DETECÇÃO DO QUADRO DE HIPOATIVIDADE INTESTINAL ATRAVÉS DA IRISDIAGNOSE E CONFIRMAÇÃO EM ANAMNESE CLÍNICA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10249181314


Francisco de Assis Limeira Júnior1
Allana Maria da Costa Batista2
Mateus Fernandes da Silva Araújo3
Katia Caetana Pereira4
Artemisa Fernanda Moura Ferreira5


RESUMO

A hipoatividade intestinal (constipação intestinal ou “prisão de ventre”) é uma das queixas mais freqüentes nos consultórios dos médicos e terapêutas. Pode-se defini-la como a evacuação em freqüência inferior a três vezes por semana. No entanto, algumas pessoas com constipação apresentam freqüência de evacuações normal, mas relatam dificuldade para evacuar (sendo necessário esforço excessivo), fezes endurecidas, sensação de evacuação incompleta. Vemos, assim, que o hábito intestinal de cada pessoa deve ser analisado como um todo e não apenas com relação à freqüência de evacuações. A Iridologia é um método de avaliação das condições de saúde física e emocional dos indivíduos e muito utilizado nos meios da Naturopatia e Saúde Integrativa, através do estudo da íris, e revela a existência de uma relação direta entre as alterações, em todos os níveis, que ocorrem com o nosso organismo e os sinais reflexos que surgem nas fibras iridais, sendo este o seu principal objetivo. A hipoatividade intestinal pode ser observada no exame da íris que mostra nas áreas reflexas correspondentes ao sistema gastrointestinal, em torno da pupila, uma tonalidade mais escura que a cor predominante da íris. Este trabalho objetiva verificar o grau de concordância entre o sinal irídeo de hipoatividade intestinal, através da análise de fotografias digitais da íris de estudantes universitários da área de saúde da UFPB, e os dados coletados na anamnese clínica dos estudantes, buscando verificar possíveis relações com problemas no processo ensinoaprendizagem dos estudantes. Os resultados preliminares tem mostrado que 70% da amostra (n = 30) apresentam na íris ocular o sinal de hipoatividade intestinal e grau de concordância de 100%. Conclui-se que a avaliação iridológica é plenamente confiável para se detectar disfunção intestinal como a hipoatividade do órgão e que esses achados confirmam as afirmações da iridologia e precisam ser mais investigados em outros estudos.

Palavras-chave: Iridologia – Hipoatividade Intestinal – Naturopatia

INTRODUÇÃO  

A iridologia é uma prática alternativa que propõe a avaliação do estado de saúde dos indivíduos por meio do exame da íris, a parte colorida do olho. Os defensores da iridologia afirmam que diferentes áreas da íris estão ligadas a órgãos e sistemas específicos do corpo, permitindo identificar desequilíbrios ou doenças em estágio inicial. De acordo com essa teoria, a análise de marcas, manchas ou mudanças de cor na íris poderia fornecer uma visão abrangente da saúde geral da pessoa, especialmente de sistemas como o digestivo e o intestinal.

Seu preconizador foi o médico húngaro Ignatz Von Pekzely, que em 1846 insrtituiu a técnica de mapear a íris relacionando com áreas orgânicas, permitia determinar a localização dos órgãos e relacionar com registros e sinais na trama do tecido da íris, coletando dados do estado do organismo, tais como informações de possíveis anomalias. Essas descobertas foram disseminadas e com base nos estudos aprofundou-se as avaliações ao ponto de criar-se mapas de sub áreas (SANTOS, 2006).

Os praticantes da iridologia destacam vários benefícios dessa abordagem, com ênfase na sua natureza não invasiva e preventiva. Ao invés de realizar exames convencionais, que podem envolver técnicas mais invasivas, a iridologia permite uma análise rápida e indolor, com base apenas na observação da íris. Muitos defensores acreditam que esse método pode ajudar a identificar predisposições a doenças, desequilíbrios nutricionais, acúmulo de toxinas e problemas no sistema digestivo e intestinal, antes mesmo de sintomas se manifestarem de forma visível ou debilitante.

Para Batello (2009), a avaliação pela íris ou Írisdiagnose é uma ciência que permite conhecer através da íris, aspectos físicos, emocionais e mentais do indivíduo. Quanto mais irregularidades no sedoso tecido da íris, tanto menor vitalidade, menor a resistência e mais longe se estará bo bem-estar. A írisdiagnose permite abordagem propedêutica, profilática e terapêutica, e tem como potencial objetivo detectar distúrbios em evolução e precocemente intervir para que tal distúrbio não evolua para doença.

Outro argumento a favor da iridologia é sua abordagem holística. Ao invés de tratar sintomas isoladamente, os iridologistas buscam entender o corpo como um todo interligado. Isso significa que um sinal observado na íris poderia apontar para desequilíbrios sistêmicos, incentivando uma visão mais ampla da saúde. Muitos pacientes que buscam alternativas à medicina convencional veem na iridologia uma forma de avaliar sua saúde de forma integrada e preventiva, o que pode motivar mudanças de estilo de vida, dieta e tratamentos naturais.

Apesar da popularidade entre alguns grupos, a iridologia é cercada de polêmicas. A principal crítica que a prática enfrenta vem da comunidade médica e científica, que questiona a falta de evidências sólidas para apoiar suas alegações. A anatomia e a fisiologia dos olhos, conforme estudadas pela ciência, não oferecem explicações claras sobre como alterações nos órgãos internos poderiam ser refletidas na íris.

Ainda assim, os praticantes e pacientes da iridologia argumentam que a prática tem valor, especialmente quando usada em conjunto com outras abordagens de cuidado preventivo e tratamento holístico. Para muitos, a iridologia é vista como uma ferramenta complementar, e não como um substituto dos exames médicos convencionais.

A iridologia permanece uma prática controversa, mas também atrai um número significativo de seguidores. Seus defensores acreditam que, ao oferecer uma maneira não invasiva de monitorar a saúde e prevenir doenças, ela pode desempenhar um papel importante no bem-estar dos indivíduos. Por outro lado, a falta de validação científica e as críticas da comunidade médica apontam para limitações significativas no uso desse método. No entanto, para aqueles que buscam abordagens holísticas e alternativas, a iridologia continua a ser uma opção atraente para a avaliação da saúde.

Segundo Edomar (2019), na história da iridologia, nos deparamos com dois dos maiores estudiosos e incentivadores dessa incrível técnica naturopata. São eles o norte-americano Bernard-Jensen e o alemão Josef Deck. Este último a defendeu, ao afirmar que a análise da íris oferece ao médico ou terapeuta um método imediato e seguro capaz de identificar as debilidades genéticas, antes mesmo de a doença se instalar.

Nessa perspectiva, a literatura não registra nenhum trabalho científico que estabeleça uma relação direta entre os sinais anatômicos da íris e as condições de saúde de um indivíduo, apesar dos imensos relatos clínicos de seus praticantes.

Em função disso é que nos propuzemos avaliar as possíveis relações de sinais iridológicos, já bem sedimentados em livros-texto e nas publicações acadêmicas da área ao longo dos tempos, e quadros de hipoatividade intestinal.

HIPOATIVIDADE INTESTINAL

A hipoatividade intestinal, comumente conhecida como constipação ou prisão de ventre, é uma condição caracterizada pela redução da motilidade intestinal, resultando em evacuações infrequentes, dificuldade em eliminar fezes e sensação de evacuação incompleta. Esse distúrbio afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ter uma variedade de causas, desde fatores dietéticos até disfunções neuromusculares e problemas estruturais. Embora possa parecer um problema simples e sem grandes repercussões, a hipoatividade intestinal pode ter um impacto significativo na saúde física e psicológica dos indivíduos, especialmente quando se torna crônica.

Para Galvão (2013), a constipação intestinal acomete cerca de 20% da população mundial e constitui um dos sintomas mais frequentes de procura ao médico. É mais comum em mulheres e idosos e se encontra entre as doenças funcionais do intestino. Pode ser referida pelo paciente como fezes endurecidas, esforço excessivo no ato evacuatório, evacuações infrequentes ou sensação de evacuação incompleta. Subdividese em primária e secundária, tendo essa última causa bem definida, como doenças endócrinas e neurológicas ou uso inadvertido de substâncias obstipantes.

O trânsito intestinal normal depende de uma série de fatores complexos que envolvem os sistemas nervoso, muscular e hormonal. O intestino grosso, por exemplo, é responsável por absorver água e formar o bolo fecal, que é movido em direção ao reto por contrações rítmicas chamadas peristaltismo. Quando há uma diminuição nessa motilidade, a passagem das fezes torna-se lenta, levando à absorção excessiva de água pelas paredes do intestino, o que torna as fezes secas e duras.

Nos    últimos    anos, devido    à    sua    elevada prevalência, a    constipação    intestinal    vem    sendo considerada   um   problema   de   saúde   pública (DEL CIAMPO   et   al.,   2006).   Também   conhecida   como obstipação intestinal, incide em uma parcela significativa da população ocidental, acometendo crianças e adultos, homens e mulheres, como expressão da dificuldade de evacuação intestinal (SOBRADO; MISZPUTENM, 2005 citados por GARCIA; BERTOLLINI, 2016).

A hipoatividade intestinal pode ser causada por uma série de fatores, incluindo dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, falta de atividade física, uso excessivo de laxantes, disfunções do assoalho pélvico, estresse e condições neurológicas, como doença de Parkinson ou esclerose múltipla. Em alguns casos, a hipoatividade intestinal também pode estar relacionada ao uso de medicamentos, como opioides, antidepressivos e antiácidos que contêm alumínio ou cálcio.

Quando não tratada adequadamente, A hipoatividade intestinal pode levar a uma série de repercussões negativas para a saúde do indivíduo. Esses impactos podem variar desde desconforto leve até complicações graves que afetam a qualidade de vida, como impactos psicológicos. Indivíduos que sofrem de hipoatividade intestinal frequentemente experimentam estresse, ansiedade e depressão em relação à sua condição. A necessidade constante de planejar rotinas em torno das evacuações, o desconforto persistente e a sensação de que a condição está fora de controle podem contribuir para o desenvolvimento de problemas emocionais. Além disso, a insatisfação com o próprio corpo e o desconforto social podem agravar o impacto psicológico.

A hipoatividade intestinal, embora muitas vezes negligenciada, pode ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos indivíduos. Além do desconforto físico, a condição pode causar complicações graves, como hemorróidas, fissuras anais, fecalomas e até problemas emocionais. O manejo adequado dessa condição inclui mudanças no estilo de vida, com foco na dieta, na hidratação e na atividade física, além de intervenções médicas, quando necessário. Promover a saúde intestinal é essencial para manter o equilíbrio geral do organismo e prevenir complicações mais sérias no futuro.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de campo, transversal, com abordagem qualitativa.

A pesquisa foi realizada no Laboratório de Anatomia Humana do Departamento de Morfologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, com apoio de integrantes da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da instituição. A presente abordagem aderiu aos preceitos éticos estabelecidos pela Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e recebeu aprovação, conforme Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do CCS/UFPB, sob o CAAE: 83079424.9.0000.5188.

Participaram do estudo 43 estudantes do curso de odontologia da instituição, de ambos os gêneros, com média de idade de 20 anos, após concordância e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 

Os dados foram coletados pela equipe com treinamento em Iridologia, por meio de entrevista (identificação e ficha clínica) e fotografias das iris. A captação das imagens das iris D e E foi feita por meio de um aparelho de celular i-Phone 8 Plus acoplado a uma lente especial conhecida por Iridofoto com luminosidade apropriada, semelhante ao que se ver na imagem a seguir (Figura 01). As imagens foram na sequência analisadas em computador, seguindo as diretrizes próprias de avaliação com uso de mapa iridológico tradicional (Figura 02), de maneira a se verificar o sinal de hiperpigmentação na área equivalente ao intestino grosso em ambas as iris de cada participante.

Fig. 01. Iridofoto acoplado a aparelho de celular para a fotografia da íris ocular.

Fonte: https://smartiris.com.br/smart-iris-pro

Fig. 02.  Mapa da Íris mostrando a região dos intestinos, externamente à área do estômago

Fonte: https://irisdiagnoseintegrada.blogspot.com/2011/02/mapa-iridologico.html

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos através das imgens da íris de todos os participantes mostraram que 69,76% da amostra (n = 30) apresentam o sinal de hipoatividade intestinal, que se caracteriza pela hiperpigmentação da área em torno da pupila, de acordo com o mapa da íris aceito universalmente. Neste mapa iridológico, nem todas as estruturas corpóreas são bilaterais e com representação em ambas as iris. Assim, na íris direita do paciente, estão representados o ceco, o cólon ascendente e o colo transverso do intestino grosso, órgão responsável pela produção e eliminação das fezes. Na íris esquerda, estão representados o cólon transverso, o cólon descendete, o cólon sigmóide e o reto (Figura 02). O intestino grosso, portanto, está representado externamente ao estômago que fica imediatamente em torno da pupila. De fato, o grau de concordância foi de 100%, quando analisamos a íris e cruzamos com as informações colhidas pelos participantes, através do questionário utilizado (Figuras 03 e 04). Todos os participantes que apresentaram o sinal iridológico na área inrtestinal da íris, confirmaram que apresentavam alguma forma de disfunção intestinal, seja prisão de ventre, constipação, entre outros. A avaliação iridológica não faz o diagnóstico exato do problema, apenas aponta para disfunções que podem, ou não, ser confirmadas por exames tradicionais. 

Fig. 03.  Setas apontando Hiperpigmentação na Área Intestinal (Íris direita e esquerda)

Fonte: De autoria propria

Fig. 04.  Setas apontando Hiperpigmentação na Área Intestinal (Íris direita e esquerda)

Fonte: De autoria propria

Os participantes que não relataram queixas intestinais com relação à prisão de ventre (30,24%), também não apresentaram o sinal de hiperpigmentação na área intestinal da íris, em torno da pupila. A pigmentação da área equivalente ao instestino, está semelhante ao resto do tecido iridal. A Figura 05 é bem representativa deste grupo.

Fig. 05.  Círculos em azul apontando Normopigmentação na Área Intestinal (Íris direita e esquerda)

Fonte: De autoria própria

Constatou-se, de fato, um elevadíssimo grau de concordância entre os achados iridológicos e os sintomas clínicos revelados pelos participantes do estudo.

Como afirmou Cunha (2019), nos olhos fica registrado tudo que acontece no corpo e na mente. Na avaliação da íris é possível identificar os pontos fortes e frágeis dosd órgãos vitais e do campo emocional. Por meio de traços, manchas, anéis e outros símbolos, a íris evidencia os desequilíbrios. Inclusive o estresse, a irritabilidade, o medo e, até mesmo, os traumas inconscientes ficam impressos alí.

Tendo sua base na análise da íris, a Iridologia pode identificar doenças e outras condições de saúde, através de estudos de manchas e registros ligadas aos órgãos do corpo humano. Cientistas desenvolveram mapas com divisões setorizadas para a avalição e direcionamento dos tratamentos clinicos em medicina tradicional ou emocional em casos idiopáticos; através do entendimento de padrões da íris e identificação dos órgãos frágeis é possível aplicar métodos terapêuticos para melhoria de qualidade de vida dos pacientes. Atualmente a prática é bastante promissora, contribuindo para um mundo mais sustentável, pois aos poucos está sendo integrada como objeto de análise terapêutica em novos artigos científicos de tratamentos intensivos (SONODA; CARDOSO; PANICO, 2023).

Em estudo publicado porn ossa equipe, onde aplicamos a terapia floral quântica em crianças com microcefalia, tivemos o cuidado de investigar o perfil psicológico das mães, através da análise iridológica, o que é plenamente possível segundo o que prega a iridologia. Todas as mães examinadas através de iridofoto, apresentavam um perfil comportamental denominado corrente, caracterizado por pessoas intuitivas e muito gentis, dedicadas ao sofrimento alheio e muito sensíveis. Na oportunidade ficamos muito imporessionados com a concordância do que vimos na imagem iridal com o perfil psicológico das mães (LIMEIRA JUNIOR et al. 2024).

Diante do exposto, pode-se elencar como limitações do presente trabalho a escassez de estudos similares na literatura, tanto em nível nacional, como internacional, demonstrando o ineditismo desta abordagem.

CONCLUSÃO

A Iridologia é uma ferramenta, um instrumento de trabalho que, apesar de não realizar diagnósticos, pode pressupor o grau de inflamação e outras disfinções do organismo, suas debilidades e tendências e, através de um estudo minucioso, avaliar de forma segura o estado orgânico e emocional do indivíduo. Assim, a Iridologia vem ocupando lugar de destaque na busca da saúde total do ser humano, ao permitir uma profunda visualização e compreensão dos processos orgânicos envolvidos no surgimento e evolução das enfermidades, bem como na formação e manifestação dos padrões comportamentais e mentais do indivíduo. Embora a iridologia não deva ser considerada uma solução definitiva, ela pode oferecer informações adicionais que, quando integradas com métodos diagnósticos convencionais, contribuem para uma abordagem mais holística e informada no cuidado da saúde. A contínua investigação científica e a aplicação prática cuidadosa são essenciais para validar e aprimorar a utilização da iridologia na medicina moderna. Espera-se com este estudo, uma contribuição para um maior respaldo científico da Iridologia, bem como para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos promovendo saúde de maneira integral, uma vez que a saúde intestinal é a base para a saúde sistêmica.

REFERÊNCIAS  
  1. BATELLO, Celso Fernando. Iridologia e irisdiagnose: o que os olhos podem revelar.ed. São Paulo: Ground, 2009.
  2. CARADONNA, B. et al. An investigation into the relationship between anatomical features in the iris and systematic disease, with reference to iridology. Complement Therapies in Medicine, v. 4, p. 56-57, 1996.
  3. DEL CIAMPO, I. R. L. et al. Constipação intestinal: um termo desconhecido e distúrbio frequentemente não reconhecido. Rev Paul Pediatr, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 111-114, jun. 2006.  
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  13. ZHANG, D. et al. Iris-based medical analysis by geometric deformation features.
  14. IEEE Journal of Biomedical and Health Informatics, v. 17, n. 1, p. 223-231, jan. 2013.

1 Universidade Federal da Paraíba, Brasil
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