DISBIOSE INTESTINAL: EFICÁCIA DO USO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS NA MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

INTESTINAL DYSBIOSE: EFFECTIVENESS OF THE USE OF PREBIOTICS AND PROBIOTICS IN THE MAINTENANCE AND RECOVERY OF THE INTESTINAL MICROBIOTA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7765077


Rafael Rudá Coelho de Morais e Silva1
Débora de Araújo Paz2


RESUMO

O trato gastrointestinal (TGI) hospeda uma vasta microbiota, onde os microorganismos fazem parte importante de inúmeras atividades fundamentais para a manutenção da homeostase intestinal. Estudos comprovam que problemas como disbiose são ocasionados por um desequilíbrio da microbiota intestinal e por alguns fatores que estão intimamente ligados à vida moderna, à alimentação, fazendo com que haja um aumento expressivo da disbiose nos últimos anos.  Osprebióticos são componentes alimentares não-digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro pelo estímulo seletivo da proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. São encontrados em alguns leites e fórmulas lácteas, na banana, cebola, alcachofra e cereais integrais. Os probióticos são microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo. Existem no mercado saches e cápsulas de vários tipos de probióticos e prebióticos. Nos alimentos encontrados no mercado, hoje temos leites e bebidas fermentadas e iogurtes que contêm probióticos.

Palavras-chave: Disbiose; Prebióticos; Probióticos; Microbiota intestinal.

ABSTRACT

The gastrointestinal tract (GIT) hosts a vast microbiota, where microorganisms play an important part in numerous fundamental activities for maintaining intestinal homeostasis. Studies prove that problems such as dysbiosis are caused by an imbalance in the intestinal microbiota and by some factors that are closely linked to modern life and food, causing a significant increase in dysbiosis in recent years. Prebiotics are non-digestible food components that beneficially affect the host by selectively stimulating the proliferation or activity of desirable bacterial populations in the colon. They are found in some milk and milk formulas, in bananas, onions, artichokes and whole grains. Probiotics are live microorganisms capable of improving the intestinal microbial balance, producing beneficial effects on the individual’s health. There are sachets and capsules of various types of probiotics and prebiotics on the market. In the foods found on the market, today we have fermented milk and drinks and yogurts that contain probiotics.

Keywords: Dysbiosis; Prebiotics; Probiotics; Gut microbiota.

Introdução 

O hábito de vida dos indivíduos e o seu comportamento alimentar estão intimamente interligados. As bactérias negativas aumentam devido aos maus costumes alimentares e a falta de cuidado com a função intestinal. Isso causa uma desarmonia na microbiota intestinal. No trato gastrointestinal (TGI), há aproximadamente 100 trilhões de micro-organismos (SILVA MARTINS, 2014).

Um órgão extremamente fundamental para o sistema imunológico humano é o intestino, dado que a microbiota saudável contribui na digestão e absorção de nutrientes sumarizando os riscos de diversas doenças. As bactérias negativas se alojam no intestino delgado levando a má absorção dos nutrientes e contribuindo para a formação de toxinas (BINDELS L.B. et al., 2016).

Ademais, o intestino também atua como obstáculo contra a translocação bacteriana e ao acesso de patógenos ou substâncias maléficas, melhorando assim a imunidade local (BRUNEAU A. et al., 2018). 

Este processo de desequilíbrio chama-se disbiose. Esta nomenclatura vem da presença de bactérias patogênicas, que resultam em doenças no intestino por causa de mudanças quantitativas e qualitativas da microbiota intestinal. (CHANG C, LIN, H. 2016).

Um dos fatores que mais influenciam na qualidade de vida do indivíduo é a alimentação. Os alimentos funcionais surgiram nos últimos anos e tem tido enormes avanços no campo da nutrição. Dentre estes alimentos, os que mais se destacam são os probióticos e os prebióticos, aspirando a integridade intestinal (CHOI, H., 2016)

Diante do exposto, a análise da disbiose intestinal e o uso de alimentos prebióticos e probióticos, através deste estudo de revisão bibliográfica, constitui uma fundamental fonte de informação para prevenção e tratamento da disbiose, além de melhora na qualidade de vida dos indivíduos e limitando o risco de doenças.

Desenvolvimento

Microbiota Intestinal

Uma microbiota saudável pode ser definida como aquela que promove bem-estar e ausência de doença em especial do trato gastrointestinal. A microbiota intestinal beneficia o indivíduo quando acontece uma simbiose do hospedeiro, ou seja, ocorre um equilíbrio, esse equilíbrio tem que ser recíproco, quando ocorre o desequilíbrio pode resultar na proliferação de patógeno e consequentemente infecção bacteriana. A pesquisa demonstrou que a microbiota tem forte influência no aparecimento de doenças. Isso porque participam da regulação do metabolismo (SILVA, 2018). 

Observa-se que a microbiota intestinal pode desempenhar papel importante na regulação intestinal do indivíduo. A microbiota, também conhecida como flora intestinal, se caracteriza pelo conjunto de micro organismo que vivem no intestino. Essas bactérias que habitam no intestino localizam-se entre a mucosa é o lúmen intestinal (OLIVEIRA, 2017)

Disbiose Intestinal

A disbiose trata-se de uma desordem na microbiota intestinal, ocasionada por um desajuste da colonização bacteriana, onde bactérias nocivas estão em maior quantidade que as bactérias benéficas. A disbiose intestinal pode promover a multiplicação de bactérias patogênicas e toxinas metabólicas. É importante que se mantenha o equilíbrio da microbiota, evitando assim que haja crescimento de bactérias, fungos e outros patógenos, que irão produzir toxinas assim que absorvidas pela corrente sanguínea, causando processos inflamatórios (OLIVEIRA, 2017). 

Dentre os causadores da disbiose intestinal destacamos o uso irregular de fármacos, principalmente o uso de antibióticos, destruindo as bactérias benéficas e favorecendo o crescimento de fungos que causam irritação da mucosa intestinal. 

As bactérias nocivas que causam doenças estão em minoria na nossa microbiota intestinal vivemos em equilíbrio com trilhões de bactérias que exercem funções importantes ajudando na digestão de alimentos, síntese de algumas vitaminas e proteção de mucosa intestinal para que haja um bom funcionamento do organismo (SANTOS, M. et al., 2018).

A disbiose caracteriza-se com um problema sério e provavelmente consequências dos hábitos mantidos atualmente. Cólicas, gases, diarreias e prisão de ventre frequentes são alguns sintomas que indicam disbiose intestinal e, portanto, devendo ser investigado com exames específicos e assim podendo fechar o diagnóstico. O tratamento da disbiose a princípio é feito por meio de alimentação correta e adequada do paciente, devendo dar preferência a ingestão de alimentos que proporcione o crescimento e a produção de bactérias benéficas ao intestino (GALLEGO; SALMINENS, 2016).

Nesse período do tratamento os alimentos funcionais são recomendados pois possuem funções nutritivas básicas com grande potencial de trazer benefícios à saúde e diminuição de riscos de doenças crônicas. Prebióticos e probióticos constantemente são utilizados e recomendados no tratamento dessas por conterem nutrientes funcionais que ajudam no equilíbrio das funções da microbiota bacteriana do intestino, e assim diminuindo os riscos de doenças intestinais (HO, 2017).

Revisão Bibliográfica

A manifestação clínica da disbiose é representada, frequentemente, por diarréia, esteatorréia, distensão abdominal, gases, cólicas e constipação, sendo o diagnóstico estritamente clínico e correspondente ao quadro clínico da síndrome disabsortiva (LOPES, 2017).  

Pode-se destacar um fator importante na contribuição para o desequilíbrio da microbiota intestinal, tal como a má absorção, pois o estômago produz ácido suficiente para extinguir as bactérias patogênicas ingeridas nos alimentos. Além disso, outros fatores que também têm importância clínica são o abuso do laxante, o consumo excessivo de alimentos crus, exposição com frequência a toxinas ambientais, disponibilidade de material fermentável e o estado imunológico do hospedeiro (MORROW; WISCHMEYER, 2017)  

Desse modo, deve haver uma investigação criteriosa a respeito do tipo de alimentação do indivíduo, serem destacados os fatores de risco e analisados criteriosamente todos os sinais e sintomas presentes para se realizar o diagnóstico. Sendo assim, é importante frisar que o mau hábito alimentar, a atividade física reduzida ou ausente, o uso constante e desregular de antibióticos e suplementos nutricionais podem corroborar com o desenvolvimento de doenças crônicas como alergias, obesidade e doença inflamatória intestinal. Essas doenças afetam diretamente o microbioma, provocando condições clínicas negativas para o paciente (SANTOS, 2018).  

Dessa forma, para o tratamento não ser agressivo nem invasivo, pode-se iniciá-lo por meio de manipulação dietética, incluindo a suplementação de Glutamina (GLN), um aminoácido, por auxiliar na funcionalidade das barreiras da mucosa intestinal e por ser fundamental para o bom desenvolvimento de tecido muscular intestinal. (GALLEGO; SALMINEN, 2016).  

O microbioma intestinal representa um ecossistema dinâmico que pode ser moldado por vários fatores, inclusive pelo uso de antibióticos (HO KJ e VARGAS J, 2017).  

Na antibioticoterapia, é realizada a administração de metronidazol ou vancomicina e a remoção do antibiótico desencadeador das alterações no microbioma (SIDHU M; VAN DER POORTEN D, 2017).  

Essas medidas são utilizadas no tratamento da infecção por Clostridium difficile, a qual está associada a disbiose intestinal, tendo como terapia padrão a vancomicina 500 mg por via oral quatro vezes por dia durante 14 dias.  

No entanto, tem se mostrado ineficiente nos casos de pacientes que possuem múltiplas recidivas, uma vez que a eficácia estimada do uso de vancomicina para uma primeira recidiva é de 60% (CHOI HH e CHO Y, 2016).  

Os probióticos são definidos como bactérias vivas ou leveduras que, quando administradas em quantidades adequadas, beneficiam a saúde do consumidor. Os probióticos bacterianos mais conhecidos são os Lactobacillus, Bifidobacterium e Lactococcus, enquanto a levedura mais utilizada é Saccharomyces boulardii (CHOI, 2017).  

Eles proporcionam efeitos benéficos na dor abdominal global, escores de inchaço e flatulência, mas podem visar além do trato gastrointestinal como: o trato respiratório, o trato urinário, a pele e a vagina, por exemplo, justamente por serem desenvolvidos para melhorar as doenças fisiológicas em diferentes áreas do corpo (MORROW; WISCHMEYER, 2017).  

Os mecanismos de ação dos probióticos contra patógenos consistem, principalmente, em: competição por nutrientes e sítios de acesso, produção de metabólitos antimicrobianos, mudanças nas condições ambientais e modulação da resposta imune do hospedeiro (PEREIRA; FERRAZ, 2017).  

A glutamina (GLN) ajuda na potencialização dos efeitos dos probióticos no tratamento da disbiose intestinal. A GLN, aminoácido essencial e mais abundante no corpo humano, tem papel importante no metabolismo e transporte de nutrientes, funções imunes e integridade intestinal. Portanto, uma dieta enriquecida com GLN pode aumentar as atividades de transporte de borda em escova, além de melhorar o desempenho dos enterócitos (VIEIRA, 2016)

Os prebióticos consistem em um ingrediente fermentado que possibilita mudanças na composição e na atividade da microbiota gastrointestinal, o que permite benefícios ao bem-estar e saúde do hospedeiro. A maioria desses benefícios está associada ao aumento da expressão ou à mudança na composição de ácidos graxos de cadeia curta, ao aumento do peso fecal, à redução do pH do cólon luminal, à diminuição nos produtos finais nitrogenados e enzimas redutoras e à modulação do sistema imunitário (PEREIRA; FERRAZ, 2017).  

Os prebióticos no intestino tem se mostrado benéfico por promoverem o aumento de bifidobactérias e lactobacilos ou inibição de várias cepas de bactérias patogênicas humanas e animais, como Clostridium sp. e E. coli. Exemplo disso, é o fato da oligofrutose e / ou galacto-oligossacarídeos mostrarem ter um efeito sobre a recidiva da diarréia associada ao Clostridium difficile. Além disso, uma combinação de prebióticos, como polidextrose e lactitol tem aumentado a secreção de imunoglobulina A (IgA) (SAAD N, et al., 2013).  

Metodologia

O presente estudo foi realizado a partir de uma revisão de literatura de artigos disponíveis a respeito da disbiose intestinal e sua relação com a manutenção e recuperação da microbiota com uso de prebióticos e probióticos, além de alimentos funcionais.

Para isso, foram empregados artigos científicos publicados em periódicos. A pesquisa foi realizada através do Google acadêmico, Scielo e Pubmed. Os termos utilizados para a busca foram: microbiota intestinal, prebióticos, probióticos e disbiose intestinal. 

Foram considerados artigos publicados a partir do ano de 2016 para inclusão na revisão, sendo selecionados ao total 18 artigos.

Análise dos Resultados

Após aplicados os critérios de elegibilidade, 15 artigos foram selecionados para a revisão de literatura, publicados a partir de 2016. Ademais, dos artigos coletados, 5 relataram os sinais e sintomas presentes na disbiose intestinal, bem como fatores de grande importância clínica no quadro da doença. 

Alguns artigos avaliaram as mudanças da conformação da microbiota intestinal mostraram que há um incremento relativo dos filos Bacteroidetes e Proteobacteria, com diminuição de Firmicutes. Ficou claro que com relação às mudanças nas dosagens plasmáticas dos produtos metabólicos das bactérias intestinais.

Os autores também concluíram que o emprego dos probióticos e prebióticos seja de forma combinada ou isolada, poderá promover uma diversidade de benefícios, comprovadas pela ciência atual. 

Outro aspecto relevante citado pelos autores é a relação da microbiota com os nutrientes, que em função da dieta pode trazer efeitos salutogênicos ou não. Um desafio dos estudos é mostrar a influência da introdução alimentar no funcionamento da microbiota gastrointestinal, especialmente sobre a utilização dos prebióticos, probióticos e simbióticos, que podem estimular a função do sistema imunitário proporcionando resistência, proteção e saúde. 

No entanto, é de suma importância que novos estudos sejam realizados para compreender melhor as interações entre microbiota intestinal, probióticos, prebióticos, simbióticos e hospedeiro e assim promoverem a saúde do hospedeiro, através de reações microbianas no intestino.  

Considerações Finais

Diante do exposto, a finalidade deste trabalho foi de correlacionar o uso dos prebióticos e dos probióticos com a disbiose intestinal, bem como com a manutenção e recuperação da integridade da microbiota intestinal. 

Tendo em vista todo o assunto demandado no presente trabalho, podese concluir que a microbiota intestinal normal é fundamental para o bom funcionamento do sistema digestivo e imunológico. A sua instabilidade pode causar diversos transtornos, como a alteração da mucosa, atenuação da absorção de nutrientes, até o aparecimento de doenças devido ao número de microrganismos patogênicos, chamado de disbiose intestinal. 

Após análise dos artigos foi possível verificar que os prebióticos e probióticos vem ganhando bastante espaço na prevenção e tratamento de alguns distúrbios intestinais, com ação bastante promissora. Porém ainda se fazem necessários mais estudos para que seus mecanismos de ação e recomendações sejam indicados da forma mais adequada possível. 

Referências Bibliográficas 

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1Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Departamento de Engenharia Biomédica
Recife – PE
ORCID 0009-0006-3067-8228
rafaelruda@msn.com
2Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Departamento de Engenharia Biomédica
Recife – PE
ORCID 0009-0003-3912-5361
deborapazmed@gmail.com