DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Discovery of Burnout syndrome by health professionals: a literature review

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10201521


Luiza Gabriela da Silva Sousa1
Thaiz Helena Lopes da Rocha2
Rebeca Meireles Melo Fagundes3
Diego Di Laurentis dos Santos Souza4
Benedito Aguiar Silva Junior5
Hariel Bringel Fuentes6
Beatriz Ribas de Melo7
Vanessa Cristina de Castro Aragão Oliveira8
Francisco Mário Nogueira Mende9
Letícia Meireles Melo Fagundes10


O impacto na saúde mental de profissionais da saúde, devido a carga de trabalho intensiva, tem aumentado nos últimos anos. A síndrome de Burnout, a qual é desenvolvida a partir da exposição contínua de estressores no ambiente de trabalho, é caracterizada por exaustão emocional, diminuição do sentimento de satisfação e pode estar relacionada a outras patologias como a ansiedade e a depressão. A evolução dessa condição implica em abandono/afastamento de cargos, aumento de tentativas de suicídio e onera o sistema de saúde. Este trabalho busca entender as implicações do excesso de carga de trabalho na saúde dos profissionais de saúde e sua relação com o desenvolvimento da síndrome de Burnout, uma vez que as condições do trabalho têm papel fundamental no desenvolvimento dessa doença. Portanto, é de suma importância abordar essa questão para proteger a saúde mental dos profissionais de saúde e garantir a qualidade do atendimento aos pacientes.

Palavras-Chave: Burnout. Burnout psicológico. Profissionais de saúde.

The impact on the mental health of healthcare professionals due to intensive workloads has increased in recent years. Burnout syndrome, which develops from continuous exposure to stressors in the workplace, is characterized by emotional exhaustion, reduced feelings of satisfaction, and may be associated with other conditions such as anxiety and depression. The progression of this condition results in job abandonment/leave, increased suicide attempts, and places a burden on the healthcare system. This study aims to understand the implications of excessive workloads on the health of healthcare professionals and their relationship with the development of Burnout syndrome, as working conditions play a crucial role in the development of this condition. Therefore, it is of paramount importance to address this issue to protect the mental health of healthcare professionals and ensure the quality of patient care.

Keywords: Burnout. Healthcare professionals. Psychological burnout. El impacto en la salud mental de los profesionales de la salud, debido a la carga de trabajo intensiva, ha aumentado en los últimos años. El síndrome de Burnout, que se desarrolla a partir de la exposición continua a estresores en el entorno laboral, se caracteriza por agotamiento emocional, disminución del sentimiento de satisfacción y puede estar relacionado con otras patologías como la ansiedad y la depresión. La evolución de esta condición implica el abandono o alejamiento de los cargos, un aumento en los intentos de suicidio y sobrecarga el sistema de salud. Este trabajo busca comprender las implicaciones del exceso de carga de trabajo en la salud de los profesionales de la salud y su relación con el desarrollo del síndrome de Burnout, dado que las condiciones laborales juegan un papel fundamental en el desarrollo de esta enfermedad. Por lo tanto, es de suma importancia abordar esta cuestión para proteger la salud mental de los profesionales de la salud y garantizar la calidad de la atención a los pacientes.

Palabras clave: Burnout. Burnout psicológico. Profesionales de la salud.

1. INTRODUÇÃO

Profissionais de saúde enfrentam cargas de trabalho extenuantes, incluindo longos plantões e situações estressantes diárias. A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que a saúde mental desses profissionais pode ser afetada de diferentes formas, levando-os a desenvolver doenças como depressão, ansiedade, síndrome do estresse pós-traumático e/ou a síndrome de Burnout (GAMBARO et al., 2023).

A síndrome de Burnout ou do esgotamento profissional, tem como causa a exposição constante do trabalhador a estressores durante a atividade laboral. Essa condição é baseada em três características principais: despersonalização, exaustão emocional (dimensão principal) e diminuição do sentimento de realização pessoal. De acordo com o International Stress Management Association no Brasil (ISMABR), em 2019, revelam que dentre os trabalhadores brasileiros, quando expostos a altos níveis de estresse, 32% desenvolveram a síndrome (BUFFON et al; 2023. FUCUTA-DE-MORAES, RUTHS; 2021).

A síndrome do esgotamento profissional afeta diferentes setores de trabalho, estima-se que de 13% a 27% das forças de trabalho sejam acometidas por essa condição. Os profissionais da saúde são considerados os mais suscetíveis a desenvolver a doença, uma vez que são expostos a situações de pressão diariamente. Nos últimos anos, houve um aumento considerável das taxas de estresse, principalmente com a pandemia da COVID-19. Os principais sintomas presentes foram a ansiedade, depressão, insônia e a síndrome de Burnout (YANG, et al; 2023. IZDEBSKI. 2023).

            Frente a isso, evidenciou-se que as sequelas presentes devido às condições de trabalho participam diretamente do processo da doença. Com isso, o presente trabalho tem como objetivo relacionar o desenvolvimento da síndrome de Burnout com os profissionais da saúde, como forma de entender as consequências do excesso da carga de trabalho nesse âmbito.

2. METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que se utiliza de uma metodologia exploratória e descritiva. As buscas de estudos elegíveis foram realizadas no período de 2019 a 2023, nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE).

Com base na temática abordada e nos objetivos do estudo, a pergunta norteadora da pesquisa foi formulada usando a estratégia PICO, que é a seguinte: Qual a relação entre a exposição ao estresse, de profissionais de saúde, com o desenvolvimento da síndrome de Burnout. Com isso, foram selecionados descritores específicos e controlados disponíveis no Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings (DeCS/MeSH), que incluem “Profissionais de saúde”, “Esgotamento Psicológico” e “Burnout”, os quais foram combinados usando o operador booleano “AND”.

Os dados coletados durante a revisão da literatura foram organizados para identificar estudos relacionados à temática em questão. Os critérios de inclusão para a seleção dos artigos foram: publicação nos últimos 5 anos (2019-2023), idiomas inglês e português. Os critérios de exclusão abrangeram artigos duplicados, artigos que não responderam à pergunta orientadora e artigos que, após a leitura dos títulos e resumo, não estavam relacionados ao tema. Após a aplicação desses critérios, foram identificados 940 artigos.  Após aplicação dos filtros restaram 677 artigos. Respeitando os critérios de inclusão e exclusão, por meio da análise dos títulos e resumos, foram selecionados 09 artigos que melhor se enquadram no escopo do estudo para compor esta revisão. Após a leitura completa dos 09 artigos selecionados, foram conduzidas a categorização, análise e interpretação dos resultados.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados 677 estudos, dos quais 173 estavam duplicados e foram excluídos da amostra de pesquisa. Após a aplicação dos filtros de pesquisa, além da leitura dos títulos e resumos, restaram 09 artigos – incluídos na Tabela 1.

Tabela 1. Artigos selecionados para análise.

TítuloAutorAnoObjetivo
Health Workers’ Burnout and COVID-19 Pandemic: 1-Year after—Results from a Repeated Cross-Sectional SurveyGAMBARO, Eleonora, et al.     2023Investigar o fenômeno do burnout entre profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19.
Occupational burnout in healthcare workers, stress and other symptoms of work overload during the COVID-19 pandemic in PolandIZDEBSKI, Zbigniew et al.    2023Investigar o fenômeno do burnout ocupacional em profissionais de saúde na Polônia, bem como os níveis de estresse e outros sintomas relacionados à sobrecarga de trabalho durante a pandemia da COVID-19.
Burnout and associative emotional status and coping style of healthcare workers in COVID-19 epidemic control: A cross-sectional study.YANG, Cece et al.    2023Investigar o burnout, o estado emocional associado e os estilos de enfrentamento em profissionais de saúde envolvidos no controle da epidemia de COVID-19.
Fadiga e Estresse como preditores do Burnout em Profissionais da SaúdeESTEVES, Germano Gabriel Lima; LEÃO, Ana Adelaide Martins; ALVES, Esther de Oliveira.    2019Investigar a relação entre a fadiga, o estresse e o desenvolvimento do burnout em profissionais da área de saúde.
Prevalência de sintomas de síndrome de burnout em profissionais de saúde da atenção primáriaFUCUTA-DE-MORAES, Maria Luiza; RUTHS, Jéssica Cristina    2021Determinar a frequência e extensão dos sintomas associados à síndrome de burnout entre os profissionais de saúde que atuam na atenção primária.
Estresse e Síndrome de Burnout: quando a saúde do trabalhador pede socorroDALLACOSTA, Fabiana Meneghetti.    2019Abordar a relação entre o estresse ocupacional e a síndrome de burnout, com ênfase na necessidade de reconhecer os sinais de alerta e buscar soluções para promover a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores.
Burnout e Transtorno de Estresse Pós-Traumático na Pandemia da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19): Intersecção, Impacto e Intervenções.RESTAURI, Nicole; SHERIDAN, Alison D      2020Explorar a interação entre o burnout e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) entre profissionais de saúde e outros indivíduos expostos a situações traumáticas durante a pandemia da COVID-19.
Prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais da saúde no contexto da COVID-19: uma revisão sistemática.DOS SANTOS PEREIRA, Beatriz et al.2022Investigar a importância de implementar melhorias nas condições de trabalho dos profissionais de saúde, com base nos conhecimentos adquiridos por meio da análise realizada, a fim de tornar o ambiente de trabalho mais saudável e eficaz para esses profissionais.Parte superior do formulário  
Prevalência da Síndrome de Burnout durante a pandemia da COVID-19BUFFON, Viviane Aline et. al.2022Investigar e fornecer dados da síndrome de Burnout entre os profissionais da saúde durante o período da pandemia do covid-19

Fonte: Elaborado pelos autores.

Após a leitura e análise crítica, destaca-se que a síndrome de burnout, também chamada de burnout ou esgotamento profissional, é definida como uma resposta decorrente da exposição crônica do trabalhador a estressores laborais, de forma que os mecanismos adaptativos desenvolvidos para o enfrentamento desses cenários deixam de ser suficientes (FUCUTA-DE-MORAES, 2021).

É importante destacar, que a SB tem um impacto mais significativo em indivíduos que desempenham funções que envolvem interações diretas com usuários de serviços, como é evidenciado em profissionais de saúde que enfrentam situações de angústia e óbito. Entre os fatores, que aparecem como antecessores da SB, está o estresse ocupacional, apontado como o principal indicador, que ao se tornar crônico, pode ser preceptivo da SB (ESTEVES, 2019).

Dessa forma, níveis elevados de tensão podem estar relacionados ao ritmo de trabalho na sociedade contemporânea, bem como ao desgaste resultante da busca constante pelo equilíbrio entre a vida social, pessoal e profissional (FUCUTA-DE-MORAES, 2021).

Ao analisar os profissionais da área da saúde, é evidente que fatores como o ambiente de trabalho adverso, as restrições reduzidas e o contato próximo e constante com os pacientes, que envolvem uma mobilização de emoções e conflitos subconscientes, tornam esses trabalhadores especialmente suscetíveis ao sofrimento mental e ao desenvolvimento de doenças relacionadas ao trabalho (DALLACOSTA, 2019). Prova disso, que ao longo da pandemia de Covid-19, foram observados efeitos significativos na saúde mental dos trabalhadores devido ao aumento substancial na carga horária de trabalho, um maior volume de responsabilidades e tarefas, o temor de infectar familiares, bem como o fornecimento de cuidados prolongados e diretamente aos pacientes infectados (RESTAURI, SHERIDAN; 2020).

Tais situações levaram esses profissionais a apresentar sintomas, tais como extrema ansiedades, dificuldade para dormir e níveis elevados de estresse. A caracterização clínica da Síndrome de Burnout, também conhecida como estresse ocupacional, é estruturada em três dimensões que incluem a exaustão emocional, a despersonalização e baixa realização profissional ou ineficácia no trabalho. Dentre elas, a mais persistente é considerada sintoma central da condição é a exaustão emocional, sendo apresentada como uma resposta à sobrecarga exercida na rotina profissional, é um sintoma necessário para que seja observada a síndrome (DOS SANTOS PEREIRA et al., 2022).

A despersonalização vai surgir como mecanismo de defesa mental do paciente, quando o indivíduo percebe que está excedendo seus limites e precisa reduzir a carga, este sintoma pode estar associado a uma perda de serviço humanizado acarretando a diminuição de esforços nas atividades diárias no âmbito profissional e por fim, da combinação das duas primeiras dimensões, surge a terceira em que o paciente irá experienciar uma baixa realização profissional ou ineficácia no trabalho que exerce, podendo vir acompanhado a um sentimento de culpa e de pensamento negativos sobre si (FUCUTA-DE-MORAES, RUTHUS; 2021)

O estresse ocupacional é congruente com casos de abuso de substâncias químicas, depressão e elevação da taxa de suicídio entre médicos, também é contribuinte para a instabilidade da infraestrutura de saúde. A psicologia positiva pode ser utilizada como intervenção e prevenção de uma piora do quadro da condição, podendo ser abordada como práticas que se concentram no gerenciamento dos aspectos emocionais do estresse, do medo e no combate da resposta de luta e fuga. A fim de reduzir o estigma e melhorar o prognóstico dos profissionais de saúde, é de suma importância a promoção de tratamento educacional sobre a síndrome por meio de painéis de discussões com especialistas e exposição educativa sobre a saúde mental, reafirmando a importância de buscar ajuda do médico psiquiatra e do profissional da área de psicologia. Por fim, pequenos detalhes podem fazer grande diferença no combate ao estresse ocupacional, como por exemplo uma clara comunicação da liderança, fornecendo segurança e afinidade entre a hierarquia do ambiente de trabalho (RESTAURI, SHERIDAN; 2020).

4. CONCLUSÃO

Com base nas informações coletadas, observou-se que a Síndrome de Burnout representa um desafio significativo para os profissionais de saúde. Além do impacto emocional e do desgaste físico, essa síndrome afeta diretamente a qualidade do atendimento prestado aos pacientes, levando a uma redução na qualidade de vida dos profissionais da área de saúde e possivelmente contribuindo para o surgimento de condições psiquiátricas. Além disso, ela afeta negativamente o ambiente de trabalho como um todo, resultando em diminuição na quantidade e qualidade do trabalho realizado, aumento das ausências, reclamações, greves, indisposição ao trabalho, bem como redução da produtividade. Esses dados destacam o sofrimento psicológico enfrentado pelos profissionais de saúde, algo que tem sido identificado em vários estudos, apesar de poucas medidas serem tomadas para lidar com essa situação. A sobrecarga de trabalho, a constante exposição à doença e ao sofrimento, a carga excessiva de tarefas, a sensação de impotência diante de certos desafios, as dificuldades nas relações interpessoais e as limitadas oportunidades de crescimento profissional são algumas das causas que explicam o declínio na saúde dos profissionais de saúde. Diante desse cenário, é crucial programar medidas preventivas para reduzir os riscos e promover um ambiente e relações de trabalho mais saudáveis. Além disso, é fundamental criar estratégias para gerenciar os níveis de estresse dos profissionais, incluindo a identificação precoce dos fatores estressantes e o estabelecimento de estratégias para lidar com essa condição, a fim de melhorar a qualidade de vida desses profissionais e, por conseguinte, a qualidade dos serviços prestados à população.

5. REFERÊNCIAS

GAMBARO, Eleonora, et al. Health Workers’ Burnout and COVID-19 Pandemic: 1-Year after—Results from a Repeated Cross-Sectional Survey. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2023, vol. 20, no 12, p. 6087.

IZDEBSKI, Zbigniew et al. Occupational burnout in healthcare workers, stress and other symptoms of work overload during the COVID-19 pandemic in Poland. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 20, n. 3, p. 2428, 2023.

YANG, Cece et al. Burnout and associative emotional status and coping style of healthcare workers in COVID-19 epidemic control: A cross-sectional study. Frontiers in Public Health, v. 11, p. 1079383, 2023.

ESTEVES, Germano Gabriel Lima; LEÃO, Ana Adelaide Martins; ALVES, Esther de Oliveira. Fadiga e Estresse como preditores do Burnout em Profissionais da Saúde. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, v. 19, n. 3, p. 695-702, 2019.

FUCUTA-DE-MORAES, Maria Luiza; RUTHS, Jéssica Cristina. Prevalência de sintomas de síndrome de burnoutem profissionais de saúde da atenção primária. Rev Bras Med, v. 2, p. 7. 2021.

DALLACOSTA, Fabiana Meneghetti. Estresse e Síndrome de Burnout: quando a saúde do trabalhador pede socorro. Saúde (Santa Maria), 2019.

RESTAURI, Nicole; SHERIDAN, Alison D; Burnout e Transtorno de Estresse Pós-Traumático na Pandemia da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19): Intersecção, Impacto e Intervenções. Jornal do Colégio Americano de Radiologia.v.17, n. 7, p. 921-926, 2020. https://doi.org/10.1016/j.jacr.2020.05.021 DOS SANTOS PEREIRA, Beatriz et al. Prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais da saúde no contexto da COVID-19: uma revisão sistemática. HU Revista, v. 48, p. 1-15, 2022.


Luiza Gabriela da Silva Sousa – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil1
Thaiz Helena Lopes da Rocha – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil2
Rebeca Meireles Melo Fagundes – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil3
Diego Di Laurentis dos Santos Souza – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil4
Benedito Aguiar Silva Junior – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil5
Hariel Bringel Fuentes – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil6
Beatriz Ribas de Melo – Acadêmico de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil7
Vanessa Cristina de Castro Aragão Oliveira – Docente de Medicina – FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí – IESVAP, Parnaíba/PI, Brasil8
Francisco Mário Nogueira Mendes – Médico Generalista – Parnaíba/PI, Brasil9
Letícia Meireles Melo Fagundes – Médica Generalista – Parnaíba/PI, Brasil10