Development the E prototype of equipment for the removal of ferromagnetic particles in sugar processing using a magnetic field
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7312022
Isabella Araujo Pereira
Jesse Matos Lopes Júnior
Kaick Emanuel Leite dos Santos
Natasha Pereira de Mello
Wagner Francisco da Silva
Orientador: Prof. Dr. Rogério Lobo
Resumo:
O advento da pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 (Coronavírus) e as medidas adotadas para evitá-lo fizeram com que diversos segmentos econômicos pausassem ou até mesmo parassem suas atividades. O propósito do artigo a seguir é demonstrar a importância do comércio eletrônico (e-commerce) e como ele afetou a receita de uma empresa do ramo varejista de vestuário durante a pandemia da Covid-19. Essa pesquisa foi considerada como descritiva, pois irá ser demonstrado o impacto que a empresa Moda & Cia Comércio Artigos de Vestuário S.A sofreu em sua receita após aderir ao sistema de vendas online. De natureza Quali-quantitativa na qual observou-se o comportamento de indicadores econômico-financeiros e estratégias no referido período, contudo utilizou-se de procedimentos bibliográficos e Documentais. Em conclusão, a empresa analisada apresentou retorno positivo na aderência ao sistema do e-commerce, tendo assim alta em sua receita.
Palavras-Chave: Pandemia, Varejo, Vestuário, Têxtil, E-commerce, Economia.
Abstract:
The advent of the pandemic of activities by the SARS-CoV-2 virus (Coronavirus) as measures taken to avoid pauses caused several assembly alternatives or even to stop. The purpose of the article is to demonstrate the importance of electronic commerce (ecommerce) and how it affects the revenue of a clothing company during the Covid-19 pandemic. This research was considered descriptive, as it will be demonstrated the impact that the company Moda & Cia Comércio Artigos de Vestuário S.A suffered in its after adherence to the online sales system. Quali-quantitative in nature, in which the economic-financial behavior and the reference indicators in the period were observed. To do so, Bibliographic and Documentary procedures are used. In conclusion, the company showed a positive response in the maintenance of the Ecommerce system, thus increasing its revenue.
Keywords: Pandemic, Retail, Clothing, Textile, E-commerce, Economy
1. Introdução
O presente artigo, aborda sobre o desenvolvimento do e-commerce no setor varejista de vestuário e o impacto causado na receita durante a pandemia do coronavírus. Assim sendo, são importantes os fatores ocorridos para compreender os desafios do tema decorrido.
Atualmente é evidente o grande avanço tecnológico que ocorre diariamente no Brasil e no mundo, dentro da nova era tecnológica nos dias atuais, a internet é um exemplo indispensável no cotidiano, seja para locomoção através de aplicativos de transporte, aplicativos de serviços para fast food, auxílio na prática de exercícios físicos e a realização de compras online. Com a homogeneização da internet, foram gerados grandes impactos e mudanças no setor econômico, novos métodos de empreendimento foram adotados por diversas empresas em seus respectivos negócios, visando desde a instituição até o característico cliente.
Com a chegada de diversas inovações no mercado, foram aderidas e providenciadas novas formas de serviços, sendo uma delas o e-commerce, o qual está em constante crescimento e de acordo com a realidade. Vivemos em uma época cujo comércio eletrônico é imprescindível. Diante das circunstâncias sanitárias, sociais e econômicas que estavam sendo vivenciadas durante o ápice da pandemia do vírus SARS-CoV-2, o e-commerce ocupou mais espaço no mercado e um papel de extremo fundamento no âmbito comercial.
Após a chegada do contágio, as compras pela internet segundo os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em abril de 2020 tiveram um crescimento de 30% se comparadas ao mês de março do mesmo ano. Segundo a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FeComercioSP, 2020), o e-commerce foi mais utilizado no 2º semestre de 2020 por uma parcela de 46% dos consumidores, por decorrência da pandemia da Covid-19.
O setor varejista de vestuário assim como todo o ramo varejista foi altamente impactado pela catástrofe pandêmica da Covid-19, pois foi um setor bastante atingido pelas medidas do distanciamento social, medidas estas que foram submetidas como forma de controle das infecções do coronavírus.
No primeiro ano da pandemia, o comércio brasileiro perdeu 4,0% de sua ocupação, 7,4% das empresas e 7,0% das lojas. Dos 404,1 mil trabalhadores que saíram do setor, 90,4% (ou 365,4 mil deles) estavam empregados no varejo. Em um ano, o segmento varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho sofreu retração de 176,6 mil trabalhadores, o que representa uma perda de 15,3% em seu contingente de ocupados. Além disso, o número de empresas desse setor caiu 15,6%. Isso corresponde a 32,6 mil estabelecimentos comerciais (IBGE, 2020).
Contudo o setor têxtil foi escolhido como o foco deste artigo, pois dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) demonstram que o Brasil é a maior cadeia têxtil do ocidente, em 2019. Cerca de 9,5 bilhões de peças foram produzidas no país, gerando um faturamento de R$ 185,7 bilhões, representando 5,7% do PIB do faturamento da indústria de transformação. O setor é o segundo maior empregador da indústria de transformação, estando abaixo apenas do setor de alimentos e bebidas, com 1,5 milhões de trabalhadores diretos e 8 milhões indiretos, dos quais 75% de mão-de-obra feminina. (ABIT, 2020).
Em presença, dos fatos até aqui destacados e a problemática tracejada, apresenta se a seguinte questão: O e-commerce (mercado eletrônico) é capaz de contribuir para o aumento da receita de uma empresa do setor varejista de vestuário perante as adversidades encontradas durante a pandemia do coronavírus.
O foco geral do estudo estruturou-se com base na implementação e desenvolvimento do e-commerce em uma empresa do setor varejista de vestuário. Bem como objetivos específicos: pautou-se um breve contexto sobre os impactos econômicos decorrentes da Covid-19, a importância do comércio eletrônico no mundo moderno e por fim, o impacto que ele oferece ao setor têxtil.
Desta forma, o estudo elaborado no presente artigo promove-se no campo acadêmico, pois agregará novos conhecimentos aos futuros egressos sobre a importância dos fatores tecnológicos e suas aplicabilidades no meio comercial. Já na esfera social e profissional o estudo agrega em análises e discussões de como o setor se comporta em momentos de fragilidade no mercado, proporcionando assim uma ampla ótica no que diz respeito a estratégias de gerenciamento e tomadas de decisões.
Para isso o artigo estrutura-se da seguinte forma:
Justificativa (seção 1.2), no qual é discorrido sobre a pandemia e como tal fenômeno impactou a economia brasileira, é abordado também o impacto que a catástrofe pandêmica causou ao setor varejista de vestuário.
Objetivos (seção 1.3), esta seção descreve os principais motivos pelos quais este estudo foi feito, nele constam informações como, objetivos gerais e específicos.
Revisão bibliográfica (seção 2), onde será abordado pensamentos e teses de autores que compartilham e afirmam o que está sendo descrito nesta pesquisa, tudo isso com o intuito de comprovar que o estudo feito é de grande relevância, tanto no âmbito acadêmico, como social e profissional.
Metodologia (seção 3), descreve como foi realizada e que tipos de dados foram utilizados para dar estrutura a esta pesquisa.
Resultados (seção 4), nesta seção é descrito todos os dados da empresa que fez parte deste estudo, é feita demonstração de como a empresa se comportou economicamente com implementação do e-commerce.
Considerações finais (seção 5), por fim é nesta etapa que todos os dados colecionados durante o estudo são consolidados.
A seguinte justificativa transparece os impactos que a pandemia causou na economia e evidencia tal fenômeno no setor varejista de vestuário (setor têxtil).
1.2 Justificativa
A história da humanidade perpassa por vários momentos de superação, uma das revoluções mais importantes da história mundial, por exemplo, ocorreu através do advento da tecnologia agrícola. A Revolução Neolítica marcou o processo de transição da vida do homem caçador nômade para o sedentarismo agrícola, na qual possibilitou o aumento populacional em grande escala e maior expectativa de vida. O avanço da tecnologia sempre foi um grande aliado no desenvolvimento social e econômico do homem, desde a Pré-História, como no período neolítico à Idade Contemporânea, como nos dias atuais.
Assim sendo, em dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um alerta sobre uma nova cepa do chamado coronavírus, onde ainda não havia relatos em seres humanos. Os primeiros casos de pneumonia foram ocorridos na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. E, com o avanço descontrolado e acelerado da doença, foi declarado pela OMS em 30 de janeiro de 2020, o surto do novo coronavírus e constituiu uma emergência de saúde pública de importância internacional. Em março daquele mesmo ano, a covid-19 foi definida pela OMS como uma pandemia.
Em seu estudo, Lima (2020) destaca que o coronavírus é um vírus zoonótico, um vírus de RNA da ordem Nidovirales, sendo da família Coronaviridae. A família do vírus é responsável por causar infecções respiratórias, os quais haviam sido isolados pela primeira vez em 1937 e relatados coronavírus, derivados da sua aparência de coroa na microscópia, em 1965. Toda essa situação foi ainda piorada pela evolução do vírus ao que se refere ao nível de contágio, sendo assim, a melhor forma de evitar um colapso no sistema de saúde era o lockdown, ou seja, uma espécie de bloqueio total em que as pessoas devem, de modo geral, ficar em casa (G1, 2020). Essa situação mudou toda forma estrutural da sociedade brasileira, inclusive, a sua forma de pensar economicamente.
O impacto causado pelo coronavírus, afetou drasticamente a trajetória da economia brasileira durante os anos de 2020 e 2021, até hoje persistem sequelas de tais danos. Segundo o IBGE o PIB brasileiro caiu 4,5% no ano de 2020, em contrapartida teve um aumento de 4,6% no ano seguinte, o que revela a confirmação dos danos causados pela pandemia. O Brasil ainda se recuperava de uma crise econômica inflamada por uma série de atritos de oferta e demanda, provocados por erros de políticas públicas que reduziram o crescimento da economia brasileira e geraram um alto custo fiscal. Mattei (2020) enfatiza que uma economia já fragilizada, tentando se recuperar e agora sendo afetada diretamente pela crise decorrente do Covid-19 terá enormes desafios pela frente.
O presente trabalho compreende os diversos desafios no mundo corporativo causados pela pandemia do coronavírus. Sendo assim, propõe-se a analisar um estudo de caso com a empresa Moda & Cia Comércio de artigos de vestuário S/A, a fim de compreender sua estratégia de sobrevivência num período de adversidade. Pois, visto que o setor têxtil, assim como os demais setores que compõem a economia, sofreu forte impacto com o advento pandêmico da Covid-19.
De acordo com dados da Inteligência de Mercado (IEMI), o setor teve o faturamento de 186 bilhões de reais e uma produção de 9,05 bilhões de peças em 2019, contra um faturamento 161 bilhões de reais e 7,93 bilhões de peças em 2020 (IEMI, 2021), o que confirma que a pandemia foi precursora de muitos danos no ramo varejista de vestuário. Na tentativa de reverter tal quadro os empresários tiveram que ir em busca de soluções que possibilitasse a continuidade dos seus negócios no ramo. Como solução na tentativa de reverter o quadro econômico, surge como alternativa investir no comércio eletrônico (e-commerce), que vem ganhando força no mercado. A cultura de lojas físicas foi rapidamente adaptada para espaços virtuais, como lojas virtuais, na qual, muitas vezes, contam com serviços de entrega.
Contudo, mediante a solução proposta será feita uma análise da implementação de um sistema de e-commerce em uma loja do ramo varejista de vestuário, a fim de analisar qual o impacto que o comércio eletrônico pode causar na receita e quão benéfico ele pode ser. A relevância deste trabalho encontra-se no aumento da produção acadêmica sobre como as empresas podem sobreviver em momentos de adversidade, no que tange seus planos estratégicos. Logo, como a revolução tecnológica continua afetando os setores da sociedade, além do fortalecimento da tese do mundo tecnológico como aliado aos negócios.
1.3 Objetivos
O presente estudo teve como objetivo geral, descrever a análise da implantação do e-commerce em uma empresa do ramo de comércio varejista de vestuário, localizada na cidade de São Paulo, durante o período de pandemia. Demonstrar a evolução de vendas online a partir da implementação da estratégia de permanecer ativa no mercado digital visando a possibilidade de gerar lucratividade.
No objetivo específico foram realizadas análises sobre os dados de geração de receita da empresa por meio do e-commerce (Case), crescimento e projeção de receita por ciclo, análise dos dados do mercado virtual no cenário nacional e os meios para efetivação da venda.
A pesquisa abordou principalmente a atuação do e-commerce no Brasil e as organizações que o compõem. Os dados foram coletados e analisados de forma quantitativa, junto a empresa e por meio de pesquisas bibliográficas como o ecommerce do Brasil, Ebit, Associação Brasileira de Comércio Eletrônico e de artigos relacionados ao e-commerce.
Seguidamente, a revisão bibliográfica expõe o cenário do setor varejista durante a pandemia e sua relação com o comércio eletrônico.
2. Revisão Bibliográfica
Com base nas afirmações dos autores citados, esta seção abordará uma nova perspectiva do tema dissertado, propiciando o ampliamento da ótica no que tange às estratégias de gerenciamento e tomada de decisões.
Segundo Macedo (1994, p. 13), a pesquisa bibliográfica: “Trata-se do primeiro passo em qualquer tipo de pesquisa científica, com o fim de revisar a literatura existente e não redundar no tema de estudo ou experimentação”.
Já para, Lakatos e Marconi (2003, p. 183): “[…] a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras”.
O e-commerce se tornou uma tecnologia indispensável em nossas vidas e uma forma muito importante de compra e venda, ele começou a deslanchar nos Estados Unidos por volta de 1995, com o surgimento da Amazon.com e de outras empresas pioneiras que decidiram apostar nesse novo modo de fazer negócios. (TURCHI, 2018). De acordo com (TORRES, 2018) o comércio eletrônico deve ser entendido como um novo paradigma a ser quebrado na maioria das empresas. É comum ver empresas que poderiam estar se beneficiando consideravelmente do e-commerce, não investirem na área por acharem que seus produtos ou negócios não podem ser vendidos online. Eles só mudam esse pensamento quando surge um forte concorrente online mostrando a grande oportunidade.
Figura 1 – E-commerce
Fonte: (DLOJAVIRTUAL, 2022)
Conforme ilustrado na figura 1, o comércio eletrônico é em suma o processo de compra e venda de produtos por meios eletrônicos. Com o advento da globalização, o comércio não se limita mais a ir à loja física de preferência para escolher o produto.
Na economia digital, os clientes estão empoderados e tornou-se mais fácil para eles avaliarem e até esmiuçar a promessa de posicionamento da marca de qualquer empresa. Com essa transparência (graças a ascensão da mídia social), as marcas já não podem fazer promessas falsas, não verificáveis. As empresas podem se posicionar como qualquer coisa, mas, a menos que exista um consenso baseado na comunidade, o posicionamento não significa nada mais que dissimulação corporativa. (KOTLER 2017, p. 65-66).
Levando em conta que as pessoas estão cada vez mais acostumadas e confiando no e-commerce, segundo (KOTLER 2017, p. 61) essas tecnologias ajudam a desenvolver vários setores na economia, como varejo (comércio eletrônico), transportes (veículos automatizados), educação (cursos on-line), saúde (prontuários eletrônicos e medicina personalizada), bem como interações sociais (redes sociais). Entretanto, muitas das mesmas tecnologias que impelem a economia digital, também estão impactando setores-chaves e provocando empresas tradicionais.
A pandemia da COVID-19, decretada em março de 2020, impactou significativamente em diferentes setores, tanto para sociedade quanto para economia no Brasil e no mundo. Conforme Assunção (2021), em novembro de 2019, o descobrimento de um novo vírus chamou a atenção das autoridades. Em março do ano seguinte, a pandemia foi declarada pela Organização Mundial da Saúde.
Nas semanas seguintes, lockdowns e quarentenas foram decretados em diversos países. Com lojas fechadas, as vendas despencaram. Com medo de um vírus sobre o qual pouco se sabia, consumidores viram seus interesses e hábitos de consumo virarem de cabeça para baixo. (ASSUNÇÃO, 2021).
A indústria da moda foi um dos setores que sofreu bastante impacto, pois conforme Favaretto (2020), uma das medidas para conter a pandemia foi o isolamento social, causando o fechamento de atividades consideradas não essenciais, bem como o cancelamento de diversos eventos atrelados ao setor, como por exemplo as famosas semanas de moda.
Portanto, diante deste cenário, Ribeiro (2020) afirma que os produtos e serviços ganharam novos sentidos e os consumidores estão preferindo adquirir itens que agreguem o momento específico que estamos vivendo. Compreender estes novos comportamentos ajudará as empresas a traçar estratégias assertivas, proporcionar uma comunicação e posicionamento mais coerente às ressignificações e ao novo contexto vivenciado.
Com o isolamento social as pessoas sentiram a necessidade de mudar de hábitos. Em abril de 2020, o e-commerce faturou 81% a mais do que no mesmo período do ano anterior, já que muitos dos brasileiros fizeram suas compras online pela primeira vez.
O e-commerce no Brasil registrou um crescimento de 47% no faturamento durante os primeiros seis meses de 2020, maior alta em 20 anos (B2W MARKETPLACE, 2020).
Conforme o site E-commerce-Brasil (2021), as vendas no ano de 2021 cresceram 26,9%, atingindo um faturamento de R$161 bilhões. Estes números serão impulsionados pelo crescimento do número de consumidores no e-commerce.
Com o crescimento do e-commerce e os fatores causados pela pandemia, foi nítido a aderência de novos consumidores. Durante o segundo semestre de 2020 constaram de 5,7 milhões de novos consumidores, já no 3° trimestre de 2020 foram 5,8 milhões de pessoas que utilizaram o e-commerce. De todos estes números, 52,1% das compras são realizadas por mulheres (B2W MARKETPLACE, 2020).
Segundo Assunção (2021), o avanço das campanhas de vacinação em determinadas partes do mundo, contribuíram para a redução considerável dos números de novos casos, hospitalizações e óbitos. A melhora no cenário pandêmico permitiu que algumas restrições fossem suspensas e, com isso, os comércios buscaram reverter o prejuízo.
Diante de um cenário de aumento do consumo via eletrônica, foi realizada uma pesquisa de como seria o e-commerce pós pandemia e como resultado, foi possível identificar que, as mudanças que ocorreram durante a pandemia, atingiram o comportamento dos consumidores e mesmo vivenciando um impacto econômico e financeiro, trouxe um aumento de vendas online, com margem de 21% a 40% de alta.
No entanto, de acordo com Favaretto (2020), a atual conjuntura mundial aborda a necessidade das marcas de inovar, reinventar e reaprender, de modo a implantarem e desenvolverem novos processos e novas experiências, pois é fato que todo o mercado da moda foi impactado.
Figura 2 – Evolução da Produção de vestuário | 2015 x 2023
Fonte: IBGE – PIM – Pesquisa industrial do comércio
A figura 2, aponta resultados preliminares para 2021, de um crescimento de +22,0% na produção de vestiário em volume de peças e um aumento de +23,3% em valores nominais, comparados a 2020.
É perceptível que essa tecnologia vem crescendo independentemente da situação, visto que o país enfrenta uma crise desde o segundo semestre de 2014. Com isso, tivemos um aumento na taxa de desemprego e uma queda no crescimento esperado no e-commerce; Porém, como cita o SEBRAE em 2017, em comparação com os anos anteriores, este foi o pior desempenho já registrado (abaixo até da expectativa de 8%), mas considerando que no período o desemprego atingiu quase 12% da população brasileira e, que o varejo físico encolheu 10% nos últimos dois anos, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o saldo do e commerce pode ainda ser considerado como bastante positivo.
De acordo com (DE PAULA, MOREIRA e FERREIRA, 2017), enquanto o varejo enfrenta os desafios impostos pelo atual cenário econômico, o e-commerce brasileiro continua em expansão, sendo que o segmento de moda e beleza conquista cada vez mais espaço em todo o país, com um foco muito grande no mercado de vestuário.
De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA, 2021), as vendas no varejo no mês de março de 2021 caíram 10,1% comparadas ao mesmo mês de 2020, os efeitos da pandemia ainda podem ser observados após um ano. “Os setores que apresentaram maiores desacelerações em relação ao ritmo de fevereiro foram Vestuário e Supermercados e Hipermercados” (SOUSA, 2021).
Figura 3 – Evolução do Varejo de Vestuário | 2015 x 2023
Fonte: IBGE – PIM – Pesquisa industrial do comércio
A figura 3 demonstra um crescimento de +25,0% no varejo de vestuário, para 2021, em volume de peças e aumento de +26,2%, comparados com 2020. Em seguida, a figura 4 ilustra a evolução do faturamento que o comércio eletrônico absorve ano após ano.
Figura 4 – Evolução do Faturamento no E-commerce
Fonte: (SEBRAE, 2017)
De acordo com a figura 4 apresentada e divulgada pelo SEBRAE o e-commerce mostra um faturamento crescente mesmo com tamanha variação.
Muitos dados mostram o aumento da confiança do consumidor no comércio eletrônico, prova disso é seu crescimento nos últimos anos. O setor do e-commerce tem apresentado um processo de crescente expansão e aceitação por parte do público consumidor segundo (SEBRAE, 2016), sendo responsável direto pelo aumento no número de vendas perante o atual cenário de retração vivido pelo Brasil.
O setor movimentou R$ 35,8 bilhões em 2014, resultado de 103,4 milhões de pedidos realizados pela Internet. Destaca-se que 51,5 milhões de consumidores realizaram compras on-line, e desses 10,2 milhões eram estreantes, um crescimento de 17% sobre o ano anterior (EBERT, FROEMMING, JOHANN, 2018).
Importante destacar que com a evolução da tecnologia, a acessibilidade da compra online é crescente, e, hoje podemos com um simples toque no Smartphone adquirir algum produto, como enfatiza (SEBRAE, 2017). Junto a tudo isso, é importante atentar também à figura do “novo consumidor”, a facilidade de acesso, especialmente proporcionada pela maior oferta de smartphones à baixo custo, inevitavelmente provocou a mudança no comportamento tanto dos consumidores e empresas de lojas físicas, quanto no modo de se relacionarem no online.
Figura 5 – Dispositivos mais utilizados para realizar compras na internet em 2016
Fonte: (SEBRAE, 2017)
A figura 5 aponta um aumento do uso de smartphones para compras online, quando comparado ao ano anterior, indica um forte crescimento no uso dos aparelhos e com a finalidade de usufruir do comércio eletrônico.
Assim sendo, o artigo discorre sobre a metodologia aplicada e as perspectivas nos estudos sobre o comércio eletrônico no setor varejista de vestuário.
3. Metodologia
Segundo Marconi e Lakatos (2007, p. 17), a metodologia nasce da concepção sobre o que pode ser realizado e a partir da “tomada de decisão fundamenta-se naquilo que se afigura como lógico, racional, eficiente e eficaz”.
Quanto aos objetivos, esta pesquisa se classificou como descritiva. GIL (2002), demonstra que as pesquisas descritivas são aquelas que têm por objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. A característica mais relevante deste título está na utilização de técnicas padronizadas de coletas de dados, como relatórios contábeis fornecidos pela empresa em destaque e a observação sistemática.
No que tange a natureza, o estudo classifica-se como quali-quantitativo, pois envolve a análise de dados financeiros e econômicos da empresa selecionada, com o intuito de analisar a receita obtida no período da pandemia após a implementação do ecommerce.
Como explica Pereira (2018), na análise quantitativa utiliza-se de medições de grandezas e adquire, por meio da metrologia, números com suas unidades. Esses procedimentos geram um conjunto de dados que podem ser analisados mediante ferramentas matemáticas como porcentagens, estatísticas e probabilidades, métodos numéricos, analíticos e geração de equações e fórmulas matemáticas adotadas a partir de algum processo.
Complementarmente, a abordagem qualitativa refere-se a um vínculo integrado entre o mundo objetivo e a subjetividade, do sujeito que não possa ser expressado em números. Esta não utiliza métodos e técnicas estatísticas como fonte de coleta de dados, emprega-se o ambiente natural, e o pesquisador atua como o papel principal.
(PRODANOV; FREITAS, 2013).
Em relação aos procedimentos, foram utilizados: pesquisa bibliográfica e documental, no caso dos dados fornecidos pela empresa, sendo esta do segmento do comércio varejista de vestuário, localizada na cidade de São Paulo. Fundada em 1975, no bairro do Brás, tradicional por sua gama de lojas de varejo de vestuário, que se tornou uma das referências na capital paulista no comércio de loja física. Atualmente a empresa dispõe de 67 lojas físicas e sua loja virtual (e-commerce), que atende o público das classes C, D e E.
A pesquisa abrangeu dados do período de outubro de 2020 até meados de 2022 e uma projeção do possível faturamento do segundo semestre de 2022, contemplando os dados do período de implementação do e-commerce até a atualidade, o que demonstra o quão sólido está o projeto aplicado pela empresa.
Os procedimentos metodológicos seguiram as seguintes etapas:
1° Delimitação dos dados a serem avaliados na pesquisa, foram coletados dados financeiros da empresa Moda & Cia Comércio Artigos de Vestuário S.A durante o período de implementação e consolidação do Comércio eletrônico;
2° Com base na amostra de dados, foram montados gráficos para sintetizar e representar de forma concisa os resultados obtidos, visando identificar os impactos causados pela crise da pandemia;
3° Para a análise dos dados, conjuntamente, foi adotada a estatística descritiva. Como esclarece Marconi e Lakatos (1996), o objetivo da estatística descritiva é o de representar, de forma concisa, sintética e compreensível, a informação contida num conjunto de dados;
4° Nesta etapa da pesquisa foi feita uma busca por filosofias que compactuam e validam o estudo abordado;
5° Por fim, foi realizada a interpretação e sistematização dos dados, as inferências e as conclusões.
4. Resultados
O projeto E-commerce teve início no 2º semestre de 2020, com a fase de arquitetura e planejamento da plataforma e portfólio de produtos. Em outubro de 2020 foram realizadas as primeiras vendas testes com colaboradores, simulando a compra de um consumidor final para garantir o processo e assertividade das entregas.
Em novembro de 2020 o site foi liberado para consumidores, havendo mobilização em campanha nas lojas físicas para divulgação da nova loja virtual, e o setor de marketing promovendo comunicações e promoções. Os primeiros pedidos resultaram em um faturamento inicial de R$ 33.464,00, no mês seguinte o crescimento foi de 239%.
Figura 6 – Lançamento da loja virtual, faturamento no 4º trimestre de 2020
Fonte: Elaborado pelos membros do grupo com
base nos dados fornecidos pela empresa
Como podemos analisar na figura 6, houve crescimento no faturamento do ecommerce, de outubro para dezembro, período em que há alta demanda no ramo de varejo de vestuário, tendo em vista as principais datas festivas do calendário (Natal e Ano Novo).
Importante ressaltar que, neste período, ainda existiam lojas fechadas por decretos governamentais, orientações para não aglomeração em algumas cidades e/ou capitais, e os eventos de final de ano foram cancelados.
No ciclo 2021 houve grande expectativa do mercado com as segundas doses da vacina contra o Coronavírus, e liberação parcial dos acessos ao comércio e atividades não essenciais.
Figura 7 – Receita do ciclo 2021, primeiro ano do E-commerce
Fonte: Elaborado pelos membros do grupo com base nos dados fornecidos empresa
Analisando a figura 7, podemos observar certa oscilação nas vendas e receita com média móvel ponderada aproximada de R$ 250mil, dado ao entendimento do mercado no seu primeiro ano de funcionalidade. Esse volume também se deu em decorrência da migração dos clientes para as plataformas digitais, onde os benefícios de descontos, entrega a domicílio e praticidade de pagamentos foram se tornando fatores decisivos por parte dos consumidores.
O e-commerce também permitiu otimizar as estratégias de marketing dos fornecedores, uma vez que os mesmos puderam ter acesso a dados que demonstram quais produtos estão sendo mais procurados e em quais períodos do ano. Determinadas mercadorias têm maior demanda, preferências de faixa etária ou sexo por determinados objetos etc., possibilitando aos lojistas se anteciparem às tendências de mercado.
Figura 8 – Faturamento do e-commerce no Brasil
Fonte: (ABCOMM – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – 2022)
A análise da figura 8 representa o aumento no faturamento do e-commerce brasileiro, com o crescimento dos pedidos nas plataformas digitais refletindo na receita do comércio digital, que passou de R$ 126 bilhões em 2020 para R$ 150 bilhões em 2021, representando um crescimento de 19% no consumo em ambiente digital.
Atualmente, o Brasil conta com grandes empresas, nacionais e mundialmente conhecidas, que representam grande parte da parcela das vendas online no país, como a Amazon, o Walmart, o Magazine Luiza, as Casas Bahia, a Netshoes, a Dafiti e o Mercado Livre (WEBSHOPPERS, 2020). Bagatini e Laimer (2019) destacam que em 2014 haviam 360 mil lojas online no Brasil, e em 2018 os números já chegaram a 675 mil, quase dobrando a quantidade de lojas.
Figura 9 – Representatividade de categorias nos pedidos no e-commerce
Fonte: (EBIT – 46ª Ed. Webshoppers 2022)
A figura 9 ilustra a importância dos pedidos em suas categorias no e-commerce em 2021. Alimentos e Bebidas obtiveram a melhor performance entre todas as categorias, com aumento de 128% sobre o ano anterior. A categoria Moda e Acessórios, na qual se encaixa o vestuário, se manteve com 9% de importância dos pedidos no período do 1º semestre de 2021 vs. 2022.
Figura 10 – Faturamento 2021-01 vs. 2022-01
Fonte: Elaborado pelos membros do grupo com base nos dados fornecidos empresa
A figura 10 refere-se à evolução do faturamento, entre o primeiro semestre de iniciação do e-commerce e um ano após seu desenvolvimento. Em todos os meses de 2022, o faturamento foi superado, mantendo uma linha de tendência de evolução crescente. Maio e junho foram meses com pontos fora da curva, devido a sazonalidade que ocorre no ramo de vestuário com a mudança de estação, este fato atribui-se ao clima e ao valor agregado do produto nesta temporada do ano. O resultado obtido no primeiro semestre de 2022 foi 37% acima do primeiro semestre de 2021. O principal responsável pelo resultado foi o investimento no projeto Canais Digitais, onde estão sendo pavimentados os processos chave de atendimento ao cliente, excelência operacional, parcerias logísticas e conteúdo da moda nas redes sociais.
Figura 11 – Projeção Otimista 2022-02
Fonte: Elaborado pelos membros do grupo
com base nos dados fornecidos empresa
A figura 11 apresenta uma continuidade otimista da empresa em relação à receita do ciclo de 2022. Conforme planejamento, estima-se atingir a meta de R$ 1 milhão em faturamento no mês de dezembro, totalizando uma receita aproximada de R$ 7,5 milhões no período. A empresa diz estar se preparando para o próximo marco de ultrapassar o faturamento mensal de R$ 1 milhão por mês.
Ainda que o Brasil seja atualmente o maior mercado de e-commerce da América Latina, e o 10º maior do mundo em faturamento, as transações ainda são bastante inferiores (tanto em número de encomendas, como de faturamento) aos números da China, Estados Unidos e Reino Unido, respectivamente os maiores comércios digitais no mundo (BAGATINI; LAIMER, 2019). Para se ter ideia, só em 2018, 50 bilhões de pacotes foram despachados na China via e-commerce (EL PAÍS, 2019).
Contudo, a partir do estudo, será apresentado as considerações finais mediante aos resultados e pesquisas de mercado da atuação da empresa.
5. Considerações Finais
Levando em consideração os aspectos das informações apresentadas, a pandemia trouxe uma perspectiva obscura para grande parte das organizações de todo o mundo. A imprevisibilidade de melhora no cenário econômico deixou muitas empresas preocupadas, enquanto muitas outras faliram.
Em um movimento contra este panorama, alguns setores investiram suas forças no comércio eletrônico, adaptando-se às demandas dos consumidores em serviços como: venda mobile (App), delivery, drive-thru e, a curto prazo, viram suas receitas saltarem num crescimento exponencial em pouco tempo, beneficiando, assim, o cliente com acesso ao produto desejado.
Percebe-se também que, além do crescimento em escala global, o e-commerce foi líder de crescimento no Brasil e isso deve-se às inovações em meios de pagamento como PIX (meio de pagamento eletrônico instantâneo) e com toda a facilidade de adquirir um produto sem dispor de tempo ou locomoção.
Além disso, o acesso a internet no Brasil é dado em sua grande parte por Smartphones, devido a facilidade e acessibilidade. Um exemplo simples: um usuário de telefonia móvel pode realizar a compra do produto desejado dentro de um transporte público, a caminho do trabalho. Pode-se dizer que a pandemia acelerou esse movimento ainda mais com o avanço da tecnologia e, desta maneira, um fator foi impulsionando o outro e gerando uma “explosão” de vendas online.
Em uma outra visão, muitas pessoas que nunca tiveram contato com o comércio eletrônico foram impulsionadas a realizar sua primeira compra online, devido às restrições da Covid-19. Este movimento gerou aumento de confiança entre os consumidores.
Atualmente, um número gigantesco de informações são consumidas diariamente nas redes sociais, alterando a maneira como o mundo consome as notícias e, de certa forma, direcionam os usuários aos anúncios publicados.
No varejo de vestuário, apesar de ainda existir a resistência na compra online, o mercado da Moda e Acessórios se manteve em 4ª posição no primeiro semestre de 2022 com importância de 9% em pedidos por categorias, segundo (EBIT – Webshoppers 2022). Tal perspectiva influenciou indiretamente os resultados da empresa (Moda & Cia Comércio Artigos de Vestuário S.A), onde a mobilização e migração dos clientes físicos para lojas online não só resultou em um complemento da receita como estimulou os investidores a adotarem o conceito digital (Físico e Digital) na organização, proporcionando em ambos cenários a mesma experiência no atendimento.
Assim, o estudo se mostrou satisfatório e pôde validar o crescimento de 37% na receita no primeiro semestre de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021, contemplando todo o processo de desenvolvimento e crescimento de um e-commerce no ramo varejista de vestuário.
Conclui-se que o estudo obteve resultados sobre os objetivos propostos, mostrando a importância de adaptações de alguns setores e empresas aos mais variados cenários, por mais imprevisíveis que possam ser. A capacidade disruptiva da organização demonstra o potencial para obter melhores resultados, garantindo a permanência do cliente em seu ecossistema e a sustentabilidade do negócio.
A pesquisa aqui consolidada foi de interesse e participação dos autores envolvidos, contudo nos deparamos com algumas adversidades, dentre elas encontrar informações verídicas e de fontes confiáveis que compactuassem com a mesma filosofia abordada.
A revisão bibliográfica elaborada mostrou grande importância para a construção desta pesquisa, pois direcionou a conduta e convicção de outros autores, fortalecendo o tema pautado, assim como a metodologia que se fez de caráter intrínseco para a evolução da mesma. Por meio da revisão bibliográfica, foi explorado e examinado o tema proposto: “Desenvolvimento do E-commerce no setor varejista de vestuário e impacto causado na receita durante a pandemia do coronavírus”.Como consequência deste estudo, foi abordado como as organizações se mantêm dentro das atualidades do mercado.
A presente pesquisa teve como foco estudar o aumento da geração de receita, utilizando como ferramenta o comércio eletrônico (e-commerce). Contudo, para um futuro estudo ou como sugestão para próximos artigos, deixamos como indicação os seguintes temas: omnicanalidade, bastidores do atendimento ao cliente e canais digitais. Estes estudos mostram o impacto que o e-commerce pode causar no lucro das empresas que são adeptas a ele.
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