REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411301546
Flávia de Oliveira Freitas1; Juliana Lagreca Pacheco1; Iany Neres Ramalho1; Maíra Amaral Silveira Gomes Ferreira1; Merilaine Isabel dos Santos;
Renata Castro Mendes2; Taise Vieira Barros2; Leia Garcia Torres3; Andrea Molina Lima Avelino4; Roberta Kelly Mandu Rocha Rodrigues5; André Luiz Barros Almeida6; Dylmadson Iago Brito de Queiroz7; Lana Camila Gomes de Araújo8; Eliseu da Costa Campos9; Ana Paula Ferreira Marques de Araújo10
RESUMO
Introdução: A gestão hospitalar foi duramente impactada pela pandemia da Covid-19, impondo atuação rápida dos gestores e adaptação frente às alterações dos dados epidemiológicos locais, nacionais e internacionais conferidos pela pandemia. Vislumbrou-se uma crise mundial na saúde com inúmeras dificuldades para a gestão tanto de recursos humanos quanto na administração de insumos, equipamentos de proteção individual e coletiva (EPIs e EPCs) entre outros utilizados na saúde. Objetivo: Demonstrar as estratégias adotadas pela gestão hospitalar frente às dificuldades impostas pela pandemia por Covid-19. Metodologia: Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica em que foi realizada uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa. A pesquisa de artigos científicos, teses, monografias, capítulos de livros se deu nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo, Google Acadêmico. Buscaram-se publicações que abordassem a respeito da temática abordada, no idioma português e no período de 2020 a 2024. Obtiveram-se 10 trabalhos relacionados ao tema, que foram aqui discutidos. Resultados e Discussão: As dificuldades encontradas pelos diferentes gestores hospitalares foram semelhantes, tendo em vista o impacto mundial provocado pela pandemia, como falta de insumos com elevação do preço dos mesmos, escassez de recursos humanos, despreparo técnico das equipes de saúde, entre outros. As estratégias adotadas foram parecidas: expansão da capacidade de atendimento, reestruturação de fluxos de trabalho, suporte psicológico e treinamento e governança colaborativa. Considerações finais: A pandemia destacou a importância de investimentos contínuos em tecnologia, qualificação de profissionais e planejamento estratégico para mitigação de riscos. Esses avanços não apenas ampliaram a capacidade de resposta a crises emergenciais, mas também deixaram um legado significativo de inovação e aprimoramento nos sistemas hospitalares, tornando-os mais resilientes e preparados para enfrentar desafios globais futuros.
Palavras-chave: Coronavírus. Gestão hospitalar. Estratégias de saúde globais. Desafios e resiliência.
ABSTRACT
Introduction: Hospital management faced significant challenges during the COVID-19 pandemic, requiring swift action from managers and adaptation to changes in local, national, and international epidemiological data. A global health crisis emerged, bringing numerous difficulties in managing human resources, medical supplies, and personal and collective protective equipment (PPE and CPE), among other health-related essentials. Objective: To demonstrate the strategies adopted by hospital management to address the difficulties posed by the COVID-19 pandemic. Methodology: This study is a bibliographic review based on exploratory research with a qualitative approach. The search for scientific articles, theses, dissertations, and book chapters was conducted in databases such as the Virtual Health Library, SciELO, and Google Scholar. The study focused on publications addressing the selected topic in Portuguese, published between 2020 and 2024. Ten works related to the theme were identified and discussed. Results and Discussion: The challenges faced by hospital managers worldwide were similar, given the global impact of the pandemic. These included shortages of essential supplies, rising costs, insufficient human resources, and technical unpreparedness among healthcare teams. The strategies implemented shared commonalities, including expanding care capacity, restructuring workflows, providing psychological support and training, and adopting collaborative governance. Final Considerations: The pandemic underscored the importance of continuous investments in technology, professional training, and strategic planning to mitigate risks. These measures not only enhanced the ability to respond to emergencies but also left a significant legacy of innovation and improvement in hospital systems, making them more resilient and better equipped to address future global challenges.
Keywords: Coronavirus. Hospital management. Global health strategies. Challenges and resilience.
INTRODUÇÃO
Os primeiros casos de Covid-19 foram identificados em Wuhan na China em dezembro de 2019 e foram tratados como uma pneumonia grave de origem desconhecida. Posteriormente foi identificada a presença de Coronavírus (SARS-CoV-2) agente responsável pela doença Covid-19. A rápida disseminação a nível mundial fez com que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretasse em 11 de março de 2020 uma pandemia mundial (ESTÉVÃO, 2020).
A pandemia por Covid-19 acarretou uma crise mundial na área da saúde, evidenciada através da superlotação nos serviços de saúde tanto públicos quanto privados; desabastecimento de insumos, equipamentos de proteção individual (EPI), equipamentos de proteção coletiva (EPCs) e equipamentos de assistência à saúde; elevação abusiva dos valores destes itens citados anteriormente, motivados pelo alto consumo e ao mesmo tempo pelo isolamento social que prejudicou a fabricação e distribuição dos mesmos; falta de mão de obra qualificada; contaminação de profissionais de saúde; falhas na gestão dos sistemas de saúde; corrida para criação de vacinas em tempo recorde, entre outros.
Nos períodos de crise, os gestores precisam reagir imediatamente às interrupções nas cadeias de suprimentos e ter conhecimento para dimensionar o estoque para a nova realidade (pandemia) de forma a evitar o risco de desabastecimento durante o período crítico. É papel do gestor analisar o cenário e planejar suas ações. Envolver a equipe multidisciplinar, buscar estratégias, estudar outras modalidades de obtenção de insumos, visando evitar escassez. É importante adaptar-se perante as adversidades (OLIVEIRA et al., 2021).
Considerando a relevância do impacto da pandemia a nível mundial e as dificuldades impostas por ela na gestão dos serviços hospitalares, o objetivo deste estudo foi demonstrar as estratégias adotadas pela gestão hospitalar frente às dificuldades impostas pela pandemia por Covid-19.
METODOLOGIA
Este trabalho consiste em uma revisão de literatura que, conforme apontam Lakatos e Marconi (2017), visa proporcionar ao pesquisador uma compreensão abrangente sobre as produções relacionadas ao tópico, englobando obras escritas, faladas ou audiovisuais; ou seja, examinar todos os recursos disponíveis para reunir informações sobre o tema a ser abordado. De acordo com Gil (2010), essa revisão é estruturada com base em fontes previamente divulgadas, que abarcam desde livros e periódicos até documentos acadêmicos, como dissertações, teses e anais de eventos científicos.
Segundo Lakatos e Marconi (2017), a pesquisa bibliográfica permite solucionar um problema e entender que ela é fundamental para outros tipos de pesquisa, como a experimental e a observacional. Isso ocorre porque a pesquisa bibliográfica proporciona uma coleta de informações sobre o tema em questão. Assim, pode ser considerada o ponto de partida para qualquer investigação científica.
Dessa forma, para essa pesquisa, foi realizada a pesquisa bibliográfica de artigos científicos, artigos de opinião e notas técnicas nas bases de dados Lilacs BDNF, Medline, Scielo e nos repositórios universitários, em que se encontram as revistas científicas. Os descritores utilizados foram: coronavírus, gestão hospitalar, estratégias de saúde globais e resiliência de sistemas de saúde.
Os critérios adotados na pesquisa foram artigos escritos no idioma português, no período compreendido entre os anos de 2020 e 2024, indexados nas bases de dados supracitadas. Para a escolha do material utilizado foram analisados os trabalhos que ponderavam sobre as estratégias adotadas pela gestão hospitalar frente às dificuldades impostas pela pandemia por Covid-19.
Procurou-se avaliar, nos materiais encontrados a partir dos descritores estabelecidos, se os títulos já abordavam o tema e se estavam dentro do período delimitado. Após a seleção pelos títulos, foram separados 19 artigos, dos quais foi realizada a leitura dos resumos e escolhidos 10 artigos que mais se relacionavam com o objetivo do trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dificuldades enfrentadas pela gestão hospitalar no contexto da pandemia
A gestão dos serviços de saúde foi duramente impactada pela pandemia por Covid-19, sendo necessária atuação rápida dos gestores e adaptação frente às alterações dos dados epidemiológicos locais, nacionais e internacionais impostos pela pandemia que gerou uma crise mundial na saúde e também na economia e qualidade de vida das pessoas.
A gestão hospitalar foi um grande desafio, visto que, além de a superlotação já ser uma rotina nas instituições públicas brasileiras, houve a necessidade de criação de novos leitos, adaptação da estrutura física, mudança dos processos de trabalho e melhoraria da gestão hospitalar. Houve necessidade de se criar formas de classificação de risco dos pacientes com a implementação de um sistema de avaliação e separação daqueles que necessitavam de internação ou apenas isolamento no domicílio.
Gomes e Sousa (2021) em um estudo com o objetivo analisar as dificuldades enfrentadas pela gestão hospitalar pública durante o período de pandemia do novo coronavírus (Covid- 19) e as estratégias de enfrentamento adotadas foram apontadas como principais dificuldades: falta de segurança dos profissionais, obtenção de insumos, desconhecimento sobre a doença, logística na organização e falta de recursos técnico-materiais para a necessidade abruptamente apresentada.
As dificuldades na gestão de leitos relacionadas ao aumento do número de atendimentos refletem no tempo de espera para atendimento e permanência dos pacientes internados, o que leva a superlotação, situação que deve ser evitada. Essa situação de superlotação eleva o risco de contaminação dos profissionais de saúde. Considerando este contexto, o gestor deve atuar para que a taxa de contaminação seja próxima à zero (SILVA; MAZZOLA, 2020).
Ainda de acordo com o estudo acima, os autores mostraram como dificuldades mais significativas da gestão hospitalar para lidar com o aumento de casos de Covid-19 o desconhecimento da doença; logística na organização institucional e a falta de recursos técnicos e materiais. Os participantes do estudo concordaram que faltavam profissionais habilitados para atuar na pandemia. Foi apontado também o abastecimento de insumos e sobrecarga de trabalho.
Para Oliveira et al. (2021), um dos maiores problemas constatados na pandemia foi a repentina elevação abusiva dos valores dos insumos no mercado fornecedor.
Com o aumento do consumo de materiais, equipamentos e EPIs no contexto da pandemia pelas instituições de saúde, houve aumento exponencial do valor destes itens, o que gerou desabastecimento e abusos, fator que contribuiu para o desabastecimento.
Estratégias apontadas pelos gestores para o enfrentamento da pandemia
Durante a pandemia de COVID-19, a gestão hospitalar enfrentou desafios significativos, adotando estratégias inovadoras para mitigar os impactos e garantir a continuidade dos cuidados. Algumas das principais ações incluem:
Expansão da capacidade de atendimento: muitos hospitais criaram unidades de campanha e ampliaram leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para lidar com o aumento exponencial da demanda. Além disso, áreas não convencionais foram convertidas para atender pacientes infectados (FIOCRUZ, s.d., REBELLO et al., 2024).
Aprimoramento da logística de recursos: houve esforços para garantir o abastecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), ventiladores mecânicos e medicamentos essenciais, mesmo diante da escassez global desses insumos (FIOCRUZ, s.d, SANTOS et al., 2021).
Reestruturação de fluxos de trabalho: implementaram-se protocolos específicos para o atendimento seguro de casos suspeitos e confirmados de COVID-19. Isso incluiu medidas de triagem aprimoradas, isolamento de (FIOCRUZ, s.d, SANTOS et al., 2021).
Inovação tecnológica: a telemedicina foi amplamente utilizada para consultas e acompanhamento de pacientes, reduzindo a necessidade de deslocamento e exposição ao vírus (SANTOS et al., 2021).
Suporte psicológico e treinamento: ações voltadas ao bem-estar da equipe de saúde foram fundamentais para reduzir o estresse e o esgotamento, além de capacitar profissionais sobre os novos protocolos e uso de EPIs (FIOCRUZ, s.d., REBELLO et al., 2024).
Governança colaborativa: a pandemia exigiu coordenação entre governos, hospitais e organizações não governamentais, favorecendo a criação de políticas integradas e sistemas de planejamento baseados em previsões de demanda e necessidade de recursos (FIOCRUZ, s.d).
Essas estratégias evidenciam a resiliência e a capacidade de adaptação dos gestores hospitalares frente a uma crise sem precedentes, mas também destacam a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura, treinamento e integração de sistemas para enfrentar futuros desafios pandêmicos.
Gomes e Sousa (2021) apontaram como estratégias adotadas pelos gestores no enfrentamento das dificuldades na gestão hospitalar frente à pandemia a importância do planejamento das ações observando o contexto epidemiológico do hospital e da região, aumentando o número de leitos, incrementando recursos humanos (RH), elaborando estratégias de enfrentamento, reuniões e crescimento da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH).
Em um estudo que objetivou relatar a experiência vivenciada pela gestão de enfermagem de um hospital geral público acreditado e apresentar as principais mudanças na estrutura institucional para o enfrentamento da pandemia por Covid-19, foram descritas 10 medidas que a instituição tomou para organizar o atendimento aos pacientes suspeitos e confirmados de Covid 19, frente à pandemia, a saber: implantação de um comitê de crise; programação de treinamentos institucionais; medidas administrativas voltadas ao cancelamento de cirurgias eletivas; aumento da disponibilização de EPIs; mudanças no fluxo de entrada do paciente com suspeita da COVID-19; mudanças nas características das unidades; incremento no número de leitos; contratação de pessoal e apoio para a equipe (ARAÚJO et al., 2020).
Os autores acima relataram que as mudanças tanto na estrutura quanto nos processos de trabalho, foram focadas no paciente e poucas foram direcionadas à equipe que assistia aos pacientes. Ressaltaram a importância da criação de espaços terapêuticos, apoio psicológico, comunicação positiva, restauração da condição emocional e alinhamento de informações para evitar insegurança na instituição.
Gomes e Sousa (2021) apontaram como estratégias utilizadas pelos gestores para trabalhar com as dificuldades encontradas na gestão hospitalar em tempos de pandemia foram: desenvolver estratégias cognitivas e comportamentais para lidar com as demandas internas (psicológicas), construção em equipe de protocolos de enfrentamento setorial e acompanhamento e avaliação por setor e das ações realizadas, adequar e ajustar os protocolos de acordo com as demandas, planejar as ações de acordo com os dados epidemiológicos do hospital e região, aumentar o número de leitos, incrementar o número de recursos humanos, controlar os insumos hospitalares e priorizar os pacientes já admitidos no hospital.
Os autores acima sugeriram várias modificações para reorganizar as organizações de saúde diante da pandemia, como: organização do serviço; treinamento dos profissionais; obtenção de aparato tecnológico; manutenção do número de profissionais, estoque de medicamentos e abertura de leitos; separação da estrutura e fluxo de atendimentos de Covid e não Covid; outros planejamentos considerando os dados epidemiológicos do hospital e da região.
Gomes e Sousa (2021) recomendaram medidas como atividades desenvolvidas na gestão hospitalar o gerenciamento dos recursos humanos; as pactuações entre municípios; criação, planejamento e gerenciamento de normas e rotinas da instituição; supervisão das atividades administrativas, financeiras, assistenciais e da estrutura física e dos insumos hospitalares.
Rodrigues et al. (2020) apud Gomes e Sousa (2021) destacaram que alterações estruturais devem ser realizadas nos hospitais para adequação das formas de atendimento aos pacientes que necessitam de isolamento, citam ainda obtenção de insumos, equipamentos e tecnologias essenciais para diagnóstico e tratamento.
Oliveira et al. (2021) apontaram a colaboração com outros hospitais no intuito de empréstimos de insumos e reuniões a cada semana para analisarem a disponibilidade de materiais e medicamentos disponíveis nas unidades e substituição de medicamentos em que tinham dificuldade para compra.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos mostraram que a gestão hospitalar em tempos de pandemia é uma tarefa complexa que demanda do gestor agilidade, compromisso, estudo, atualização, habilidade de comunicação e negociação, entre outras. Foram identificadas inúmeras dificuldades para a gestão dos serviços de saúde principalmente em relação aos processos de trabalho, escassez de insumos e equipamentos, equipes em número e em qualidade suficientes, dificuldades essas que foram semelhantes nas diversas instituições.
Foram apontadas diversas estratégias para o gerenciamento dos hospitais para enfrentar as dificuldades impostas, entre elas organização dos fluxos de atendimento; adaptação das estruturas físicas; capacitação dos servidores; consulta a dados atualizados; parcerias; habilidade do gestor em enfrentar as dificuldades, entre outras. As dificuldades enfrentadas e estratégias adotadas foram semelhantes, visto que a pandemia acarretou uma crise mundial e todas as instituições públicas e privadas foram afetadas e gestores tiveram que se reinventar para lidar com aquela situação.
Ressalta-se a importância da adaptação e resiliência em cenários de crise. A pandemia desafiou o setor de saúde em diversas frentes, como capacidade de atendimento, escassez de recursos e necessidade de proteção dos profissionais. As estratégias adotadas, como a expansão da infraestrutura, o uso da telemedicina, a implementação de novos protocolos e a priorização de suprimentos essenciais, demonstraram a capacidade dos gestores em responder a uma crise global sem precedentes.
Essas ações destacaram a importância da governança colaborativa e da integração entre instituições, governos e organizações internacionais para garantir respostas rápidas e coordenadas. Além disso, o uso de ferramentas de planejamento e previsão, como as desenvolvidas pela Organização Mundial da Saúde, foi fundamental para enfrentar a escassez de recursos e otimizar o atendimento aos pacientes.
Por fim, a experiência da pandemia evidenciou a necessidade de investimentos contínuos em tecnologia, capacitação de profissionais e estratégias de mitigação de riscos. Esses aprendizados não apenas fortaleceram a capacidade de resposta às crises, mas também deixaram um legado de inovação e melhoria nos sistemas hospitalares, preparando-os melhor para futuros desafios globais.
REFERÊNCIAS
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1Enfermeira do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFMG/EBSERH);
2Fisioterapeuta do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFMG/EBSERH);
3Discente de Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica Coração Eucarístico;
4Enfermeira do Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (MEAC-UFC/EBSERH) e Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF);
5Enfermeira do Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (MEAC-UFC/EBSERH);
6Médico do Hospital Universitário Ana Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HUAB-UFRN/EBSERH);
7Discente de Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM);
8Discente de Medicina pelo Centro Universitário Facisa (UNIFACISA);
9Enfermeiro Oncologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFU/EBSERH);
10Enfermeira do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Pernambuco / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HU-UFMA/EBSERH).