DIABETES MELLITUS: FARMACOTERAPIA, CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS E PRINCIPAIS FÁRMACOS QUE PODEM INTERFERIR NOS NÍVEIS GLICÊMICOS EM EXAMES LABORATORIAIS

DIABETES MELLITUS: PHARMACOTHERAPY, DIAGNOSTIC CRITERIA, AND THE MAIN DRUGS THAT CAN INTERFERE WITH BLOOD GLUCOSE LEVELS IN LABORATORY TESTS.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8014462


ERLANE MOURA DA SILVA¹;
VIVIAN FERREIRA COSTA SANTOS²;
ANA OCLENIDIA DANTAS MESQUITA¹;


RESUMO

Caracterizada pela glicose elevada no sangue, o Diabetes Mellitus (DM) encontra-se como uma das principais condições crônicas de saúde. A glicose plasmática em jejum, a hemoglobina glicada (HbA1C) e o teste oral de tolerância à glicose são os métodos atuais utilizados para diagnóstico e monitoramento da DM, auxiliando o profissional de saúde no ajuste das medicações e orientações quanto a alimentação e o exercício físico para manter os níveis glicêmicos dentro da faixa adequada ao paciente. Tais testes laboratoriais podem sofrer interferência de medicamentos, de forma biológica ou analítica. Por meio das pesquisas realizadas pôde-se constatar medicamentos de classes terapêuticas distintas, como anti-inflamatórios não esteroidais, anticonvulsivantes, antidepressivo, MIPs (medicamentos isentos de prescrição), antipsicótico, analgésico opioide. O objetivo deste estudo foi compreender a DM, a farmacoterapia, avaliar determinados fármacos que interferem nos resultados dos exames de glicose e sintetizar essas informações para proporcionar seguridade no diagnóstico e tratamento do paciente dessa doença de alta complexidade. Desse modo, a fim de impedir danos à saúde do paciente, o presente artigo elucida os medicamentos que causam interferência em exames laboratoriais, sendo estes dados de alta relevância por avaliar a DM e orientar os profissionais comprometidos com a saúde de seus pacientes. Além disso, se faz necessário que todo paciente informe ao seu médico sobre quaisquer fármacos que estejam integrados na sua rotina e sigam as instruções fornecidas para garantir a precisão dos resultados nos exames de glicose.

PALAVRAS-CHAVES: Diabete Mellitus, Interferência de medicamentos, Exames Laboratoriais, Hipoglicemiantes.

ABSTRACT

Characterized by high blood glucose, Diabetes Mellitus (DM) is one of the main chronic health conditions. Fasting plasma glucose, glycated hemoglobin (HbA1C) and oral glucose tolerance test are the current methods used for diagnosis and monitoring of DM, assisting the health professional in adjusting medications and guidance on diet and exercise to maintain glycemic levels within the appropriate range for the patient. Such laboratory tests may suffer interference from drugs, biologically or analytically. Through the research carried out it was possible to find drugs of different therapeutic classes, such as non-steroidal anti-inflammatory drugs, anticonvulsants, antidepressant, mips (over-the-counter drugs), antipsychotic, opioid analgesic. The aim of this study was to understand DM, pharmacotherapy, evaluate certain drugs that interfere with the results of glucose tests and synthesize this information to provide security in the diagnosis and treatment of patients with this highly complex disease. Thus, in order to prevent harm to the patient’s health, this article elucidates the drugs that cause interference in laboratory tests, and these data are of high relevance for evaluating DM and guiding professionals committed to the health of their patients. In addition, it is necessary for every patient to inform their doctor about any drugs that are integrated into their routine and follow the instructions provided to ensure the accuracy of the results in glucose tests.

KEY WORDS: Diabetes Mellitus, Drug Interference, Laboratory Tests, Hypoglycemic agents.

  1. INTRODUÇÃO

O Diabete Mellitus (DM) é a doença crônica não transmissível com maior predominância no mundo, tornando-se um problema de Saúde Pública ¹. Dados, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes em 2018, apontam que no Brasil cerca de 9% da população são portadores da patologia, com isso, deixa a nação na categoria dentre os mais elevados do ranking nos países localizados no Oriente Médio ¹.

A DM é uma síndrome metabólica de origem múltipla que compromete o metabolismo da glicose (açúcar) no sangue, decorrente da carência da insulina e/ ou incapacidade desta de executar adequadamente sua função ². A sua deficiência no organismo consiste em uma hiperglicemia contínua que pode desencadear inúmeras complicações a longo prazo, como doenças cardiovasculares, cegueira, amputação de membros inferiores e insuficiência renal, reduzindo a qualidade de vida do indivíduo ³.

Os principais fatores para a incidência dessa doença são o sedentarismo, obesidade e genética 4. Desse modo, o DM tem potencial para apresentar perfis variáveis baseando-se em sua etiologia, caracterizando-se em alguns tipos distintos encontrados na maioria dos casos, que podem ser classificados como: DM tipo I, tipo II, e gestacional 5

Por se tratar de patologia de perfis variáveis, a depender da gravidade, pode ser controlada com a adesão de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e alimentação saudável/balanceada 6. Em outras circunstâncias, para controlar os níveis da glicose no sangue, é necessário o uso de fármacos hipoglicemiantes e/ou insulina, logo, na ausência de cuidado, do controle adequado ou do tratamento dessa doença, pode-se conduzir à situações graves como cetoacidose diabética e hiperosmolar não cetótico, ou seja, desidratação, que a depender da sua gravidade ocasiona mudança no estado mental, perda de consciência ou ser potencialmente fatal na DM2 7,8.

Para qualificar e identificar o Diabete Mellitus podem ser adotados critérios de diagnósticos empregados na área de análises clínicas laboratoriais, que por se tratar de uma complexa diversidade de processo, consegue fornecer informações importantes e suficientes para a obtenção de uma conduta profissional adequada, tais métodos envolvem comumente os seguintes testes laboratoriais: Glicose plasmática em jejum, hemoglobina glicada (HbA1C) e teste oral de tolerância à glicose 9.

Grande parte dos indivíduos portadores de DM são adeptos a desenvolver ou já apresentam outras comorbidades associadas 10.Por ser frequente na prática clínica o uso dos medicamentos para tratamento de patologias crônicas, essas associações podem ser capazes de causar interferências significativas em exames laboratoriais, podendo gerar resultados indesejáveis e até mesmo ineficácia da farmacoterapia ou eventos adversos graves 11.  Essas interferências podem se dar de forma in vitro (fase analítica) e in vivo decorrente de uma ação biológica e/ou farmacológica 12.

Interferências compreendem alterações nos parâmetros considerados normais de testes laboratoriais que determinam a presença ou ausência de patologias, estas por sua vez podem ser causadas decorrente do uso de medicamentos, pois são responsáveis por configurarem o aumento nos valores de exames bioquímicos, hematológicos, imunológicos e etc, que corroboram para possíveis erros analíticos, na esfera laboratorial 13.

A elaboração do presente artigo objetiva a compreensão do Diabetes Mellitus, farmacoterapia, critérios de diagnósticos e a constatação dos possíveis medicamentos que possam interferir nos resultados dos exames laboratoriais utilizados para o seu diagnóstico e monitoramento, tendo como efeito um laudo falso-positivo ou falso-negativo. Esse estudo tem como finalidade a disseminação de informações, a condução e auxílio aos profissionais de saúde para que estabeleçam uma conduta adequada, viabilizando as atividades desenvolvidas em suas rotinas, como monitoramento, educação e apoio aos portadores de DM.

  1. METODOLOGIA

O presente estudo foi realizado através de uma revisão bibliográfica relacionada ao tema, para isso, foram pesquisadas publicações de caráter científico em alguns bancos de dados eletrônicos como Scielo, PubMed e Lilacs em português, inglês e livros, com o objetivo de reunir o maior número de informações sobre o assunto abordado. Além disso, utilizou-se a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) disponibilizada pelo Ministério da Saúde de 2022. Durante a pesquisa foram encontrados 88 artigos, dentre eles somente 20 utilizados, cujo os assuntos são pertinentes para o trabalho científico em questão. A partir das leituras e análises minuciosas realizadas, observou-se medicamentos que podem interferir nos exames laboratoriais usados como cunho investigativo do quadro clínico do paciente. Com fundamento nessas pesquisas, criou-se uma tabela de forma a otimizar buscas para os profissionais da saúde, a fim de auxiliar na conduta do profissional quanto ao diagnóstico e monitoramento de DM por meio de exames laboratoriais. 

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Diabetes Mellitus, distúrbio metabólico de perfil heterogêneo caracterizado por uma persistente hiperglicemia oriunda da deficiência relativa ou total de insulina, corrobora para complicações crônicas, que consequentemente aumentam a morbimortalidade e comprometem a qualidade de vida do paciente 14.

A farmacoterapia empregada para garantir uma melhor qualidade de vida aos portadores de DM compreende além da mudança no hábito de vida, a utilização de insulinoterapia e/ou hipoglicemiantes orais com propriedades distintas, que agem categoricamente como: (1) fármaco que induz a secreção de insulina por meio da ligação ao receptor de sulfoniluréias, (sulfoniluréias, meglitinidas, e derivados da d-fenilalanina); (2) fármaco que diminuem os níveis glicêmicos devido a sua função exercida sobre o músculo, o fígado e tecido adiposo (tiazolidinediona e biguanidas); (3) fármacos que atuam em virtude do retardo sobretudo da absorção da glicose no intestino (inibidores da a-glucosidase); (4) fármacos cujo efeito assemelha-se ao da incretina ou amplia a sua atividade (inibidores da dipeptidil peptidase-4 [DPP-4]; (5) fármaco que impossibilita a reabsorção da glicose no rim (inibidores do cotransportador de sódio-glicose [SGLT]), e (6) fármaco que desempenha por meio de outros fatores ou mecanismo pouco definido (bromocriptina e colesevelam) 15.

Além do uso de hipoglicemiante orais para conter o estado de hiperglicemia nos indivíduos, se torna necessário a associação ou não da insulina que também desempenha tal função de modo a compensar, auxiliando o organismo no qual se encontra em deficiência ou total ausência de insulina formada pelas células β do pâncreas, onde há quatro tipos predominantes de preparações de insulina injetável classificadas conforme o início e tempo de ação: de rápida ação, com início imediato e breve duração (insulina lispro, asparte e glulisina); de ação curta, com início de ação rápida (insulina regular); de ação intermediária (insulina NPH); e de ação longa, com início lento (insulina glargina e detemir) 16.

De modo a proporcionar os critérios para o diagnóstico da DM que se dão por meio da glicose plasmática em jejum, hemoglobina glicada ou glicosilada (HbA1C) e teste oral de tolerância à glicose, vale ressaltar que a confirmação da DM ocorrerá por meio de duas amostras de cada um desses exames que se apresentarem alteradas, pois qualquer modificação metabólica que adulterem o resultado dos exames podem interferir no monitoramento e diagnóstico do diabetes 9.

O teste por meio da glicose plasmática em jejum ocorre com a não ingestão calórica com o tempo mínimo de 8 horas, onde os valores de referência > 126 mg/dL apontam para a ocorrência da DM ².

O teste de hemoglobina glicada se refere a um diagnóstico da DM, onde os valores de > 6,5% indicam a sua ocorrência 17.

Teste oral de tolerância à glicose, o valor de >200 mg/dL deve-se utilizar glicose com sobrecarga de 75g diluída em água, que apontam a presença da diabetes mellitus, é adequado para valores de referência glicêmica entre >100 mg/dL e >126mg/dL ou em casos de diabete gestacional 18.

Através do tratamento medicamentoso em portadores da DM, objetiva-se resultados positivos no controle da mesma, além do uso de fármacos, se faz necessário conscientizar os pacientes sobre diversos fatores que devem ser adotados na sua rotina, dentre eles, realização de uma dieta específica, prática de exercícios físicos, perda de peso, abandono do tabagismo, rotina com controle glicêmico e acompanhamento constante com profissionais da saúde 19.O uso de fármacos para o tratamento da DM é adotado uma vez que, na tentativa de controle, através da execução dos fatores citados anteriormente, não se obtém êxito, ou a não adesão a essa rotina, fazendo-se necessário a intermediação com uso da insulina e/ou hipoglicemiantes orais 20.

Além disso, muitos pacientes portadores de DM fazem uso de uma polifarmácia para tratar outras comorbidades (hipertensão, dislipidemia, etc.) associadas ou não a esta patologia, em que esses medicamentos utilizados, contidos na RENAME, podem causar interferência nos resultados de exames laboratoriais que determinam os parâmetros de glicemia, causando uma hipo ou hiperglicemia, induzindo a um resultado falso-positivo ou falso-negativo, colaborando para uma piora ou negligenciamento quanto ao monitoramento e prognóstico do paciente 13. O efeito causado por esses fármacos que alteram os exames laboratoriais manifesta-se em mecanismo in vivo, onde a modificação de um marcador biológico acontece por meio farmacológico ou fisiológico, e interferência in vitro, fase que o medicamento pode influenciar diretamente nas substâncias dos reagentes químicos, interagindo com os seus constituintes, e posteriormente ocasionar variação no diagnóstico clínico laboratorial 21.

Observa-se na tabela 1 alguns medicamentos de diferentes classes que podem alterar a glicose sanguínea, dentre eles, analgésicos, antiparkinsonianos, antiepiléptico, antiemético, antidepresivos, antihipertensivos (diuréticos), anti-inflamatórios não esteroidais, antipsicóticos, broncodilatador/Metilxantina, corticosteróides, hormônios, Inibidores da fosfodiesterase-5, e relaxante musculoesquelético.

ExameMedicamentoClasseInterferência

















Glicose
Ácido acetilsalicílicoAnti-inflamatório não esteroidal.Hipoglicemia ↓
Ácido ValpróicoAnticonvulsivante.Hiperglicemia ↑
BaclofenoRelaxante musculoesquelético.Hiperglicemia ↑
CarbamazepinaAntiepiléptico, neurotrópico e agente psicotrópico.Hiperglicemia ↑
ClorpromazinaAntipsicótico.Hiperglicemia ↑
ClortalidonaDiurético tiazídico.Hiperglicemia ↑
ClozapinaAntipsicótico.Hiperglicemia ↑
DexametasonaCorticosteróide sistêmico.Hiperglicemia ↑
DomperidonaAntiemético.Hipoglicemia ↓
EstradiolHormônio.Hiperglicemia ↑
FenitoínaAnticonvulsivante.Hiperglicemia ↑
FurosemidaDiurético de alça.Hiperglicemia ↑
HaloperidolAntipsicótico típico/ Neuroléptico.Hiperglicemia ↑
HidroclorotiazidaDiurético Tiazídico.Hiperglicemia ↑
HidrocortisonaCorticosteróide sistêmico.Hiperglicemia ↑
ImipraminaAntidepressivo tricíclico.Hiperglicemia ↑
LevodopaAntiparkinsoniano.Hiperglicemia ↑
LevotiroxinaHormônio Tireoidiano.Hiperglicemia ↑
LítioAntipsicótico típico/ Neuroléptico.Hiperglicemia ↑
MeperidinaAnalgésico opioide.Hiperglicemia ↑
MoxifloxacinoAntimicrobiano/Quinolona.Hipoglicemia
NortriptilinaAntidepressivo tricíclico.Hiperglicemia ↑
OlanzapinaAntipsicótico atípico/ Neuroléptico.Hiperglicemia ↑
ParacetamolAnalgésico opioide.Hipoglicemia ↓
PrednisolonaCorticosteróide sistêmico.Hiperglicemia ↑
SertralinaAntidepressivo.Hiperglicemia ↑
SildenafilaInibidores da fosfodiesterase-5.Hiperglicemia ↑
Teofilina Broncodilatador/MetilxantinaHiperglicemia ↑
Fonte: Elaborado pelos autores, 2023.

Existem alguns procedimentos que podem ser adotados para evitar que os fármacos alterem os resultados dos exames, sendo uns dos principais, informar ao médico e ao laboratório sobre todos os medicamentos em uso antes da realização dos exames de sangue e seguir as orientações médicas, para que sejam feitas as devidas correções e ajustes, evitando que os resultados sejam falsamente elevados ou diminuídos 22.

É extremamente importante efetuar uma anamnese antes de realizar qualquer exame laboratorial, logo, a mesma permitirá ao profissional de saúde coletar informações sobre a história clínica, sintomas, medicamentos em uso, entre outros detalhes importantes que possam interferir nos resultados dos exames 23. Portanto, a anamnese é uma etapa fundamental para garantir a precisão dos resultados dos exames laboratoriais e deve ser realizada antes de qualquer procedimento diagnóstico 24.

  1. CONCLUSÃO

Uma das patologias que possui uma incidência significativa no Brasil e no mundo é o Diabetes Mellitus. Esta, por sua vez, é um distúrbio metabólico caracterizado pela elevação dos níveis glicêmicos por deficiência ou falta absoluta da insulina. A elevação da glicemia sérica pode causar inúmeras complicações micro e macrovasculares, e comprometer a qualidade de vida do indivíduo. Sendo assim, vale ressaltar a importância do diagnóstico precoce, adesão ao tratamento e os cuidados que devem ser levados em consideração no estado de DM.

Para melhor diagnóstico clínico, os dados fornecidos através dos exames laboratoriais são de extrema importância, pois irão nortear a conduta médica na escolha da farmacoterapia e orientação adequada ao paciente. Além disso, foram citados medicamentos que podem ocasionar alteração nos exames (tabela 1), desse modo, elucida a importância do monitoramento e a atenção quanto às alterações que os exames laboratoriais podem sofrer com uso recorrente de determinados medicamentos, logo essas interferências medicamentosas são configuradas como achados significativos na área de Análises Clínicas que permite mensurar e avaliar o quadro de DM.

Portanto, o paciente deve informar ao médico sobre todos os medicamentos em uso e seguir as orientações médicas. Além disso, a anamnese, etapa fundamental para garantir a precisão dos resultados dos exames laboratoriais, deve ser realizada antes de qualquer procedimento diagnóstico. Desse modo, é possível minimizar a interferência dos medicamentos nos resultados dos exames e obter resultados mais precisos, permitindo um diagnóstico mais assertivo e um tratamento mais eficaz.

REFERÊNCIA

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¹Farmacêutica formada pela universidade Tiradentes