DESENVOLVIMENTO DE PREFERÊNCIAS ALIMENTARES EM IDADE PRECOCE: IMPACTO NA SAÚDE INFANTIL E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

DEVELOPMENT OF EARLY FOOD PREFERENCES: IMPACT ON CHILD HEALTH AND INTERVENTION STRATEGIES.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10152284


Karine Lis Rodrigues Luz1; Vinícius Domingues Dias2; Joani Velho de Oliveira3; Izabella Crystinna Xavier Teixeira4; Kelly Paz de Lima5; Elton Pessoa dos Santos6; Thayanne Lima da Rocha7; Laise Rocha Queiroga8; Marcio Luiz Teixeira9; Letícia Fernandes Silva10.


MEDICINA – UNIVERSIDADE BRASIL – FERNANDÓPOLIS-SP

RESUMO

O presente estudo realiza uma revisão abrangente sobre o desenvolvimento das preferências alimentares em idades precoces, considerando influências genéticas, ambientais e familiares. A análise incorpora pesquisas que abordam fatores psicológicos, comportamentais e sociais que moldam as escolhas alimentares desde a infância. São exploradas as implicações dessas preferências para a nutrição infantil, com foco na qualidade geral da dieta, consumo de nutrientes essenciais e possíveis riscos de deficiências nutricionais. O impacto a longo prazo na saúde infantil, incluindo correlações com obesidade, diabetes e outros problemas de saúde, é discutido com base em estudos epidemiológicos. Adicionalmente, estratégias de intervenção para modificar preferências alimentares indesejáveis são examinadas, destacando a importância de abordagens educacionais desde a infância.

Palavras-chave: Preferências alimentares, Desenvolvimento infantil, Nutrição, Saúde infantil, Intervenção alimentar.

ABSTRACT

This study provides a comprehensive review of the development of food preferences in early ages, considering genetic, environmental, and familial influences. The analysis incorporates research addressing psychobiological, behavioral, and social factors that shape food choices from childhood. The implications of these preferences for childhood nutrition are explored, focusing on overall diet quality, essential nutrient intake, and potential risks of nutritional deficiencies. The long-term impact on child health, including correlations with obesity, diabetes, and other health issues, is discussed based on epidemiological studies. Additionally, strategies for intervention to modify undesirable food preferences are examined, emphasizing the importance of educational approaches from early childhood.

Keywords: Food preferences, Child development, Nutrition, Child health, Dietary intervention..

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de preferências alimentares na infância é um processo dinâmico influenciado por uma interação complexa de fatores genéticos, ambientais e familiares. Compreender o desenvolvimento das preferências alimentares em idades precoces é crucial para informar estratégias de promoção de hábitos alimentares saudáveis. 

O impacto das preferências alimentares estabelecidas na infância vai além do paladar; elas têm implicações diretas na saúde nutricional infantil. A conscientização sobre a influência dessas preferências na qualidade da dieta pode orientar ações preventivas, promovendo escolhas alimentares saudáveis desde tenra idade e contribuindo para uma base sólida de saúde ao longo da vida. 

Esta revisão busca explorar o impacto das preferências alimentares estabelecidas precocemente nas escolhas alimentares ao longo da vida, com especial atenção às suas consequências para a saúde infantil. Por meio da análise de estudos epidemiológicos e pesquisas científicas apresentadas, examinaremos como as preferências alimentares moldam não apenas o perfil nutricional das crianças, mas também sua propensão a desfechos de saúde a longo prazo, incluindo obesidade, diabetes e outros problemas metabólicos.

Ao abordar a complexidade dessas interações, exploraremos estratégias de intervenção e educação nutricional que visam modificar preferências alimentares indesejáveis, destacando a importância do envolvimento familiar, experiências alimentares positivas e modelagem de comportamento. 

Compreender esse panorama é essencial para informar políticas de saúde pública, práticas clínicas e iniciativas educacionais voltadas para a promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância. A interconexão desses elementos é fundamental para moldar não apenas o paladar das crianças, mas também o seu futuro estado de saúde e bem-estar.

2 DESENVOLVIMENTO DE PREFERÊNCIAS ALIMENTARES

O estudo do desenvolvimento de preferências alimentares em idades precoces revela uma interação complexa entre influências genéticas, ambientais e familiares. Esses fatores desempenham papéis cruciais na formação dos hábitos alimentares desde os primeiros anos de vida, contribuindo para padrões alimentares que podem perdurar ao longo da infância e além. A revisão de estudos fornecidos no primeiro chat destaca várias facetas desse processo dinâmico.

2.1. Influências Genéticas:

Pesquisas, como o estudo de Birch (1992), sugerem que a predisposição genética pode desempenhar um papel na formação das preferências alimentares em crianças. Certos traços genéticos podem afetar a sensibilidade ao sabor e a resposta a estímulos alimentares específicos. No entanto, é importante notar que a expressão desses genes pode ser modulada por experiências alimentares iniciais e influências ambientais.

2.2. Influências Ambientais:

Estudos, como o de Almeida et al. (2002), ressaltam a importância das influências ambientais, especialmente através da exposição à publicidade de alimentos. A publicidade pode moldar as preferências alimentares das crianças, introduzindo-as a certos produtos e influenciando atitudes em relação a eles. A disponibilidade e acessibilidade a determinados alimentos no ambiente circundante também desempenham um papel significativo, afetando as escolhas alimentares.

2.3. Influências Familiares:

Os estudos de Birch (1998) e Sullivan e Birch (1994) destacam a influência crucial da família na formação das preferências alimentares infantis. As práticas alimentares dos pais, incluindo modelos de comportamento e escolhas alimentares, podem influenciar diretamente as preferências das crianças. Experiências positivas durante as refeições familiares, como a introdução de alimentos variados, também desempenham um papel fundamental.

O desenvolvimento de preferências alimentares em idades precoces é um fenômeno multifacetado. A interação dinâmica entre fatores genéticos, ambientais e familiares é evidente. As predisposições genéticas podem ser moldadas ou intensificadas por experiências alimentares iniciais, enquanto as influências ambientais e familiares desempenham papéis complementares na formação dos hábitos alimentares infantis.

3 IMPACTO DAS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES NA NUTRIÇÃO INFANTIL

O estabelecimento de preferências alimentares na infância desempenha um papel crucial na determinação da qualidade geral da dieta, influenciando diretamente o consumo de nutrientes essenciais. A análise de alguns estudos oferece dados valiosos sobre como as preferências alimentares estabelecidas na infância podem moldar o perfil nutricional das crianças e seu impacto potencial na prevenção ou propensão a deficiências nutricionais.

3.1. Consumo de Nutrientes em Idades Precoces: 

Estudos, como o de Bull (1992) e Monteiro et al. (2000), destacam que as preferências alimentares estabelecidas nos primeiros anos de vida têm um impacto significativo no consumo de nutrientes. Crianças que desenvolvem preferências por alimentos ricos em nutrientes essenciais, como frutas, vegetais e alimentos ricos em proteínas magras, tendem a apresentar um perfil nutricional mais equilibrado.

3.2. Riscos de Deficiências Nutricionais: 

A pesquisa de Krebs-Smith et al. (1996) e Dietz (1990) sugere que as preferências alimentares que favorecem alimentos altamente processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, estão associadas a um maior risco de deficiências nutricionais. Essa relação direta entre escolhas alimentares inadequadas e o potencial para deficiências nutricionais é particularmente evidente em estudos que examinam o consumo de frutas, vegetais e outros alimentos nutritivos.

3.3. Impacto na Prevenção de Doenças: 

Experiências alimentares positivas na infância, conforme discutido por Birch (1998) e De Castro e Plunkett (2001), podem contribuir para a prevenção de doenças associadas à nutrição inadequada. O estabelecimento de preferências por alimentos saudáveis pode influenciar diretamente a saúde cardiovascular, o desenvolvimento cognitivo e o controle de peso, reduzindo o risco de condições crônicas.

3.4. Abordagens Integrativas para a Promoção de Escolhas Alimentares Saudáveis: 

Entender o impacto das preferências alimentares na nutrição infantil destaca a importância de estratégias preventivas. Intervenções eficazes, como as discutidas por Birch (1999) e Escott-Stump (1999), devem visar não apenas a modificação das preferências alimentares, mas também a promoção de ambientes alimentares saudáveis e educativos.

4 CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO PARA A SAÚDE INFANTIL

A relação entre escolhas alimentares precoces e desfechos de saúde a longo prazo, como obesidade, diabetes e outros problemas de saúde, é fundamental para orientar intervenções e estratégias de promoção da saúde infantil.

4.1. Obesidade Infantil:

Estudos, como os de Gortmaker et al. (1996) e Gupta et al. (1994), evidenciam que as preferências alimentares formadas durante a infância podem contribuir significativamente para o desenvolvimento da obesidade. Crianças que têm uma predileção por alimentos ricos em calorias vazias, frequentemente promovidos na publicidade, têm maior propensão a ganho de peso excessivo, estabelecendo um elo entre escolhas alimentares e obesidade a longo prazo.

4.2. Diabetes e Outras Condições Metabólicas:

Carlos Poston II e Foreyt (1999) destacam a obesidade como uma consequência direta das escolhas alimentares inadequadas, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes e outras condições metabólicas na idade adulta. O consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, pode contribuir para resistência à insulina e outros problemas de saúde relacionados.

4.3. Problemas de Saúde Cardiovascular:

O estudo de Birch e Fisher (1997) aponta para as implicações a longo prazo das preferências alimentares infantis na saúde cardiovascular. Escolhas alimentares que promovem níveis elevados de gorduras saturadas e colesterol desde a infância podem contribuir para a aterosclerose, doença inflamatória crônica de origem multifatorial, causada pelo acúmulo de gordura (lipídios) e consequente inflamação da parede dos vasos, com formação de placas calcificadas, e outros problemas cardiovasculares na vida adulta.

4.4. Estratégias de Intervenção:

Fisberg e Rodrigues (2000) e Escott-Stump (1999) oferecem insights sobre estratégias de intervenção. Modificar as preferências alimentares infantis por meio de intervenções educacionais e promoção de ambientes alimentares saudáveis emerge como uma abordagem preventiva crucial para mitigar as consequências a longo prazo na saúde infantil.

A correlação entre as preferências alimentares infantis e desfechos de saúde a longo prazo destaca a necessidade de intervenções precoces e eficazes. A promoção de escolhas alimentares saudáveis durante a infância pode desempenhar um papel significativo na prevenção de condições de saúde crônicas e na promoção de uma vida adulta mais saudável. Essa compreensão mais profunda reforça a importância de políticas de saúde pública e estratégias educacionais que visam moldar hábitos alimentares desde os primeiros anos de vida.

5 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA MODIFICAR AS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES

Alguns estudos destacaram a importância de desenvolver estratégias de intervenção eficazes para modificar preferências alimentares indesejáveis em crianças. Essas intervenções e estratégias educacionais são essenciais para promover escolhas alimentares saudáveis desde a infância, contribuindo para a prevenção de problemas de saúde a longo prazo.

5.1. Educação Nutricional:

A abordagem educacional, como proposto por Escott-Stump (1999) e Birch (1999), desempenha um papel central na modificação de preferências alimentares infantis. Programas de educação nutricional que visam aumentar a conscientização sobre a importância de uma dieta equilibrada, destacando os benefícios de alimentos nutritivos, têm o potencial de influenciar positivamente as escolhas alimentares.

5.2. Promoção de Experiências Positivas:

Birch e Fisher (1995) enfatizam a relevância de criar experiências alimentares positivas. Intervenções que promovem a introdução de alimentos saudáveis de maneira atrativa e agradável podem contribuir para uma associação positiva, favorecendo a aceitação de alimentos nutritivos pelas crianças.

5.3. Envolvimento Familiar:

Evidências, como as fornecidas por Birch (1998) e Sullivan e Birch (1994), sugerem que o envolvimento da família é crucial. Estratégias que envolvem os pais na promoção de escolhas alimentares saudáveis, como a implementação de refeições familiares regulares e a exposição a uma variedade de alimentos, podem influenciar significativamente as preferências alimentares infantis.

5.4. Restrição Calórica Moderada:

Intervenções que promovem uma restrição calórica moderada, conforme discutido por Birch (1992), podem ser eficazes. Estratégias que limitam o acesso a alimentos altamente processados e ricos em calorias vazias, incentivando o consumo de alimentos nutritivos, são fundamentais para moldar hábitos alimentares saudáveis.

5.5. Modelagem de Comportamento:

Modelagem de comportamento, conforme proposto por Birch e Fisher (1997), é uma estratégia eficaz. Quando os pais e cuidadores demonstram comportamentos alimentares saudáveis, as crianças são mais propensas a imitá-los, formando preferências alimentares positivas desde tenra idade.

As estratégias de intervenção para modificar preferências alimentares indesejáveis são fundamentais para promover escolhas saudáveis desde a infância. Uma abordagem multifacetada que incorpora educação nutricional, experiências positivas, envolvimento familiar e modelagem de comportamento cria um ambiente propício para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para uma base sólida de saúde ao longo da vida.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A revisão abrangente sobre o desenvolvimento e impacto das preferências alimentares na infância destaca a importância crítica de compreender e abordar esse fenômeno multifacetado. A análise dos estudos apresentados revela que as escolhas alimentares estabelecidas precocemente desempenham um papel decisivo na determinação da saúde nutricional infantil e nas implicações a longo prazo para a saúde.

Ao examinar as estratégias de intervenção e educação nutricional propostas, fica claro que a modificação de preferências alimentares indesejáveis é uma peça fundamental no quebra-cabeça da promoção da saúde infantil. Envolvimento familiar, experiências alimentares positivas, e modelagem de comportamento surgem como ferramentas valiosas para criar ambientes propícios ao desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis desde os primeiros anos de vida.

A correlação entre preferências alimentares infantis e desfechos de saúde a longo prazo, como obesidade e problemas metabólicos, sublinha a necessidade de intervenções preventivas eficazes. Compreender essa relação complexa não apenas informa práticas clínicas, mas também orienta políticas de saúde pública e iniciativas educacionais. A promoção de uma cultura alimentar saudável desde a infância não é apenas uma questão de paladar; é um investimento no bem-estar futuro de gerações vindouras.

Concluímos, assim, que a atenção dedicada à formação de preferências alimentares desde a infância é vital para construir as bases de uma sociedade mais saudável, onde escolhas alimentares conscientes e equilibradas são cultivadas como parte integral do desenvolvimento infantil.

REFERÊNCIAS 

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1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
2Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
3Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
4Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
5Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
6Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
7Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
8Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
9Graduando em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
10Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil – Fernandópolis/SP