DESAFIOS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS EM UMA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NOS SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA.

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11001726


Giovanna Dantas dos Santos1


RESUMO 

A assistência de enfermagem desempenha um papel vital na identificação precoce e prevenção de eventos adversos em situações de parada cardiorrespiratória (PCR), o que contribui significativamente para a segurança e sobrevida dos pacientes. Tendo em vista tal situação, a temática do estudo foi levantada através do seguinte questionamento: Quais os desafios da assistência de enfermagem na identificação e prevenção de eventos adversos durante uma PCR? Logo, fez-se uma revisão integrativa da literatura a partir da base de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e de sites de relevância como o do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e o do Ministério da Saúde, com o objetivo de revisar sobre os desafios da assistência de enfermagem frente à identificação e prevenção de eventos adversos em uma PCR nos serviços de emergência. Dessa forma, foi possível constatar que a enfermagem é fundamental na identificação precoce e prevenção de eventos adversos durante a PCR, pois o enfermeiro e sua equipe de enfermagem são os profissionais que estão maior parte do tempo próximo ao paciente, e ligados diretamente ao seu processo de assistência. Todavia, há uma falta de conhecimento e capacitação contínua dos profissionais referente aos protocolos de atendimento adequado e, ainda, desafios quanto ao atendimento ágil a estes pacientes. Dessa forma, pode-se concluir que cabe ao profissional se manter atualizado quanto a essas práticas, o que exige a capacitação contínua dos mesmos.

Palavras-chave: Assistência de enfermagem. Parada Cardiorrespiratória. Serviço hospitalar de emergência.

INTRODUÇÃO

 No âmbito da prestação de cuidados de saúde em situações de urgência e emergência, o serviço pré-hospitalar, também conhecido como pronto-socorro ou serviço de urgência, desempenha um papel crucial ao oferecer assistência imediata a indivíduos com condições médicas críticas, lesões agudas ou outras emergências, até serem encaminhados ao ambiente hospitalar adequado. Unidades de pronto atendimento (UPA) de suporte e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192) são elementos essenciais nesse contexto dinâmico e desafiador.(Brasil, 2002)

 A assistência de enfermagem, no cenário de emergência, é fundamental para a prestação de cuidados imediatos e especializados a pacientes em condições críticas. Essa participação abrange diversas responsabilidades, como avaliação inicial do paciente, assistência direta, gerência do serviço e de pessoal, manejo de equipamentos específicos, rede de apoio ao paciente e família, além da promoção da segurança do paciente. (Santana et al., 2021)

 A garantia da segurança do paciente é crucial para o cumprimento da missão social dos hospitais, assegurando uma assistência à saúde de excelência com o menor potencial de riscos. Nesse contexto, a incidência de eventos adversos durante a parada cardiorrespiratória (PCR) torna-se uma preocupação central. Esses eventos, originados no processo de cuidado, representam indicadores-chave de qualidade em saúde, mas também possuem o potencial de comprometer a segurança e o bem-estar dos pacientes (Paranaguá et al., 2014).

 A PCR é uma condição médica grave caracterizada pela interrupção abrupta da atividade mecânica do coração e pela cessação simultânea da respiração. Essa emergência médica demanda intervenção imediata para restabelecer a oxigenação dos tecidos e a circulação sanguínea, visto que a falta de oxigênio pode causar danos irreversíveis nos órgãos vitais em questão de minutos. O reconhecimento imediato da situação, associado ao raciocínio clínico do profissional, é imperativo para garantir respostas rápidas e eficazes, alinhadas ao compromisso essencial da enfermagem com a promoção da saúde e a garantia da segurança do paciente.(AHA, 2020)

 Contrariamente às respostas eficazes à PCR, estão os eventos adversos, que incluem lesões traumáticas e vasculares causadas durante as manobras de ressuscitação, hipotermia devido à falta de circulação eficaz, complicações respiratórias resultantes de ventilação inadequada, disfunção cerebral e de órgãos devido à interrupção do fluxo sanguíneo e complicações cardiovasculares.(Gonzalez et al., 2013)

 É a partir daí que surge a necessidade de protocolos na enfermagem e o constante aperfeiçoamento do pessoal de saúde. À medida que a ciência médica avança e novas descobertas são incorporadas à prática clínica, torna-se indiscutível estabelecer diretrizes padronizadas para orientar a conduta dos profissionais de enfermagem. Os protocolos surgem como uma resposta organizada e sistemática para lidar com procedimentos, intervenções e cuidados específicos, oferecendo uma abordagem estruturada e baseada em evidências para diversas situações clínicas.  Por meio de uma análise rigorosa, esta revisão visa explorar os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na identificação precoce da PCR e na prevenção de eventos adversos. Além disso, contribui para a busca contínua do aprimoramento das habilidades e conhecimentos dos profissionais de enfermagem, visando à otimização da assistência e à maximização das chances de recuperação dos pacientes.

METODOLOGIA

 Este estudo configura-se como uma revisão integrativa de literatura de caráter descritivo, conforme destacado por Nunes, Nascimento e Luz (2016, p. 146), onde o foco está na “identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo”. A pesquisa descritiva, segundo os autores, proporciona novas perspectivas sobre uma realidade já conhecida. Além disso, é importante ressaltar que essa abordagem é qualitativa, uma vez que busca os dados, as interpretações e a contextualização do ambiente da pesquisa, conforme destacado por (Sampieri, 2006).

 No tocante à seleção dos artigos, a pesquisa envolveu uma busca na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), e de sites de relevância como o do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e o do Ministério da Saúde. A escolha recaiu sobre artigos publicados em língua portuguesa, inglesa e espanhola abrangendo o período de 2006 a 2023. Os descritores utilizados durante o processo de seleção foram: Assistência de enfermagem, Parada Cardiorrespiratória e Serviço hospitalar de emergência.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 Devido sua participação ativa no processo assistencial, e constante proximidade com o paciente, a equipe de enfermagem desempenha um papel crucial no reconhecimento imediato de sinais indicativos de (PCR). O enfermeiro, assumindo o papel de líder da equipe, tem a responsabilidade de delegar tarefas e estabelecer prioridades, visando uma prestação de atendimento rápida e eficaz. Essa abordagem tem o propósito de aumentar as chances de sucesso na reanimação e reduzir significativamente as taxas de morbidade e mortalidade. (Rios & Nogueira, 2023); (Vervloet et al., 2022)

 Porém, por mais que a vigilância atenta da equipe de enfermagem possibilita essa detecção precoce, o conhecimento sobre protocolos e procedimentos associados ao raciocínio clínico, por parte da equipe, também são fundamentais para tomada de decisões, mediante as alterações críticas no estado de saúde do paciente. Estudos apontam que muitos desses profissionais não se sentem plenamente confiantes ao lidar com o atendimento à PCR, logo, sem o domínio dos conhecimentos e com essa insegurança, será difícil prestar uma assistência de qualidade, que forneça total segurança ao paciente. (Rios & Nogueira, 2023)  No Brasil, a questão da qualidade da sistematização da assistência à saúde, principalmente de enfermagem, configura-se como um dos problemas do planejamento em saúde. De acordo com estudo de campo de caráter qualitativo, realizado em Feira de Santana na Bahia, com sete enfermeiros de atendimento préhospitalar fixo, (Barros et al., 2011, p.5) afirma: 

Em relação às condutas adotadas pelos enfermeiros diante da (PCR) baseadas nos protocolos de Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida, foi possível observar que, apenas um seguia o protocolo de (SBV), tendo sido capaz de descrevê-lo, enquanto que nenhum dos referidos enfermeiros utilizava o protocolo de (SAV).

 Destarte, identificam-se grandes desafios, como a carência de conhecimento, que pode está respaldada na falta de investimentos em capacitações e na busca por melhorias no contexto profissional. Outros estudos trazem a tona, resultados desfavoráveis quanto à ausência de capacitações contínuas, que resultam em desconhecimentos sobre os primeiros sinais e condutas da PCR, dúvida a respeito da postura corporal para a realização da compressão torácica externa, incertezas sobre as vias de administração de fármacos, extrema insegurança profissional e possibilidade de ocorrência de eventos adversos devido à má condução de medidas terapêuticas. (Almeida et al., 2011).

 Outros elementos determinantes na atuação precoce da equipe de enfermagem durante uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) incluem a eficiente troca de informações entre os membros da equipe de enfermagem e os profissionais de outras áreas. Estudos apontam que a falta de uma comunicação eficaz entre os membros da equipe de saúde é um dos fatores que contribui para a ocorrência de incidentes. Nesse contexto, a equipe de enfermagem tem a capacidade de partilhar dados cruciais, assegurando que a comunicação eficiente desempenhe um papel essencial na preservação da segurança do paciente. (Sousa et al., 2019)

 Além disso, essa comunicação contribui para uma prestação de cuidados coordenada, integrada e ininterrupta em face de qualquer sinal de alerta, fomentando, desse modo, um ambiente de assistência mais favorável. Essa abordagem enfatiza a importância da colaboração eficaz e da transmissão precisa de informações na equipe de saúde, com o intuito de melhorar a resposta perante situações críticas como a PCR e garantir o bem-estar do paciente. (Sousa et al.,2019)

Quando se aborda a inadequação dos procedimentos de registro e notificação da Parada Cardiorrespiratória (PCR) pela equipe de enfermagem, depara-se com outra preocupação de grande magnitude que pode comprometer a qualidade e a segurança do atendimento. A deficiência nos mecanismos de documentação pode acarretar implicações sérias para a avaliação pós-evento, análise de tendências, aprendizado organizacional e implementação de aprimoramentos nos protocolos de atendimento. Entre as lacunas identificadas estão: subnotificação de eventos; ausência de detalhes essenciais; atrasos na notificação; falta de padronização na documentação; falta de treinamento adequado; e uma cultura de notificação deficiente. (Paranaguá et al., 2014)

 Essa deficiência pode ser remediada através da promoção de educação contínua sobre a importância da notificação apropriada; estabelecimento de padrões em formulários e processos de documentação; criação de um ambiente que incentive a notificação sem receio de represálias; e a integração de sistemas de registro eletrônico que facilitem a documentação eficaz. Essas medidas visam melhorar a precisão e a abrangência da documentação relacionada à PCR, contribuindo para aprimorar a análise e a resposta a esses eventos críticos. (Sousa & Mendes, 2019)

 A ausência de conhecimento por parte da equipe de enfermagem acerca dos eventos adversos relacionados à Parada Cardiorrespiratória (PCR) representa um desafio significativo na prestação de cuidados emergenciais. A compreensão inadequada desses eventos pode ter impactos negativos na qualidade da assistência oferecida durante uma PCR, aumentando, assim, o risco de complicações para o paciente. Dentre os aspectos associados a essa falta de conhecimento, destacam-se a incapacidade de identificar eficientemente complicações, a aplicação inadequada de protocolos de resposta, a limitação no raciocínio clínico, os desafios na prevenção de complicações e o mais crucial, a ocorrência de atrasos na tomada de decisão. (Rios & Nogueira, 2023)

 A necessidade urgente de aprimorar o conhecimento da equipe, por meio de treinamentos regulares, simulações clínicas e atualização constante dos protocolos de ressuscitação, visa melhorar a prontidão e eficácia diante de situações críticas, como a Parada Cardiorrespiratória (PCR). Essas estratégias têm o propósito de promover uma abordagem mais segura e eficaz durante o atendimento a pacientes em PCR, minimizando complicações decorrentes da falta de conhecimento. (Santos et al., 2021)

 Para buscar melhorias na prevenção de eventos adversos durante a PCR, o enfermeiro deve aprimorar-se e buscar capacitações que o habilitem a identificar rapidamente sinais e sintomas indicativos da condição. É imperativo estar ciente dos fatores de risco e das condições subjacentes que podem levar à PCR, aderindo rigorosamente aos protocolos de Suporte Básico de Vida (SBV) e, quando necessário, de Suporte Avançado de Vida (SAV). A execução de compressões torácicas de alta qualidade e intervenções adequadas, em conformidade com os protocolos, é essencial. A coordenação eficaz e clara entre os membros da equipe durante a PCR, juntamente com uma harmoniosa coordenação para garantir a eficácia das intervenções, são aspectos cruciais. (Santos et al., 2021)

 Minimizar o risco de lesões durante as manobras de ressuscitação é um objetivo prioritário, assim como monitorar de perto a administração de medicamentos para evitar reações adversas. A participação regular em treinamentos e simulações é fundamental para manter as habilidades atualizadas. Estar informado sobre as últimas diretrizes e avanços na área de ressuscitação cardiopulmonar é vital. Registrar de forma precisa todas as ações realizadas durante a PCR e documentar eventuais eventos adversos contribuem para análises e melhorias contínuas. (Santos et al., 2021)

 Estudos referem que a abordagem metodológica adotada pela American Heart Association (AHA), é comprovadamente eficaz ao longo das últimas décadas no treinamento de profissionais para o atendimento de suporte básico e avançado de vida, (Rios & Nogueira, 2023, p.10) afirma:

 “De maneira geral, constatou-se um aumento no conhecimento da equipe de Enfermagem após a realização do programa de capacitação. Esse crescimento demanda uma atenção mais aprimorada para a identificação de ritmos cardíacos chocáveis as ações necessárias após a desfibrilação, o entendimento das medicações utilizadas e suas indicações”.

A valorização e o crescimento da autonomia na enfermagem são aspectos fundamentais que refletem uma transformação significativa no campo da saúde. O fortalecimento dessa autonomia não apenas eleva o status desses profissionais, mas também resulta em benefícios diretos para a qualidade do cuidado oferecido. Além disso, a autonomia irá conferir aos enfermeiros a oportunidade de desempenhar um papel mais ativo na coordenação do cuidado, contribuindo para uma abordagem mais holística e centrado no paciente. A implementação de regulamentações, como a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Nº 650/2020, que amplia as competências dos enfermeiros, é um indicador claro desse movimento em direção à autonomia. Essa valorização é crucial não apenas para o crescimento profissional dos enfermeiros, mas também para o aprimoramento contínuo dos serviços de saúde. (COFEN, 2020)

 No que cerne ao contexto do estudo, em 2022 o COFEN aprovou a Resolução Nº 704/2022, que  normatiza a atuação dos Profissionais de Enfermagem na utilização do equipamento de desfibrilação no cuidado ao indivíduo em parada cardiorrespiratória. Ou seja, mais um desafio proposto à equipe de enfermagem, pois é mais uma atividade que requer que o enfermeiro esteja atualizado em relação às diretrizes e protocolos de ressuscitação cardiopulmonar, incluindo o uso de desfibriladores automáticos externos (DAEs). Sendo, a participação em treinamentos regulares de suporte básico de vida e cursos de atualização essenciais, para construção de habilidades atualizadas e do preparo para lidar com situações de emergência, como a desfibrilação. (COFEN, 2022)

 Logo, as iniciativas de Educação Permanente em Saúde (EPS) surgem como elementos cruciais para garantir a excelência dos serviços, promover a qualificação profissional e, por conseguinte, aprimorar o atendimento prestado aos clientes. Ressalta-se que a equipe de EPS deve colaborar com a gerência dos serviços, especialmente no Pronto Socorro, na elaboração de uma agenda de capacitações alinhada às necessidades identificadas ou relatadas pelos próprios profissionais. (Rios & Nogueira, 2023)

CONCLUSÃO

 Em síntese, os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na identificação e prevenção de eventos adversos durante uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) nos serviços de emergência revelam um cenário complexo e multifacetado. A análise abordada destaca questões críticas que vão desde a participação ativa no processo assistencial até a necessidade premente de aprimorar conhecimentos e protocolos.

 A proximidade constante com o paciente confere à equipe de enfermagem um papel crucial no reconhecimento imediato de sinais indicativos de PCR. Contudo, a vigilância atenta não é suficiente se desprovida do respaldo de conhecimentos profundos sobre protocolos, procedimentos e raciocínio clínico. A insegurança revelada em estudos ressalta a urgência de investimentos em capacitações e busca por melhorias no contexto profissional.

 No contexto brasileiro, os desafios se ampliam, refletindo problemas no planejamento em saúde, como a carência de conhecimento e resultados desfavoráveis devido à ausência de capacitações contínuas. A inadequação nos procedimentos de registro e notificação da PCR emerge como uma preocupação de grande magnitude, comprometendo a qualidade e segurança do atendimento.

 A eficiente troca de informações entre os membros da equipe e profissionais de outras áreas é determinante na atuação precoce durante a PCR, enfatizando a importância da comunicação eficaz. A ausência de conhecimento sobre eventos adversos relacionados à PCR representa um desafio significativo na prestação de cuidados emergenciais, exigindo aprimoramento constante através de treinamentos e simulações.

 A busca por melhorias na prevenção de eventos adversos demanda do enfermeiro o aprimoramento contínuo, aderindo rigorosamente aos protocolos e coordenando eficazmente a equipe durante a PCR. A implementação de regulamentações, como a Resolução do COFEN Nº 650/2020, destaca a importância da autonomia na enfermagem, refletindo benefícios diretos para a qualidade do cuidado.

A Resolução do COFEN Nº 704/2022, ao normatizar a atuação na desfibrilação durante a PCR, apresenta um novo desafio à equipe de enfermagem. A necessidade de atualização em relação às diretrizes e protocolos, incluindo o uso de desfibriladores automáticos externos, destaca a importância de treinamentos regulares.

 Diante desse panorama desafiador, as iniciativas de Educação Permanente em Saúde surgem como elementos cruciais para a excelência dos serviços, promovendo a qualificação profissional e aprimorando o atendimento prestado aos clientes. A colaboração da equipe de EPS com a gerência dos serviços é fundamental para o contínuo desenvolvimento da equipe de enfermagem.  Em última análise, os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na identificação e prevenção de eventos adversos em uma Parada Cardiorrespiratória nos serviços de emergência exigem abordagens integradas, investimentos contínuos em capacitação e a promoção da autonomia profissional. O compromisso com a qualidade do cuidado e a segurança do paciente deve ser o norte para superar esses desafios e aprimorar constantemente a assistência de enfermagem em situações críticas como a PCR.

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1Enfermagem em Urgência e Emergência