CUSTOS X BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE CATETERES VENOSOS CENTRAIS  DE INSERÇÃO PERIFÉRICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10223384


Décio Soares da Silva Neto, Eduardo Delfino Bindi, Fernanda Borges Garcia, Lucas Tonholo da Silva, Maíra Santi Orsi Climeni, Marcelo Vicentini de Azevedo, Márcia Gracielle de Almeida Langkammer, Mariana Loureiro Dias Michelin, Nathalia Maria Marques Domingues, Paulo Vitor Carvalho Souza


Resumo 

O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento dos custos e benefícios  relacionados a utilização do cateter venoso central de inserção periférica nas  Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. O objetivo deste estudo foi aprofundar os  conhecimentos referente aos custos e benefícios associadas ao uso do cateter venoso  central de inserção periférica nas unidades de terapia intensiva neonatal. O método  utilizado foi por revisão bibliográfica, manuais e artigos científicos publicados. Por  meio dos levantamentos e estudos conclui-se que atualmente a melhor opção em  cateter venoso para terapia intravenosa nas unidades de terapia intensiva são os  cateteres venosos centrais de inserção periférica (PICC) visto que, apresenta os  seguintes benefícios, maior segurança, conforto, mobilidade ao paciente, redução dos  índices de infecção desde que inserido de forma asséptica e realizado manutenção  rigorosa, preserva a rede venosa reduzindo a necessidade de punções, evita o risco  de lesões por extravasamento de líquidos irritantes e vesicantes, previne o stress  desnecessário ao paciente como dor e otimiza o tempo de trabalho da equipe  assistencial. Assim podemos concluir que diminuem os custos com punções diversas,  risco iminente de infecções o qual acarreta maior tempo de internação, uso  prolongado de antibióticos e disponibilidade da equipe assistencial.  

PALAVRAS-CHAVE: Custos. Benefícios. Cateter Venoso de Inserção Periférica.  Unidade de Terapia intensiva neonatal.

Abstract 

The aim of this study was to survey the costs and benefits associated with the use of  peripherally inserted central venous catheters in neonatal intensive care units. The aim  of this study was to deepen our knowledge of the costs and benefits associated with  the use of peripherally inserted central venous catheters in neonatal intensive care  units. The method used was a bibliographic review of published manuals and scientific  articles. The method used was a review of the literature, manuals and published  scientific articles. Through the surveys and studies, it was concluded that currently the  best option for venous catheters for intravenous therapy in intensive care units are  peripherally inserted central venous catheters (PICCs), since they offer the following  benefits: greater safety, comfort and patient mobility, reduction in infection rates as  long as it is inserted aseptically and rigorously maintained, preserves the venous  network by reducing the need for punctures, avoids the risk of injury due to leakage of  irritating and vesicant liquids, prevents unnecessary stress for the patient such as pain  and optimizes the working time of the care team. Thus, we can conclude that it reduces  the costs of various punctures, the imminent risk of infections which leads to longer  hospital stays, prolonged use of antibiotics and the availability of the care team. 

Keywords: Costs. Benefits. Peripherally inserted venous catheter. Neonatal intensive  care unit.

INTRODUÇÃO 

Atualmente o cateter venoso central de inserção periférica (PICC) vem sendo  amplamente utilizado nas unidades de terapia intensiva neonatal (UTI) como via de  acesso para terapia intravenosa em neonatos. O PICC é um cateter longo e flexível  intravascular inserido à beira leito com técnicas assépticas através de veias periféricas  nos membros superiores, inferiores e/ou região cefálica realizado por médico ou  enfermeiro habilitado para inserção e manuseio. Os cateteres variam de 1,9 a 3 french  com um ou dois lumens, podem ser de silicone ou poliuretano. Sua inserção está  indicada aos pacientes que necessitam de soluções intravenosas intermitentes ou  contínuas geralmente a médio e longo prazo, que sejam irritantes ou vesicantes com  pH < 5 ou >9 ou osmolaridade > 600mOsm/L. Na neonatologia o material mais  utilizado é o silicone, por sua flexibilidade e menor irritação na parede dos vasos.  

O enfermeiro deve avaliar e sugerir precocemente a inserção do cateter central  de inserção periférica, ao médico responsável da unidade intensiva neonatal e  pediátrica, na admissão do RN prematuro tende a ser uma rotina visto que este  paciente provavelmente se manterá aos cuidados da Unidade de Terapia intensiva  (UTI) por mais de sete dias, sendo assim indicado a inserção do PICC. 

A utilização do PICC na UTI neonatal não está isenta de riscos, dentre as  complicações podemos citar as mecânicas e infecciosas como obstrução, flebite,  trombose, ruptura, extravasamento e infecção da corrente sanguínea, essas  complicações podem atingir de 13 a 50,7% dos casos de neonatos que fazem uso  desse tipo de dispositivo. 

A complicação mais frequente que gera sofrimento ao neonato e família bem  como gastos com a assistência a esse RN e aumento significativo do risco de  mortalidade na unidade de terapia intensiva neonatal é a infecção de corrente  sanguínea associada ao cateter. Portanto esse estuda tem como objetivo identificar e  descrever os fatores de riscos e o impacto gerado na assistência ao paciente proveniente da infecção associada ao uso do cateter venoso central de inserção  periférica em UTI neonatal. 

DESENVOLVIMENTO  

Conforme dados atualizados do Ministério da saúde em 2018 houve cerca de  três milhões de nascimentos no Brasil, dos quais 11% foram prematuros¹, assim o  Brasil passa a ser considerado uns dos 10 países com maior número de nascimentos  prematuros. Dos mais de 320 mil nascidos vivos abaixo de 37 semanas cerca de 5%  morreram no período neonatal, a grande maioria nos primeiros dias de vida ². 

Considerando a prematuridade como fator de risco para óbito, a grande maioria  desses recém nascidos são encaminhados a unidade de terapia intensiva neonatal o  que exige da equipe assistencial e principalmente da enfermagem habilidades e  conhecimentos específicos para prestar assistência de qualidade a esse público. Os  cuidados prestados ao recém nascido diferem dos cuidados prestados ao adulto  exigindo conhecimento anatômico, fisiológico, desenvolvimento e por vezes de malformações anatômicas que esse bebê venha a apresentar no processo de admissão. 

Portanto, visto nessa perspectiva é necessário que a equipe esteja preparada e  baseada em evidências científicas que norteiam uma prática de qualidade e segura  na escolha e utilização da melhor via de acesso venoso ao paciente ³. 

O PICC é considerado um dispositivo vascular constituído de poliuretano ou  silicone, com inserção periférica, mas com posicionamento central com lúmen único ou  duplo. São biocompatíveis e menos trombogênicos, radiopacos para confirmação de  posicionamento via raio x. Os mais utilizados em terapia neonatal são de silicone por  sua flexibilidade, causam menos irritação à parede do vaso e interação  medicamentosa. As vantagens da utilização do PICC são: Preservação da rede  venosa reduzindo as punções venosas repetidas, segurança, conforto, mobilidade,  relativamente de fácil implantação, sem necessidade de ser implantado em centro  cirúrgico ou anestesia, não é necessário manter o paciente em jejum, não é necessário  realizar suturas, baixo risco de complicações, manutenção a longo prazo, sendo  possível a terapia intravenosa com antibióticos de amplo espectro, medicações  irritantes, nutrição parenteral, analgésicos, quimioterapias, transfusões sanguíneas  além de determinadas situações monitorização hemodinâmica. Assim é possível oferecer uma assistência de maior qualidade ao paciente e otimizar o tempo de  trabalho da equipe assistencial. Algumas das desvantagens são: Disponibilidade de  veias de grande calibre que por vezes nos prematuros extremos não é possível, dentre  complicações durante o uso e manutenção do cateter4,5

Portanto após o cateterismo umbilical a via de acesso mais escolhida é o PICC,  quanto mais recente for programada a sua implantação melhor, para que as veias de  acesso sejam preservadas. A passagem do PICC deve ser realizada por enfermeiro  e médicos neonatologistas habilitados, o enfermeiro tem competência técnica e legal  para inserir e manusear o cateter conforme a resolução n°258/2001 do Conselho  Federal de Enfermagem (COFEN). A passagem do cateter pode ser realizada a beira  leito pelo enfermeiro ou médico habilitado. Os principais acessos para inserção do  PICC nos membros superiores são veias, basílica, cefálica e braquial com intuito de  migrarem até a veia cava inferior. Nos membros inferiores as veias poplítea, safena  ou femoral, no couro cabeludo veias temporal, frontal e auricular posterior, também  sendo opcional a veia jugular externa. Algumas das complicações decorrentes do  PICC são: Flebite, extravasamento de soluções, hemorragia, ruptura do cateter,  infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter, hematoma local e obstrução  do cateter4,5

O calibre do cateter deve ser escolhido de acordo com as condições da veia do  paciente, este calibre é chamado french, o sistema de introdução faz parte do kit de  cada cateter, geralmente o introdutor é uma agulha metálica revestida com uma  bainha plástica por onde é introduzido o cateter. A bainha é retirada facilmente pois  se abre facilmente ao meio como uma casca de banana,5

Primeiramente antes da inserção o paciente passa por uma avaliação onde se  verifica a indicação do uso do cateter, por meio de patologias, exames laboratoriais,  também é necessário avaliar as condições da pele e regiões próximas ao local de  punção, assim após os requisitos e a indicação formal da inserção, manter o membro  escolhido identificado para posterior preservação das veias, sinalizando a equipe para  preservar o membro evitando punções e coletas que possam atrapalhar a realização  do procedimento6

Após a preservação do membro, realizar a escolha do calibre do cateter de  acordo com as condições do recém-nascido (RN). Em seguida deve: ∙ Manter a estabilidade térmica do neonato evitando assim perda de  temperatura e vasoconstrição da rede venosa;

∙ Manter o neonato monitorizado e próximo o material de reanimação  cardiopulmonar; 

∙ Providenciar sedação e analgesia para controle da dor; 

∙ Verificar os materiais que serão utilizados antes de iniciar o  procedimento; 

∙ Posicionar o neonato de forma confortável em decúbito dorsal mantendo  o membro escolhido para punção em ângulo 90° em relação ao tórax; ∙ Garrotear o membro escolhido e avaliar qual vaso será puncionado; ∙ Realizar a mensuração a partir do ponto de inserção com fita métrica; 

A mensuração é de extrema importância para determinar o tamanho do cateter  e posicionamento correto após o procedimento na veia cava superior. Para passagem  em membros superiores deve se posicionar a fita métrica com o ponto zero no local  onde será realizada a punção percorrer a fita até a articulação escápulo umeral, deste  ponto, seguir a fita até a junção clavícula esternal direita e, em seguida, até o 3º  espaço intercostal. Na passagem em membros inferiores, é necessário posicionar o  ponto zero da fita métrica no local escolhido para realizar a punção, percorrer a fita  até a região inguinal, deste ponto até a cicatriz umbilical, em seguida até o apêndice  xifóide, aumentar a medida +ou- 1 cm. Na punção da região cefálica e pescoço deve se posicionar o ponto zero da fita métrica no local onde se deseja puncionar, percorrer  a fita em direção à região cervical até a junção clavícula esterno, do lado direito, em  seguida, até o 3º espaço intercostal 4,6

Após a realização das medidas são necessários os seguintes procedimentos: ∙ Realizar lavagem das mãos;  

∙ Paramentação, óculos, máscara avental e luvas estéreis;  

∙ Dispor os materiais estéreis em mesa auxiliar) revestida por campo  estéril, contendo: cateter apropriado, cuba redonda, tesoura, pinça  anatômica, campo fenestrado, campo cirúrgico, compressas de gaze,  solução antisséptica para degermação da pele, solução fisiológica a  0,9%, seringa de 10 ml, agulha e curativo transparente (oclusivo e  compressivo) conforme protocolo institucional; 

∙ Preencher o cateter com solução fisiológica a 0,9%;  

∙ Mensurar o cateter com fita métrica estéril e cortar conforme medida.

∙ Posicionar o membro no campo fenestrado estéril; 

∙ Garrotear o membro com garrote estéril; 

∙ Realizar a degermação do local a ser puncionado com clorexidine  alcoólica a 0,5%;  

∙ Limpar com solução fisiológica a 0,9% e enxugar;  

∙ Realizar o preparo do introdutor; 

∙ Puncionar o membro com bisel pra cima num ângulo de 30 a 45°; ∙ Com o retorno sanguíneo, soltar o garrote; 

∙ Retirar a agulha do introdutor;  

∙ Realizar a introdução do cateter com auxílio da pinça sem tocar na  extensão do corpo do cateter; 

∙ Progredir o cateter com a pinça, lentamente; 

∙ Solicitar ao auxiliar para que mobilize a cabeça do neonato lentamente  para o local da punção venosa, esta manobra muda o ângulo do cateter  para baixo em direção à veia cava superior; 

∙ Retirar o introdutor cuidadosamente para não tracionar o cateter; ∙ Quebrar o introdutor;  

∙ Estancar o sangramento;  

∙ Realizar limpeza do sítio de inserção com solução fisiológica,  removendo resíduos de sangue;  

∙ Fixar o cateter e aplicar o curativo transparente (oclusivo e compressivo  nas primeiras 24 horas); 

∙ Realizar radiografia de tórax para avaliar o posicionamento do cateter; ∙ Solicitar avaliação médica do raio x para posterior utilização do cateter; ∙ Realizar anotação do procedimento no prontuário 5,6

Após a passagem do cateter o mesmo deve ser manipulado apenas por  profissionais treinados e capacitados e os curativos trocados por enfermeiros  habilitados, os curativos devem ser trocados de acordo com o protocolo da instituição  6

O uso do PICC nas unidades de terapia intensiva neonatal tornou-se  fundamental na terapêutica intravenosa, pois dispõe de vantagens em relação a  outros cateteres, possui implantação simples, evita dor e estresse ocasionado por múltiplas punções, infusão de drogas vasoativas, soluções hidroeletrolíticas e nutrição  parenteral; mantém a rede vascular preservada, com menor probabilidade de infecção  e adesão de microorganismos. Diante deste contexto, gera economia as unidades  hospitalares e melhoria da qualidade da assistência5,6

Porém mesmo com todos os benefícios descritos o uso do dispositivo não é  isento de riscos e complicações tanto mecânicas como infecciosas, podemos citar  obstruções, flebites, tromboses, rupturas, extravasamentos e a infecção de corrente  sanguínea. Dentre as complicações citadas podemos citar uma das principais a qual  gera sofrimento ao neonato e família bem como mais custos assistenciais, maior  tempo de internação e que aumenta o risco de morbidade e mortalidade dentro das  unidades de terapia intensiva neonatal, a infecção de corrente sanguínea associada  ao uso de cateter venoso central de inserção periférica. É necessário identificar os  fatores de risco para que possam ser implementados e desenvolvidos planos de ação  direcionadas às possíveis causas, reduzindo a incidência dessa complicação evitável  que pode trazer sequelas aos pacientes bem como levar ao óbito7

Os fatores de risco que mais se associam ou se relacionam com o  desenvolvimento de infecção de corrente sanguínea associada ao PICC são inserção  dos cateteres através das veias femorais, instalação do dispositivo em recém nascidos  com peso < 2.500 kg, realizar reparos no cateter e permanência > 30 dias. Alguns  possíveis fatores de risco que possam estar associados ao desenvolvimento de  infecção necessitam ainda de mais estudo como diagnósticos clínicos do neonato,  tipo do cateter, terapêutica intravenosa que indicou a instalação do mesmo 7.  

CONCLUSÃO 

Conclui-se que atualmente a melhor opção em cateter venoso para terapia  intravenosa nas unidades de terapia intensiva são os cateteres venosos centrais de  inserção periférica (PICC) visto que apresenta maior segurança, conforto, mobilidade  ao paciente, economia para instituição, redução dos índices de infecção desde que  inserido de forma asséptica e realizado manutenção rigorosa, preserva a rede venosa  reduzindo a necessidade de punções, evita o risco de lesões por extravasamento de  líquidos irritantes e vesicantes, previne o stress desnecessário ao paciente como dor  e otimiza o tempo de trabalho da equipe assistencial. Porém dentre todos os benefícios ainda existem as complicações associadas ao uso do dispositivo e uma  das principais que aumenta a morbidade e mortalidade de neonatos nas unidades de  terapia intensiva. Dentre os fatores mais descritos nos estudos verificados são baixo  peso ao nascer, a pequena idade gestacional, o local de inserção e o tempo de  permanência do dispositivo. Por meio dos levantamentos e estudos conclui-se que  atualmente a melhor opção em cateter venoso para terapia intravenosa nas unidades  de terapia intensiva são os cateteres venosos centrais de inserção periférica (PICC)  visto que, apresenta os seguintes benefícios, maior segurança, conforto, mobilidade  ao paciente, redução dos índices de infecção desde que inserido de forma asséptica  e realizado manutenção rigorosa, preserva a rede venosa reduzindo a necessidade  de punções, evita o risco de lesões por extravasamento de líquidos irritantes e  vesicantes, previne o stress desnecessário ao paciente como dor e otimiza o tempo  de trabalho da equipe assistencial. Assim podemos concluir que diminuem os custos  com punções diversas, risco iminente de infecções o qual acarreta maior tempo de  internação, uso prolongado de antibióticos e disponibilidade da equipe assistencial.

REFERÊNCIAS 

1. Ministério da Saúde. Portal da Saúde [Homepage on the Internet].  Datasus: Estatísticas vitais [cited 2020 Nov 14]. Available  from: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205 

2. Harrison MS, Goldenberg RL. Global burden of prematurity. Semin Fetal  Neonatal Med. 2016;21:74-9. 

3. Oliveira,Cristine Ruviaro de et al.: Peripherally inserted central catheter  in pediatrics and neonatology: Possibilities of systematization in a  teaching hospital; Escola Anna Nery – Revista de  Enfermagem(2014),18(3) SciELO – Brasil – Cateter central de inserção  periférica em pediatria e neonatologia: possibilidades de sistematização em  hospital universitário Cateter central de inserção periférica em pediatria e  neonatologia: possibilidades de sistematização em hospital universitário. 

4. Baggio MA, Bazzi FCS, Bilibio CAC. Cateter central de inserção  periférica: descrição da utilização em UTI Neonatal e Pediátrica. Rev  Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2010 mar;31(1): 70 – 6 

5. Oliveira, Reynaldo Gome de. Blackbook – Enfermagem/Belo Horizonte:  Blackbook Editora 216. 816 pag. 

6. RAMÃO, Natália O uso do picc/ccip nas unidades de terapia intensiva  neonatal: uma revisão sistemática/Natália Ramão. Fundação  Educacional do Município de Assis – FEMA — Assis, 2010. 78p.