REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11074967
Lucas Machado Barbosa1;
Julia Maria Silva Almeida2.
RESUMO
Esse trabalho teve por objetivo traçar uma analogia entre a época da pandemia do Covid-19, seu contexto subjetivo para as pessoas e a problematização que envolve a vacinação. Para isso, se viu necessário contextualizar primeiramente o que foi a pandemia e como afetou a vida de milhões de pessoas através de seus rastros simbólicos deixados na vida psíquica dos indivíduos. Em um segundo momento, foi abordado políticas de vacinação e fatores que a influenciam, como a desinformação. Foi usado a metodologia de uma revisão bibliográfica com base em artigos disponibilizados online.
Palavras-chave: pandemia. vacinação. constituição subjetiva.
1. INTRODUÇÃO
Desde a antiguidade, o ser humano enfrentou diversas doenças aniquiladoras, as quais deixaram rastros históricos na vida da humanidade. A história auxilia para que erros possam ser evitados em um futuro, para isso o homem cria formas de evitá-los, seja através de rituais, profecias e atualmente com higiene epidemiológica e políticas de prevenção e redução de riscos. Na pandemia do Covid-19, vários mecanismos de redução do contágio foram criados, como o uso de máscaras, álcool em gel e o isolamento social. Porém, a segurança ainda continuou afetada e somente a esperança da vacina para o vírus foi capaz de trazer otimismo para a maioria das pessoas.
A vacinação foi um processo de difícil aceitação, uma vez que foi alvo de desinformações e ódio da população, pois assumiu um caráter político, misturando o campo da ciência com o posicionamento de governantes políticos. Outro ponto importante em relação a pandemia e a vacinação foi o que cada pessoa enfrentou de forma singular, seus traumas, catástrofes e desejos castrados. A dor vivenciada de forma individual e coletiva na época da pandemia fez com que muitas pessoas procurassem soluções para tamponar tal dor. Seja se afastando do contexto de vacinas ou até mesmo criando teorias próprias para enfrentar tal período, como por exemplo, a desinformação ou fake news.
No todo, o trabalho buscou identificar alguns componentes essenciais para caracterizar a constituição subjetiva humana, para então criar um fio de associação entre a vacinação e o que representa ser humano. Para tal, foi usada a metodologia de revisão bibliográfica acerca do que representa o trauma, sonhos e a constituição subjetiva, com base em periódicos online.
2. PANDEMIA DO COVID-19, UMA ÉPOCA DE SIGNIFICAÇÕES E RESSIGNIFICAÇÕES
A pandemia do Covid-19 foi e continua sendo com suas reminiscências, uma época de desamparo, incertezas e luto. O cenário político, social e econômico tomou novos rumos, pessoas com fome, crianças entediadas em suas prisões domiciliares, desemprego e a violência atingiram patamares exorbitantes. A fome, a peste, a guerra e a morte, o andar dos quatro cavaleiros do apocalipse predominou nesse período, o inimigo invisível tomou conta do planeta (KALLAS, 2020).
É diante deste cenário caótico, que milhões de vidas foram significativamente transformadas e que o trauma global impactou sujeitos de formas singulares. Diante da realidade em que a ciência não possui uma resposta imediata, coube ao sujeito tamponar essa falha com suas fantasias. A forma singular de significar de cada indivíduo criou novos contornos, como o agravamento da pathos em novos índices de depressão, alcoolismo, violência doméstica e compulsões diversas (KALLAS, 2020).
A constituição subjetiva se desenvolve com base nas experiências infantis e múltiplos acontecimentos ao longo da vida. É no complexo de Édipo que a criança reconhece a autoridade paternal e, assim, dá início aos processos de significações e também, os alicerces para o conceito que o autor define como supereu (BARBOSA; FERREIRA; MENDONÇA, 2021). Freud (1924/1996), define que o supereu seria a instância que vigia, julga e pune, constitui a moralidade do sujeito, podendo trazer dor e sofrimento para a vida.
A dor assume uma característica central em um mundo que se apresenta com impossibilidades, restrições e medo. Cada indivíduo vivencia a dor de maneira desigual, podendo ou não ser acompanhada do medo, mas existe uma certeza que se pode falar sobre a dor, ela sempre é uma novidade, nas palavras dos autores:
A dor nunca é o que se espera dela, é sempre uma novidade. Ela é a aparência de um presente que não se torna passado, misturada com a sensação de obliteração do futuro. Ela é incontornável. Atitudes como a anestesia, a negação ou, o seu oposto, a entrega radical à dor, são ineficazes e cobram um alto preço de quem as utilizou (VERZTMAN; DIAS, pp. 7, 2020).
A partir desse pensamento, a analogia entre dor e o contexto da pandemia pode ser feita, uma vez que se caracteriza por um período em que muitas pessoas tentaram soluções para reverter o cenário dizimador em que se encontravam, como por exemplo, a negação da realidade, porém caixões rodearam as cidades, derrubando ainda mais as esperanças de um futuro em que tudo voltasse ao normal. A novidade do inimigo invisível, apesar de diversos alertas em relação ao seu alto potencial de transmissão, foi algo novo e muito pouco se pôde fazer, assim como a dor, o futuro foi obliterado.
Além disso, outro ponto que merece destaque é em relação aos sonhos, apesar de ter sido um época dizimadora, as pessoas ainda sonhavam e isso traz significados para cada um.
Um grupo de pesquisadores da UFMG, USP e UFRGS realizou um estudo chamado Oniropolitica, baseado no ensaio Sonhos do Terceiro Reich, da jornalista alemã Charlotte Beralt e identificou a função social dos sonhos, objetivando o impacto da quarentena, do isolamento social e da pandemia na vida onírica. Ao todo, foram coletados mais de 500 relatos oníricos e temas como o luto, a perda de entes queridos e a própria casa foram observados associados a angústia (KALLAS, 2020).
O sonho nada mais é do que uma alucinação e possui certa semelhança com o campo político, uma vez que diz sobre os desejos humanos. Para a psicologia e a psicanálise, não se pode separar o individual do coletivo, uma vez que a experiência subjetiva depende da linguagem com o outro. O inconsciente não está apenas no indivíduo, vai além dele, para o campo histórico e social (KALLAS, 2020).
A pandemia e seu impacto nos sonhos revelou para as pessoas que o caráter de algo novo, nunca antes vivido evocava um sentimento de estranho, tal como Freud destaca em seu texto O Estranho, de que algo que deveria ficar oculto veio à tona. A catástrofe por exemplo, assume esse caráter, como um trauma que assola vários indivíduos e que diz mais sobre uma experiência do que um acontecimento. Nas palavras dos autores:
O que é catastrófico é a experiência vivida pelos humanos e não o evento em si” (p. 111). Em acréscimo, de acordo com Silva (2006) a catástrofe diz respeito a “um evento traumático que deixa marcas em todos aqueles que passaram por uma experiência” (p. 23; grifo nosso). Como podemos perceber, é fundamental articular e distinguir as noções de catástrofe e de trauma. Precisamos definir o que seria um evento ou uma experiência que deixa marcas em todos aqueles que passaram por ela. A psicanálise apresenta dificuldades diante de tamanha generalização, especialmente quando o que está em jogo é o ponto de ancoragem de cada um para o prazer, o gozo, a dor e a repetição (VERZTMAN; DIAS, pp. 3, 2020).
Com tantas incertezas, medo e desamparo, o homem se viu diante da Esfinge da tragédia do Édipo de Sófocles: Decifra-me ou eu te devoro (KALLAS, 2020). Foi preciso se reinventar para que algo novo tomasse conta deste cenário, a vacina vinha não só como uma resolução para o vírus SARS COV-2, mas como uma mensagem dizendo ao homem que algo poderia ser feito mediante ao caos que circundava o cenário global.
2.1 AS VACINAS, O NEGACIONISMO E AS FAKE NEWS
No ano de 2020, cientistas e laboratórios iniciaram a corrida histórica pela vacina, a fim de desenvolver em tempo recorde o imunizante contra o vírus SARS COV-2. Em poucos meses, começaram a ser anunciados os primeiros resultados de uma série de vacinas de caráter emergencial contra o COVID-19, impulsionados pelas tecnologias inovadoras e pelos investimentos governamentais de países, sobretudo, os desenvolvidos. Até então, a vacina com o menor tempo de desenvolvimento foi a da caxumba, a qual levou quatro anos para a comercialização, na década de 1960 (ALMEIDA, 2014). Em dezembro de 2020, o Reino Unido tornou-se pioneiro na vacinação, imunizando sua população com a Pfizer, primeira vacina aprovada para uso emergencial. O Brasil, por sua vez, iniciou a aplicação das vacinas em 17/01/2021 com um pequeno número de doses disponíveis (6,2 milhões), insuficiente para acelerar o processo de vacinação (OBSERVATÓRIO COVID-19 FIOCRUZ, 2022).
A partir disso, o que para a ciência tornou-se fato histórico e revolucionou as conquistas da humanidade, para uma parcela da população mundial, a rapidez dos estudos gera repulsa. Atualmente, todas as vacinas anticovid disponíveis possuem qualidade, eficácia e segurança cientificamente comprovadas. Apesar de manifestadas intensamente durante a pandemia do coronavírus, a hesitação pelas vacinas e a desinformação acerca de doenças não se restringem à imunização de combate ao vírus da COVID-19. Denominado “antivacina”, o movimento é praticamente simultâneo ao desenvolvimento das vacinas modernas e marcou diversas ocasiões em que o mundo enfrentou doenças com alto potencial de disseminação, como e a repulsa pela a tríplice viral (VASPR), em 1998, por ter sido erroneamente associada ao autismo e a Revolta da Vacina, em 1904, quando o Brasil anunciou a primeira campanha de vacinação em massa visando o combate à varíola.
No duelo travado entre o negacionismo e a disseminação de notícias falsas, destaca-se a recusa pelas vacinas como uma das mais preocupantes no cenário pandêmico por obstaculizar o avanço do percentual de pessoas imunizadas e o controle da doença. A desinformação e a hesitação tornaram-se uma ameaça à saúde pública mundial para a Organização Mundial da Saúde (OMS), fazendo com que o papel dos Estados e da ciência fossem intensamente questionados (SILVA et al., 2022). De modo geral, os motivos que levam à desconfiança quanto a vacinas são diversos, dentre eles o combate à ciência se justifica pela adoração à religião, assim como em detrimento da desconfiança no método, da extrema polarização política, da influência de governos negacionistas, da compulsoriedade e da desinformação.
2.2 POLÍTICA E VACINAÇÃO
A vacinação, do ponto de vista da saúde pública, é um dos instrumentos sanitários que pode ser considerada o método tecnológico com maior custo-efetividade, responsável por erradicar diversas doenças no mundo. Para isso, são necessárias estratégias governamentais com o intuito de promover as políticas de vacinação, desde a aquisição dos até a sua aplicação, estabelecimento de normas e diretrizes sobre as indicações e recomendações da vacinação. No Brasil, as políticas de imunização são tratadas por um dos maiores programas de vacinação do mundo, o PNI, criado em 1973, e responsável por ofertar vacinas à população gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (GOVERNO FEDERAL, [s.d]).
Entretanto, o enfrentamento da pandemia ocasionada pelo COVID-19 passou por momentos complicados em diversos países em que a ciência foi negada por parte dos governos, gerando reflexos semelhantes no posicionamento da população. Considerando as estratégias públicas de vacinação citadas acima, pode-se dizer que, no Brasil e em outros países do globo, os governos prejudicaram o processo de imunização desde a aquisição até a aplicação, agravando o cenário com informações falsas e hesitações quanto à obrigatoriedade da vacina.
Além do mais, diferente das outras pandemias que assolaram a humanidade, pela primeira vez o mundo vivenciou uma crise sanitária na era digital, momento em que as mídias sociais fazem parte do cotidiano da maioria da população como forma de obtenção de informações e compartilhamento de notícias. Em meio às tentativas de esforços coletivos e ações emergenciais, o isolamento social foi uma das medidas iniciais mais eficazes para reduzir a contaminação em massa e o número de mortes. Neste contexto, as redes sociais contribuíram para o acesso de dados e informações referentes à doença e para a aproximação virtual, promovendo a interação entre as pessoas e amenizando o sentimento de angústia, a solidão e o desamparo diante do distanciamento. Em contrapartida, a abundância de notícias e a disseminação de fake news, amplificadas pelo uso das mídias sociais, mostraram-se tão destrutivas quanto o próprio vírus e evidenciaram o fenômeno da “infodemia”, termo que denota um aumento significativo no volume de informações circulando, muitas delas de senso comum, que podem ser verdadeiras ou não (BLASCHKE et al., 2022).
As notícias falsas atingiram esferas inimagináveis e tornaram-se mecanismos de manipulação por parte de nomes influentes na sociedade, fortalecendo a onda da desinformação. No Brasil, o governo Bolsonaro (2018-2022) insinuou sobre a veracidade do vírus, desacreditou dos dados relativos aos números diários de infectados e de mortes, discursou contra as vacinas, recomendou medicamentos sem eficácia comprovada e estimulou a população a posicionar-se contra a ciência. A conduta do governo federal e de alguns estados foram responsáveis pelo efeito catastrófico da pandemia, os números retratam o desastre da pandemia no país:
Dois anos depois, em 3 de fevereiro, os números de casos e óbitos no mundo e no Brasil oferecem uma dimensão deste desastre. Para os casos, totalizava 388 milhões no mundo e 26 milhões no Brasil, correspondendo a 6,7% do total. Para os óbitos foram registrados 5,71 milhões no mundo e mais de 630 mil no Brasil, correspondendo a 11% do total. Enquanto no mundo a mortalidade por milhão de habitantes foi de 720, no Brasil ela alcançou 2.932, ou seja, 4 vezes maior, resultando em uma calamidade que afetou diretamente a saúde e as condições de vida de milhões de brasileiros (OBSERVATÓRIO COVID-19 FIOCRUZ, 2022).
De acordo com WERNECK et al. (2021), aproximadamente 120 mil mortes, entre as que ocorreram até o final de março de 2021, poderiam ter sido evitadas caso o governo brasileiro tivesse adotado as recomendações dos órgãos de saúde para o controle da transmissão na comunidade.
Embora a campanha de imunização contra o vírus SARS COV-2 tenha sido implementada em janeiro de 2021, o país viveu momentos de terror, principalmente entre março e junho do ano em questão. A quantidade inicial de vacinas compradas pelo governo e disponibilizada ao público foi insuficiente para realizar a vacinação em massa, propiciando uma nova onda da doença e o consequente aumento de casos, internações e óbitos, bem como a crise e colapso do sistema de saúde.
[…] mesmo possuindo um Programa Nacional de Imunizações com mais de 40 anos de experiência na oferta de vacinas seguras e eficazes para todos os grupos populacionais a que são destinadas – a escassez de doses no início do processo, a divergência de calendários vacinais e de critérios de priorização de grupos entre estados e municípios contribuiu para atrasos e comprometeu a busca da vacina em outras localidades para a aplicação das segundas doses (OBSERVATÓRIO COVID-19 FIOCRUZ, p.3, 2022).
Entretanto, com o avanço da campanha de imunização o número de óbitos foi drasticamente reduzido, fazendo com que as vacinas se mostrassem, mais uma vez, eficazes no controle de uma pandemia. O Gráfico 1, extraído do Boletim Observatório COVID-19 Fiocruz, de outubro de 2021, corrobora com tal afirmativa ao relacionar o número de óbitos no Brasil com a vacinação em massa.
Gráfico 1: Número de óbitos e proporção da população total vacinada com esquema completo ao longo de 2021 no Brasil.
Dessa forma, é possível inferir que o país passou a ter um cenário otimista com relação à pandemia apenas a partir de julho de 2021, ao fim da segunda onda do COVID-19 e após o colapso do sistema de saúde vivido entre março e abril de 2021. Apesar do negacionismo persistir no cenário pandêmico do país, o número de imunizados supera os contrários à vacinação, fazendo com que, nos dias atuais, a normalidade volte a fazer parte da vida em sociedade.
3. CONCLUSÃO
É evidente que a vacinação é a principal arma para o enfrentamento de doenças e que o enfrentamento do vírus é individual e coletivo. Por isso, o retorno à tragédia de Sófocles: Decifra-me ou eu te devoro, demonstra a necessidade dos indivíduos, enquanto sociedade, tomarem um posicionamento de enfrentamento, decifrando a peste para, enfim, combatê-las.
No caso do COVID-19, o tema das vacinas foi alvo de ataques que culminaram na negação deste mecanismo e na dificuldade do controle da doença. Comprovadamente, o imunizante foi capaz de salvar milhões de vidas, reduzir a taxa de mortalidade e retomar a normalidade social e econômica mundial. Por isso, entende-se que a decisão de aderir à imunização excede a escolha individual e entra no mérito coletivo e que, independente da ideologia política, os governantes devem acatar a supremacia da ciência em prol do bem da sociedade.
Dessa forma, o posicionamento adotado no presente trabalho refere-se ao consentimento em relação a vacinação, baseando-se na redução da taxa de mortalidade, políticas públicas e na constituição subjetiva. Como descrito nos itens anteriores, o ser humano passou por diversas experiências traumáticas ao longo da pandemia, fato que transformou até mesmo os sonhos das pessoas, como descrito no estudo Oniropolitica. Fake News, negacionismo da ciência, tratamentos milagrosos e falsos, talvez, em última análise, seja uma situação semelhante a de Zaratustra ao descer de sua caverna para dialogar com a sociedade e perceber que ela não está pronta para ser emancipada.
4. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, D. S. Estabelecimento de material de referência para a determinação da potência da vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) pelo fabricante nacional (Bio-Manguinhos). 2014. 121 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Vigilância Sanitária)Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2014.
BARBOSA, Lucas Machado; FERREIRA, Pedro Henrique Estevão; MENDONÇA, Roberto Lopes. Obesidade Infantil e sua relação com os excessos: Uma leitura psicanalítica. Pretextos – Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, v. 5, n. 10, p. 420-439, 13 mar. 2021.
BLASCHKE, Celinei Pinto Ramos dos Santos. et al. O Direito à informação fidedigna como pressuposto de efetivação do direito à saúde e governança de riscos no contexto da pandemia do covid-19: uma análise comparativa entre o Estado Da Bahia e o Estado do Amazonas. 2022. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/redu/article/viewFile/7746/4585. Acesso em: 25 mar.
FIOCRUZ. Boletim Observatório Covid-19. 2021. Disponível em: BOLETIM EXTRAORDINARIO 2021-OUTUBRO-06 (fiocruz.br). Acesso em: 24 mar.
GOVERNO FEDERAL. Programa Nacional de Imunizações – Vacinação. [s.d]. Disponível em: Programa Nacional de Imunizações – Vacinação — Ministério da Saúde (www.gov.br). Acesso em: 25 mar.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Assim falou Zaratustra. Trad. Carlos Duarte e Anna Duarte. São Paulo: Martin Claret, 2012.
NOBREGA, Lidiane; ESTRADA, Camile Duque. Covid-19: balanço de dois anos da pandemia aponta vacinação como prioridade. 2022. Disponível em: <Covid-19: balanço de dois anos da pandemia aponta vacinação como prioridade (fiocruz.br)>. Acesso em 18 de mar.
SILVA, Gabriela Martins. et al.. Desafios da imunização contra COVID-19 na saúde pública: das fake news à hesitação vacinal. Ciência & Saúde Coletiva, v. 28, n. Ciência coletiva, 2023 28(3), p. 739–748, mar. 2023.
KALLAS, Marília Brandão Lemos de Morais. Psicanálise, sonhos e luto na pandemia. Reverso, Belo Horizonte , v. 42, n. 80, p. 55-62, dez. 2020 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952020000200007&ln g=pt&nrm=iso>. acesso em 18 mar. 2023.
VERZTMAN, J.; ROMÃO-DIAS, D.. Catástrofe, luto e esperança: o trabalho psicanalítico na pandemia de COVID-19. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 23, n. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., 2020 23(2), p. 269–290, abr. 2020.
WERNECK, Guilherme Loureiro, et al. Mortes Evitáveis por Covid-19 no Brasil. Disponível em: CPICovid.pmd(jornaldaciencia.org.br). Acesso em 19 mar. 2021
1Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Possui Pós-Graduação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em Clínica Psicanalítica: Contribuições de Freud e Lacan. Atualmente em graduação de Medicina pela Universidade de Itaúna de Minas Gerais.
2Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Ouro Preto com graduação sanduíche pela Universidad de Sevilla.