REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102401171459
Cássio Francisco de Lima*1
Air Rabelo2
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo principal promover uma revisão bibliográfica em artigos que tratam do monitoramento do risco geológico e hidrológico nas principais cidades do Brasil e do mundo.
A revisão aqui proposta abrange a identificação das tecnologias utilizadas para facilitar a comunicação entre os munícipes e os órgãos responsáveis, com foco particular em aplicativos e outras ferramentas digitais. A importância do tema para a sociedade civil e os referidos órgãos responsáveis é sublinhada pela crescente necessidade global de prevenir desastres naturais e minimizar seus impactos. E, nesse contexto, a importância da capacidade de comunicação eficaz entre a população afetada e as autoridades competentes para garantir uma resposta rápida e coordenada em situações de risco.
Este estudo destaca a relevância da implementação de tecnologias avançadas para a comunicação e o monitoramento adequados, evidenciando o papel das ferramentas digitais na gestão de riscos naturais. Ressalta também o significado da disseminação de informações nas referidas situações, o que pode salvar vidas e proteger comunidades vulneráveis, e reforça a importância desse campo de pesquisa no Brasil e no mundo. Acrescenta-se, ainda, que este estudo não apenas contribui de forma teórica para os objetivos citados, mas também oferece insights práticos para a atuação de gestores públicos e profissionais da área.
Palavras-chave: Monitoramento geológico e hidrológico; Tecnologias de comunicação em desastres naturais; Aplicativos para prevenção de desastres
ABSTRACT
The present work aims to conduct a bibliographic review of articles addressing the monitoring of geological and hydrological risks in major cities in Brazil and worldwide. The proposed review encompasses the identification of technologies used to facilitate communication between citizens and the responsible agencies, with a particular focus on applications and other digital tools. The importance of this topic for civil society and the aforementioned agencies is underscored by the growing global need to prevent natural disasters and minimize their impacts. In this context, the significance of effective communication between the affected population and the competent authorities is emphasized to ensure a prompt and coordinated response in risk situations.
This study highlights the relevance of implementing advanced technologies for effective communication and monitoring, demonstrating the critical role of digital tools in managing natural risks. Furthermore, it underlines the importance of disseminating information during such situations, which can save lives and protect vulnerable communities, and reinforces the importance of this research field in Brazil and globally. Additionally, this study not only contributes theoretically to the aforementioned goals but also provides practical insights for public managers and professionals in the field.
Keywords: Geological and hydrological monitoring; Communication technologies in natural disasters; Disaster prevention applications.
1. Introdução
O monitoramento geológico e hidrológico é fundamental para a prevenção de desastres naturais, especialmente em países como o Brasil, onde eventos climáticos extremos são frequentes devido à vasta extensão territorial e à diversidade geográfica. Desastres, que incluem desde penetração de terra até enchentes severas, causam impactos significativos nas populações, na infraestrutura e na economia. Tecnologias modernas, como a Internet das Coisas (IoT), sistemas em nuvem, big data e inteligência artificial, têm potencial de transformar a coleta, análise e comunicação de dados, contribuindo para respostas mais rápidas e eficazes.
Por exemplo, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) opera 17 Sistemas de Alerta Hidrológico (SAH), que geram geração sobre os níveis dos rios e possibilitam cenários antecipados para prevenir ou reduzir o impacto de inundações ou secas. Esses sistemas beneficiaram mais de 8,7 milhões de pessoas em 84 municípios de diversos estados brasileiros (SGB, 2024).
Além disso, a inteligência artificial (IA) tem sido aplicada na previsão de desastres naturais. Modelos hidrológicos baseados em redes neurais, como o Multi Layer Perceptron (MLP), são utilizados para prever séries temporárias diárias do nível dos rios, permitindo antecipar riscos de inundação e auxiliar na tomada de decisões para a mitigação de desastres (CEMADEN, 2024).
A integração de tecnologias como IoT e IA na gestão de riscos e desastres possibilita uma prevenção mais acurada. Sensores, drones e robôs podem ser usados para monitorar áreas de risco, coletar dados em tempo real e coordenar ações preventivas, melhorando a eficiência das respostas a desastres naturais (ALIGER, 2024).
Em resumo, a adoção dessas tecnologias emergentes no monitoramento geológico e hidrológico é essencial para aprimorar a prevenção e mitigação de desastres naturais no Brasil, contribuindo para a segurança das populações e a preservação da infraestrutura e da economia. Apesar dos avanços dessas tecnologias, verifica-se uma lacuna significativa na literatura consolidada sobre o tema. A produção acadêmica e técnica é dispersa e, muitas vezes, aborda de maneira fragmentada as ferramentas e sistemas utilizados no monitoramento e na comunicação de riscos. Essa realidade é corroborada por Silva e Pires (2021), que destaca que “a ausência de uma base de dados integrada e sistemática compromete a eficiência das ações preventivas e dos planos de contingência”. Assim, justifica-se a realização desta pesquisa para centralizar e organizar o conhecimento existente, facilitando tanto o trabalho dos órgãos públicos quanto o avanço científico na área.
A relevância deste trabalho é sublinhada então pela necessidade de realizar uma análise bibliográfica sobre esses importantes mecanismos tecnológicos, pois eles são essenciais na prevenção contra os desastres naturais e suas diversas consequências, como ressaltado, em uma de suas perspectivas, por Ferreira et al. (2020): “Os investimentos em tecnologia podem reduzir significativamente os impactos econômicos e sociais causados por esses eventos”. Sabe-se que a urbanização desordenada e as mudanças climáticas aumentam a frequência e a severidade desses desastres naturais, tornando o monitoramento geológico e hidrológico ainda mais necessário, assim como os dados que possibilitam e embasam a sua implementação.
E essa implementação, com o uso de tecnologias que permitem a comunicação entre os munícipes e os órgãos responsáveis, é destacada como fundamental. Ferreira et al. (2020) afirmam que “os aplicativos móveis desempenham um papel crucial na disseminação rápida de informações em situações de risco, permitindo uma resposta mais ágil por parte das autoridades competentes”. Exemplos dessas tecnologias incluem sistemas de alerta via SMS, aplicativos de previsão meteorológica e plataformas que utilizam big data para análise preditiva.
Em suma, a capacidade dos municípios em gerenciar riscos geológicos e hidrológicos está diretamente ligada a essa disseminação de dados e, consequentemente, à segurança das populações. Como argumentado por Almeida & Costa (2019), “a falta de sistemas eficientes de monitoramento pode resultar em tragédias evitáveis, demonstrando a necessidade urgente de investimentos tecnológicos nessa área”.
Dessa maneira a presente pesquisa busca responder à seguinte questão: Quais são as principais tecnologias utilizadas no monitoramento de riscos geológicos e hidrológicos nas grandes cidades, e como elas podem ser mais bem aplicadas para a prevenção de desastres naturais?
O objetivo geral deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica sobre as tecnologias utilizadas no monitoramento de riscos geológicos e hidrológicos, destacando sua aplicação em diferentes contextos urbanos e identificando lacunas no conhecimento existente. Os objetivos específicos incluem:
- identificar as principais tecnologias e ferramentas utilizadas para o monitoramento de riscos geológicos e hidrológicos;
- Analisar como essas tecnologias são aplicadas em cidades brasileiras e internacionais;
- Avaliar os desafios e limitações na implementação dessas tecnologias, incluindo a comunicação de riscos com as situações afetadas;
- Propor recomendações para aprimorar a aplicação dessas tecnologias no contexto brasileiro.
Assim, esta pesquisa visa contribuir para o desenvolvimento de uma base de dados mais estruturada e acessível, promovendo maior eficiência na gestão de riscos e aumentando a segurança das leis expostas a desastres naturais.
2. Metodologia
A metodologia utilizada para a abordagem do tema foi composta por etapas estruturadas que garantem a abrangência e a profundidade necessárias ao trabalho. A abordagem de pesquisa foi predominantemente qualitativa, focando na análise do escopo de literatura selecionada nesta pesquisa sobre o assunto. A pesquisa qualitativa é adequada para esse tipo de estudo porque permite uma compreensão detalhada das tecnologias e metodologias empregadas no monitoramento geológico e hidrológico, bem como das práticas comunicacionais entre munícipes e órgãos responsáveis.
Para garantir que a revisão tenha uma abrangência relevante, foi adotada uma amostragem intencional. Foram selecionados artigos científicos, teses, dissertações, relatórios técnicos e outros documentos disponíveis nas plataformas eduCapes, SciELO, ResearchGate, Academia.edu e Google Scholar. Para a seleção dos artigos, foram estabelecidos critérios específicos com o objetivo de garantir a relevância e a coerência da pesquisa:
2.1. Critérios de Inclusão:
- Estudos que abordem tecnologias de monitoramento de risco geológico e hidrológico nas áreas urbanas;
- Artigos publicados em periódicos revisados por pares ou em repositórios acadêmicos reconhecidos;
- Publicações em português, inglês ou espanhol, para facilitar a análise;
- Trabalhos publicados nos últimos 15 anos, a fim de considerar tecnologias atualizadas.
2.2. Critérios de Exclusão:
- Artigos que tratem exclusivamente de medidas de mitigação ou remediação de riscos, como construções de barreiras, reflorestamento ou relocação de comunidades;
- Estudos com foco em políticas públicas e governança, sem detalhar tecnologias específicas de monitoramento;
- Trabalhos que não apresentem dados empíricos ou modelagem técnica relacionada ao monitoramento.
As palavras-chave utilizadas na seleção dos artigos foram: “monitoramento geológico”, “monitoramento hidrológico”, “tecnologias de comunicação em desastres naturais”, “aplicativos para prevenção de desastres”, e variantes relacionadas ao tema.
Os dados coletados foram analisados utilizando técnicas de análise temática. Inicialmente, os artigos foram revisados, por meio da leitura dos títulos, resumos e introdução, para identificar os principais temas recorrentes relacionados ao monitoramento geológico e hidrológico. Em seguida, foi realizada uma síntese dos achados com foco específico nas tecnologias usadas para comunicação entre os afetados pelos desastres naturais e os órgãos responsáveis pela gestão do risco. Aplicativos específicos mencionados nos estudos foram destacados, resultando em um total de 65 artigos, nacionais e internacionais, que abordam especificamente as tecnologias de monitoramento, distribuídos na tabela 1.
Plataforma | Número de Publicações | Monitoramento do Risco Geológico e Hidrológico nas Principais Cidades do Brasil e do Mundo | Monitoramento de Perigo de Risco Geológico e Hidrológico |
eduCapes | 8 | 5 | 3 |
SciELO | 12 | 9 | 3 |
ResearchGate | 15 | 6 | 9 |
Academia.edu | 10 | 4 | 6 |
Google Scholar | 20 | 8 | 12 |
Tabela 1: Resultados das pesquisas sobre “Monitoramento do Risco Geológico e Hidrológico nas principais cidades do Brasil e do mundo.
Elaborado pelo autor.
3. Revisão da Literatura
A revisão da literatura sobre o monitoramento geológico e hidrológico no Brasil e no mundo revela um cenário em constante evolução, impulsionado pelo desenvolvimento de novas tecnologias e a crescente necessidade de mitigar desastres naturais. O aumento da frequência e da intensidade de eventos como deslizamentos, inundações e secas tem levado à implementação de sistemas avançados para a coleta e a análise de dados geológicos e hidrológicos, bem como ao uso de aplicativos que facilitam a comunicação entre os afetados e os órgãos responsáveis pela prevenção.
No contexto global, vem crescendo o investimento em tecnologias sofisticadas para monitoramentos, como demonstrado na Tabela 2. Na Europa, iniciativas como o projeto Copernicus fornecem dados detalhados sobre mudanças no solo e padrões climáticos através de uma rede de satélites (European Space Agency, 2020). Outro exemplo são ações como a Global Flood Monitoring System (GFMS), que fornecem dados quase em tempo real sobre precipitações extremas e níveis dos rios (Wu et al., 2020).
Tecnologia | Descrição | País/Instituição |
GMES | Integração de dados de diferentes fontes | Europa |
Aplicativo FEMA | Informações e orientações sobre desastres naturais | EUA/FEMA |
IoT | Estações meteorológicas com sensores IoT | Diversos países |
Aplicativo Yurekuru Call | Alertas instantâneos sobre terremotos | Japão |
Tabela 2: Principais tecnologias de monitoramento utilizadas internacionalmente.
Elaborado pelo autor
3.1. No Brasil
O aumento de eventos extremos, como deslizamentos de terra e inundações, no Brasil tem impulsionado a produção de publicações científicas focadas no monitoramento geológico e hidrológico. Esse cenário tem promovido avanços significativos na integração de tecnologias para monitoramento e comunicação eficazes em situações de desastres naturais. Por exemplo, após o colapso da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, imagens do satélite Sentinel-2 foram empregadas para mapear a área inundada e avaliar as mudanças no uso e cobertura do solo, auxiliando na gestão de intervenções pós-desastre (SANTOS, 2019). Essas iniciativas refletem a crescente preocupação e esforço da comunidade científica brasileira em aprimorar as tecnologias de monitoramento e comunicação para mitigar os impactos de desastres naturais no país.
No país, essa monitoração é realizada por diversas instituições, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e a Agência Nacional de Águas (ANA), que utilizam uma variedade de tecnologias para coletar dados em tempo real sobre condições meteorológicas, níveis de rios, qualidade da água e movimentações geológicas. De acordo com Silva et al. (2021), “o uso de sensores remotos e estações meteorológicas automáticas tem aumentado significativamente a precisão das previsões hidrológicas no Brasil”.
O monitoramento geológico, é realizado por instituições como o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que emprega diversas tecnologias para acompanhar os riscos naturais. Além disso, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) utiliza imagens de satélite para detectar alterações na cobertura do solo que podem indicar riscos geológicos.
O monitoramento hidrológico também é um componente utilizado na prevenção de desastres naturais no país. De acordo com Silva et al. (2019), o uso de redes pluviométricas automáticas tem sido fundamental para prever inundações em áreas urbanas densamente povoadas. E, ainda, programas como o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) desempenham função importante no acompanhamento das condições dos recursos hídricos.
As tecnologias móveis têm transformado a forma como informações críticas são disseminadas durante os eventos de desastres naturais. Aplicativos como o “AlertaRio” permitem que residentes recebam alertas em tempo real sobre condições meteorológicas adversas (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2021). Outros aplicativos, como os desenvolvidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), possibilitam que informações sobre riscos sejam disseminadas rapidamente. Para Ferreira et al. (2021), esses recursos não só fornecem alertas em tempo real, como educam os usuários sobre medidas preventivas. Há ainda aplicativos como o Alert-ASD, que também permitem que moradores recebam alertas sobre riscos iminentes em suas regiões. Segundo Souza et al. (2019), “a implementação desses aplicativos tem contribuído para uma resposta mais rápida da população aos alertas emitidos pelos órgãos competentes”.
3.2. No mundo
A comunicação eficaz entre órgãos responsáveis pelo monitoramento e as comunidades afetadas é indispensável para minimizar os impactos dos desastres naturais em todo o mundo. E os aplicativos móveis têm se mostrado ferramentas valiosas nesse aspecto. Globalmente, há exemplos do uso dessa tecnologia para a comunicação em situações emergenciais (DIÁRIO DE DADOS, 2019).
Um desses exemplos são os aplicativos desenvolvidos pela Cruz Vermelha Internacional, que fornecem orientações práticas sobre como agir durante emergências hidrológicas ou geológicas (International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies [IFRC], 2021). Esses avanços tecnológicos não apenas melhoram a capacidade dos órgãos responsáveis em responder rapidamente às crises, mas também empoderam as comunidades locais ao fornecer informações diretamente aos seus dispositivos móveis. Conforme argumentado por Jones et al. (2022), a integração dessas ferramentas digitais com sistemas tradicionais pode aumentar a eficácia das estratégias de mitigação e resposta. Silva et al. (2020) afirmam que o uso de sensores remotos e de sistemas de informação geográfica (SIG) possibilitam mapear áreas de risco e prever desastres naturais.
Além dos aplicativos móveis, outras tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), do inglês Internet of Things, que se refere à rede de dispositivos físicos conectados à internet, capazes de coletar e trocar dados em tempo real, otimizando processos e proporcionando automação em diversas áreas, como indústria, saúde e monitoramento ambiental (ORACLE, 2025), estão sendo exploradas para melhorar a eficácia do monitoramento hidrológico. Estações meteorológicas equipadas com sensores IoT podem transmitir dados diretamente para centros de controle, onde modelos preditivos são utilizados para analisar padrões climáticos (Johnson et al., 2022). Essa abordagem permite uma resposta mais rápida a eventos críticos, minimizando os impactos negativos na comunidade.
A colaboração entre diferentes instituições também é um fator-chave no sucesso das estratégias de monitoramento. A parceria entre universidades, institutos de pesquisa e órgãos governamentais facilita a troca de conhecimentos e recursos tecnológicos. Em diversos países europeus, por exemplo, essa colaboração resulta em plataformas integradas que combinam dados meteorológicos, geológicos e hidrológicos para fornecer uma visão holística dos riscos ambientais (Garcia & Martinelli, 2021).
Outras tecnologias, como redes sociais também desempenham um papel significativo na disseminação de informações críticas durante eventos geológicos ou hidrológicos adversos. Plataformas como Twitter e Facebook são frequentemente utilizadas por autoridades para compartilhar atualizações em tempo real.
Países como Japão e Estados Unidos têm implementado tecnologias avançadas para o monitoramento geológico e hidrológico. Por exemplo, o Japão utiliza uma combinação de satélites, drones e sensores terrestres para coletar dados em tempo real sobre atividades sísmicas e pluviométricas (Yamada & Tanaka, 2019). Esses dados são então processados por sistemas inteligentes que alertam a população por meio de aplicativos móveis, importantes na comunicação entre órgãos responsáveis pelo monitoramento e a população afetada. Por se tratar de um país frequentemente afetado por terremotos e tsunamis, aplicativos como o Yurekuru Call fornecem alertas quase instantâneos quando um sinal é detectado. Conforme relatado por Tanaka et al. (2021), “a rapidez na disseminação dos alertas via dispositivos móveis pode salvar inúmeras vidas ao permitir que as pessoas tomem medidas preventivas rapidamente”.
Já nos EUA, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) utiliza uma combinação de satélites, sensores terrestres e drones para monitorar eventos geológicos como terremotos e deslizamentos de terra. Estudos recentes indicam que “a integração de diferentes plataformas tecnológicas tem melhorado substancialmente a capacidade dos sistemas de alerta precoce” (Johnson et al., 2020).
4. Resultados
A revisão bibliográfica sobre o monitoramento geológico e hidrológico no Brasil e no mundo revela um panorama complexo e diversificado, tanto em termos de metodologias aplicadas quanto de tecnologias utilizadas para a comunicação e a prevenção de desastres. O avanço dessas tecnologias tem permitido uma evolução na forma como se monitora e se responde a eventos geológicos e hidrológicos, buscando mitigar os impactos nas comunidades afetadas.
No Brasil, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), por exemplo, desempenha um trabalho expressivo no monitoramento geológico. A metodologia aplicada para isso inclui a utilização de sensores remotos, como satélites e drones, além de estações meteorológicas que coletam dados em tempo real. Estudos recentes na área indicam que tais tecnologias têm melhorado a precisão das previsões e a capacidade de resposta dos órgãos responsáveis (Santos et al., 2021).
A combinação de imagens de satélite com modelos preditivos também tem se mostrado eficaz na antecipação de eventos extremos (Smith et al., 2020). Em relação às tecnologias utilizadas para facilitar a comunicação entre os afetados e os órgãos responsáveis, os aplicativos móveis têm se destacado. O aplicativo S.O.S. Chuva, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), permite que usuários recebam alertas em tempo real sobre condições meteorológicas adversas. O app também possibilita que os cidadãos reportem eventos climáticos severos diretamente às autoridades competentes (Almeida et al., 2019).
Já no cenário internacional, iniciativas como o Global Monitoring for Environment and Security (GMES), na Europa, demonstram como a integração de dados de diferentes fontes pode potencializar essas ações preventivas. Nos Estados Unidos, também como exemplo, o aplicativo FEMA App da Agência Federal de Gestão de Emergências fornece informações atualizadas sobre desastres naturais, com orientações sobre como proceder antes, durante e depois dos eventos. Além disso, permite que os usuários enviem fotos georreferenciadas para ajudar na avaliação dos danos (Brown et al., 2022).
Na análise das bibliografias coletadas observou-se que há uma tendência crescente na utilização de tecnologias digitais para melhorar a resiliência das comunidades frente aos desastres naturais. A integração dessas ferramentas com sistemas tradicionais de monitoramento tem potencializado as capacidades preditivas dos órgãos responsáveis e facilitado a comunicação com as populações vulneráveis. Em suma, o monitoramento geológico e hidrológico tanto no Brasil quanto no mundo está cada vez mais dependente do uso integrado de tecnologias avançadas. os aplicativos móveis têm se destacado como instrumentos valiosos nessa comunicação.
A revisão bibliográfica sobre o monitoramento geológico e hidrológico revelou também uma diversidade de tecnologias e métodos utilizados no Brasil e no mundo. No contexto brasileiro, o Sistema de Alerta e Monitoramento de Desastres Naturais (SISMADEN) se destaca como uma das principais ferramentas empregadas para a prevenção e a mitigação de desastres naturais. Esse sistema utiliza dados meteorológicos, hidrológicos e geotécnicos para monitorar áreas suscetíveis a deslizamentos, inundações, entre outros eventos críticos (Almeida et al., 2021).
Isso tem implicações diretas na capacidade dos órgãos responsáveis em implementar medidas preventivas. Além disso, a integração dessas tecnologias com plataformas de redes sociais tem potencializado as estratégias de comunicação durante crises. Plataformas como Twitter e Facebook são utilizadas por instituições governamentais para disseminar informações críticas rapidamente (González-Herrero & Smith, 2021). Esse método não apenas amplia o alcance da comunicação, mas também permite feedback da população afetada.
Por meio da revisão bibliográfica realizada foi possível identificar que existem tecnologias empregadas no monitoramento geológico e hidrológico no Brasil e no mundo, porém, mais como caráter informativo do que dialogado. A análise dos dados coletados revela que a utilização de tecnologias avançadas, como aplicativos móveis, sensores remotos e sistemas de informação geográfica (SIG), melhora a comunicação entre os afetados e os órgãos responsáveis pela prevenção de desastres.
No Brasil, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) destaca-se pelo uso de diversas tecnologias para monitoramento. Segundo Pereira et al. (2020), “o CEMADEN utiliza uma rede integrada de sensores pluviométricos, hidrológicos e geotécnicos conectados em tempo real para fornecer alertas precoces à população”. Além disso, existe um esforço contínuo para integrar aplicativos móveis que permitem às comunidades reportarem condições locais às autoridades.
Em nível global, países como Japão e Estados Unidos, por exemplo, possuem sistemas baseados em SIGs que são amplamente usados para mapear áreas vulneráveis. O estudo conduzido por Smith et al. (2021) mostra que “o Japão utiliza uma combinação de satélites meteorológicos e sistemas automatizados de alerta via SMS para informar a população sobre possíveis riscos”.
Por exemplo, o aplicativo Alertas Climáticos, utilizado em várias regiões do mundo, permite aos usuários receberem notificações instantâneas sobre mudanças climáticas drásticas e potencialmente perigosas (Jones & Brown, 2019). Essa tecnologia não só melhora a preparação das comunidades atingidas como também agiliza a resposta dos serviços emergenciais. Além disso, plataformas online como o Google Crisis Map oferecem mapeamentos em tempo real sobre áreas afetadas. Essas ferramentas utilizam dados coletados por satélites, drones e redes sociais para fornecer informações aos usuários (Kumar et al., 2022).
A integração dessas fontes diversas permite uma visão mais abrangente das condições atuais do terreno e facilita a tomada de decisões pelos órgãos responsáveis. A análise dos dados coletados evidencia uma tendência crescente na utilização de tecnologias interconectadas para monitoramento geológico e hidrológico. Essa abordagem não apenas melhora a precisão das previsões, mas também fortalece a resiliência comunitária através da disseminação de informações.
O monitoramento geológico e hidrológico é uma prática indispensável para a prevenção de desastres naturais, a gestão de recursos hídricos e o planejamento urbano. A literatura recente sobre o tema destaca que tecnologias como as de sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica (SIG) e modelagem computacional são amplamente utilizadas nessa monitoração. Segundo Silva et al. (2021), o uso de drones equipados com câmeras multiespectrais tem facilitado a detecção precoce de alterações no terreno que podem preceder deslizamentos.
No Brasil, essa atividade tem se intensificado devido à vulnerabilidade do território a eventos extremos como deslizamentos, inundações e secas. O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) representa um avanço na integração dos dados hidrológicos. De acordo com Souza et al. (2020), esse sistema permite a compilação e a análise em tempo real das informações coletadas por estações meteorológicas distribuídas pelo país, possibilitando uma melhor gestão dos recursos hídricos.
No país, aplicativos móveis têm se mostrado ferramentas eficazes tanto para a comunicação rápida entre órgãos responsáveis quanto para alertar a população sobre possíveis riscos. Um exemplo bem-sucedido é o aplicativo AlertaBlu, utilizado pela Defesa Civil de Blumenau-SC. Conforme relatado por Oliveira et al. (2019), este aplicativo envia notificações em tempo real às comunidades em áreas de risco iminente.
Já no cenário global, países desenvolvidos e em desenvolvimento têm também adotado diferentes tecnologias para aprimorar o monitoramento e a comunicação com a população afetada por esses desastres. Iniciativas como o Global Flood Monitoring System (GFMS), da NASA, estão na vanguarda do monitoramento hidrológico utilizando satélites para fornecer dados quase em tempo real sobre inundações ao redor do mundo (Smith et al., 2018). Esses dados são fundamentais não só para os governos locais, mas também para organizações humanitárias que atuam nas áreas afetadas.
De forma geral, as implicações desses avanços tecnológicos são vastas. Primeiramente, permitem uma resposta mais rápida por parte dos órgãos responsáveis pela gestão de desastres naturais. Segundo Ferreira & Lima (2022), isso pode reduzir significativamente os danos materiais e humanos causados por esses eventos extremos. Além disso, a acessibilidade das informações por meio de aplicativos móveis democratiza o acesso à informação crítica, permitindo que comunidades vulneráveis possam tomar medidas preventivas. Isso é corroborado pelo estudo de Santos et al. (2020), que identificou uma redução nas fatalidades em áreas onde aplicativos de alerta precoce estão amplamente disseminados.
Portanto, a revisão bibliográfica ressalta a importância da inovação tecnológica no campo do monitoramento geológico e hidrológico tanto no Brasil quanto no mundo, destacando que a integração das tecnologias com estratégias eficientes de comunicação pode salvar vidas e mitigar os impactos socioeconômicos dos desastres naturais. Os resultados também revelaram um panorama diversificado de tecnologias e metodologias empregadas para a prevenção e a mitigação desses eventos.
No Brasil, embora haja avanços significativos, existem desafios relacionados à integração dessas tecnologias e à comunicação com a população afetada. Ainda assim, iniciativas como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) têm desempenhado uma função expressiva na coleta e análise de dados hidrológicos e geológicos. Contudo, estudos mostram que há necessidade de aprimoramento na comunicação dos riscos para as comunidades vulneráveis. Aplicativos como “Alerta Rio” no Rio de Janeiro têm sido utilizados para informar essas comunidades sobre condições meteorológicas adversas e riscos associados (Silva & Almeida, 2020).
No contexto mundial, destaca-se o uso intensivo de sensores remotos, sistemas de informação geográfica (SIG), redes de sensores in situ, bem como modelos computacionais avançados para previsão de eventos extremos. Países como Japão e Estados Unidos, por exemplo, têm implementado sistemas robustos de monitoramento que combinam dados satelitais com informações coletadas por redes de sensores espalhadas em regiões suscetíveis a desastres naturais. Esses sistemas são frequentemente integrados a aplicativos móveis que permitem a disseminação de alertas à população. O Japão utiliza o aplicativo “Yurekuru Call”, que fornece alertas sísmicos em tempo real aos usuários (Smith et al., 2021). De maneira semelhante, nos Estados Unidos, o sistema “ShakeAlert” está sendo integrado a serviços móveis para oferecer alertas antecipados sobre terremotos (Jones et al., 2022). Vale ressaltar que a eficácia desses aplicativos depende não apenas da precisão dos dados fornecidos, mas também da capacidade dos órgãos responsáveis em manter uma comunicação clara e constante com a população.
Os achados da revisão literária ressaltam a importância crítica das tecnologias móveis na disseminação rápida e eficaz das informações sobre desastres naturais. Além disso, a integração dessas ferramentas com sistemas avançados de monitoramento pode reduzir os danos humanos e materiais causados por eventos extremos. Além disso, é evidente a necessidade da sensibilização constante das populações locais quanto ao uso dessas ferramentas tecnológicas. Iniciativas educacionais complementares são essenciais para garantir que os cidadãos estejam preparados para responder adequadamente aos alertas recebidos.
A relevância desses achados está diretamente relacionada aos esforços globais para aumentar a resiliência frente às mudanças climáticas e seus impactos associados. A análise dos resultados obtidos nessa revisão bibliográfica revela uma evolução significativa nas tecnologias utilizadas para a prevenção de desastres naturais. A literatura indica que a adoção de sistemas de monitoramento mais sofisticados, aliada ao uso de aplicativos móveis, tem sido crucial para melhorar a comunicação entre os órgãos responsáveis e as populações afetadas.
No contexto brasileiro, o Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é um exemplo notável. Este sistema utiliza uma rede de estações hidrometeorológicas que fornecem dados em tempo real sobre os níveis dos rios e índices pluviométricos. Estudos recentes mostram que a integração desses dados em plataformas digitais permite uma resposta mais eficaz às inundações (Almeida et al., 2021).
Globalmente, iniciativas como o Global Disaster Alert and Coordination System (GDACS) demonstram como ferramentas tecnológicas podem ser empregadas para monitorar eventos geológicos e hidrológicos. O GDACS combina dados de diversas fontes internacionais para fornecer alertas rápidos sobre desastres naturais. Aplicativos móveis desenvolvidos por organizações como a Cruz Vermelha Internacional têm também permitido que essas informações cheguem às comunidades em risco, facilitando evacuações e outras medidas preventivas (Smith et al., 2020).
A eficácia desses sistemas é amplamente discutida na literatura. Segundo Santos et al. (2022), a utilização de aplicativos móveis não só melhora a comunicação durante emergências, mas também aumenta a conscientização da população sobre os riscos iminentes, permitindo ações preventivas mais assertivas e a redução nos danos materiais e nas perdas humanas. Esses achados reforçam ainda a importância da integração entre tecnologia e gestão de riscos.
Em países com alta vulnerabilidade geológica e hidrológica, como o Brasil, essa sinergia pode representar um avanço crítico na mitigação dos impactos causados por desastres naturais. A revisão bibliográfica destaca que as políticas públicas devem incentivar o desenvolvimento contínuo dessas tecnologias e sua aplicação prática no campo (Ferreira & Lima, 2023). Em suma, os resultados obtidos reiteram que o uso estratégico de tecnologias avançadas para monitoramento geológico e hidrológico é fundamental não apenas para prevenir desastres, mas também para salvar vidas. A literatura atual sustenta que investimentos nessa área são essenciais para construir sociedades mais resilientes aos desafios ambientais contemporâneos.
5. Conclusão
O monitoramento geológico e hidrológico no Brasil e no mundo, bem como as tecnologias utilizadas para facilitar a comunicação dos afetados e a prevenção pelos órgãos responsáveis, revela insights importantes sobre o estado atual e as práticas eficazes nesse campo. A análise comparativa entre diferentes países e regiões demonstrou uma diversidade significativa de abordagens tecnológicas para monitorar eventos geológicos e hidrológicos, variando conforme os recursos disponíveis e a infraestrutura existente.
Os resultados mostraram que tecnologias como sensores remotos, sistemas de informação geográfica (SIG) e modelagem preditiva são amplamente usadas globalmente para monitorar riscos naturais. No Brasil, apesar das limitações financeiras e estruturais, há um avanço considerável na adoção dessas tecnologias graças à colaboração entre universidades, institutos de pesquisa e órgãos governamentais. Aplicativos móveis também emergem como ferramentas cruciais para facilitar a comunicação direta com as comunidades atingidas, permitindo alertas rápidos e disseminação eficiente de informações em tempo real. As implicações desses achados são significativas para políticas públicas e estratégias de mitigação de desastres.
Investir em tecnologias avançadas não apenas melhora a precisão do monitoramento, mas também aumenta a resiliência das comunidades ao permitir respostas mais rápidas às emergências. Além disso, a integração entre diferentes plataformas tecnológicas pode otimizar os esforços de prevenção, reduzindo os impactos socioeconômicos dos desastres naturais. Em geral, o avanço contínuo nas tecnologias de monitoramento geológico e hidrológico é essencial para fortalecer a capacidade dos países em gerenciar riscos naturais. O Brasil, especificamente, possui um potencial considerável para aprimorar seu sistema atual por meio da adoção dessas inovações tecnológicas. A coordenação eficaz entre os órgãos responsáveis é crucial para assegurar que as informações sejam comunicadas rapidamente aos afetados, minimizando assim os danos causados por eventos catastróficos.
Há necessidade de uma tecnologia que permite não só a comunicação dos eventos por parte dos órgãos que gerenciam os riscos, mas a interatividade em tempo real de quem sofre com esses riscos, o que irá permitir uma ação mais assertiva, pontual, no apoio de quem é diretamente afetado, o que precisa ser ainda muito discutido e desenvolvido no Brasil. Os resultados desta revisão indicam mais precisamente que há um avanço significativo nas tecnologias de monitoramento geológico e hidrológico tanto no Brasil quanto no mundo, mas não a comunicação entre os afetados e os órgãos brasileiros para medidas imediatas com a finalidade de preservar a vida dessas pessoas.
Aplicativos como SISMOTEC, utilizado para monitoramento sísmico, e sistemas como o ALERT-AS (Advanced Lead time for Earthquake Recurrence and Tsunami) têm mostrado grande eficiência na comunicação com as populações afetadas, permitindo uma resposta mais ágil dos órgãos responsáveis (Silva et al., 2020). Além disso, as aplicações móveis que utilizam tecnologias de Internet das Coisas (IoT) estão revolucionando a coleta de dados em tempo real. Estudos demonstraram que sensores conectados à rede podem fornecer informações cruciais sobre variações nos níveis hídricos e deslocamentos terrestres quase instantaneamente (Johnson et al., 2021).
Tais avanços tecnológicos são fundamentais não apenas para a mitigação de desastres naturais mas também para o planejamento urbano sustentável. A implementação dessas tecnologias pode reduzir os danos causados por desastres naturais ao proporcionar um sistema de alerta precoce mais eficiente. Como apontado por Meira et al. (2022), a integração de sistemas avançados de monitoramento com políticas públicas pode salvar vidas e diminuir os prejuízos econômicos resultantes desses eventos.
Em suma, os avanços tecnológicos em monitoramento geológico e hidrológico têm potencializado a capacidade de resposta dos órgãos responsáveis pela gestão de desastres. A adoção dessas ferramentas deve ser incentivada através de políticas públicas adequadas e investimentos contínuos em pesquisa. Este trabalho contribui, assim, para evidenciar a importância dessas tecnologias na prevenção e na mitigação de riscos naturais.
A revisão bibliográfica então realizada revela que, embora haja um número considerável de publicações sobre monitoramento geológico e hidrológico, existem dificuldades significativas quanto à fragmentação dos dados e à variabilidade das tecnologias empregadas em diferentes regiões, sendo que a integração dessas informações leva à eficácia dos sistemas de alerta precoce.
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Doutor em Geografia e Tratamento da Informação Espacial1
Doutor em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento2