode ser feita a administração da Penicilina (Secretaria de Saúde de Jundiaí, 2017).

3.4. ERITEMA INFECCIOSO

O eritema infeccioso (EI) é uma doença exantemática que tem como agente etiológico o parvovírus B19, um vírus de DNA com fita simples e sem envelope, membro do gênero eritrovírus e família Parvoviridae (Ferrari et al., 2018). A principal via de transmissão desse patógeno está relacionada a secreções respiratórias e gotículas, e, de forma menos comum, através da exposição ao sangue contaminado (Kostolansky; Waymack, 2023). O mecanismo fisiopatológico do vírus é caracterizado pelo receptor celular, em humanos, denominado antígeno P, que é expresso, principalmente, em células progenitoras eritróides (Holterhus et al., 2023).

O quadro clínico do EI é descrito com sintomas prodrômicos de febre baixa, dor de cabeça e dores musculares, apresentando também manifestações cutâneas de diferentes níveis, dividias em 3 principais estágios: erupção cutânea eritematosa nas bochechas, erupções difusas pelo corpo e desaparecimento espontâneo (Leung et al., 2023) No estágio inicial, os sinais se apresentam como “bochecha bofetada”, relacionado a vermelhidão da região facial (Macri; Guindaste, 2023). No que diz respeito ao avanço da doença, é possível verificar erupções em tronco, nádegas e extremidades, com evolução rápida, denominadas eritema macular difuso, com lesões de fundo limpo e bordas com aparência rendada ou reticulada (Leung et al., 2023). O terceiro estágio está relacionado com a regressão das manifestações cutâneas, na maioria dos casos, sem sequelas (Kostolansky; Waymack, 2023). Pacientes em fase de manifestação restritas as bochechas não são considerados contagiosos, diferente daqueles que estão em fase difusa da doença (Macri; Guindaste, 2023).

Em consonância a isso, em crianças hígidas, sem doenças hematológicas ou distúrbios imunológicos, a evolução da parvovirose é considerada benigna, em muitos casos até mesmo assintomática (Gougenheim et al., 2019). Entretanto, a infecção pelo parvovírus B19 está relacionada com diversas condições clínicas além do EI, como manifestações hematológicas agudas, hepatite, artropatias não bacterianas, miocardite, meningite asséptica e até mesmo o desencadeamento de quadros imunes (Monteiro et al., 2021).

No que diz respeito as complicações, é possível evidenciar o desenvolvimento de anemia crônica e aplasia púrpura de hemácias, principalmente em crianças submetidas previamente a transplantes renais (Partigiani et al., 2023). Além disso, denota-se o desenvolvimento de anemia (Herr et al., 2020), diminuição da produção eritrocitária em crianças com anemia falciforme (Hoz et al., 2022) e manifestações mais graves em crianças imunocomprometidas (Zečkanović et al., 2018).

3.5. EXANTEMA SÚBITO (HHV6)

O exantema súbito, conhecido também como roséola infantil, é uma doença causada pelos herpesvírus 6 (HHV-6) e 7 (HHV-7). Após a infecção primária, esses vírus entram em estado de latência e podem reativar-se. Quando sintomáticos, geralmente não causam complicações e têm um curso autolimitado. Essa condição afeta crianças com idades entre 6 meses e 6 anos, sendo mais comum em menores de 2 anos. A transmissão ocorre por meio de secreções de portadores assintomáticos, e o período de incubação dura de 5 a 15 dias (BRASIL, 2012).

Os sintomas clínicos surgem de forma súbita e se caracterizam por febre alta e irritabilidade, que duram cerca de três a quatro dias. Após a normalização da temperatura corporal, aparecem exantemas, que podem assumir diversas formas, como maculopapulares, vesiculares, petequiais, morbiliformes, urticariformes, escarlatiniformes, rubeoliformes ou pustulares. Essas lesões são discretas, medem de 2 a 5 mm de diâmetro e desaparecem quando pressionadas. Elas surgem inicialmente no tronco e depois se espalham para o rosto e membros, podendo durar de poucas horas a 3-4 dias. Além disso, diarreia leve é frequentemente observada em conjunto (JÚNIOR, 2021).

O diagnóstico é, principalmente, clínico, embora testes sorológicos, isolamento do vírus em cultura, detecção do antígeno viral e detecção do DNA viral por PCR quantitativo ou qualitativo possam ser usados para confirmar a infecção pelos vírus HHV-6 e HHV-7. Devido à natureza autolimitada e à boa evolução da infecção, o tratamento é essencialmente sintomático e envolve o uso de analgésicos e antitérmicos (JÚNIOR, 2021).

3.6. DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA

Consiste em uma enfermidade de caráter contagioso e que possui base viral, sendo causada pelo vírus Coxsackie, o que é um enterovírus, ou seja, habita normal sistema digestivo, fazendo com que a condição possa vi acompanhada também de estomatites, que são uma espécie de afta que afeta a cavidade oral em sua mucosa (BRASIL, 2018).

A patologia geralmente se apresenta com exantema bolhoso em mãos, pés e boca, mas também podem acometer outros locais, como nádegas, braços e genitália, assim como provoca febre, irritabilidade em crianças menores e febre (FRANCO, 2020).

Tendo em vista sua etiologia e sua transmissão fecal-oral, o tratamento baseia-se em evitar contato das lesões com indivíduos saudáveis, suporte clínico com analgésicos e hidratação, assim suporte calórico, já que a criança costuma se apresentar inapetente. Para as lesões, podem ser utilizadas pomadas anestésicas, como a lidocaína (NAKAO, 2019).

3.7. KAWASAKI

A doença de Kawasaki consiste em uma inflamação vascular (vasculite) que afeta o corpo de maneira global, promovendo picos febris acentuados e, como afeta vasos de médio calibre, riscos de acometimento coronariano elevados, principalmente em indivíduos que possuem predisposição genética, apesar da fisiopatologia não ser totalmente esclarecida (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATIRA, 2019).

Para se fechar o diagnóstico da doença, é necessário cumprir critérios, como a presença de alterações mucosas (exantema ou enantema/exantema de mucosa oral), inflamação de conjuntiva ocular bilateral, rash cutâneo, exantema em mãos e/ou extremidades e linfadenopatia aguda não supurativa (RIFE, GEDALIA, 2020).

Sob tal óptica, o tratamento deve englobar não só a patologia, mas também suas complicações. Portanto, deve ser instituída a imunoglobulina por via endovenosa, assim como ácido acetil salicílico para prevenção de eventos coronarianos (MCCRINDLE, 2017).

3.8. VARICELA

Ademais, a varicela também é uma infecção viral e de contágio fácil, tendo sua base etiológica no Varicela-Zoster, acometendo de maneira acentuada a população pediátrica. Após a infecção pelo vírus, a criança fica imune à catapora, mas ainda corre o risco de reativação e abrir um quadro de Herpes-Zoster, também uma doença exantemática que repercute até na vida adulta (BRASIL, 2021).

A doença se manifesta com características inespecíficas, como máculas eritematosas acompanhadas de lesões bolhosas, mal estar, inapetência, astenia, cefaleia e febrícula. As bolhas surgem inicialmente em face, tronco e cabeça e vão se espalhando pelo corpo. Em poucos dias, começam a cicatrizar e forma uma crosta, podendo deixar uma mancha acastanhada no local caso não seja tratada adequadamente (LOBO, 2014).

O tratamento é feito com sintomáticos e suporte clínico, devendo ser estimulada a vacinação das crianças que não foram infectadas e evitar contato com os pacientes mesmo após dias do desaparecimento das bolhas (FIOCRUZ, 2022.)

4. CONCLUSÃO

Dessa forma, percebe-se que as doenças exantemáticas possuem quadros autolimitados e benignos, necessitando somente do tratamento de suporte, sem necessariamente uma terapia cutânea. Ademais, a prevenção por meio de vacinação e isolamento em alguns casos, como na Varicela, se faz necessário em alguns momentos da evolução do quadro, a fim de evitar a propagação da doença (VIEIRA; SILVA, 2022)

Assim, por meio de uma vacinação adequada e cuidados durante o aparecimento do exantema e após a lesão cutânea se minimizar, a incidência das doenças exantemáticas pode diminuir e, quiçá, serem erradicadas na população pediátrica (PEREIRA; MARQUES, 2022).

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