DETECÇÃO PRECOCE DE NEOPLASIA INTRAEPITELIAL CERVICAL E INFECÇÃO POR PAPILOMAVÍRUS HUMANO: IMPLICAÇÕES NO BEM-ESTAR DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDETÍTULO PRINCIPAL DO TRABALHO

EARLY DETECTION OF CERVICAL INTRAEPITHELIAL NEOPLASY AND HUMAN PAPILLOMAVIRUS INFECTION: IMPLICATIONS ON THE WELL-BEING OF WOMEN OF FERTILE AGE IN BASIC HEALTH UNITS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10467412


Suzana Mioranza Bif  [1]
Thainara Bento Deziderio [2]
Laura Freitas Zanatta [3]
Poliana Dias de Freitas Jochen[4]
Caroline Paula Marquetti [5]
Eduarda Scandiuzzi Matos [6]
Ana Paula Rodrigues Mello [7]
Adrielli Dumer Antunes Maina [8]
Ana Clara Mandrick dos Santos [9]
Julia Santiago Corrêa[10]
Zenir Evangeline Paster Teixeira Silverio [11]
Ana Beatriz Araujo Saraiva [12]


Resumo

INTRODUÇÃO: Conforme as informações divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo uterino ocupa a posição de terceira neoplasia mais prevalente entre as mulheres. A infecção pelo papilomavírus humano ocorre em maior frequência em mulheres jovens, haja vista que se trata de uma doença que afeta esse gênero na fase reprodutiva e esta coincide, em maior parte, com o período de maior atividade sexual. Na contemporaneidade, o exame citopatológico Papanicolau ou colpocitologia oncológica é um método muito eficaz para detectar lesões pré neoplásicas e neoplásicas, contribuindo muito para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero.OBJETIVO: Este estudo propõe uma investigação abrangente sobre a detecção precoce de HPV e câncer de colo uterino na Atenção Primária à Saúde. METODOLOGIA: A metodologia inclui uma revisão de literatura em bases de dados renomadas, como PubMed, Scielo, Ministério da Saúde e Fiocruz, no período de 2006 a 2023, utilizando palavras-chave como HPV, câncer cervical, detecção precoce, lesões pré-neoplásicas e atenção primária à saúde.  RESULTADOS E DISCUSSÕES: Nos desafios enfrentados na rede de atenção primária à saúde em relação ao câncer de colo uterino e à infecção pelo Papilomavírus Humano, observa-se uma complexa intersecção de fatores que influenciam a eficácia das estratégias de prevenção e controle. No entanto, a conscientização limitada e a adesão irregular aos programas de rastreamento emergem como desafios proeminentes, resultando em diagnósticos tardios que comprometem as taxas de sucesso no tratamento. CONCLUSÃO: A complexidade dessas questões ressalta a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, envolvendo profissionais de saúde, pesquisadores, gestores de políticas públicas e a comunidade. Ao enfrentar esses desafios e priorizar áreas de pesquisa emergentes, é possível melhorar significativamente a prevenção, detecção e gestão das condições relacionadas ao HPV e NIC na rede de atenção primária, promovendo a saúde e bem-estar das mulheres em escala global.

Palavras-chave: HPV; câncer cervical; detecção precoce; lesões pré-neoplásicas e atenção primária à saúde.

1        INTRODUÇÃO

Conforme as informações divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo uterino ocupa a posição de terceira neoplasia mais prevalente entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma e do câncer de mama. Destaca-se, ainda, como a quarta principal causa de mortalidade entre as mulheres (Brasil, 2022). Devido à sua progressão gradual, é viável identificá-lo de forma precoce. O ápice da incidência do câncer de colo uterino é observado aproximadamente 15 anos após a manifestação da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV)(OPAS, 2018).

A infecção pelo papilomavírus humano ocorre em maior frequência em mulheres jovens, haja vista que se trata de uma doença que afeta esse gênero na fase reprodutiva e esta coincide, em maior parte, com o período de maior atividade sexual (Martins, et al,. 2007).

Dessa forma, o aumento da incidência HPV em adolescentes nessa faixa etária corrobora para o surgimento de lesões intra epiteliais neoplásicas, estas podem progredir mais rapidamente devido a imaturidade da cérvix (Martins, et al,. 2007).

Estima-se que as taxas de incidência de infecção pelo HPV podem alcançar cerca de 30% a 40% de pacientes abaixo de 20 anos. Depois de 35 anos a prevalência diminui para cerca de 10% e prevalência para HPV de alto risco para cerca de 5%; porém, mesmo com a baixa de infecção de HPV com a idade, os índices de incidência de câncer cervical aumentam (Fiocruz, 2019).

Segundo o INCA, o câncer de colo uterino é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando a quase 100% se diagnosticado de forma precoce (Silva, et al,. 2023).

Na contemporaneidade, o exame citopatológico Papanicolau ou colpocitologia oncológica é um método muito eficaz para detectar lesões pré neoplásicas e neoplásicas, contribuindo muito para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero. Entretanto, tais testes citológicos, apesar de serem benéficos para o diagnóstico e tratamento de enfermidades neoplásicas, apresentam empecilhos tanto em relação a coleta e preparação do material de maneira adequada por uma equipe especializada quanto casos de falso-negativo (baixa sensibilidade) e falso-positivos (baixa especificidade) no uso do método para rastreio (Brasil, 2011).

Este estudo propõe uma investigação abrangente sobre a detecção precoce de HPV e câncer de colo uterino na Atenção Primária à Saúde.

2        METODOLOGIA

Este estudo é uma revisão de literatura que busca analisar e sintetizar as informações disponíveis sobre o papilomavírus humano e o impacto da detecção precoce no bem estar e saúde das mulheres, com foco na situação no Brasil e nas políticas públicas de saúde. A metodologia inclui uma revisão de literatura em bases de dados renomadas, como PubMed, Scielo, Ministério da Saúde e Fiocruz, no período de 2006 a 2023, utilizando palavras-chave como HPV, câncer cervical, detecção precoce, lesões pré-neoplásicas e atenção primária à saúde. Além disso, analisamos as diretrizes da rede de saúde e realizamos busca em bancos de dados institucionais. A análise quantitativa e qualitativa dos dados visa identificar padrões, lacunas e tendências, proporcionando uma síntese dos resultados para aprimorar protocolos de atendimento, promovendo a saúde da mulher.

3        RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Nos desafios enfrentados na rede de atenção primária à saúde em relação ao câncer de colo uterino e à infecção pelo Papilomavírus Humano, observa-se uma complexa intersecção de fatores que influenciam a eficácia das estratégias de prevenção e controle. O câncer cervical, uma das neoplasias mais prevalentes entre mulheres, destaca a importância do rastreamento precoce, especialmente através do exame de Papanicolau. No entanto, a conscientização limitada e a adesão irregular aos programas de rastreamento emergem como desafios proeminentes, resultando em diagnósticos tardios que comprometem as taxas de sucesso no tratamento (OPAS, 2018).

3.1 EPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO POR HPV E NIC

A infecção pelo HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo. Diversos tipos de HPV podem infectar a região genital, oral e anal, sendo categorizados em tipos de baixo risco, associados a verrugas genitais, e tipos de alto risco, implicados no desenvolvimento de câncer, especialmente cervical (Carvalho, et al., 2020).

As estatísticas globais revelam que a infecção pelo papilomavírus é generalizada, afetando homens e mulheres de todas as idades. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 80% das pessoas sexualmente ativas serão infectadas por pelo menos um tipo de HPV ao longo de suas vidas. As taxas de prevalência variam consideravelmente entre diferentes regiões do mundo, sendo mais altas em países de baixa e média renda, onde a falta de acesso a programas eficazes de prevenção e detecção precoce pode contribuir para uma carga mais significativa da doença (OPAS, 2018).

As Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC), lesões precursoras do câncer cervical associadas à infecção persistente por HPV de alto risco, exibem uma distribuição demográfica complexa. Mulheres jovens, especialmente aquelas com início precoce da atividade sexual, têm uma maior incidência de NIC. Além disso, áreas geográficas com acesso limitado a programas de rastreamento e vacinação tendem a apresentar uma prevalência mais elevada de NIC (Rosa, et al., 2010).

3.1.1 FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO POR HPV

A incidência de infecção por Papilomavírus Humano (HPV) e o desenvolvimento de Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC) estão fortemente ligados à idade, sendo a faixa etária jovem associada a uma maior prevalência, principalmente devido ao início precoce da atividade sexual. A exposição ao vírus é agravada por comportamentos sexuais desprotegidos e aumento do número de parceiros ao longo do tempo, aumentando o risco de infecção por HPV e subsequente desenvolvimento de NIC. O tabagismo, como fator independente, pode intensificar o impacto negativo na progressão para NIC, interagindo com outros comportamentos de risco sexual (Ceccato, et al., 2015).

3.2 MÉTODOS DE DETECÇÃO PRECOCE DE HPV E NIC

Os métodos de rastreamento para detecção precoce de Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC) abrangem tanto o tradicional Teste de Papanicolaou, também conhecido como exame de citologia oncótica, quanto os modernos testes moleculares de Papilomavírus Humano (HPV) (Brasil, 2011).

O Papanicolaou, amplamente utilizado na prática clínica, envolve a coleta de células da ectocérvice e endocérvice. Esse método tradicional permite uma avaliação microscópica, sendo eficaz na identificação de células anormais no colo do útero. Sua utilidade reside na detecção precoce de alterações que podem indicar a presença de NIC, proporcionando assim a oportunidade de intervenção terapêutica precoce (Brasil, 2011).

Em paralelo, os testes moleculares para o DNA do HPV de alto risco representam uma abordagem mais sensível e específica para a identificação da infecção viral. Esses testes, quando empregados isoladamente, oferecem uma alternativa eficaz para a detecção do HPV. No entanto, sua combinação com a citologia oncótica proporciona uma abordagem mais abrangente e precisa, aumentando a sensibilidade do rastreamento. Essa estratégia integrada é particularmente valiosa na identificação de mulheres em risco de desenvolver NIC, permitindo uma abordagem mais personalizada e eficaz na prevenção do câncer cervical  (Brasil, 2011).

No entanto, a eficácia desses testes na rede de atenção primária enfrenta desafios, incluindo questões relacionadas à capacitação de profissionais de saúde para a coleta adequada de amostras e a necessidade de infraestrutura laboratorial adequada. A conscientização da comunidade sobre a importância desses testes também é um fator crítico que influencia a adesão (Brasil, 2016).

3.3 CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES CERVICAIS

As NICs são estratificadas em graus que refletem a severidade das alterações:

NIC de Baixo Grau (NIC I):

  • Caracterizadas por mudanças celulares mínimas, as NICs de baixo grau afetam uma pequena porção do epitélio cervical. Essas lesões frequentemente apresentam uma probabilidade significativa de regredir espontaneamente, especialmente em mulheres jovens (Figura 1).

Figura 1 – Lesão Intraepitelial Cervical Grau I.

Fonte: Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para principiantes. Disponível em: <https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4>. Acesso em: 6 dez. 2023b.

  • NIC de Alto Grau (NIC II e NIC III):
  • Lesões de alto grau indicam alterações celulares mais pronunciadas e afetam porções mais extensas do epitélio cervical. NIC II e NIC III representam graus intermédios e elevados de severidade, respectivamente, sinalizando um risco maior de progressão para câncer se não tratadas (Figura 2).

Figura 2 – Lesão Intraepitelial Cervical Grau II.

Fonte: Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para principiantes. Disponível em: <https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4>. Acesso em: 6 dez. 2023b.

  • Carcinoma In Situ:
  • O carcinoma in situ é uma forma avançada de NIC III, caracterizado pela presença de células cancerígenas confinadas à camada superficial do epitélio cervical. Embora não tenha invadido tecidos circundantes, representa um estágio precursor do câncer cervical invasivo (Figura 3).

Figura 3 – Lesão Intraepitelial Cervical Grau III.

Fonte: Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para principiantes. Disponível em: <https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4>. Acesso em: 6 dez. 2023b.

Compreender essa classificação é essencial para orientar decisões clínicas e estratégias de tratamento (Pires, 2009).

3.4 IMPACTO PSICOSSOCIAL DA INFECÇÃO DO HPV E DIAGNÓSTICO DE NIC

A infecção por Papilomavírus Humano (HPV) e o diagnóstico de Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC) não só apresentam desafios físicos, mas também exercem um impacto substancial no bem-estar psicossocial das mulheres afetadas. Ao avaliar o impacto emocional, observa-se que o diagnóstico de NIC frequentemente desencadeia ansiedade, medo e sentimentos de culpa, sendo a estigmatização associada ao HPV um fator adicional que contribui para a queda na autoestima. A preocupação com as relações interpessoais, incluindo a transmissão do vírus para parceiros, também adiciona complexidade ao cenário emocional (Buosi, Oliveira, 2015).

Além disso, no âmbito social, as relações familiares e sociais podem ser impactadas, enquanto as demandas dos tratamentos e consultas podem afetar o desempenho profissional, gerando preocupações sobre o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Diante desse contexto desafiador, estratégias de apoio psicossocial emergem como elementos cruciais na gestão global dessas condições (Buosi, Oliveira, 2015).

3.5 INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS PARA NIC  

O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil desempenha um papel crucial no oferecimento de tratamentos para Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC), visando prevenir a progressão para o câncer cervical  (Brasil, 2016).

Dentre as alternativas para lesões cervicais de baixo grau, destaca-se a crioterapia, um método que utiliza o frio extremo para eliminar as células anormais.

Já para lesões de alto grau, a conização é frequentemente indicada, consistindo na remoção de uma porção do colo do útero para análise histológica detalhada. A cirurgia a laser e a Eletrocirurgia por Laço (LEEP) também são opções eficazes, empregando luz laser de alta intensidade e um fio de alta frequência, respectivamente, para remover as células anormais (World Health Organization, 2023).

Além dos tratamentos específicos, o SUS oferece acompanhamento clínico regular, que inclui exames de rastreamento como Papanicolaou, colposcopia e testes de HPV. Essas medidas são essenciais para monitorar a eficácia do tratamento e identificar possíveis recorrências.Importante destacar que a vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) é parte integrante dos programas do SUS, representando uma estratégia preventiva fundamental para reduzir a incidência de novas infecções e, consequentemente, o risco de NIC (World Health Organization, 2023).

O acesso universal a esses tratamentos pelo SUS desempenha um papel fundamental na promoção da saúde das mulheres, garantindo que todas, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso a cuidados adequados para prevenir, diagnosticar e tratar as Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (Brasil, 2016).

3.5.1 IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO CONTRA O HPV NA PREVENÇÃO DA LESÃO CERVICAL

A vacinação, oferecida de forma ampla e gratuita pelo SUS, representa uma barreira eficaz contra os tipos de HPV de alto risco, os principais responsáveis por lesões cervicais precursoras de câncer cervical. Ao imunizar meninas e meninos em idades precoces, o programa de vacinação não apenas protege a atual geração, mas também atua de maneira preventiva, reduzindo a transmissão do vírus e prevenindo complicações graves no futuro (Brasil, 2016).

Ao evitar infecções por HPV, a vacinação age diretamente na redução da incidência de NIC, atenuando a progressão dessas lesões para estágios mais avançados e evitando a evolução para o câncer cervical. Desta forma, promove-se uma abordagem preventiva que, além de proteger a saúde das mulheres, alivia a carga nos sistemas de saúde ao reduzir a necessidade de tratamentos dispendiosos associados a condições cervicais mais avançadas (Brasil, 2011).

4        CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, a interligação entre o Papilomavírus Humano (HPV) e as Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC) destaca-se como uma preocupação de saúde pública global, demandando uma abordagem abrangente na rede de atenção primária. A revisão de literatura evidencia o desafio constante de equilibrar a detecção precoce, a prevenção e o tratamento eficaz dessas condições complexas (Rosa, et al., 2010).

O atendimento pela rede de atenção primária assume um papel crucial, não apenas na identificação e monitoramento de mulheres em risco, mas também na promoção de estratégias preventivas, como a vacinação contra o HPV. Contudo, enfrenta-se desafios consideráveis, como a necessidade de aprimorar a conscientização pública, garantir a aderência aos programas de rastreamento e superar barreiras socioeconômicas que afetam o acesso a esses serviços (Brasil, 2016).

A revisão de literatura destaca a importância de pesquisas contínuas para abordar lacunas de conhecimento. Futuras áreas de pesquisa podem explorar a eficácia de intervenções educacionais na comunidade, a implementação de novas tecnologias de rastreamento, bem como estratégias inovadoras para melhorar a cobertura vacinal. Além disso, é crucial investigar o impacto psicossocial da infecção por HPV e do diagnóstico de NIC, contribuindo para o desenvolvimento de abordagens de suporte holísticas.

A complexidade dessas questões ressalta a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, envolvendo profissionais de saúde, pesquisadores, gestores de políticas públicas e a comunidade. Ao enfrentar esses desafios e priorizar áreas de pesquisa emergentes, é possível melhorar significativamente a prevenção, detecção e gestão das condições relacionadas ao HPV e NIC na rede de atenção primária, promovendo a saúde e bem-estar das mulheres em escala global.

REFERÊNCIAS

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Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para principiantes. Disponível em: https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4. Acesso em: 6 dez. 2023b.

Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para principiantes. Disponível em: https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=12&lang=4. Acesso em: 6 dez. 2023a.

DA FAMÍLIA E, M. A. AO C. DO C. DE E. EM S. et al. A abordagem do parceiro de mulheres diagnosticadas com HPV. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/premio2008/luciana_buosi.pdf. Acesso em: 6 dez. 2023.

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OPAS; OMS. HPV e câncer do colo do útero. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero. Acesso em: 30 nov. 2023.

PIRES, D. C. Lesões Intraepiteliais Escamosas do Colo Uterino (LSIL/HSIL). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/palestras/cancer/lesoes_intraepiteliais_escamosas_colo_uterino.pdf. Acesso em: 6 dez. 2023.

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ROTELO-MARTINS, C. M. et al. Associação entre idade ao início da atividade sexual e subseqüente infecção por papilomavírus humano: resultados de um programa de rastreamento brasileiro. Revista brasileira de ginecologia e obstetricia: revista da Federacao Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetricia, v. 29, n. 11, p. 580–587, 2007.

ROSA, M. I. DA et al. Papilomavírus humano e neoplasia cervical. Cadernos de saude publica, v. 25, n. 5, p. 953–964, 2009.

A IMPORTÂNCIA DO EXAME GINECOLÓGICO DE ROTINA PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO. Disponível em: https://revistaft.com.br/a-importancia-do-exame-ginecologico-de-rotina-para-prevencao-do-cancer-de-colo-de-utero/. Acesso em: 30 nov. 2023.


[1] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: suzanamioranzabif@gmail.com

[2] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: thainaradeziderio3@gmail.com

[3] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: zanattaflaura@hotmail.com

[4] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: polidfj@hotmail.com

[5] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Faculdade São Lucas  Campus Porto Velho – Rondônia  e-mail: caroline_paula@hotmail.com

[6] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: eduardamatos762@gmail.com

[7] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: paula_melloo_@hotmail.com

[8] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: adrielli_dumer@hotmail.com

[9] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: anaclarinha151@gmail.com

[10] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: juliasancorrea@gmail.com

[11] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: zenirmedicina@hotmail.com

[12] Discente do Curso Superior de medicina do Instituto Universidade Maurício de Nassau Campus Cacoal – Rondônia  e-mail: biaaraujomed23@gmail.com