DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS À BASE DE CANABIDIOL DE UMA FARMÁCIA EM CASCAVEL – PR

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411242234


Lucas Vinicius Silva Lopes1,
Claudinei Mesquita Silva2,
Leyde Daiane Peder3


RESUMO

Os medicamentos à base de Canabidiol têm sido amplamente utilizados como anticonvulsivantes, analgésicos, relaxantes musculares, anti-inflamatórios e ansiolíticos, configurando-se como uma alternativa terapêutica eficaz para diversos pacientes. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o trabalho farmacêutico de dispensação de medicamentos à base de Canabidiol, com foco nas prescrições realizadas em uma farmácia da cidade de Cascavel – Paraná, entre 2020 e maio de 2024. Foram analisadas informações referentes à dosagem, posologia e especialização do prescritor, buscando compreender a demanda ao longo do período. Os resultados evidenciaram um aumento progressivo na dispensação desses medicamentos, com maior prevalência de prescrições direcionadas a mulheres. Além disso, observou-se que as dosagens mais comuns variaram conforme a especialidade médica do prescritor, destacando-se a relevância de neurologistas e psiquiatras nesse contexto. O estudo reforça a importância do acompanhamento farmacêutico para garantir o uso racional e seguro de medicamentos à base de Canabidiol.

Palavras-chave: Dispensação de medicamentos. Canabidiol. Prescrições.

INTRODUÇÃO

A dispensação de medicamentos à base de Canabidiol repercute por inúmeras vezes de maneira negativa à população em geral, no entanto estudos demonstram sua relevância na área farmacêutica, pois sua indicação como anticonvulsivante, analgésico, relaxante muscular, anti-inflamatório e ansiolítico impactam na melhora cognitiva ou motora em condições degenerativas do sistema nervoso. Estudos clínicos têm demostrado que a utilização de medicamentos à base de Canabidiol tem proporcionado uma melhoria significativa para pacientes pediátricos com epilepsia (MENDONÇA et al, 2024).

A utilização da planta Cannabis sativa como fitoterápico é conhecida por milhares de anos. No entanto, os estudos sobre seus componentes químicos são recentes, detectando o Canabidiol com efeitos antipsicóticos e a o Delta-9-Tetrahidrocanabinol como precursor de efeitos psicotrópicos com reações aguda e intensa de ansiedade. Por isso a sua utilização medicamentosa passa por inúmeros acertos e desencontros, onde muitos acreditam na sua eficácia e outros temem seus efeitos colaterais, no entanto, evidencia-se que os medicamentos são a base de Canabidiol, em níveis seguros, e, não contém em sua composição o Delta-9-Tetrahidrocanabinol,em níveis elevados (VIEIRA et al, 2020).

Popularmente conhecida como “maconha” a planta Cannabis sativa é um arbusto da família Cannabaceae e contempla em sua composição mais de 100 canabinoides identificados. Contudo o Canabidiol (CBD) e o Delta-9-Tetrahidrocabinol (THC) são os principais princípios ativos extraídos da planta com fins terapêuticos. O Canabidiol beneficia os pacientes em casos de ansiedade, epilepsia, convulsões, distúrbios do sono, entre outros. O THC é utilizado para tratamento dos sintomas de náuseas e vômitos de pacientes com câncer, e, para o tratamento de aumento do apetite e manutenção do peso para pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). (PINHEIRO et al, 2021 apud PERNONCINI; DE OLIVEIRA, 2014).

PINHEIRO et al (2021) informam que a comunidade médica tem receio em prescrever medicamentos a base de Canabidiol devido a falta de pesquisas sobre os possíveis efeitos colaterais destes medicamentos. Contudo observa-se que são diversos os benefícios para o tratamento de diversas patologias.

No Brasil, a importação dos medicamentos à base de Canabidiol foi regulamentada em 2015, por meio da Resolução RDC n° 17. A dispensação destes medicamentos foi regulamentada em 2019, por meio da Resolução nº 327. E, a prescrição médica dos produtos à base de Cannabis foi regulamentada em 2022, com a Resolução CFM nº 2.324.

Fatos estes que induzem esta pesquisa com foco importante na tratativa de levantamento de dados, contidos nas prescrições, sobre as dosagens, posologia e especialização do prescritor. Com o intuito de aprimorar o conhecimento em torno da demanda para a dispensação de medicamentos à base de Canabidiol, em uma farmácia em Cascavel – Paraná, nos últimos 5 anos, esta pesquisa pontua a temática em torno do trabalho farmacêutico com a dispensação de medicamentos.

METODOLOGIA

O desenvolvimento desta pesquisa ocorreu a partir do método descritivo, com a finalidade de avaliar as prescrições de medicamentos a base de Canabidiol a fim de verificar demanda medicamentosa nos últimos 5 anos. Para tanto foi solicitada autorização à uma farmácia, na cidade de Cascavel quanto ao acesso às prescrições médicas que constem medicamentos à base de Canabidiol.

Seguido da aprovação pelo Comitê de Ética (CEP), do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG). Conforme a Resolução CNS n° 466 de 2012, a pesquisa foi aprovada no dia 23 de agosto (CAAE 81663124.4.0000.5219). A preservação dos dados contidos nas prescrições foi garantida, especialmente, a privacidade, sigilo e confidencialidade.

Foram selecionadas as prescrições de medicamentos à base de Canabidiol, com a intenção de analisar dosagens e posologias prescritas, além de verificar a especialização médica do prescritor. A coleta de dados ocorreu durante o mês de setembro, onde foram encontradas 74 prescrições no período selecionado. Primeiramente tratou-se da tabulação dos dados contidos nos receituários, seguido da análise dos mesmos, com a identificação conforme descrito anteriormente. As informações correspondem aos meses de janeiro a dezembro de 2020 e 2023, porém no ano de 2024 a coleta ocorreu apenas até o mês de Maio.

Desta maneira, os resultados desta pesquisa se apresentam com caráter exploratório, qualitativo e quantitativo com ênfase na avaliação da demanda para a dispensação de medicamentos à base de Canabidiol. Visto que a tratativa com a dispensação destes medicamentos é recente e por muitas vezes desconhecida pela população. Fatos estes que induziram esta pesquisa com foco na tratativa de levantamento de dados sobre este medicamento.

RESULTADOS

No total, foram dispensadas 102 caixas de medicamentos à base de Canabidiol, distribuídas em 74 prescrições. A maioria das prescrições foi destinada a mulheres, representando 62,2% do total, enquanto 37,8% foram para homens. Além disso, verificou-se um aumento contínuo no número de prescrições ao longo dos anos, refletindo a crescente demanda por esse tipo de tratamento.

A partir das prescrições de medicamentos à base de canabidiol, selecionadas nesta pesquisa, no período de 2020 até maio de 2024, foi possível determinar um total de prescrições, receituários, bem como a destinação do medicamento tanto para mulheres como para homens.

Essa análise fornece uma visão abrangente do uso do canabidiol na prática clínica, permitindo identificar padrões e tendências importantes. Além disso, os dados coletados contribuem para o entendimento da eficácia e segurança do medicamento em diferentes populações.

A Tabela 01 apresenta alguns os resultados detalhados da pesquisa.

Tabela 01. Prescrições Médicas à Base de Canabidiol em uma farmácia, situada em Cascavel-PR entre 2020 e maio de  2024

Fonte: Elaborado pelos autores.
Nota: Dados a partir da revenda em uma farmácia na cidade de Cascavel-PR.

Ao longo dos anos, houve um aumento significativo na quantidade de medicamentos à base de canabidiol dispensados.

A prevalência de uso do canabidiol é maior entre as mulheres, um padrão consistente de 2020 a maio de 2024. As mulheres representam uma porcentagem maior dos usuários de canabidiol.

Figura 01. Número de receitas dispensadas de medicamentos a base de Canabidiol dispensadas em uma farmácia de Cascavel-PR entre 2020 e 2024

Fonte: Elaborado pelos autores.
Nota: O ano de 2024 foi coletado apenas até o mês de maio.

Na Figura 1 é possível observar o aumento das unidades dispensadas ao longo dos anos. No ano de 2024 mesmo sendo apenas até o mês de maio, o aumento é significativo quanto aos outros anos analisados.

Tabela 02. Especialidades médicas dos prescritores de Canabidiol dispensados em uma farmácia privada de Cascavel – PR entre os anos 2020 a 2024

Fonte: Elaborado pelos autores.
Nota: Dados a partir da dispensação em uma farmácia na cidade de Cascavel-PR.

Destaca-se que a especialização que mais prescreveu medicamentos  base de canabidiol, neste período, foram os neurologistas (54,25%) e psiquiatras (19,36%). No entanto observa-se que entre outras especializações prescritoras estão os ortopedistas (13,73%), reumatologistas (4,9%) e geriatras (0,80%) também prescreveram esse medicamento.

Outro fator evidenciado foi a demanda de prescrições visto que ocorreu um aumento ao longo dos anos. Também foram analisadas as dosagens dos medicamentos que foram dispensadas nos anos em que a pesquisa ocorreu.

Conforme é possível analisar na Tabela 03, os dados demonstram quais as dosagens foram mais dispensadas.

Tabela 03. Dosagens de Canabidiol prescritas em receitas dispensadas entre os anos de 2020 a maio de 2024 em Cascavel – PR

Fonte: Elaboração dos autores.
Nota: Dados a partir da dispensação em uma farmácia na cidade de Cascavel-PR

Na tabela três destaca-se que a dosagem mais dispensada em todos os anos foi a de 20mg/ml, enquanto as demais tiveram menos unidades consumidas no período, sendo que a de 200mg/ml teve o menor número de dados.

DISCUSSÃO

Os dados deste estudo revelam tendências significativas no perfil de prescrição de medicamentos à base de canabidiol (CBD) ao longo dos últimos cinco anos. Observou-se que a maioria dos pacientes, aproximadamente 62,2%, eram do sexo feminino, o que sugere uma maior procura desse grupo por tratamentos com canabidiol. Esta predominância pode refletir uma busca mais frequente por alternativas terapêuticas entre as mulheres, mas também pode indicar condições específicas que afetam mais esse grupo e que são tratadas com canabidiol, como algumas patologias neurológicas e psiquiátricas, incluindo enxaqueca, transtornos de humor e dor crônica (DEVINSKY, 2017).

No que tange às especializações médicas, os neurologistas e psiquiatras destacaram-se como os principais prescritores, corroborando com a literatura que aponta o canabidiol como uma opção relevante para condições neurológicas, como epilepsia e esclerose múltipla, bem como para transtornos psiquiátricos, incluindo ansiedade e depressão. Esta tendência reforça a importância do CBD no manejo de condições que muitas vezes têm respostas limitadas aos tratamentos convencionais. A presença de outras especializações, como ortopedia, reumatologia e geriatria, entre os prescritores sugere um interesse crescente pelo uso de canabidiol para o manejo de dor crônica e inflamação, comumente presentes em patologias osteoarticulares e em populações mais idosas (PISANTI, 2020).

A análise temporal evidenciou um aumento nas prescrições, especialmente nos anos de 2022 e 2023. Esse crescimento pode ser atribuído ao avanço das regulamentações de uso, à aceitação crescente do canabidiol na comunidade médica e à maior compreensão dos profissionais sobre suas propriedades terapêuticas. Em termos globais, mudanças nas políticas de saúde pública e novas evidências científicas que sustentam o uso seguro e eficaz do CBD contribuíram para o aumento na confiança dos médicos em prescrever esse composto. O maior acesso a estudos clínicos e revisões sistemáticas tem ajudado a solidificar a posição do CBD como uma alternativa viável e segura, desmistificando receios e reduzindo estigmas que ainda persistem em relação aos compostos de Cannabis (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2020).

Geralmente, o tratamento com canabidiol é iniciado com doses menores, uma prática que visa garantir a segurança e a eficácia ao avaliar a tolerância e a resposta individual de cada paciente. Essa abordagem permite que os profissionais de saúde façam ajustes na dosagem de forma personalizada, de acordo com as necessidades e reações observadas em cada caso. Além disso, iniciar o tratamento com doses mais baixas é crucial para minimizar possíveis efeitos colaterais e permitir que o organismo do paciente se adapte gradualmente ao composto, reduzindo o risco de reações adversas significativas. A análise dos estudos considerados neste TCC evidencia que a resposta ao canabidiol pode apresentar grande variação entre os pacientes, o que justifica a cautela no início do tratamento (DEVINSKY, 2017; CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2020).

Assim, a administração de doses iniciais menores tem como objetivo não apenas a prudência, mas também a identificação da dose mínima eficaz, que maximize os benefícios terapêuticos e minimize os riscos associados ao tratamento, especialmente em pacientes que apresentam condições complexas e utilizam o canabidiol por períodos prolongados (PISANTI, 2020; CRIPPA et al., 2005). Esse cuidado pode explicar o motivo pelo qual doses menores são mais frequentemente prescritas, uma vez que oferecem um ponto de partida seguro para o ajuste gradual do tratamento.

No aspecto econômico, as escolhas de dosagem, com destaque para a predominância da concentração de 20 mg/ml em relação a dosagens mais altas, como a de 200 mg/ml, parecem estar diretamente relacionadas ao custo do tratamento. Medicamentos em concentrações mais altas têm um custo elevado, o que pode limitar o acesso, especialmente quando se considera o uso crônico que requer gastos contínuos. A escolha pela concentração de 20 mg/ml, além de ser mais acessível, demonstra-se clinicamente suficiente para atender à demanda terapêutica de grande parte dos pacientes. Esta dosagem possibilita que tratamentos sejam mantidos de forma sustentável, equilibrando eficácia e custo-benefício (NCI, 2019). As doses com concentrações menores são usadas como alternativas para início de tratamento de diversas doenças, como: alzheimer, epilepsia, parkison, dores crônicas e ansiedade (GURGEL, 2019). Isso pode ser um dos motivos para as doses menores serem mais prescritas que as outras.

É importante considerar as limitações do estudo, como a quantidade de dados, possíveis prescrições incompletas e informações parciais. No entanto, essas limitações não diminuem o valor das descobertas feitas. Pelo contrário, evidenciam a necessidade de mais pesquisas, particularmente aquelas que envolvem bases de dados amplas e com metodologias padronizadas. A escassez de estudos de longo prazo sobre a administração segura e eficaz do CBD e seus efeitos adversos em diferentes dosagens e populações deve ser superada com a continuidade das pesquisas. Essa necessidade é ainda mais relevante em contextos em que o uso do canabidiol pode afetar populações vulneráveis, como crianças e idosos, que podem apresentar respostas fisiológicas distintas (DEVINSKY et al., 2014).

CONCLUSÃO

Este estudo revelou que a maioria dos pacientes que receberam prescrições de canabidiol eram mulheres, possivelmente devido a uma maior procura feminina por terapias alternativas e ao uso desse composto para condições neurológicas e psiquiátricas. Os neurologistas e psiquiatras foram os principais prescritores, enquanto especialidades como ortopedia, reumatologia e geriatria também demonstraram interesse, sugerindo uma diversificação das aplicações terapêuticas, especialmente para dores crônicas e inflamações.

O aumento nas prescrições entre 2022 e 2023 reflete uma crescente aceitação do canabidiol, impulsionada por avanços regulatórios e maior conhecimento sobre seu uso. A preferência pela concentração de 20 mg/ml, mais acessível financeiramente, aponta para a relevância do custo no acesso a tratamentos prolongados.

Esses achados reforçam o potencial do canabidiol como uma alternativa terapêutica viável e a necessidade de políticas que ampliem seu acesso seguro e informado à população.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Claudirene Milagres; ALMEIDA, Flávia Andrade; DEL RIO, Maria Luísa do Espírito Santo; SILVA, Priscila Aparecida Ferreira; FERREIRA, Brisa Emanuelle Silva. Percepção dos pais e responsáveis sobre o uso do canabidiol em crianças e adolescentes com epilepsia. In: Revista Eletrônica Acervo Saúde. ISSN 2178-2091. Vol.15. N. 02. p. 1 – 8. DOI: https://doi.org/10.25248/REAS.e9560. 2022. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/9560. Acesso em: 22 mai. 2024.

ARAÚJO, Mauro; ALMEIDA, Mauro Brito; ARAÚJO, Luiza Lamartine Nogueira. Mecanismo de ação dos canabinoides: visão geral. In: Br JP. São Paulo. 2023. DOI 10.5935/2595-0118.20230028-pt. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/DkrHzwvf9ngstvdd89KMHjk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13 abr. 2024.

BATISTA, K.T. et al. Reflexões bioéticas sobre o uso medicinal do canabidiol. In: Revista Contribuciones a Las Ciencias Sociales. São José dos Pinhais. Vol. 17, n.1, p. 8811-8831. 2024. DOI: 10.55905/revconv.17n.1-532. Disponível em: https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/4940/3194. Acesso em: 13 abr. 2024.

BARBOSA, MGA; BARROS, Émerson FA; LIMA, GR de; SILVA, GF da; SOUZA, PGVD de. O uso do composto Canabidiol no tratamento da doença de Alzheimer (revisão de literatura). In: Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento. Vol. 8, pág. e442986073, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.6073. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6073. Acesso em: 13 abr. 2024.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Ministério da Saúde.  Diretoria Colegiada. Resolução – RDC N° 17. Define os critérios e os procedimentos para a importação, em caráter de excepcionalidade, de produto à base de Canabidiol em associação com outros canabinóides, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde. Diário Oficial da União. República Federativa do Brasil. 06 MAIO. 2015.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Ministério da Saúde.  Diretoria Colegiada. Resolução – RDC Nº 327. Dispõe sobre os procedimentos para a concessão da Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, bem como estabelece requisitos para a comercialização, prescrição, a dispensação, o monitoramento e a fiscalização de produtos de Cannabis para fins medicinais, e dá outras providências. Diário Oficial da União. República Federativa do Brasil. Publicado em: 11/12/2019. Edição: 239. Seção: 1. p. 194. 09 DEZ. 2019.

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA – CFF. Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual. 200 p. Brasília. 2016. ISBN 978-85-89924-20-7.

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA – CFF. Resolução Nº 680/2020. Regulamenta a atuação do Farmacêutico em medicamentos e produtos à base de Cannabis. Diário Oficial da União. República Federativa do Brasil. Seção I. p.168. 20 fev. 2020.

FERRAZ, Solrac Gigante; MEIRA, Rodrigo Santos. O direito ao tratamento de crianças com síndromes epilépticas refratárias: desafios e oportunidades no acesso ao Canabidiol. In: RCMOS – Revista Cientí­fica Multidisciplinar – O Saber. ISSN: 2675-9128. São Paulo – SP. 2023. 18 p. DOI: 10.51473/ed.al.v3i1.524. Disponível em:  https://submissoesrevistacientificaosaber.com/index.php/rcmos/article/view/38. Acesso em: 22 mai. 2024.

GURGEL, H.L.C. et al. Uso Terapêutico do Canabidiol: A Demanda Judicial no Estado de Pernambuco, Brasil. In: Revista: Saúde Soc. São Paulo. Vol. 28, N.03, p.283-295. 2019. DOI 10.1590/S0104-12902019180812. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/9tJ7FDcg56PLDkkhDWsvT8D/. Acesso em: 13 abr. 2024.

LESSA, Marcos Adriano; CAVALCANTI, Ismar Lima; FIGUEIREDO, Nubia Verçosa. Derivados Canabinóides e o Tratamento Farmacológico da Dor. In:Revista Dor. São Paulo. Vol. 17, N.01, p. 47-51, jan-mar. 2016. DOI 10.5935/1806-0013.20160012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdor/a/wQZXSJSt4YwzjB5RHZ47Snn/abstract/?lang=pt#ModalTutors. Acesso em: 13 abr. 2024.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MENDONÇA, I. S.; MAGALHÃES, J. D.; SOUSA, G. O. S.; ARAGÃO, A. J. V.; FRANÇA, L. G. O potencial terapêutico do canabidiol no tratamento de epilepsias na infância. In: Anais I Jornada de Medicina do Centro Universitário UNDB. São Luís – MA. 172 f. p. 107-114. 2024. ISBN: 978-65-85461-04-7. Acesso em: 07 mai. 2024.

PINHEIRO, Bruna Saldanha; MORAES, Francine Campolim; FATTORI, Nielse Cristina de Melo. Importância da incorporação da Cannabis sativa L. no SUS. In: Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da FAIT. ISSN 1806-6933. N. 1. mai. 2021. Disponível em: https://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8LmnPaDHrflMdZe_2021-7-2-16-30-37.pdf. Acesso em: 07 mai. 2024.

PERNONCINI, Karine Vandressa; OLIVEIRA, Rúbia Maria Monteiro Weffort. Usos Terapêuticos Potenciais do Canabidiol Obtido da Cannabis Sativa. In: Revista UNINGÁ Review. Vol.20, N.3. ISSN online 2178-2571.  out – dez. 2014. p.101-106.  Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141208_074707.pdf. Acesso em: 13 abr. 2024.

VIEIRA, Lindicacia Soares; MARQUES, Ana Emília Formiga; SOUSA, Vagner Alexandre. O uso de Cannabis sativa para fins terapêuticos no Brasil: uma revisão de literatura. In: Scientia Naturalis. Vol. 2. N. 2. ago. 2020. p. 901-919. Disponível em:  http://revistas.ufac.br/revista/index.php/SciNat. Acesso em: 07 mai. 2024.


1Discente do Curso de Farmácia, do Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz
(FAG) – Campus de Cascavel. E-mail: lucas1lopes234@gmail.com

2Coorientador, Docente do Colegiado do Curso de Farmácia, do Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz (FAG) – Campus de Cascavel. E-mail: claudinei@fag.edu.br

3Orientadora, Docente do Colegiado do Curso de Farmácia, do Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz (FAG) – Campus de Cascavel. E-mail: leydepeder@yahoo.com.br