REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6822537
Autoria:
Ana Carolina Peraes Boiteux
RESUMO
O Dioctophyma renale é um nematóide de distribuição mundial, pertencente à ordem Enoplida, família Dioctophymatidae, que pode atingir 14-100 cm de comprimento por 0,4-1,2 cm de diâmetro. Ele parasita principalmente os rins de animais domésticos e silvestres, e mais raramente, do homem e seu ciclo evolutivo ainda não está bastante estabelecido, sendo caracterizado pela ingestão de ovos por uma oligoqueta aquática, e tendo como hospedeiros definitivos alguns mamíferos domésticos, em especial os canídeos, podendo também haver a presença de hospedeiros paratênicos ou acidentais como rãs e peixes. No hospedeiro definitivo, o parasita adulto localiza-se geralmente no rim direito devido à sua proximidade com o duodeno, entretanto, pode ser observado em rim esquerdo, em tecido subcutâneo, livre na cavidade abdominal, em glândula mamária, em cavidade torácica, em ureteres, em bexiga e mais raramente em testículo de cães. Seus ovos podem ser eliminados com pela urina, sendo o exame de sedimento urinário, junto com a ultrassonografia abdominal, os métodos mais utilizados para diagnóstico desta infecção. Os cães errantes e de hábitos alimentares pouco seletivos são os mais frequentemente acometidos. O objetivo deste trabalho é relatar a presença de Dioctophyma renale em uma cadela de seis meses que foi diagnosticada através da ultrassonografia abdominal, reforçando a importância deste exame no diagnóstico de dioctophymose.
Palavras-chave: cão; Dioctophyma renale; parasita.
ABSTRACT
Dioctophyma renale is a nematode of worldwide distribution, belonging to the order Enoplida, family Dioctophymatidae, which can reach 14-100 cm in length and 0.4-1.2 cm in diameter. It mainly parasites the kidneys of domestic and wild animals, and more rarely, of man and its evolutionary cycle is not yet well established, being characterized by the ingestion of eggs by an aquatic oligochaete, and having as definitive hosts some domestic mammals, especially the canids, and there may also be the presence of paratenic or accidental hosts such as frogs and fish. In the definitive host, the adult parasite is usually located in the right kidney due to its proximity to the duodenum, however, it can be observed in the left kidney, in subcutaneous tissue, free in the abdominal cavity, in the mammary gland, in the thoracic cavity, in the ureters, in the bladder and more rarely in the testis of dogs. Its eggs can be eliminated with urine, and the urinary sediment exam, along with abdominal ultrasound, are the most used methods for diagnosing this infection. Stray dogs and those with little selective eating habits are the most frequently affected. The objective of this study is to report the presence of Dioctophyma renale in a six-month-old female dog that was diagnosed through abdominal ultrasound, reinforcing the importance of this test in the diagnosis of dioctophymosis.
Keywords: dog; Dioctophyma renale; parasite
INTRODUÇÃO
A Dioctofimose é uma enfermidade causada pelo Dioctophyma renale, popularmente intitulado como verme gigante, por ser o maior nematódeo conhecido, podendo o verme adulto atingir 14 a 100 cm de comprimento por 0.4 a 1.2 cm de diâmetro. Eles apresentam uma coloração vermelho-escura que provavelmente se atribui à hematofagia realizada ao parasitar o hospedeiro definitivo (Souza et al., 2019). Pertence à ordem Enoplida, família Dioctophymatidae (Cottar et al., 2012; Rocha, 2017), e se caracteriza por ser o único verme a colonizar e parasitar especificamente o rim, e através da ação histolíticas de suas glândulas esofagianas, ele penetra e destrói todo o parênquima restando somente a cápsula (De Andrade et al., 2022; Mattos, 2021).
Este parasita é mais comumente encontrado em rim direito, devido à sua proximidade com o duodeno, contudo foi esporadicamente observado em rim esquerdo, cavidade abdominal, cavidade torácica, ureteres, bexiga e tecido subcutâneo e até mesmo testículos de animais domésticos e silvestres (Freitas et al., 2018; Silveira et al., 2015).
É frequentemente descrito parasitando mamíferos silvestres e domésticos, sendo no Brasil, os cães dentre os animais domésticos mais acometidos, e é mais raramente diagnosticado em humanos (Alves et al., 2007; Leite et al., 2015).
O ciclo evolutivo do Dioctophyma renale é complexo e caracterizado pela ingestão dos ovos por uma oligoqueta aquática, e a partir da ingestão desta ou de hospedeiros paratênicos infectados, como peixes e rãs, o hospedeiro definitivo é parasitado (Monteiro et al., 2002; Taylor et al., 2017; Varzone et al., 2008).
A elevada incidência em cães errantes indica que o parasitismo esteja relacionado aos hábitos alimentares pouco seletivos desses animais. As manifestações clínicas mais comuns são disúria e hematúria, especialmente ao final da micção, e em alguns casos podem apresentar dor lombar (Cottar et al., 2012).
O diagnóstico é realizado através da pesquisa de ovos do parasita em urinálise (Pedrassani & Nascimento, 2015), que são biopercurlados e elípticos, com tampões em cada extremidade e apresentam casca espessa e enrugada, com coloração castanho-amarelada (Souza et al., 2019). Outra forma de diagnóstico bastante efetiva é a ultra-sonografia abdominal, onde pode-se observar dentro da cápsula renal estruturas cilíndricas quando vistas em corte transversal e arredondadas em corte longitudinal (Carvalho, 2004).
O tratamento definitivo é feito se dá pela realização de nefrotomia para retirada dos parasitas em casos de diagnóstico precoce e nefrectomia em casos mais avançados em que o parênquima renal esteja destruído (Kommers, 1999; Souza et al., 2011). A prevenção é feita com medidas de controle para ingestão de peixes e rãs mal cozidos (Varzone et al., 2008).
RELATO DE CASO
Uma cadela de aproximadamente 6 meses de idade, castrada, sem raça definida, resgatada das ruas do bairro de secretário, região Rural do município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi atendida com queixa de hematúria. Durante exame físico foi detectado uma sensibilidade abdominal em região cranial direita de abdome. A paciente apresentava mucosas normocoradas, temperatura de 38.4 C, escore corporal bom e sem sinais de desidratação no momento da avaliação clínica. Foi então solicitada a realização do exame de ultrassonografia abdominal, para confirmar possíveis alterações em sistema urinário e reprodutor e o resultado indicou alterações sugestivas de infecção por Dioctophyma renale em rim direito.
Figura 1: Ultrassonografia do rim direito da paciente canina de 6 meses de idade parasitada por D.renale.
Figura 2: Rim esquerdo apresentando imagens dentro da normalidade.
Figura 3: Imagem ultra-sonográfica de duodeno da paciente, apresentando evidenciação de camada mucosa e conteúdo luminar anecogênico.
Figura 4: Imagem ultrassonográfica do pâncreas aumentado e com leve diminuição de ecogenicidade, da paciente canina infectada por D.renale.
LAUDO ULTRASSONOGRÁFICO
Bexiga: Com repleção líquida adequada, conteúdo anecogênico e homogêneo. Parede homogênea, com margens internas regulares e espessura dentro da normalidade. Sem alterações sonográficas em regiões de coto uterino e pedículos ovarianos.
Rim direito: direito em topografia habitual, contornos definidos e levemente irregulares, com mesentério adjacente ao polo caudal hiperecogênico. Presença de estrutura tubular (corte longitudinal) e ovalada (corte transversal), com centro hipoecogênico e contorno hiperecogênico, com destruição quase total de parênquima renal, sendo caracterizado apenas parte de porção cortical e cápsula. Medindo aproximadamente 6,04X3,35 cm.
Rim esquerdo: Em topografia habitual, com contornos definidos e regulares. Limites corticomedulares bem definidos, relação corticomedular mantida. Ecotextura sem alteração sonográfica e ecogenicidade dentro da normalidade. Medindo aproximadamente 6,11X2,82 cm, volumes dentro da normalidade.
Fígado: Com dimensões preservadas e contornos regulares. Apresentando parênquima homogêneo, com ecogenicidade dentro da normalidade, e ecotextura sem alteração sonográfica. Vascularização preservada.
Vesícula biliar: Repleta de conteúdo anecogênico, aparentemente homogêneo. Parede ecogênica, regular e sem alterações.
Baço: Em topografia habitual, com dimensões preservadas e contornos regulares. Parênquima apresentando ecotextura e ecogenicidade sem alterações sonográficas. Vascularização preservada.
T.G.I.: Estômago com tamanho dentro da normalidade, apresentando vilosidades anatômicas, moderado conteúdo alimentar e gasoso. Paredes medindo aproximadamente 0,27 cm, com espessura dentro da normalidade. Duodeno com estratificação preservada, evidenciação de mucosa, medindo aproximadamente 0,43 cm e presença de moderado conteúdo fluido luminal. Alças intestinais com moderado conteúdo luminal (alimentar, gás e fezes), paredes como estratificação preservadas, homogêneas, sem alterações sonográficas. Cólon descendente com paredes medindo aproximadamente 0,10 cm. Peristaltismo mantido.
Pâncreas: Homogêneo e hipoecogênico. Com margens regulares, e aumentado de volume em porção direita, medindo aproximadamente 1,19 cm.
Glândulas adrenais: Direita não caracterizado devido à tensão e sensibilidade dolorosa do paciente. Esquerda homogênea e normoecogênica, com margens regulares e formato anatômico 2,09X0,40 cm.
IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA
Alterações em rim direito compatível com parasitismo por Dioctiophyme renale. Alteração em duodeno sugestiva de processo inflamatório podendo estar associada ao processo infeccioso. Pancreatopatia podendo estar associada/ser secundária às alterações renais.
Cistocentese foi realizada para urinálise, porém o tutor não autorizou a realização do exame e optou por seguir direto para laparotomia exploratória. O animal foi então encaminhado para a cirurgia, e durante o procedimento foi observado o rim direito com presença de algumas aderências e realizada a nefrectomia. Ao corte do rim notou-se a presença de 1 exemplar do verme adulto e acentuada atrofia/perda do parênquima.
O parasita era avermelhado e mediu entre 15 e 18 cm de comprimento. O animal veio a óbito poucas horas após a cirurgia, e o tutor não autorizou mais exames.
Figura 5: Rim direito nefrectomizado durante a cirurgia de laparotomia exploratória e ao seu lado o verme retirado.
Figura 6: Exemplar adulto de Dioctophyma renale retirado do rim direito da paciente após a nefrectomia.
DISCUSSÃO
O animal atendido era uma cadela de rua, como afirmou (Mattei et al., 2019) que são os mais vulneráveis a este tipo de infecção devido aos seus hábitos alimentares pouco seletivos. A região em que ela foi encontrada é rodeada de lagos e cachoeiras, reforçando que o aparecimento de animais infectados por D.renaleestá intimamente relacionado ao potencial hídrico da região, uma vez que favorece o acesso dos hospedeiros definitivos a áreas propícias ao desenvolvimento dos HI do nematódeo (Monteiro et al., 2002).
No presente trabalho a média de idade do animal infectado era de 6 meses de idade, corroborando com o que foi relatado por Bernardes et al., (2022) e Da Luz (2012), e indo de encontro com o que afirmou Luz em 2012, quando disse que o verme gigante do rim é mais comumente identificado em animais acima de dois anos de idade devido ao tempo do ciclo evolutivo do parasita (período pré-patente).
O animal possuía histórico recente de hematúria, que segundo a literatura é uma manifestação clínica bastante observada devido à forma de alimentação do parasita (Souza et al., 2019) que utiliza entre outras coisas de enzimas proteolíticas e lipolíticas que provocam necrose e coagulação nos locais atingidos (Osborne et al., 1969) causando a destruição do parênquima renal (Pedrassani & Nascimento, 2015). Outro sintoma observado durante o exame clínico, foi a sensibilidade dolorosa à palpação (Urquhart et al., 1998. Apesar da pesquisa de ovos do nematódeo na urina ser um método de diagnóstico bastante utilizado, a tutora não autorizou a realização do exame.
O diagnóstico foi feito de forma efetiva, através da ultrassonografia abdominal, onde foi observado o verme de forma cilíndrica ou alongada de acordo com o corte feito no momento do exame, com destruição do parênquima, com afirmaram (Carvalho, 2004; Freitas et al, 2018). O parasita foi encontrado no rim direito, corroborando com o descrito por (Kommers et al., 1999; Souza et al., 2019) onde relatam que a proximidade do duodeno pode ser a causa desse achado frequente. Na maioria dos casos o rim parasitado se encontra aumentado de volume, diferente do que foi apresentado no caso relatado, onde os rins se apresentavam assimétricos e com volumes normais (Silveira et al., 2015). O paciente foi então encaminhado para a cirurgia, onde foi realizada a nefrectomia do rim direito, considerada uma forma de tratamento, uma vez que mesmo que os vermífugos utilizados apresentassem um bom resultado, não seria possível a saída do verme pelo trato urinário devido ao seu tamanho (Dill, 2017). Após a cirurgia, foi feita uma incisão no rim e retirado um exemplar de D.renale, que mediu aproximadamente entre 18 a 20 cm de comprimento, que apesar de longo ainda está bem abaixo dos relatos de vermes encontrados com até 100 cm de comprimento (Souza et al., 2019).
CONCLUSÃO
Este trabalho contribui para a afirmação de que o parasitismo de cães por Dioctophyma renale está intimamente relacionado ao potencial hídrico da região e aos hábitos alimentares pouco seletivos, por este motivo, comumente encontrado em animais em situação de rua. O relato também reafirmou a importância dos dados imaginológicos da ultrassonografia, que permitem confirmar a presença de Dioctophyma renale nos rins.
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