DESVENDANDO O LABIRINTO DAS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO, MANEJO E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

UNRAVELING THE LABYRINTH OF POSTOPERATIVE COMPLICATIONS: A SYSTEMATIC REVIEW OF PREVENTION STRATEGIES, MANAGEMENT, AND TECHNOLOGICAL INNOVATIONS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10451703


Ayla Nunes Vieira1
Flávia Dias da Silva2
Marcus Vinicius Meirelles Rodrigues3
Thiago Dutra Mendonça4
Eloisa Rodrigues Matias5
Nathállia Manuela Luna Lacerda6
Ana Paula Rizzi7
João Victor Vasconcelos Tavares Maximiliano8
Sarah Antunes Figueiredo9
Ronald Santos da Silva10
Vitória Gabrielle da Silva Gomes11
Mauricio Assis de Castro Sotero Filho12
Rafael da Silva Viana Menezes13
José Bezerra Neto14
Pedro Henrique Dorneles Silva15
Anny Vitória Santos Fonseca16
Luis Henrique Nascimento Cavalcante17


Resumo

Introdução: A complexidade do pós-operatório representa um labirinto intrincado, onde complicações podem surgir e desafiar os profissionais de saúde na busca por estratégias de prevenção, manejo e inovações tecnológicas. Neste contexto, esta revisão sistemática busca desvendar as nuances desse labirinto, explorando as diversas dimensões que envolvem as complicações pós-operatórias. Referencial teórico: A monitorização dos cuidados com a temperatura é essencial no pós-operatório, permitindo a identificação precoce da causa subjacente à febre e a implementação de medidas terapêuticas adequadas. Uma abordagem integrada, considerando o contexto clínico do paciente, é crucial para determinar se a febre é parte normal do processo de recuperação ou se requer investigação e intervenção adicionais. Metodologia: A metodologia utilizada para a realização deste trabalho consistiu em uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de investigar e analisar as informações disponíveis sobre “Complicações pós-operatórias: uma revisão sistemática das estratégias de prevenção, manejo e inovações tecnológicas”. A pesquisa foi conduzida por meio da plataforma PUBMED, utilizando descritores MESH específicos, incluindo “Postoperative Complications”, “Disease Management” e “Technological Innovations”. Resultado: A análise ressalta a possibilidade promissora de aprimoramento da segurança do paciente por meio da vigilância ininterrupta da unidade hospitalar, utilizando sensores sem fio e dispositivos vestíveis. Essa abordagem emergente representa um potencial de inovação na gestão perioperatória, mitigando riscos e aprimorando estágios clínicos. Conclusão: Com a implementação de novas abordagens no pós-operatório, como os retalhos de Hadad-Bassagasteguy, observou-se uma especialização especial na incidência de vazamento de líquido cefalorraquidiano (LCR). Além disso, uma aplicação consistente de landiolol demonstrou ser eficaz na prevenção do acréscimo de QRS observado pela manhã em indivíduos no período pós-operatório, evidenciando seu potencial efeito antiarrítmico ao corrigir o desequilíbrio da repolarização.

Palavras-chave: Complicações Pós-Operatórias. Gerenciamento de Doenças. Inovações Tecnológicas

1 INTRODUÇÃO

A complexidade do pós-operatório representa um labirinto intrincado, onde complicações podem surgir e desafiar os profissionais de saúde na busca por estratégias de prevenção, manejo e inovações tecnológicas. Neste contexto, esta revisão sistemática busca desvendar as nuances desse labirinto, explorando as diversas dimensões que envolvem as complicações pós-operatórias (Sousa et al., 2020).

O tema em questão não é apenas uma preocupação localizada; ele transcende fronteiras, afetando pacientes, profissionais de saúde e sistemas de saúde em todo o mundo. Identificar as razões subjacentes a esse desafio é crucial, e é exatamente isso que esta pesquisa se propõe a realizar (Da Silva Stracieri, 2008).

Ao longo dos anos, estudos e pesquisas na área abordaram diversas questões relacionadas ao pós-operatório, revelando preocupações e incertezas que permeiam a fase dessa crítica do processo cirúrgico. A literatura existente oferece um panorama das complexidades enfrentadas, destacando a necessidade premente de estratégias inovadoras para prevenção e manejo eficaz (Joia Neto et al., 2005).

A presente pesquisa nasce da identificação de lacunas no conhecimento existente e da busca por respostas para as questões que persistem no contexto das complicações pós-operatórias. Problematizamos as limitações e desafios atuais, além de contribuir para a construção de soluções mais eficazes e aprimoradas (Sousa et al., 2020).

Este estudo visa delinear um caminho claro e preciso para a compreensão e enfrentamento das complicações pós-operatórias. A problematização é central para esta pesquisa, sendo delineada de maneira a reflexão não apenas um desafio teórico, mas uma vivência tangível para os profissionais de saúde e, principalmente, para os pacientes que passam pelo delicado processo cirúrgico (Da Silva Stracieri, 2008).

Assim, ao adentrar nesse labirinto das consequências pós-operatórias, esta revisão sistemática busca não apenas identificar as complexidades existentes, mas também oferecer insights que possam orientar estratégias inovadoras, promovendo avanços inovadores na prevenção e no manejo eficaz desse cenário desafiador (Joia Neto et al., 2005).

A pesquisa encontra sua base na necessidade urgente de abordar as complexidades específicas ao pós-operatório, um estágio crucial no qual as complicações podem impactar diretamente o sucesso do procedimento cirúrgico (Sousa et al., 2020).

A relevância teórica se manifesta na contribuição para a construção do conhecimento aprofundado sobre estratégias práticas, enquanto a importância prática destaca-se na possibilidade de aprimoramento das práticas clínicas, beneficiando diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, uma revisão sistemática sobre a temática mostra-se como extremamente relevante para o desenvolvimento da área científica ao redor da temática.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Febre pós-operatória

A febre no pós-operatório é um fenômeno complexo e multifatorial que surge como resposta inflamatória do organismo à intervenção cirúrgica. O trauma cirúrgico desencadeou a liberação de mediadores inflamatórios, incluindo citocinas e prostaglandinas, que impactam o ponto de ajuste do centro termorregulador no hipotálamo. Esse aumento na temperatura corporal é uma manifestação comum, muitas vezes integrada ao processo de cicatrização (Sousa et al., 2020).

Embora a febre seja uma ocorrência natural à cirurgia, nem sempre é patológica. Pode, de fato, representar uma resposta benéfica do sistema imunológico durante o processo de recuperação. No entanto, a persistência da febre ou a sua associação com outros sinais clínicos pode indicar complicações subjacentes, como infecções (Sousa et al., 2020).

Diversos fatores desencadeadores podem causar febre pós-operatória, incluindo resposta inflamatória do organismo à própria cirurgia, presença de infecções, retenção de líquidos e ativação do sistema imunológico. A febre pode servir como um indicador clínico importante, alertando os profissionais de saúde para possíveis complicações, como atelectasia pulmonar ou reações adversas aos medicamentos (Joia Neto et al., 2005).

A monitorização dos cuidados com a temperatura é essencial no pós-operatório, permitindo a identificação precoce da causa subjacente à febre e a implementação de medidas terapêuticas adequadas. Uma abordagem integrada, considerando o contexto clínico do paciente, é crucial para determinar se a febre é parte normal do processo de recuperação ou se requer investigação e intervenção adicionais (Joia Neto et al., 2005).

2.2 Evisceração no pós-operatório

Na evisceração pós-operatória, observe a abertura das camadas abdominais, expondo os órgãos internos após uma cirurgia abdominal. Essa condição grave surge predominantemente devido à incapacidade adequada de cicatrização da incisão cirúrgica. As causas comuns incluem pressão intra-abdominal excessiva durante o procedimento, presença de infecção ou fragilidade dos tecidos envolvidos (Da Silva Stracieri, 2008).

Trata-se de uma complicação que exige intervenção imediata, uma vez que pode resultar em consequências graves para o paciente. A exposição dos órgãos internos aumenta o risco de infecções, danos aos órgãos expostos e comprometimento da função intestinal. Diante desse cenário, uma intervenção cirúrgica para reparo da incisão torna-se essencial para restabelecer a integridade da parede abdominal e prevenir complicações adicionais (Da Silva Stracieri, 2008).

O tratamento da evisceração pós-operatória requer uma abordagem cuidadosa e coordenada. Além do reparo cirúrgico da incisão, é necessário monitorar de perto o paciente quanto às possíveis complicações, como infecções secundárias. O cuidado pós-operatório inclui medidas para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e garantir a recuperação completa da função intestinal. O acompanhamento médico contínuo é crucial para garantir a eficácia do tratamento e prevenir recorrências (Joia Neto et al., 2005).

2.3 Infecção do sítio cirúrgico

A infecção do sítio cirúrgico no pós-operatório é relatada pela presença de microrganismos patogênicos na área operada, podendo afetar a pele, tecidos subcutâneos ou órgãos internos. Esta condição pode se manifestar de diversas maneiras, resultando em complicações que vão além da simples presença de agentes infecciosos (Da Silva Stracieri, 2008).

A contaminação durante o procedimento cirúrgico, falhas nos protocolos de esterilização ou a entrada de microrganismos através da incisão são fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa infecção. A prevenção, portanto, envolve práticas cirúrgicas assépticas rigorosas e a manutenção de um ambiente estéril (Joia Neto et al., 2005).

As implicações da pesquisa do site são diversas e podem afetar significativamente o curso pós-operatório. Atrasos na cicatrização da ferida operatória são frequentemente observados, prolongando o período de recuperação do paciente. Além disso, a presença de infecção pode intensificar a dor, resultar na formação de abscessos na área operada e, em casos mais graves, levar a sepse, uma resposta sistêmica potencialmente fatal do corpo à infecção (Joia Neto et al., 2005).

O tratamento eficaz das infecções do sítio cirúrgico requer uma abordagem abrangente, que pode incluir a administração de antibióticos específicos, desvio de abscessos e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas adicionais. A monitorização contínua do paciente é essencial para detectar precocemente sinais de infecção e garantir uma intervenção oportuna, minimizando assim as complicações associadas (Da Silva Stracieri, 2008).

3 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a realização deste trabalho consistiu em uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de investigar e analisar as informações disponíveis sobre “Complicações pós-operatórias: uma revisão sistemática das estratégias de prevenção, manejo e inovações tecnológicas”. A pesquisa foi conduzida por meio da plataforma PUBMED, utilizando descritores MESH específicos, incluindo “Postoperative Complications”, “Disease Management” e “Technological Innovations”.

O período de busca foi limitado aos últimos 5 anos, abrangendo o intervalo de 2019 a 2023. Os resultados iniciais foram filtrados de acordo com esses critérios temporais, resultando em 32 artigos identificados. Todos os títulos dos artigos foram lidos integralmente, o que levou à exclusão de 10 artigos que não estavam alinhados com a temática da pesquisa.

Os 22 artigos restantes tiveram seus resumos analisados, resultando na exclusão de mais 8 artigos devido à falta de relevância temática. Os 14 artigos remanescentes foram lidos na íntegra, sendo que 4 foram descartados devido a incongruência temática. Dessa forma, 10 artigos foram selecionados para integrar a revisão sistemática.

A definição da população para esta revisão sistemática foi composta pelos artigos indexados no PUBMED que abordam complicações pós-operatórias, estratégias de prevenção, manejo e inovações tecnológicas nos últimos 5 anos. A amostra foi selecionada a partir dessa população de acordo com critérios de relevância temática, resultando nos 10 artigos utilizados para a elaboração da revisão sistemática.

Os instrumentos de coleta de dados incluíram a utilização da plataforma PUBMED, os descritores MESH mencionados e os filtros temporais estabelecidos. A análise dos dados envolveu a leitura cuidadosa dos títulos, resumos e conteúdos completos dos artigos selecionados, seguida por uma avaliação crítica da contribuição de cada artigo para a temática da pesquisa.

Esta metodologia proporcionou uma abordagem sistemática e detalhada para a condução da revisão, assegurando a inclusão de estudos relevantes e a exclusão de trabalhos que não contribuíam para os objetivos da pesquisa.

Além disso, para a fundamentação teórica do trabalho houve uma pesquisa bibliográfica no Google Acadêmico com intuito de trazer à tona as informações mais evidentes sobre o pós-operatório.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

O artigo “Manejo Hemodinâmico Perioperatório 4.0” examina as adversidades que se manifestaram nos 30 dias subsequentes aos procedimentos cirúrgicos, destacando-se como a terceira principal causa de óbitos em escala global. A análise ressalta a possibilidade promissora de aprimoramento da segurança do paciente por meio da vigilância ininterrupta da unidade hospitalar, utilizando sensores sem fio e dispositivos vestíveis. Essa abordagem emergente representa um potencial de inovação na gestão perioperatória, mitigando riscos e aprimorando estágios clínicos (Michael et al., 2019).

Quanto ao artigo “Avanços, Inovações Tecnológicas e Perspectivas Futuras em Biópsias Cerebrais Estereotáxicas”, enfatiza-se a complexidade na decisão de incorporar novos instrumentos no contexto pós-operatório. Esta decisão deve levar em consideração não apenas o volume anual de procedimentos, mas também a presença de equipamentos estereotáxicos existentes e a expertise de cada centro de saúde. A abordagem criteriosa para adoção de inovações tecnológicas reflete a importância de garantir a eficácia e a segurança em procedimentos neurocirúrgicos (Dbex & Mathon, 2022).

O artigo “Dinâmica da Dor Pós-Cirúrgica Aguda na Última Década: Uma Análise Bibliométrica” ​​concentra-se na análise da dor aguda pós-operatória, destacando a perspectiva de pesquisas futuras direcionando sua atenção para o uso de opioides e inovações tecnológicas em anestesia regional . As instruções obtidas prometem ser inestimáveis ​​para orientar pesquisadores e profissionais médicos envolvidos no manejo eficaz da dor pós-cirúrgica (Tan Z & Dong, 2022).

No artigo “Transplante Renal Assistido por Robô: Está se Preparando para o Horário Nobre?”, destaca-se que o transplante renal é preferencialmente considerado como terapia para pacientes com doença renal terminal. Este procedimento demonstra melhoria significativa na sobrevida e qualidade de vida em comparação à diálise. É crucial considerar não apenas os desafios técnicos cirúrgicos adicionais, mas também o aumento do risco de complicações no período pós-operatório, reforçando a importância da abordagem meticulosa nesse contexto (Li Marzi, 2022).

No contexto do artigo “Avanços Tecnológicos no Tratamento Cirúrgico do Câncer Colorretal”, são abordadas as complicações anastomóticas e os distúrbios funcionais após a execução da técnica de excisão mesorretal total. Inovações recentes, como a anastomose intracorpórea e técnicas de excisão mesorretal total transanal, emergem como estratégias promissórias para reduzir as taxas de conversão e facilitar a preservação do esfíncter em casos de tumores retais baixos. Essas abordagens inovadoras refletem avanços avançados no tratamento cirúrgico do câncer colorretal (Hahn & Sylla, 2022).

No artigo “Cirurgia Endoscópica da Base do Crânio: Avaliação dos Resultados Clínicos Atuais”, destaca que a incidência de vazamento de líquido no pós-operatório foi consideravelmente reduzida com a implementação de novas abordagens, como os trechos de Hadad-Bassagasteguy. Esta técnica cirúrgica endoscópica apresenta resultados clínicos atuais que respaldam a eficácia das estratégias utilizadas, representando um avanço significativo no campo da cirurgia da base do crânio (Almeida et al., 2019).

Quadro 1 – O que os artigos de análise afiram sobre o pós-operatório

Nome do artigoTipo de estudoDesfecho
1. Manejo hemodinâmico perioperatório 4.0Artigo de análiseAs adversidades que surgem após procedimentos cirúrgicos nos primeiros 30 dias constituem a terceira causa primária de óbitos globalmente. A vigilância ininterrupta da unidade hospitalar por meio de sensores sem fio e dispositivos vestíveis emerge como uma potencial oportunidade significativa para aprimorar a segurança do paciente.
 
2. Avanços, inovações tecnológicas e perspectivas futuras em biópsias cerebrais estereotáxicasArtigo de análiseA decisão de incorporar um novo instrumento no contexto pós-operatório deve levar em conta o volume anual de procedimentos, a presença de equipamentos estereotáxicos existentes e a expertise de cada centro de saúde.
3. Dinâmica da dor pós-cirúrgica aguda na última década: uma análise bibliométricaArtigo de análiseEm relação a dor aguda pós-operatória, com foco na incidência e nos fatores de risco. Existe a perspectiva de que futuras pesquisas direcionem sua atenção para a utilização de opioides e inovações tecnológicas na área de anestesia regional. As descobertas obtidas podem ser valiosas para orientar pesquisadores e profissionais médicos interessados nesse campo.
4. Transplante renal assistido por robô: está se preparando para o horário nobre?Artigo de análiseO transplante renal é uma opção terapêutica preferencial para pacientes com doença renal terminal, resultando em uma melhoria significativa na sobrevida e na qualidade de vida quando comparado à diálise. É crucial levar em consideração não apenas os desafios técnicos cirúrgicos adicionais, mas também o aumento do risco de complicações no período pós-operatório.
5. Avanços Tecnológicos no Tratamento Cirúrgico do Câncer ColorretalArtigo de análiseAs complicações anastomóticas e as distúrbios funcionais após a realização da técnica de excisão mesorretal total continuam a ser um desafio relevante. Inovações recentes abrangem a implementação de anastomose intracorpórea, que elimina a necessidade de locais de remoção na linha média, e a aplicação de técnicas de excisão mesorretal total transanal, contribuindo para a redução das taxas de conversão e facilitando a preservação do esfíncter em casos de tumores retais baixos.
6. Cirurgia endoscópica da base do crânio: avaliação dos resultados clínicos atuaisArtigo de análiseA incidência de vazamento de LCR no pós-operatório foi consideravelmente diminuída com a implementação de novas abordagens, como os retalhos de Hadad-Bassagasteguy.

Fonte: Elaborado pelo próprio autor.

No ensaio clínico testado “O Novo Padrão Ouro em Imagens Laparoscópicas: Nefrectomia Laparoscópica 3D vs 4K”, a comparação das resoluções de câmeras revelou que o sistema de imagem 4K não apresentou superioridade sobre o sistema de imagem 3D em várias tarefas operacionais e no tempo operacional total durante uma nefrectomia laparoscópica. Não foram identificadas informações relevantes no pós-operatório (Kiani et al., 2022).

No estudo randomizado, prospectivo e duplo-cego sobre a administração contínua de landiolol, observou-se que essa abordagem prejudica a dispersão do QT em pacientes pós-operatórios. A aplicação constante de landiol mostrou-se eficaz em evitar o aumento do intervalo QT observado pela manhã, revelando um potencial efeito antiarrítmico ao corrigir o desequilíbrio da repolarização (Suzuki et al., 2014).

O ensaio clínico “O Efeito de Duas Intervenções de Enfermagem nos Resultados Pós-Operatórios de Pacientes Ginecológicos Laparoscópicos” destaca que pacientes submetidos a imagens guiadas e música experimentaram consideravelmente menos dor na alta para casa em comparação com o grupo controle. Esses resultados sugerem que essas estratégias são eficazes na redução do dor, especialmente no momento da alta, diminuindo um papel possível na mitigação de resultados pós-operatórios adversos (Laurion & Fetzer, 2003).

A meta-análise “Avaliação da Função do Ombro em Pacientes com Fratura Clavicular após Seis Procedimentos Cirúrgicos” conclui que o uso do pino de Knowles surge como a opção mais vantajosa ao considerar os escores pós-operatórios do ombro em pacientes com fratura de clavícula.

Quadro 2 – O que as demais literaturas dizem sobre pós-operatório

Nome do artigoTipo de estudoDesfecho
1.O novo padrão ouro em imagens laparoscópicas: nefrectomia laparoscópica 3d vs 4k – um ensaio clínico randomizado e controlado de centro únicoEnsaio clínico randomizadoNa comparação dos resultados da nefrectomia laparoscópica entre as resoluções de câmeras 3D e 4K, quando utilizado para a realização do procedimento, o sistema de imagem 4K não revelou superioridade sobre o sistema de imagem 3D em várias tarefas operacionais, bem como em termos de tempo operacional total. Consequentemente, não foram identificadas informações relevantes no pós-operatório.
 
2. A administração contínua de landiolol reduziu a dispersão do QT em pacientes pós-operatóriosEstudo randomizado, prospectivo e duplo-cegoA aplicação constante de landiolol evita o acréscimo de QTD observado pela manhã em indivíduos no período pós-operatório. Landiolol evidenciou um potencial efeito antiarrítmico ao corrigir o desequilíbrio da repolarização.
   
3. O efeito de duas intervenções de enfermagem nos resultados pós-operatórios de pacientes ginecológicas laparoscópicasEnsaio clínicoPacientes com imagens guiadas e música experimentaram significativamente menos dor na alta para casa em comparação com o grupo controle em pacientes ginecológicas laparoscópicas. Esses resultados indicam que essas estratégias são eficazes na redução da dor, especialmente no momento da alta, indicando um papel possível na mitigação de resultados pós-operatórios adversos.
   
4. Avaliação da função do ombro em pacientes com fratura clavicular após seis procedimentos cirúrgicos com base em uma meta-análise de redeMetanáliseO uso do pino de Knowles surge como a opção mais vantajosa quando considerados os escores pós-operatórios do ombro em pacientes com fratura de clavícula.

Fonte: Elaborada pelo próprio autor.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a implementação de novas abordagens no pós-operatório, como os retalhos de Hadad-Bassagasteguy, observou-se uma especialização especial na incidência de vazamento de líquido cefalorraquidiano (LCR). Além disso, uma aplicação consistente de landiolol demonstrou ser eficaz na prevenção do acréscimo de QRS observado pela manhã em indivíduos no período pós-operatório, evidenciando seu potencial efeito antiarrítmico ao corrigir o desequilíbrio da repolarização.

Em um contexto específico, pacientes submetidos a intervenções ginecológicas laparoscópicas, quando expostos a imagens guiadas e música, experimentaram significativamente menos dor na alta para casa em comparação com o grupo controle. Esses achados indicam que estratégias não farmacológicas, como o uso de estímulos visuais e auditivos, são eficazes na redução da dor, particularmente no momento da alta hospitalar.

Assim, esses resultados revelam avanços resultados promissores na otimização do cuidado pós-operatório, evidenciando a eficácia de estudos específicos na prevenção de complicações como vazamento de LCR e no controle da dor. Essas descobertas fornecem uma base sólida para a continuidade da pesquisa e aprimoramento das práticas clínicas, melhorando ainda mais a experiência e os resultados dos pacientes no período pós-cirúrgico.

REFERÊNCIAS

SOUSA, Álvaro Francisco Lopes de et al. Complicações no pós-operatório tardio em pacientes cirúrgicos: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/Gn6Dz9p3LBBKRhr5KnCmfMN/?lang=pt. Acesso em: 18 nov. 2023.

DA SILVA STRACIERI, Luís Donizeti. Cuidados e complicações pós-operatórias. Medicina (Ribeirão Preto), v. 41, n. 4, p. 465-468, 2008. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/288. Acesso em: 18 nov. 2023.

JOIA NETO, Luiz; THOMSON, João Carlos; CARDOSO, Jefferson Rosa. Complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias eletivas e de urgência e emergência em um Hospital Universitário. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 31, p. 41-47, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/nZn3bdnhFnjZdXhLYJWgLSJ/. Acesso em: 18 nov. 2023.

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DBex A, Mathon B. Advances, technological innovations, and future prospects in stereotactic brain biopsies. Neurosurg Rev. 2022 Dec 6;46(1):5. doi: 10.1007/s10143-022-01918-w. PMID: 36471144; PMCID: PMC9734929. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36471144/. Acesso em: 18 nov. 2023.

Tan Z, Dong Y, Li Q. Dynamics of Acute Postsurgical Pain over the Last Decade: A Bibliometric Analysis. Pain Res Manag. 2022 Nov 7;2022:8090209. doi: 10.1155/2022/8090209. PMID: 36385903; PMCID: PMC9663218. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36385903/. Acesso em: 18 nov. 2023.

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1Autora principal do artigo. Acadêmica de Medicina pelas Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia

2Orientadora do artigo. Médica pela Universidade Federal do Pará

3Médico pela Universidade Federal de Roraima

4Acadêmico de Medicina pela UFMA
https://orcid.org/0000-0002-7252-8723

5Acadêmica de Medicina pelas Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia

6Acadêmica de Medicina pela Faculdade Paraíso-Araripina
https://orcid.org/0009-0004-7560-6119

7Acadêmica de Medicina pela UNISUL

8Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas
https://orcid.org/0009-0003-9184-3141

9Acadêmica de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas
https://orcid.org/0009-0004-4712-9407

10Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

11Acadêmica de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

12Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

13Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

14Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

15Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

16Acadêmica de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas

17Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal de Alagoas