GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF TRAFFIC ACCIDENTS IN THE CITY OF ARAXÁ – MG
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202503081132
Geovana Enila Santos Vicente1
Gabriel José da Silva2
Ana Luiza Rocha de Souza3
Resumo
Com o crescimento da população é evidente uma maior demanda com transporte e com isso, aumenta-se também o número de acidentes. Alguns acidentes são responsáveis por perdas humanas e materiais e por isso devem ter sua incidência reduzida. Diante da relevância em preservar a vida humana e diminuir a ocorrência de acidentes de trânsito este trabalho objetivou verificar os locais de acidentes na cidade de Araxá-MG, utilizando sistema de informações geográficas para verificação dos locais mais críticos. A pesquisa consistiu na coleta dos dados acidentes, tabulação e agrupamento para geração de mapa de calor para verificação dos trechos em que ocorreram mais acidentes. Com a verificação em campo destes locais constatou-se que alguns pontos apresentam vários problemas no pavimento e na sinalização, evidenciando necessidade de intervenção urgente. Embora alguns pontos não apresentem problemas relacionados a pavimentação e sinalização, é de extrema relevância medidas educativas aos motoristas e uma maior fiscalização.
Palavras-chave: Acidentes. Distribuição Geográfica. Mapa de Calor. Trânsito.
Abstract
With population growth, there is an evident increase in the demand for transportation, which also increases the number of accidents. Some accidents are responsible for human and material losses and therefore their incidence should be reduced. Given the importance of preserving human life and reducing the occurrence of traffic accidents, this study aimed to verify the locations of accidents in the city of Araxá-MG, using a geographic information system to verify the most critical locations. The research consisted of collecting accident data, tabulating and grouping them to generate a heat map to verify the sections where the most accidents occurred. With the field inspection of these locations, it was found that some points have several problems in the pavement and signage, evidencing the need for urgent intervention. Although some points do not present problems related to pavement and signage, educational measures for drivers and greater monitoring are extremely important.
Palavras-chave: Accidents. Geographical distribution. Heat map. Traffic.
1. INTRODUÇÃO
Em decorrência do aumento da população urbana e da crescente demanda por transporte, aumenta-se também os acidentes. Segundo o IBGE, em 2006 o Brasil possuía uma frota de 45 milhões de veículos e em 2020 esse valor quase que dobrou chegando a 107 milhões de veículos (BBC, 2022). Esses números demonstram o grande aumento de veículos nas vias, o que acaba aumentando o número de acidentes. Segundo o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito RENAEST (2022), ocorreram, em todo o ano de 2021 sem contar os dados da Polícia Rodoviária Federal, 882.818 acidentes de trânsito no Brasil, com um total de 1.012.509 veículos envolvidos em acidentes.
Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de pessoas de 5 a 29 anos no mundo e segundo a OMS (ONU, 2022), nas últimas duas décadas, o número de vítimas do trânsito no país vem caindo aos poucos. A organização ressalta que entre 2011 e 2020, essa taxa foi reduzida em 30%. Mas isso não foi suficiente para que o Brasil cumprisse a meta de cortar em 50% esse tipo de fatalidade, como estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) (BBC, 2022). Diante do exposto, torna-se crucial medidas de controle de acidentes e com isso, têm-se como resultado também a diminuição do número de vítimas fatais no trânsito.
Compreender os fatores de riscos envolvidos nesses acidentes e identificar medidas preventivas eficazes são fundamentais para reduzir sua incidência e minimizar as consequências devastadoras para os indivíduos e a sociedade, pois o revés constitui um desafio significativo para a saúde pública e a sociedade como um todo. Diante desse contexto, é fundamental buscar soluções eficazes para enfrentar os desafios relacionados ao trânsito e melhorar a mobilidade urbana. Assim, esse trabalho busca conhecer as características dos acidentes de trânsito para então ter um conhecimento amplo das propriedades de tais acidentes e para propor medidas de controle. As medidas de diminuição de acidentes podem ser tanto no eixo da educação, quanto no eixo da fiscalização e/ou no eixo da engenharia. Logo, para propor a melhor solução possível é imprescindível o conhecimento apropriado dos acidentes de trânsito.
Esse artigo visa discutir os principais pontos de acidentes de trânsito de uma cidade mineira, expondo suas possíveis causas e consequências, bem como apresentar estratégias e soluções que podem ser adotadas para promover um trânsito mais seguro e fluido. O objetivo geral deste trabalho foi estudar a distribuição geográfica dos acidentes de trânsito na cidade de Araxá-MG por meio de um sistema de informação geográfica QGIS® e propor medidas de diminuição destes acidentes. Além do mais, pontua sobre a necessidade de medidas de educação, fiscalização e engenharia para a diminuição dos acidentes na cidade. Ao abordar estas questões, espera-se contribuir para a sensibilização sobre os cuidados na forma como ocorrem os deslocamentos na cidade, com a finalidade de se criar uma cidade mais harmoniosa, segura e eficiente para todos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Contextualização da cidade de estudo
Araxá é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, na região geográfica imediata de Araxá, na região geográfica intermediária de Uberaba. A Estância Hidromineral de Araxá, no Sudoeste Mineiro, na Zona Geográfica do Alto Paranaíba, é propícia ao desenvolvimento dos diferentes ramos da atividade turística, devido a fatores históricos, geográficos e econômicos que definem o imenso potencial dessa região.
Além de atividades turísticas, a principal atividade econômica desenvolvida na cidade é a mineração, com produção de minérios fosfatados e extração de nióbio. Segundo o IBGE (2022) a cidade com uma população de 111.691 pessoas, uma frota de 75.086 veículos, e no ano de 2021 ocorreram 1.324 acidentes de trânsito, com 2.440 pessoas feridas e 9 óbitos, segundo o RENAEST (2022).
2.2 Acidentes de trânsito
O Acidente de Trânsito (AT) é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acidente com veículo, ocorrido na via pública, sendo esta entendida como a largura total entre dois limites de propriedade e todo terreno ou caminho aberto ao público para circulação de pessoas ou bens de um lugar para o outro. Outra definição possível para acidente de transporte, é todo acidente que envolve um veículo destinado, ou usado no momento do acidente, principalmente para o transporte de pessoas ou de mercadorias de um lugar para o outro. O Departamento Nacional de Trânsito do Brasil define acidente de trânsito como sendo “todo evento não intencional, envolvendo pelo menos um veículo, motorizado ou não, que circula por uma via para trânsito de veículos (MELLO JORGE, 2013).
Os acidentes de trânsito a depender da sua gravidade podem produzir danos físicos, psicológicos e socioeconômicos, os seus efeitos decorrentes não se restringem aos danos diretos e lesões verificadas imediatamente, incluem também agravos que se estendem por algum tempo após o acidente, os quais podem influenciar a qualidade de vida, e a funcionalidade (NINAM et al., 2008; MATSUOKA et al., 2009). A caracterização das vítimas dos acidentes de trânsito pode variar desde a ausência de lesões até o óbito, variando conforme as particularidades do acidente. O indivíduo que sobrevive ao acidente pode também evoluir com sequelas imediatas e ou tardias (VASCONCELOS, 2005).
Com base em dados estatísticos, o Observatório Nacional de Trânsito elencou os principais fatores causadores de acidentes em nossas ruas e estradas. As três grandes causas destacadas são os fatores humano, veicular e vias. Em relação ao fator humana podem ser consideradas excesso de velocidade, dirigir embriagado, combinação celular/direção, não usar setas que indicam as intenções de manobras e ainda não guardar distância do veículo que vai à frente. Para o fator veicular destaca-se o fato de deixar de fazer a manutenção regular no veículo (com atenção especial aos pneus, freios, faróis, lâmpadas, luzes, limpadores de para-brisa, vela, filtros, correia dentada, radiador, sistema elétrico e combustível). As vias utilizadas para trafegar também podem estar relacionadas a causas de acidentes, principalmente no que diz respeito ao estado de conservação das vias e as condições da sinalização.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho iniciou-se com a obtenção dos dados de acidentes na cidade de Araxá-MG nos últimos 5 anos. O levantamento das informações necessárias para a elaboração do estudo se deu através de solicitação ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais utilizando o portal do site https://bombeiros.mg.gov.br/. Na Figura 1 estão elencadas as principais etapas para a realização do estudo, que parte da obtenção dos dados, passa por etapas para identificação de regiões com maior ocorrência de acidentes até a finalização com proposta de medidas para redução dos números de acidentes.
Figura 1: Fluxograma de etapas realizadas no estudo
Os dados obtidos referentes aos acidentes da cidade no intervalo de tempo determinado de 5 anos foram exportados para o Microsoft Excel® e organizados de forma a separar os tipos de acidentes e quando ocorreram. Os critérios utilizados para a tabulação das informações podem ser observados na Tabela 1.
Tabela 1:
Os acidentes levantados foram ainda agrupados por tipo de acidente e por quantidade de ocorrência ao longo dos meses do ano, para se ter um panorama mais detalhado do que ocorre na cidade em termos de acidentes de trânsito, como forma de auxiliar na proposição de medidas mitigadoras. Tais informações podem ser observadas nas Tabelas 2 e 3.
Tabela 2: Quantidade de acidentes por mês
Tabela 3: Quantidade de acidentes de cada tipo
Para análise ampla dos acidentes de trânsito que ocorreram no intervalo de estudo também é importante se atentar para o grau de lesão que apresentam, e tal classificação foi feita e pode ser observada na Tabela 4.
Tabela 4: Quantidade de acidentes por grau de lesão
Para a localização exata da cidade em estudo, o município de Araxá, foi utilizado o programa computacional QGIS® versão 3.26.3 e foi necessário coletar alguns arquivos no Portal de Mapas IBGE. Partiu-se do shapefile de 2017 da América do Sul com seus limites, em seguida, coletou-se os limites dos estados do Brasil de 2016 e por fim, foi baixada a malha dos limites do estado de Minas Gerais de 2016. Após todos os arquivos serem coletados, foram extraídos e renomeados conforme a finalidade. No QGIS as três camadas foram inseridas, e posteriormente criado um shapefile para o município de Araxá, com as quatro camadas inseridas e os países, estados e municípios nomeados (Figura 2).
Figura 2: Localização do município em estudo
Para o cumprimento do objetivo da pesquisa foi necessário baixar dois complementos para o QGIS®, o OpenLayers Plugin e o OSMDownloader. Centralizando a cidade de Araxá que é foco de estudo, foi criada uma camada vetorial com os dados coletados anteriormente, deixando apenas as camadas que continham o limite da cidade, e seu arruamento. Posteriormente, recortou-se o mapa, deixando apenas as ruas do município, e o resultado pode ser visualizado na Figura 3 a seguir.
Figura 3: Arruamento da cidade de Araxá-MG
Após deixar apenas a camada recortada foi criado um shapefile de pontos, onde os 149 acidentes foram inseridos isoladamente, cada um em seu respectivo local, e no atributo havia as informações de cada ponto como: o tipo de acidente, o endereço, a data, o período e o grau do acidente. Tais acidentes caracterizam todos os acidentes acontecidos no ano de 2022 e 2023 até a data em estudo. A Figura 4 a seguir mostra os acidentes inseridos como camada de pontos no QGIS®.
Figura 4: Locais dos acidentes nos últimos meses
O próximo passo foi a geração de mapa de Calor (Estimativa da densidade de Kernel). Inicialmente, a ferramenta utilizada para criar o mapa foi ativada, o modelo de Kernel foi selecionado e os ajustes foram feitos, a camada de pontos utilizada como referência foi escolhida, o raio utilizado foi de 400m, e os tamanhos dos pixels X e Y foram de 100. O QGIS executou o comando, resultando na seguinte Figura 5:
Figura 5: Estimativa de densidade de Kernel aplicada aos acidentes de Araxá-MG
Após o mapa acima ser gerado, foram feitos alguns ajustes na propriedade dessa camada, foi aplicada uma falsa cor, e as cores escolhidas foram a da opção Spectral, o gradiente de cores foi invertido, para que as áreas com maior incidência de acidentes ficassem com cores mais intensas, tais alterações foram aplicadas e o mapa de calor fina foi gerado. Com os pontos de maior ocorrência de acidentes de trânsito, os três maiores locais foram vistoriados para verificações de condições específicas de sinalização e condições das vias pavimentadas, visto que as ambas as pontuações podem ser causas consideráveis para a ocorrência de acidentes de trânsito.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com base nos sete meses avaliados do ano de 2022, a Figura 6 mostra como ficou a distribuição da quantidade de acidentes entre os meses de março e setembro. Com exceção do mês de setembro que apresentou um número elevado de ocorrências acidentais no trânsito, os demais meses apresentaram quantidades semelhantes, variando entre 16 e 22 acidentes por mês.
Figura 6: Distribuição de acidentes ao longo dos meses
Dentre as tipologias de acidentes considerados no estudo, foi percebida uma variação considerável entre os tipos, conforme apresentado na Figura 6. Acidentes classificados como colisão foram os mais recorrentes, sendo contabilizados no total, 94 ocorrências. Atropelamento e choque com objeto fixo ficaram com valores próximos, atingindo 28 e 25 ocorrências, respectivamente. A ocorrência de capotagens foi bem inferior, sendo contabilizada nos meses de estudo apenas 2 ocorrências, o que é um número positivo, uma vez que a maioria das capotagens envolve grande danos físicos e materiais.
Figura 7: Tipos de acidentes na cidade em estudo
Com base no tipo de lesão decorrente do acidente de trânsito, a maioria delas foram enquadradas como leves, conforme Figura 7. As ocorrências sem lesões ou com lesões graves e inconsciente foram registradas em 19 casos cada uma delas. O fato de a maior parte dos acidentes registrados possuir como consequência lesões de grau leve, não significa que não há necessidade de redução dos números de acidentes na cidade ou de conscientização da população. Quanto menor os índices de acidentes, independente do tipo de lesão, maior segurança para a população e maior fluidez e eficiência no trânsito.
Figura 8: Distribuição de acidentes pelo grau de lesão
A partir da estimativa da densidade de Kernel e aplicação de falsa cor para melhorar a visualização dos pontos do mapa é possível observar na Figura 9a e 9b o mapa de calor da cidade, antes e depois da inserção dos locais de acidentes, o que permite observar previamente 3 pontos de maior concentração de ocorrência de acidentes de trânsito na cidade.
Figura 9: a) Mapas de calor dos acidentes de Araxá sem os pontos b) Mapas de calor dos acidentes de Araxá com inserção dos pontos
Em seguida, com a análise dos pontos de maior ocorrência de acidentes, o primeiro local identificado no mapa foi a rotatória em que se sai da Avenida Vereador João Sena, e entra na Avenida João Paulo II. O local é identificado com o número 1 na Figura 10. O local possui uma pista com pavimentação em boas condições e há sinalização de acordo com o necessário. Logo, a causa mais provável de acidentes neste ponto é a imprudência dos motoristas que circulam pelo local. Como medida para atenuar os acidentes no ponto 1 são necessárias medidas educativas aos motoristas e também medidas efetivas de fiscalização, principalmente em horários de maior movimentação e circulação de pessoas.
Figura 10: Locais com a maior concentração de acidentes
Ainda com base na Figura 10, foram identificados os pontos 2 e 3. O segundo local identificado é na mesma rotatória e estes acidentes ocorrem na parte que faz ligação entre as avenidas João Paulo II e Vereador João Sena. Conforme verificação in loco tanto a pavimentação e sinalização da pista são adequadas, levando a assumir que faltam medidas educativas e de fiscalização neste local.
Outro local com alta concentração de acidentes, identificado com o número 3 na Figura 10, é no cruzamento da Rua Wilson Ribeiro Borges com a Rua Gildo Dutra. Neste local o pavimento se encontra bastante degradado, e com muitos buracos, levando a assumir que as condições da pista poderiam ter ocasionado os acidentes. Assim, para a redução dos acidentes neste local se recomenda a reforma da pista.
Destaca-se que além de condições físicas das pistas em pontos específicos da cidade, principalmente de maior fluxo, não são as únicas considerações para a ocorrência de acidentes. A falta de cuidado e atenção ao circular pelas vias da cidade tanto por parte de motoristas como pedestres podem contribuir para acidentes. Portanto, é primordial programas e atividades de conscientização no trânsito de forma a abranger a população, independe de meio de locomoção e faixa etária. Coma contribuição de todos os usuários e atenção por parte das autoridades e poder público é possível se deslocar com segurança pela malha urbana das cidades.
5 CONCLUSÃO
As consequências dos acidentes de trânsito não afetam só as vítimas, mas também seus familiares e toda a sociedade. Os prejuízos físicos, emocionais e financeiros causados por esses acidentes são importantes e necessitam de ações para que seus impactos sejam minimizados, por isso estudos em tal temática se fazem pertinentes e necessários.
Este trabalhou objetivou verificar os locais com mais acidentes na cidade de Araxá-MG. Utilizou ferramentas de informações geográfica e chegou-se aos locais com mais acidentes. Após a verificação dos locais de acidentes, foram apontadas medidas para prevenção de acidentes nestes locais. Nesse contexto, são apontadas medidas preventivas que incluem conscientização da população, cumprimento das regras de trânsito, melhoria da infraestrutura viária, implantação de novos métodos de segurança e educação do motorista. As medidas necessárias para mitigar o revés envolvem tanto a responsabilidade individual dos motoristas quanto as políticas públicas.
Foi constato que dois destes locais se encontram com pavimentos e sinalização em estado satisfatório, o que leva a concluir que se necessita de campanhas educativas para os motoristas e uma maior fiscalização nestes locais.
Em outro local com grande número de acidentes constatou-se que o pavimento estava bastante desgastado, com buracos de diâmetros de aproximadamente 60 cm, logo após o início da avenida. Assim, conclui-se que é necessária uma intervenção na pista, com reforma no pavimento e sinalização viária.
Para continuidade de pesquisas relacionadas ao tema, sugere-se avaliar de forma minuciosa outros pontos da cidade que não os de maior ocorrência, e correlacionar os acidentes com o horário em que foram registrados. Além do mais, outras variáveis também são coerentes, analisando agentes de intempérie, como condições de chuva e pista escorregadia no momento de ocorrência de um acidente.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais pela cessão dos dados dos acidentes.
REFERÊNCIAS
BBC. Três morrem por hora no trânsito no Brasil; veja quem corre mais risco. 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61181312. Acesso em: 23 maio 2022.
MATSUOKA, Y. et al. Impact of psychiatric morbidity on quality of life after motor vehicle accident at 1-month follow up. Psychiatry and Clinical Neurosciences, v. 63, n. 2, p. 235-237, 2009. ISSN 1440-1819.
MELLO JORGE, M. H. P. D. Acidentes de trânsito no Brasil: um atlas de sua distribuição. São Paulo: Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET: 215 p. 2013.
NYMAN, J. A.; BARLEEN, N. A.; KIRDRUANG, P. Quality-Adjusted Life Years Lost from Nonfatal Motor Vehicle Accident Injuries. Medical Decision Making, v. 28, n. 6, p. 819-828, 2008.
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ONSV. Observatório Nacional de Segurança Viária. Disponível em: https://www.onsv.org.br/. Acesso em: 28 maio 2023.
RENAEST. Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-senatran/docs/renaest. Acesso em: 06 jun. 2022.
VASCONCELLOS, Eduardo Alcântara. A cidade, o transporte e o trânsito, São Paulo: Prolivros. 2005.
1Discente do Curso Técnico de Edificações do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Campus Araxá e-mail: geovanaenila12345.com.br@gmail.com
2Docente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Campus Araxá. Mestre em Engenharia Civil (UFU). e-mail: gabrielsilva@cefetmg.br
3Docente do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Januária. Mestre em Estruturas e Construção Civil (Unb). e-mail: luiza31souza@gmail.com