DESAFIOS ENCONTRADOS PELA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO IDOSO NA UNIDADE BÁSICA DA SAÚDE – UBS DO MUNICÍPIO DE ITACOATIARA -AM: UM ESTUDO DE CAMPO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10214066


Dielson de Castro dos Santos1
Eliene Farias Carneiro2
Jocimara Figueiredo Rodrigues3
Jocinara Figueiredo Rodrigues4
Orientadora Enfª. Raylane Katicia da Silva Gomes5


RESUMO

A saúde do idoso é um assunto complexo e multifacetado, e é importante abordá-lo de forma abrangente e holística. Sabendo que a Atenção Primária (AP) consiste em um conjunto de ações de saúde, tanto do âmbito individual como coletivo, que visa a promoção e proteção de saúde das pessoas, as Unidades Básica de Saúde (UBS), desenvolvem neste nível de atenção uma assistência contínua nas especialidades básicas, com uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as atividades de promoção, proteção e recuperação, dentre esses profissionais encontramos o enfermeiro atuando nesta unidade por meio de intervenções privativas de sua classe, promovendo a saúde e gerenciando os riscos de agravamento de possíveis situações. O objetivo deste estudo é investigar os desafios enfrentados pelos profissionais da enfermagem na assistência prestada aos idosos em uma UBS do município de Itacoatiara-AM. Os dados alcançados são resultado da participação de 10 profissionais de enfermagem e 23 idosos que são atendidos pela UBS do município, por meio de um questionário contendo perguntas abertas e fechadas. Após a aplicação deste questionário conseguimos compilar as informações a respeito da assistência prestada ao idoso nesta unidade de saúde. Os dados da pesquisa mostraram que uma das maiores dificuldades encontradas pelos profissionais está relacionada ao fato de muitos idosos irem só para unidade e não terem seus familiares tão presente, além disso outro ponto que eles afirmaram ser ruins para assistência é o fato de nem todos seguirem o protocolo ou agenda de trabalho. Os idosos por outro lado declaram que a falta de profissionais no atendimento é o que mais lhe incomoda, assim como a falta de organização no momento do atendimento. O estudo demonstrou que a assistência prestada aos idosos da unidade é boa, entretanto, existem pontos que requerem melhorias como na questão da organização do atendimento e seguimento dos protocolos da unidade. Além disso, o estudo mostrou que dificuldade como a falta de alguns recursos resulta em não ofertar de assistência pelos profissionais, principalmente os enfermeiros. 

Descritores: Desafios; Enfermagem; Assistência; Saúde do Idoso; Unidade Básica de Saúde.

ABSTRACT

Elderly health is a complex and multifaceted issue, and it is important to approach it comprehensively and holistically. Knowing that Primary Care (PC) consists of a set of health actions, both at the individual and collective level, which aim to promote and protect people’s health, the Basic Health Units (UBS) develop at this level of care a continuous assistance in basic specialties, with a multidisciplinary team qualified to develop promotion, protection and recovery activities, among these clinical professionals, the nurse works in this unit through interventions specific to his class, promoting health and managing the risks of worsening of possible situations. The objective of this study is to investigate the challenges faced by nursing professionals in the care provided to the elderly in a UBS in the city of Itacoatiara-AM. The data released is the result of the participation of 10 nursing professionals and 23 elderly people cared for by the city’s UBS, through a questionnaire containing open and closed questions. After applying this questionnaire, we were able to compile information regarding the assistance provided to the elderly in this health unit. The research data showed that one of the biggest difficulties faced by professionals is related to the fact that many elderly people only go to the unit and do not have their family members present, in addition, another point that they stated is a ruin for assistance is the fact that not everyone follows the protocol or work agenda. Elderly people, on the other hand, declare that the lack of professionals providing care is what bothers them most, as well as the lack of organization when providing care. The study demonstrated that the assistance provided to the elderly in the unit is good, however, there are points that require improvements, such as the organization of care and following the unit’s protocols. Furthermore, the study showed that difficulties such as the lack of some resources result in not offering assistance to professionals, especially nurses.

Descriptors: Challenges; Nursing; Assistance; Elderly Health; Basic health Unit.

1. INTRODUÇÃO

À medida que a população mundial envelhece, a saúde dos idosos torna-se uma questão cada vez mais importante, pois com o avanço da medicina e da tecnologia, as pessoas vivem cada vez mais, o que significa que cada vez mais idosos necessitam de cuidados especiais para manter uma boa qualidade de vida (Santos, 2021).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o envelhecimento saudável como “o processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada”. A capacidade funcional, por sua vez, é definida como a interação entre os recursos físicos e mentais do próprio indivíduo e os ambientes em que esse indivíduo está inserido, para a realização de atividades consideradas importantes para si e para sua sobrevivência (De Oliveira et al., 2021).

A saúde do idoso é um assunto complexo e multifacetado, e é importante abordá-lo de forma abrangente e holística. Isso significa considerar não apenas as questões médicas, mas também os fatores sociais, emocionais e comportamentais que podem afetar a saúde dos idosos (Dos Reis; Dos Reis, 2019).

É importante compreender que o envelhecimento é um processo natural que provoca alterações físicas e mentais significativas, e essas alterações podem afetar a saúde e o bem-estar dos idosos, fazendo-se necessário uma atenção adequada, que incluía cuidados apropriados que possibilitem o idoso desfrutar de uma vida saudável e significativa (Da Rocha, 2018).

Com a chegada da velhice os idosos passam a enfrentar uma série de desafios na saúde, os quais podem incluir o aparecimento de doenças crônicas, problemas de mobilidade, deficiências sensoriais, declínio cognitivo e emocional, além de maior suscetibilidade a lesões e quedas. Por isso, é essencial que os profissionais de saúde tenham conhecimento técnico-científico sobre os cuidados a serem implementados na assistência prestada aos idosos, as quais em alguns casos podem ser específicas (Schenker; Da Costa, 2019).

No Brasil, os idosos são definidos cronologicamente como aquelas pessoas que estão com 60 anos ou mais. Esse critério já era utilizado como referência na proteção de direitos especiais pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para analisar o fenômeno do envelhecimento populacional (Guimarães, 2022).

De acordo com o Ministério da Saúde, foi constatado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que o segmento populacional que mais aumenta na população brasileira é o de pessoas idosas, com taxas de crescimento de mais de 4% ao ano para cada década de 2012 a 2022, representando no mesmo período, um incremento médio de mais um milhão de pessoas idosas por ano (Brasil, 2021).

As projeções apontam que, em 2030, o número de pessoas idosas superará o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos em aproximadamente 2,28 milhões. Em 2040, a população idosa representará cerca de 27% da população brasileira; enquanto as crianças e os adolescentes, 14% (Brasil, 2022).

O processo de envelhecimento é natural do corpo humano que ocorre ao longo do tempo e afeta todos os sistemas do corpo, de forma gradual e progressivo que começa no momento do nascimento e continua até o final da vida. Em determinadas situações, as pessoas que atingem uma idade avançada adquirem diversas problemáticas na saúde, sendo assim, necessitam de um acompanhamento profissional com o objetivo de promover cuidados especiais em atendimento de melhoria para o idoso (Guterres, 2019).

Existem diversos fatores que provocaram alterações fisiológicas que ocorrem ao longo do tempo, incluindo fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Entre os fatores genéticos, estão as características herdadas dos pais, como a estrutura celular, a produção de hormônios e o sistema imunológico. Já os fatores ambientais incluem a exposição a poluentes, radiação, dieta e estilo de vida, que podem acelerar ou retardar este processo (Gottlieb et al.,2019).

O transcorrer da existência afeta todos os sistemas do corpo, incluindo a pele, os ossos, os músculos, o sistema cardiovascular, o sistema nervoso e o sistema imunológico. Com o passar do tempo, as células do corpo perdem sua capacidade de se regenerar e se reparar, o que pode levar a doenças relacionadas à idade, como osteoporose, doenças cardíacas, Alzheimer, entre outras (Eyal; Riechental, 2019).

Embora essas mudanças sejam inevitáveis, é possível retardar e melhorar a qualidade de vida na terceira idade por meio de um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, não fumar, não beber em excesso e dormir bem. Além disso, o acompanhamento médico regular também é importante para prevenir e tratar possíveis doenças relacionadas à idade (Souza, 2020).

Segundo o Ministério da saúde, o envelhecimento causa uma diminuição das atividades biológicas de maneira progressiva, tornando o idoso mais suscetível a adquirir doenças e com isso observa-se também o aumento das doenças crônicas não transmissíveis bem como o aumento da demanda pelos serviços de saúde, principalmente na atenção básica (Brasil, 2022).

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), um dos braços mais importantes do Sistema Único de  Saúde (SUS), é a Atenção Primária, que nada mais é do que o “primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades” (Giovanella, 2018).

Sabendo que a Atenção Primária consiste em um conjunto de ações de saúde, tanto do âmbito individual como coletivo, que visa a promoção e proteção de saúde das pessoas, as Unidades Básica de Saúde (UBS), desenvolvem neste nível de atenção uma assistência contínua nas especialidades básicas, com uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as atividades de promoção, proteção e recuperação (Castro, 2018).

Dentre esses profissionais encontramos o enfermeiro atuando nesta unidade por meio de intervenções que incluem o diagnóstico de enfermagem, passando pelo planejamento e implementação de estratégias de cuidado, promovendo a saúde e gerenciando os riscos de agravamento de possíveis situações, sempre com a constante avaliação e atualização destes, além do gerenciamento dos técnicos de enfermagem (Celestino, 2018).

É importante destacar que a saúde do idoso não é apenas uma questão pública, mas também social e econômica. Por isso, é essencial que sejam tomadas medidas para garantir que os idosos tenham acesso aos cuidados de saúde necessários para prevenir, tratar e gerenciar essas condições. Nesse contexto o presente sobre está temática é justificável, principalmente no âmbito das unidades de saúde, visto que ela é responsável pelo cuidado contínuo, através do acompanhamento desta população por meio de campanhas e atuação de uma equipe multiprofissional. Com base nesses fatores a pesquisa objetiva investigar os desafios enfrentados pelos profissionais da enfermagem na assistência prestada aos idosos em uma UBS do município de Itacoatiara.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 História da saúde do idoso no mundo

O conceito de velhice foi mudando ao longo do tempo, pois filósofos como Lao Tsé (604-531 a.C) e Confúcio (551 – 479 a.C), conceituaram a velhice como um momento especial e se suma importância na vida humana. Como cita Lao-Tsé, o ser humano ao chegar em sua idade avançada estaria próximo de libertar-se do corpo material e alcançar a sua transcendência espiritual (Politize, 2022).

No entanto, com o passar do tempo, a definição negativa em relação aos idosos, especialmente nos países ocidentais, foi ganhando novas proporções. Ocorrendo principalmente após a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, que aumentou ainda mais a desvalorização da pessoa idosa (Euronews, 2023).

Tal desvalorização ocorreu devido à prioridade ofertada à capacidade de produção de bens materiais, onde a mão de obra jovem passou a ganhar destaque, visto que os trabalhos realizados eram majoritariamente manuais e exigiam esforços físicos. Portanto, como aponta Thomé (2019), mestre em Direito, a partir desse período, os idosos passaram a sofrer com a precarização das suas condições de vida em razão de serem considerados como “improdutivos” economicamente.

Partindo destes paradigmas, somente em 1982, ocorreu a I Conferência Internacional sobre Envelhecimento, que culminou na elaboração do Plano Internacional de Ação de Viena sobre Envelhecimento. O plano é considerado o primeiro documento internacional específico sobre os direitos dos idosos, saúde, bem estar físico e mental e direitos humanos (OPAS-a, 2023).

A ONU e as organizações internacionais tiveram e têm um importante papel nisso, estabelecendo diretrizes e construindo instrumentos internacionais que impactam na concepção social em relação à população idosa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos nos países em desenvolvimento (OPAS-b, 2023).

Em um relatório da OMS, indicam estilos de vida mais saudáveis para garantir o bem-estar na velhice e salientam que a população europeia está a envelhecer rapidamente. Estima-se que no próximo ano haverá mais pessoas com mais de 65 anos do que com menos de 15 anos, sendo necessários ajustes de hábitos e atitudes (Euronews, 2023).

A população mundial está envelhecendo cada vez mais rápido, mas esta mudança demográfica ocorre ainda mais rapidamente na América Latina e no caribe. Em 2020, as pessoas com 65 anos ou mais representavam mais de 8% da população total, prevendo-se que esta proporção duplique até 2050 e ultrapasse os 30% até ao final deste século. A Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030), anunciada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2020, é uma estratégia fundamental para a construção de uma sociedade para todas as idades (OPAS-a, 2023).

Esta iniciativa global reúne os esforços dos governos, da sociedade civil, de organizações internacionais, de equipas de especialistas, do mundo académico, dos meios de comunicação social e do setor privado para melhorar a vida das pessoas idosas, das suas famílias e das comunidades (Euronews, 2023).

Baseia-se em orientações anteriores, como a Estratégia Global e o Plano de Ação da Organização Mundial da Saúde sobre Envelhecimento e Saúde 2016-2020, a Declaração Política e o Plano de Ação das Nações Unidas de Madri sobre o Envelhecimento e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (OPAS-b, 2023).

2.2 História da saúde do idoso no Brasil

O Brasil também passou por mudanças demográficas significativas em resposta às mudanças demográficas que ocorrem globalmente. Segundo censos realizados no país, a proporção de idosos na população tende a aumentar (Lopes, 2021).

A elevação da ocorrência de doenças e agravos não transmissíveis (DANT), em virtude da maior expectativa de vida e do consequente crescimento do número de idosos, vem causando grande impacto no Sistema Único de Saúde (SUS). Embora as doenças infecciosas continuem presentes em todo o território nacional, percebe-se um declínio da mortalidade em decorrência delas, o que tende a beneficiar os grupos mais jovens da população (Torres et al., 2020). 

Até a promulgação da Constituição Federal em 1988, a ação governamental era benevolente e protegia os idosos. Desde então, o direito universal à saúde foi conquistado pela sociedade e reafirmado pela criação Zédo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90 (Lopes, 2021).

Dessa forma, a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito à vida. O entendimento desse direito passa pelos princípios organizativos do SUS e são reafirmados na Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispôs sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde (Da Silva, 2019). 

A criação em 1997 do Plano Integrado de Ação Governamental para o desenvolvimento da Política Nacional do Idoso – PNI – o objetivo é implementar as atividades definidas na política e desenvolver atividades de prevenção, tratamento e promoção no âmbito da política social dirigida aos idosos. Esse Plano de Ação foi composto por nove órgãos: Ministério da Previdência e Assistência Social; Educação e Desporto; Justiça; Cultura; Trabalho e Emprego; Saúde; Esporte e Turismo; Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Brasil, 2010).

Em 1999, o MS anunciou a Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI), determinando que seus órgãos e entidades relacionados ao tema promovessem a elaboração ou a readequação de planos, projetos e atividades na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas (De Santana et al., 2023).

A política assume que o principal problema que pode afetar os idosos é a perda da capacidade funcional, ou seja, a perda das capacidades físicas e mentais necessárias para a realização das atividades básicas e instrumentais da vida diária. O princípio constitucional da família é que a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar aos idosos todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e direito à vida (Lopes, 2021).

2.3 Legislação voltadas a saúde do idoso

O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) tem o objetivo de garantir os direitos à pessoa idosa, com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. A pessoa idosa tem todos os direitos e a lei protege e facilita a preservação de sua saúde física, mental, moral, intelectual, espiritual e social, objetivando amparar as necessidades comuns a essa fase da vida (Brasil, 2003).

Todas as pessoas devem proteger a dignidade da pessoa idosa e nenhuma pessoa idosa pode sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, sendo que qualquer descumprimento aos direitos da pessoa idosa será punido por lei.

O art. 3º do Estatuto do Idoso afirma que “é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar” (…).

§ 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos. Redação dada pela Lei 13.466/17 (Brasil, 2017).

A Lei 13.466/17 alterou os artigos 3º,15 e 71 da Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, a fim de estabelecer a prioridade  especial das pessoas maiores de oitenta anos. Atenção integral à saúde: a pessoa idosa tem direito a receber cuidados completos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) (Brasil, 2017).

4.4 Qualidade de vida do idoso

A qualidade de vida está relacionada com diversos fatores, como a saúde física e mental, a independência, a segurança, o bem-estar social e emocional, o acesso aos serviços e recursos, entre outros (Gómez; Caballero, 2021).

Pessoas idosas saudáveis e independentes contribuem para o bem-estar de sua família e da comunidade, e descrevê-las apenas como destinatárias passivas dos serviços sociais ou de saúde é perpetuar um mito. Hoje, no entanto, o número de pessoas idosas aumenta exponencialmente, e muitas encontram-se em situações socioeconômicas complexas e incertas. Somente intervenções oportunas permitirão aumentar as contribuições desse grupo etário para o desenvolvimento social e evitar que o envelhecimento populacional se transforme em uma crise para a estrutura de saúde e de assistência social das Américas (OPAS-a, 2023).

O conceito de qualidade de vida está relacionado à autoestima e ao bem-estar e inclui diversos aspectos como capacidade funcional, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, funcionamento intelectual, autocuidado, apoio familiar e saúde. Situação valores culturais, éticos e religiosos, estilo de vida, satisfação com o trabalho e/ou atividades diárias e ambiente de vida humana (Alves et al., 2022).

3. METODOLOGIA

Estudo avaliatório descritivo realizado a partir de uma abordagem qualitativa objetivando uma pesquisa de campo no sentido de favorecer a qualidade de vida do indivíduo da terceira idade. A temática foi elaborada através de uma análise científica. As buscas foram realizadas nos seguintes bases de dados BVS, PUMEB, SCIELO, IBGE, FIOCRUZ, MINISTÉRIO DA SAÚDE dentre outros meios. 

Figura 1. Fluxograma da pesquisa de artigos.

Apesar das dificuldades, o campo da promoção da saúde tem evoluído de forma gradual e contínua por meio de conferências anuais que discutem questões importantes amparadas em dois pilares: mudança comportamental e de estilo de vida e saúde, condições e qualidade de vida (França; Murta, 2014).

Para realizar essa análise, é necessário examinar o significado e o contexto da política implementada nos órgãos de saúde pública, a compreender as ações deles para a melhoria contínua da saúde dos idosos.

Considerando o papel e atuação do pesquisador os significados, as interações entre as pessoas, procurando analisar os fatos decorrentes que aconteceram nas UBS em Itacoatiara-AM.

3.1 Local De Pesquisa

Esta pesquisa será desenvolvida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), localizada do município de Itacoatiara-AM. A escolha dessas unidades se dará através da Secretaria de saúde do município.

3.2 Sujeitos Da Pesquisa

Os sujeitos da pesquisa são pessoas da terceira idade que pertencem ao quadro das unidades de saúde dos bairros.

3.3 Instrumentos De Pesquisa

No que se refere à abordagem, a pesquisa pode ser dita de forma qualitativa e quantitativa: 

Qualitativa porque pretende entender a insatisfação e a resistência à mudança por parte da equipe de enfermagem e dos familiares. 

Quantitativa porque haverá questões na entrevista, que trará resultados pela abordagem, fundamentada na fenomenologia, como processo de método será utilizado os seguintes instrumentos de coletas de dados.

3.3.1 Entrevista Semi Estruturadas

Com a entrevista será coletado dados direcionados para identificar a metodologia de ensino da disciplina, entre outros aspectos que expõem a relação da prática dos profissionais no processo de cuidar do idoso.

Segundo Elias, Sartori e De Almeida (2021) “a entrevista semiestruturada, que combina perguntas fechadas e abertas, em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o 9 tema em questão sem se prender à indagação formulada”. Tem como objetivo adquirir respostas verdadeiras e naturais do paciente, dessa forma, será feita perguntas para a entrevista obedecendo aos critérios do objetivo da pesquisa e o procedimento social e ético.

3.3.2 Coleta de Dados

Se refere à pesquisa de campo, onde coletaremos os dados por meio da observação participativa, diretamente da fonte de estudo e entrevista semiestruturada que ocorrerá in loco. Esta pesquisa será o processo de sistematização, análise e interpretação dos resultados coletados na pesquisa de campo.

3.3.3 Procedimento Social e Ético

Manteremos o compromisso, postura e ética, para que haja confiança da instituição com a pesquisa ao descrever as observações do material coletado a partir das entrevistas mantendo o cuidado para não revelar informações que apresentem algum tipo de constrangimento para o sujeito da pesquisa e a unidade envolvida. Assim, o objetivo do projeto será exposto ao Conselho de Ética, do CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN, aos pesquisados para consentimento institucional e pessoal. E, por meio de um documento de consentimento assinado pelo professor e a coordenação da unidade, onde será possível desenvolver a coleta de dados para assim proceder com a investigação e alcançar o resultado desejado nesse estudo.

4. RESULTADOS

A pesquisa realizada em uma USF do Município de Itacoatiara por meio de um questionário contendo perguntas abertas e fechadas, teve como participantes 10 profissionais de enfermagem e 23 idosos que são atendidos pela unidade. Após a aplicação deste questionário conseguimos compilar algumas informações a respeito da assistência prestada ao idoso nesta unidade de saúde.

Para expor de forma organizada as informações coletadas com o questionário, optou-se por criar duas categorias onde uma irá evidenciar as respostas adquiridas com os profissionais de enfermagem e a outra com os idosos.

Dados coletados do questionário aplicado Profissionais de Enfermagem

Quando questionados sobre “Como a equipe lida com a demanda no atendimento aos idoso?”, as respostas obtidas foram: 

“Com respeito e humanização, buscando orientar e sanar as dúvidas oportunas.” 

“Por meio de fluxo, executados pelas equipes de enfermagem.”

“Adaptando os atendimentos entre consultas realizadas na USF e na residência do idoso, principalmente quando não conseguem.”

Quando questionados sobre: “Quais as maiores dificuldades enfrentadas no atendimento ao paciente idoso?”, as respostas adquiridas foram:

“Alguns pacientes moram longe da unidade.”

“Boa parte dos pacientes moram só, e com isso quase sempre comparecem às consultas sozinhos.”

“Não visualizamos a participação dos familiares com muita frequência em alguns casos.”

“Existem aqueles pacientes que não tomam a medicação.”

“Há muita demanda no agendamento das consultas.”

Quando interrogados sobre sua opinião: “Na sua opinião, o que poderia ser feito para que esse atendimento fosse mais eficaz.”, foi possível obter as seguintes respostas:

“A meu ver, realizamos o melhor atendimento.”

“A organização na agenda e seguir o protocolo da unidade.”

“Fazer com os pacientes sejam mais participativos.”

“Ofertar atendimentos mensais com uma equipe multiprofissional.”

“Fortalecer as equipes por meio de rodas de conversas mensais que incluem a equipe multiprofissional.”

“Buscar incluir mais os familiares dos idoso no tratamento.”

Além desses dados adquiridos, com as perguntas abertas, no que se refere às fechadas foi possível obter e observar os seguintes dados descritos no Quadro 1.

Quadro 1. Dados coletados com as perguntas fechadas, aplicadas aos profissionais de enfermagem.

PerguntaResposta
Sim (%)Não (%)Não Sei (%)
Existe protocolo de atendimento para idoso na sua UBS?3 (30%)5 (50%)2 (20%)
Existe algum tipo de programa de atenção ao idoso implantando na UBS?10 (100%)
A equipe de saúde da UBS realiza atividades com os grupos de idosos?9 (90%)1 (10%)

Fonte: Autores, 2023.

No que desrespeito aos programas os entrevistados declaram que são implementados na unidade o Hiperdia e o saúde do Idoso. Já no que se refere às atividades realizadas pela equipe de saúde temos: Aferição de pressão arterial (PA), dentro, peso, exercícios laborais.

Dados coletados do questionário aplicado Idosos

Esta categoria está destinada às informações obtidas com questionário aplicados aos idosos que são atendidos pela UBS. Nos gráficos abaixo estarão descritas as respostas adquiridas por meio das perguntas objetivas. Os idosos que participaram deste estudo possuíam até o dia da entrevista idade ≥ 60 anos.

Gráfico 1. Sua UBS realiza atendimento ao idoso?

Fonte: Autores, 2023.

No que se refere ao atendimento realizado pela unidade de saúde ao todos os entrevistados declaram que está realizando o atendimento.

Gráfico 2. Em quantos dias da semana a sua UBS realiza atendimento aos idosos?

Fonte: Autores, 2023

De acordo com os dados do gráfico 2, é possível observar que a unidade funciona 5 dias por semana de acordo com 50% dos entrevistados, ofertando assistências aos seus pacientes. No entanto, torna-se evidente que alguns idosos 25% ainda possuem dúvida sobre os dias de funcionamento, acreditando que esta unidade funciona apenas 1 vez na semana como responderam 25% dos entrevistados.

Gráfico 3. Para você qual o melhor horário para o atendimento na sua UBS?

Fonte: Autores, 2023

Com base no gráfico 3, o melhor horário de atendimento expressado pelos idosos é o da manhã.

Tabela 2. Quem são os profissionais de saúde que lhe atendem na UBS?

ProfissionalSim Não Não sei
Assistente Social883
Educador Físico582
Enfermeiro2023
Médico Clínico Geral ou de Família22
Médico Ginecologista – Obstetra593
Médico Psiquiátrica286
Nutricionista576
Odontólogo1052
Psicólogo791
Fisioterapeuta3
Técnico / auxiliar de enfermagem19
Técnico / auxiliar de consultório dentário1222
ACS3

Fonte: Autores, 2023

Com base nos dados da tabela 2, os idosos são mais assistidos por médicos gerais ou de família, seguidos por enfermeiros e técnicos de enfermagem, odontólogos e seus auxiliares, além de assistentes sociais e psicólogos. Com base nesses dados esses são os profissionais que mais possuem demanda no que tange o acompanhamento da saúde dos idoso.

Gráfico 4. Após a consulta você já sai com a consulta marcada?

Fonte: Autores, 2023

De acordo com o gráfico 4, 59% dos participantes afirmaram que ao término de suas consultas o seu retorno já é agendado, no entanto, 27% declaram que isso não ocorre.

Gráfico 5. Você encontra alguma dificuldade no agendamento ou atendimento para a consulta?

Fonte: Autores, 2023

Embasado no gráfico 5, podemos concluímos que 71% dos idosos não possuem dificuldade no agendamento e nem nos atendimentos relacionados a suas consultas. 

Gráfico 6. Você ou seus familiares recebem alguma orientação sobre como reconhecer sinais de riscos relacionados aos problemas de saúde de maior prevalência nos idosos, tais como HAS, DM e depressão?

Fonte: Autores, 2023

De acordo com as respostas obtidas 40% dos participantes declaram que sempre recebem orientações sobre os sinais de risco relacionados aos principais problemas de saúde, no entanto, 32% afirmam que não recebem essas informações e 24% dizem que às vezes essas informações são repassadas a eles.

Gráfico 7. Você tem a caderneta do idoso?

Fonte: Autores, 2023

A caderneta do idoso é um instrumento fundamental para o acompanhamento da saúde do idoso, dentre os participantes da pesquisa 62% deles alegaram não ter uma caderneta do idoso e apenas 38% declaram ter uma.

Gráfico 8. Na consulta de enfermagem o enfermeiro faz anotações na caderneta?

Fonte: Autores, 2023

No que desrespeito às anotações na caderneta do idoso referente a consulta de enfermagem, foi observado que 74%, não realiza a anotação, este fato de acordo com os dados no gráfico 7, está intimamente ligada ao fato dos idosos não possuírem a caderneta.

Gráfico 9. Existe visita do profissional de saúde em domicílio?

Fonte: Autores, 2023

Dos idosos que participaram do presente estudo, 80% declaram que recebem visita domiciliar dos profissionais de saúde

Gráfico 10. Você encontra alguma barreira na comunicação entre você e o profissional de enfermagem?

Fonte: Autores, 2023

Segundo 69% dos idosos da pesquisa, eles não encontram barreiras na comunicação entre eles e os enfermeiros da unidade de saúde.

Gráfico 11. Quando você vem às consultas estar?

Fonte: Autores, 2023

De acordo com o gráfico 11, metade dos pacientes idosos 50% quando vão a consulta estão acompanhados, entretanto, os outros 50% não estão.

Quando questionado aos idosos sobre: “Quais as atividades desenvolvidas em sua UBS que mais surpreendem sua necessidade?”, as respostas obtidas foram.

“As campanhas, porque há muitas palestras.”

“Acesso aos medicamentos e realizar exames laboratoriais.”

“Os atendimentos com dentista e consultas médicas.”

“Pra mim o atendimento e tudo que feito é bom.”

Quando questionado aos idosos sobre: “O que você acha que poderia melhorar a comunicação entre o profissional de enfermagem com você?”, as respostas alcançadas foram.

“Atenção na hora dos atendimentos.”

“Realizar mais visitas domiciliares.”

“Oferecer mais orientação sobre alimentação.”

“Na minha opinião o bom atendimento, o enfermeiro me explica tudo com muita atenção.”

“Orientar mais sobre a saúde do idoso.”

Quando questionado aos idosos sobre: “Para você, o que seria uma melhoria no atendimento?”, as respostas adquiridas foram.

“A organização no atendimento, principalmente na prioridade.”

“Ter mais ações voltadas à saúde do idoso.”

“Disponibilizar mais opções de atendimento e profissionais.”

“Realizar mais visitas domiciliares.”

5. DISCUSSÃO

Existem vários desafios quando se trata da saúde da família, que vão desde o acolhimento do paciente pela equipe de atendimento até os procedimentos mais específicos, onde quase sempre o profissional lida de forma mais interativa e próxima com os clientes das unidades básicas de saúde.

E quando levamos o atendimento do profissional da saúde com a população idosa, o atendimento fica ainda mais específico. Neste sentido a preocupação com o tema do envelhecimento da população brasileira e a consequente adoção de medidas na busca de solução dos problemas relacionados ao assunto é uma conquista resultante de demandas trazidas pela parcela idosa, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), fundada pela Portaria nº2.528, de 19 de outubro de 2006, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – PNSPI, como objetivo principal a recuperação, manutenção e promoção da autonomia e da independência da pessoa idosos (Brasil, 2006).

O presente estudo teve como objetivo norteador identificar os desafios encontrados pela enfermagem na assistência ao idoso na unidade de saúde da família do município de Itacoatiara – AM.

Em questionário da pesquisa de campo realizada pelos Acadêmicos de enfermagem do município de Itacoatiara, a questão sobre como a equipe lida com a demanda do atendimento ao idoso, foi respondida da seguinte forma em sua maioria, por 09 profissionais da enfermagem: “por meio do fluxo do atendimento”, “com humanização e atendimento adequado”, “paciência, educação e resiliência” e “ambulatório adequado a população idosa”, foram as respostas mais comuns dos 09 participantes da pesquisa. 

Verifica-se que a equipe de saúde precisa exercer a verdadeira comunicação, estando atenta à interpretação da linguagem verbal e especialmente da não verbal, nem sempre valorizada, mas de muita importância na interlocução. Quando a linguagem não verbal é eficaz, torna-se excelente ferramenta para a busca do atendimento integral das necessidades de saúde.

Devemos salientar que devem ser criados protocolos de atendimentos aos idosos, segundo a pesquisa de campo; dos 09 profissionais questionados pelo questionário, apenas 03 disseram que existe um protocolo de atendimento aos idosos na USF do município, 04 disseram que não sabem se existe algum protocolo de atendimento e 02 participantes não sabem 

Outro ponto importante é que o processo de envelhecimento traz, como consequência maior necessidade para o idoso procurar os serviços de saúde e deslocar-se nos diferentes níveis de atenção (Rossés, 2022).

E quando a pesquisa entra no detalhe das dificuldades enfrentadas no atendimento ao idoso, as mais citadas foram: “idosos que moram sozinhos, longe da unidade, dificuldade de locomoção, falta de médicos” foram as respostas mais pertinentes dos profissionais de enfermagem.

Como cita Da Silva et al. (2021) o grande desafio é implementar a política do envelhecimento ativo, que é definido como o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.

Conforme Da Cruz (2019) o idoso, ao buscar assistência à saúde, espera algo além da atenção à doença. Ele quer acolhimento e espera estabelecer vínculos com a equipe de saúde em um ambiente de comunicação que permita autonomia, resolubilidade e responsabilização.

Ou seja, o diálogo na busca do consenso constitui elemento imprescindível para o bom desenvolvimento do trabalho em equipe, visto que possibilita o desenvolvimento de uma prática comunicativa.

Quando questionados sobre o que poderia ser feito para ter um atendimento mais eficaz, responderam: “seguir os protocolos de atendimento”, “ofertar atendimento mensal com a equipe multidisciplinar”, “incluir os familiares nos atendimentos…”.

O que vai de encontro com a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, que direciona medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do SUS. É alvo dessa política todo cidadão brasileiro com 60 anos ou mais. Necessária a implantação de políticas públicas adequadas, visando a promoção do envelhecimento com qualidade de vida (De Souza, 2022).

Agora quando perguntados sobre os programas de atenção à saúde do idoso os profissionais responderam: “hiperdia”, “programa saúde do idoso”, todos os 09 profissionais concordaram que os programas da UBS funcionam. Outras atividades em grupo, como palestras, reuniões e acompanhamentos em saúde.

Acredita-se que os profissionais de enfermagem, assim como os demais profissionais de saúde, devem demonstrar interesse pelos cuidados de saúde das pessoas idosas e que isso requer carinho, amor, respeito, compromisso e ética, bem como promover a eficácia dos processos de comunicação e a eficácia terapêutica. E melhorar a qualidade de vida dos idosos.

6. CONCLUSÃO

Em suma, as unidades de saúde da família devem estar preparadas para receber os idosos, seguindo protocolos de atendimento humanizado e acolhimento mútuo.

A presente pesquisa revelou que a população idosa necessita de atendimentos domiciliares. Pois, a proposta deste serviço é desenvolver as habilidades dos profissionais de saúde em relação à cura e prevenção das doenças e, a promoção da saúde, fornecendo uma atenção integral, oportuna, contínua e de boa qualidade.

Sendo assim, os profissionais de saúde devem auxiliar para independência e o envelhecimento saudável da população, projetando a atenção levando em conta os recursos necessários para responder de forma flexível às necessidades de saúde dos idosos, amigos e familiares.

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