REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412091535
Patrícia Augusta Perna Sanches¹
Wenderson de Oliveira Pantoja¹
Larissa Pinheiro Serique²
Daniel Berretta Moreira Alves²
Resumo
O presente estudo teve o objetivo de discutir a técnica de descompressão como uma alternativa conservadora e eficaz para o tratamento de queratocistos odontogênicos grandes. É um relato de caso descritivo e longitudinal, onde uma paciente de 43 anos diagnosticada com queratocisto odontogênico foi submetida a um tratamento de descompressão. Inicialmente, foi inserido um dispositivo para reduzir a pressão interna da lesão, promovendo uma diminuição gradual do cisto e preservando estruturas vitais. A paciente foi supervisionada durante 11 meses a partir da inserção dispositivo de descompressão. O artigo busca enfatizar que a técnica de descompressão favorece mudanças no tamanho da lesão queratocistica, tornando mais viável para sua remoção e facilitando a cirúrgica. Essa abordagem evita complicações que surgem com técnicas mais invasivas. O estudo conclui que a descompressão é uma técnica eficaz, pois reduz o tamanho do cisto, minimiza os riscos cirúrgicos e mantém a qualidade de vida do paciente, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento constante no sucesso do tratamento.
Palavra-chave: descompressão cística, cirurgia bucal, cistos odontogênicos, tratamento de cistos odontogênicos, queratocistos.
Abstract
The present study aimed to discuss the decompression technique as a conservative and effective alternative for the treatment of large odontogenic keratocysts. This is a descriptive and longitudinal case report in which a 43-year-old female patient diagnosed with an odontogenic keratocyst underwent decompression treatment. Initially, a device was inserted to reduce the internal pressure of the lesion, promoting a gradual reduction of the cyst and preserving vital structures. The patient was monitored for 12 months following the insertion of the decompression device. The article emphasizes that the decompression technique promotes changes in the size of the keratocystic lesion, making its removal more feasible and facilitating surgical intervention. This approach avoids complications associated with more invasive techniques. The study concludes that decompression is an effective technique as it reduces the size of the cyst, minimizes surgical risks, and maintains the patient’s quality of life, highlighting the importance of early diagnosis and constant follow-up in the success of treatment.
Keywords: cyst decompression, oral surgery, odontogenic cysts, odontogenic cyst treatment, keratocysts.
Resumen
El presente estudio tuvo como objetivo discutir la técnica de descompresión como una alternativa conservadora y eficaz para el tratamiento de queratoquistes odontogénicos grandes. Se trata de un informe de caso descriptivo y longitudinal, en el cual una paciente de 43 años diagnosticada con un queratoquiste odontogénico fue sometida a un tratamiento de descompresión. Inicialmente, se insertó un dispositivo para reducir la presión interna de la lesión, promoviendo una reducción gradual del quiste y preservando las estructuras vitales. La paciente fue supervisada durante 12 meses desde la inserción del dispositivo de descompresión. El artículo enfatiza que la técnica de descompresión favorece cambios en el tamaño de la lesión queratoquística, haciendo más viable su extracción y facilitando la intervención quirúrgica. Este enfoque evita complicaciones asociadas con técnicas más invasivas. El estudio concluye que la descompresión es una técnica eficaz, ya que reduce el tamaño del quiste, minimiza los riesgos quirúrgicos y mantiene la calidad de vida del paciente, destacando la importancia del diagnóstico temprano y el seguimiento constante en el éxito del tratamiento.
Palabras clave: descompresión quística, cirugía oral, quistes odontogénicos, tratamiento de quistes odontogénicos, queratoquistes.
1. Introdução
Existem muitas patologias na área odontológica que comumente aparecem como achados no dia a dia clínico do cirurgião dentista, visto que os cistos odontogênicos abrangem várias tipologias de cistos dependendo da localização e causa de suas origens. Os cistos odontogênicos são subclassificados de acordo com sua origem como de desenvolvimento ou inflamatório. (NEVILLE,Brad W, 2016).
O queratocisto odontogênico é um cisto de origem odontogênica que exibe comportamento peculiar. A expansão do queratocisto odontogênico ocorre em razão de mecanismos patológicos inerentes aos seus componentes celulares do epitélio de revestimento e da cápsula cística, são mais frequentes na região posterior da mandíbula e pode atingir grandes dimensões com pouca expansão das corticais. Isso se deve a sua característica de reabsorver a medula óssea com pouco envolvimento das corticais. De modo geral, o cisto não apresenta predileção por faixa etária, mas frequentemente é diagnosticado entre a primeira e a quarta década de vida. (GOMES. R. 2021).
Dente as várias lesões que ocorrem intraoral o queratocisto odontogênico é um cisto odontogênico que representa o terceiro cisto mais comum dos maxilares. (ALVES D, 2018). Radiograficamente o queratocisto odontogênico apresenta sobreposições importantes com outras lesões odontogênicas. O cisto é geralmente observado como uma lesão radiolúcida bem delimitada, algumas vezes mostrando limites com contorno ondulado. A descompressão, marsupialização e a enucleação são as formas de tratamento mais empregadas para cistos grandes. A enucleação consiste na remoção total da lesão cística, permitindo o exame histopatológico integral da lesão e o tratamento definitivo. A descompressão é uma manobra em que se utiliza um dispositivo em que faz a comunicação entre o interior do cisto e a cavidade oral, fazendo assim com que aconteça a diminuição de pressão e consequente redução do seu tamanho, favorecendo a neoformação óssea, visto que esta modalidade de tratamento evita danificar estruturas adjacentes nobres. O tamanho do cisto, a idade do paciente, os dentes envolvidos e o envolvimento de outras estruturas anatômicas, são critérios básicos que devem ser considerados e utilizados na escolha da modalidade de tratamento para cada caso. (VAZ.et al, 2010).
A escolha da técnica de descompressão normalmente é determinada pelo tamanho, a localização e o tipo da patologia encontrada. Este procedimento tem sido considerado um tratamento eficaz para minimizar lesões císticas odontogênicas, por ser mais fácil de executar e mais segura para as estruturas vitais adjacentes, como o nervo alveolar inferior (LACERDA et al, 2018).
O tratamento inicial dessas lesões odontogênicas é crucial para a melhora do quadro do paciente. Levando em conta um tratamento inicial benéfico e conservador, mas que seja eficaz na regressão da patologia. O acompanhamento clínico e radiográfico é fundamental para monitorar a evolução e possíveis recidivas.
O objetivo deste estudo é relatar um caso clínico, evidenciando a relevância e eficácia da descompressão de cistos odontogênicos grandes como modalidade de tratamento conservador e seus benefícios.
2. Metodologia
Trata-se de um de relato de caso, de caráter descritivo e abordagem qualitativa, com um desenho longitudinal. Para suporte teórico do caso clínico foi realizada pesquisas com base em artigos científicos das plataformas: Scielo, Google Acadêmico e Pubmed, dos anos de 2002 a 2024, estudos que pertençam a cistos odontogênicos e descompressão, que avaliam a modalidade de descompressão de cistos odontogênicos como o queratocistos. Para o desenvolvimento deste estudo, foram seguidos rigorosamente os princípios éticos de pesquisa envolvendo seres humanos segundo a Declaração de Helsinque (World Medical Association, 1964). Seguindo também a resolução 466/2012 do conselho nacional de saúde CNS, e assinatura do TCLE e aprovação do comitê de Ética em pesquisa (CEP) sob o número de aprovação (80868624.1.0000.0341).
Foram incluídos na pesquisa paciente com diagnóstico histopatológico confirmado para cisto odontogênico Queratocisto e paciente maior de 18 anos. Os critérios de exclusão foram pacientes que foram tratados sem o uso da descompressão como modalidade de tratamento.
3. Relato de Caso
Paciente O.A.C., feoderma, sexo feminino, 43 anos, bom estado de saúde geral, sem histórico de comorbidades, apresentou-se em uma clínica particular no interior do Pará, queixando de sensibilidade em região de mandíbula esquerda e sensibilidade dolorosa. Ao exame clinico inicial não constatou aumento de volume significativo extraoral, já no exame intraoral apresentou na região dos dentes 36 e 37 que estavam ausentes um leve abaulamento na cortical óssea dessa região, durante a anamnese a paciente não relatou nenhuma ocorrência de trauma ou algum dado médico relevante. Na primeira etapa foram solicitados exames de imagem (tomografia) e exames complementares para avaliar a condição sistêmica da paciente (hemograma, coagulograma, glicemia em jejum).
FIGURA 1- Fotografia da face tirada durante o exame físico extraoral.
Figura 2 -Aspecto Clínico Inicial Pré Operatório
Na tomografia computadorizada em cortes sagital mostrou presença de imagem hipodensa bem delimitada, discretamente expansiva, com crescimento anteroposterior envolvendo a região de corpo, ângulo e ramo mandibular esquerdo, medindo no seu maior eixo: 51,27mm X 12,49 mm. Como hipótese diagnostica iniciais foram: Cisto Dentígero, e tumor odontogênico queratocisto.
Figura 3 – Tomografia Corte Sagital mostrando o tamanho inicial da lesão queratocística.
Após a paciente ser considerada apta e qualificada como ASA 1(American Society of anesthesiogists) que são aqueles pacientes com ausência de alterações orgânicas ou fisiológicas, foi planejada a biópsia incisional para definir o exame histopatológico e optou-se pela inserção do dispositivo de descompressão com a finalidade de diminuir a pressão interna da lesão. Foi realizada punção aspirativa com saída de liquido amarelo claro em pouca quantidade.
Figura 4- aspiração positiva
Posteriormente foi realizada biópsia incisional e também instalação imediata de dispositivo de descompressão sob anestesia local. Após a cirurgia foram feitas recomendações pós operatórias assim como prescrição medicamentosa com analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. A paciente foi instruída a fazer intensa e rigorosa higienização bucal, assim como irrigação abundante com soro fisiológico 0,9%, com auxílio de uma seringa de 20 ml no interior da lesão 3x ao dia.
Figura 5- Instalação do dispositivo e fixação na entrada da cavidade através de 4 pontos de sutura.
Figura 6- Tomografia de controle pós operatório de 3 meses de descompressão.
Após o resultado histopatológico e diagnóstico de lesão cística revestida por epitélio pavimentoso estratificado com paracetatose, sem atipias o diagnóstico foi fechado para queratocisto odontogênico.
O dispositivo foi mantido por 6 meses. E após 3 meses da última consulta de rotina o dispositivo se soltou. As imagens mostram que mesmo com pouco tempo com o dispositivo a lesão diminuiu significativamente garantindo a eficácia do tratamento inicial.
Figura 7 – Tomografia de controle da lesão após 11 meses do início do tratamento.
3. Discussão
A descompressão de cistos tende a se mostrar uma alternativa benéfica e conservadora para tratamentos de cistos odontogênicos grandes, mostrando que não necessariamente precisa-se lançar mão de tratamentos mais radicais em relação a determinadas lesões. Sabe-se que a melhor opção é aquela que mostre eficácia de resultado e ao mesmo tempo, cause no paciente, a menor morbidade possível. Nesse sentido, destacamos a descompressão cirúrgica como uma opção terapêutica viável, que apresenta possibilidade de redução da lesão e uma neoformação óssea adequada, além de diminuir riscos e danos ao indivíduo. (OLIVEIRA JUNIOR et al, 2014). No caso clínico relatado foi optado por essa modalidade de tratamento pois a lesão já se encontrava em um tamanho considerado grande e abrangendo corpo, ângulo e ramo mandibular esquerdo. A descompressão do cisto antes da enucleação promove alterações morfológicas, celulares e metabólicas no revestimento cístico, tal como: o espessamento da cápsula, o que facilita a enucleação da lesão e torna o epitélio de revestimento cístico morfológica e metabolicamente semelhante à mucosa oral normal. Isso está relacionado a um melhor prognóstico, com possível redução de recorrência. A modalidade de tratamento conservador como a descompressão é determinada pelo tamanho da lesão e quais estruturas essa lesão está afetando, como estruturas importantes, (Santos et al, 2018). No que se observa no caso clinico a lesão diminuiu de forma satisfatória com apenas 3 meses de inserção do dispositivo de descompressão, observa-se uma redução de 11.26 mm de uma tomografia para outra. (imagem 6).
Na descompressão, a pequena janela mantida aberta constantemente permite drenagem e crescimento ósseo em sua periferia, consequentemente diminuindo o tamanho da lesão cística. (Anavi Y. et al 2010). O dispositivo do presente relato de caso ficou mantido na janela que fazia a comunicação com interior da lesão fazendo assim a diminuição da pressão entre as superfícies.
De acordo com Maurette PE et al., 2006, O tempo de manutenção do dreno em posição no interior da lesão é fator importante para o sucesso da técnica de descompressão. De acordo com a literatura, um período entre 15 e 30 dias é o suficiente para que o cisto perca sua capacidade de crescimento e expansão e que haja epitelização ao redor do dreno, de forma que, após sua remoção, ainda se possibilite irrigação e higienização no interior da lesão. Foi observado que a capacidade de diminuição do tamanho da lesão com a técnica de descompressão foi eficiente já que continuo havendo melhoras significativas meses após o alojamento do dispositivo.
Em comparação com abordagens mais radicais, a descompressão apresenta menos riscos de complicações, como deformidades faciais e fraturas ósseas, além de ser uma opção mais conservadora em pacientes com lesões extensas e próximas de estruturas críticas. (NETO J. 2024, p 49-54). Um dos riscos de lesões grandes é o fator cirúrgico também extenso, o que muitas vezes causa um certo receio por parte de pacientes que irão começar o tratamento para queratocistos como a do caso relatado, como também receio das deformidades faciais por conta da enucleação da lesão no seu tamanho extenso sem a descompressão.
Pesquisas apontam diversos benefícios associados a essa opção de tratamento, uma vez que é menos invasiva e apresenta menor danos quando comparada a outras abordagens. Este tratamento visa proporcionar qualidade de vida aos pacientes, minimizando tanto o trauma psicológico quanto o cirúrgico, sendo a descompressão um dos fatores destacados neste estudo de caso. (Nakamura T. et al.2002). Umas das preocupações relatadas pela paciente foi o medo de cirurgias extensas ou alguma mudança no seu estilo de vida atual. Por isso a escolha da técnica de descompressão para diminuir a lesão e após estar em um tamanho considerável seguro fazer a sua enucleação sem danificar mais área adjacentes, tendo um resultado final muito satisfatório com o tamanho da lesão que regrediu 22,02 mm x 8,83mm, saindo do tamanho inicial de 51,27 x 12,49mm para 29,25mm x 3,66mm.
4. Conclusão
No presente relato de caso, foi demonstrada a eficácia da técnica de descompressão no manejo de grandes queratocistos odontogênicos, ressaltando a relevância da busca precoce por orientação profissional especializada. A técnica de descompressão apresentou resultados positivos na redução do tamanho da lesão, permitindo, em etapas subsequentes, a realização de uma intervenção cirúrgica menos invasiva, com menores riscos de complicações e preservação das estruturas anatômicas adjacentes. No caso em questão, a lesão da paciente apresentava dimensões significativas, com risco iminente de comprometimento de toda uma arcada dentária. A instalação de um dispositivo de descompressão mostrou-se indispensável, permitindo não apenas o controle da expansão do queratocisto, mas também promovendo sua gradual regressão volumétrica. A correta instalação e manejo do dispositivo pelo profissional especializado foram passos cruciais para o sucesso terapêutico, demonstrando a importância de conhecimentos técnicos adequados para resultados clínicos satisfatórios. Essa técnica de descompressão ofereceu a paciente um tratamento menos traumático e com maior previsibilidade de sucesso já que a redução da lesão ocorreu em um curto espaço de tempo. O presente caso reforça a importância da adoção de modalidades terapêuticas baseadas em evidências científicas, beneficiando o prognóstico e a qualidade de vida do paciente.
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1 Discentes do Curso de Odontologia, Centro Universitário da Amazônia – UNAMA, Santarém -PA. E-mail: pathysanches@hotmail.com; wendersono896@gmail.com
2 Docente do Curso de Odontologia no Centro Universitário da Amazônia UNAMA, Santarém -PA. E- mail:larissaserique@hotmail.com
2 Docente do Curso de Odontologia do Instituto Esperança de Ensino Superior, Santarém-PA. E-mail: danielberretta@hotmail.com