CURCUMA (CURCUMA LONGA) APLICADA AO TRATAMENTO ALTERNATIVO DA ARTRITE REUMATÓIDE

TURMERIC (CURCUMA LONGA) APPLIED TO THE ALTERNATIVE TREATMENT OF RHEUMATOID ARTHRITIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202409101413


Lilian Vasconcelos da Rocha1
Liliane Vasconcelos da Rocha2
Lia Maria Duarte Rocha Pinheiro3
Talita Brito de Oliveira4


Resumo

O artigo aborda o uso da cúrcuma (Curcuma longa) como uma alternativa terapêutica promissora para o tratamento da artrite reumatoide. A cúrcuma, especialmente seu composto ativo curcumina, possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem auxiliar na redução da inflamação e no alívio dos sintomas da doença. Além disso, o estudo destaca a importância da biodisponibilidade da curcumina e as estratégias para melhorar sua absorção. A pesquisa conclui que a cúrcuma pode ser uma opção viável para pacientes que buscam tratamentos naturais e menos invasivos.

Palavras-chave: Cúrcuma. Artrite reumatoide. Curcumina. Propriedades anti-inflamatórias. Biodisponibilidade.

Abstract

The article discusses the use of turmeric (Curcuma longa) as a promising therapeutic alternative for the treatment of rheumatoid arthritis. Turmeric, especially its active compound curcumin, has anti- inflammatory and antioxidant properties that can help reduce inflammation and alleviate disease symptoms. Additionally, the study highlights the importance of curcumin’s bioavailability and strategies to enhance its absorption. The research concludes that turmeric may be a viable option for patients seeking natural and less invasive treatments.

Keywords: Turmeric. Rheumatoid arthritis. Curcumin. Anti-inflammatory properties. Bioavailability.

1  INTRODUÇÃO

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune crônica que afeta predominantemente as articulações, levando à inflamação, dor intensa, rigidez e eventual destruição das estruturas articulares. Considerada uma das condições reumatológicas mais incapacitantes, a AR impacta severamente a qualidade de vida dos pacientes e apresenta desafios terapêuticos significativos. Embora sua etiologia não seja totalmente compreendida, fatores genéticos, ambientais e imunológicos desempenham papéis cruciais no desenvolvimento e progressão da doença (Andrade; Dias, 2019).

O tratamento convencional da AR envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e drogas modificadoras do curso da doença (DMARDs). No entanto, esses tratamentos podem ser ineficazes para alguns pacientes e estão associados a efeitos colaterais significativos (Laurindo et al., 2004). Como resultado, há um interesse crescente em tratamentos alternativos e complementares que possam oferecer benefícios terapêuticos adicionais com menos efeitos adversos.

Neste contexto, a Curcuma longa, popularmente conhecida como cúrcuma, surge como uma opção promissora devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Este estudo tem como objetivo principal revisar a literatura existente sobre o uso da cúrcuma no tratamento da artrite reumatoide, analisando suas propriedades terapêuticas, eficácia e segurança. Além disso, o estudo pretende propor diretrizes preliminares para a aplicação clínica da cúrcuma como um tratamento complementar ou alternativo na gestão da AR, com base nas evidências disponíveis (Almeida et al., 2020).

2  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

2.1.  Fitoterápicos

Os fitoterápicos são substâncias derivadas de plantas usadas para fins medicinais, com uma longa tradição na medicina alternativa e complementar. Eles são amplamente utilizados em diversas formas, como chás, cápsulas, extratos líquidos e pomadas. No tratamento de condições crônicas, como a artrite reumatoide (AR), fitoterápicos oferecem uma alternativa ou complemento aos tratamentos convencionais. A cúrcuma (Curcuma longa), especialmente seu composto ativo, a curcumina, é um exemplo notável de fitoterápico com propriedades anti- inflamatórias e antioxidantes, que podem ser benéficas no manejo da AR (BODINI, 2015; ARAÚJO, 2013). A revisão da literatura mostra que a curcumina pode reduzir a inflamação e o estresse oxidativo, dois fatores críticos na patogênese da AR (LIMA, 2020).

A artrite reumatoide é uma doença autoimune caracterizada pela inflamação crônica das articulações, levando à dor, inchaço e eventual destruição articular (ANDRADE; DIAS, 2019). Embora os tratamentos convencionais, como medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores, sejam eficazes, eles podem ter efeitos colaterais significativos (BÉRTOLO, 2007). Nesse contexto, os fitoterápicos, como a cúrcuma, surgem como opções menos tóxicas e potencialmente benéficas. Estudos indicam que a curcumina pode inibir a produção de citocinas inflamatórias e enzimas que degradam a cartilagem, promovendo a preservação da função articular (ALMEIDA et al., 2020; GOELDNER et al., 2011). Além disso, a curcumina pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes ao aliviar a dor e a rigidez matinal, sintomas comuns da AR (FERNANDES et al., 2023).

Diversas formas de cúrcuma são usadas na fitoterapia, incluindo pó seco, extrato padronizado de curcumina e óleo essencial (MACÍAS-GILER et al., 2023). A forma de administração pode influenciar a eficácia terapêutica, sendo que os extratos padronizados são preferíveis por garantirem doses consistentes de curcumina (PATIL; RATHOD, 2023). Ensaios clínicos e estudos pré-clínicos demonstram que a curcumina, quando administrada em doses adequadas, pode ser tão eficaz quanto alguns medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, mas com menos efeitos adversos (PONCEANO, 2020; FERNANDES et al., 2023). A biodisponibilidade da curcumina, um desafio devido à sua baixa absorção intestinal, pode ser melhorada por meio da combinação com piperina, um componente da pimenta preta, que aumenta significativamente sua absorção (IWEALA et al., 2023).

Os benefícios dos fitoterápicos no tratamento da AR são amplamente documentados. A curcumina, em particular, tem mostrado efeitos positivos em diversos estudos (ALMEIDA et al., 2015; LAURINDO et al., 2004). Além de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, a curcumina também pode modular a resposta imune, o que é crucial no controle da AR (RIBEIRO et al., 2023). Estudos clínicos sugerem que o uso de cúrcuma pode reduzir a necessidade de medicamentos convencionais, diminuindo assim os riscos associados a esses tratamentos (MOTA et al., 2013). Portanto, a inclusão da cúrcuma no regime terapêutico de pacientes com AR pode representar uma abordagem eficaz e segura, promovendo uma melhor qualidade de vida e funcionalidade articular (CORBACHO; DAPUETO, 2010).

2.2.  Cúrcuma

A Curcuma longa, também conhecida como açafrão-da-terra ou cúrcuma, é uma planta amplamente reconhecida por suas propriedades terapêuticas, especialmente no tratamento de diversas doenças, incluindo a artrite reumatoide. Estudos têm destacado o potencial da curcumina, seu principal composto ativo, como uma alternativa promissora para o controle das manifestações clínicas dessa condição inflamatória crônica (Iweala et al., 2023). A etiologia da artrite reumatoide tem sido objeto de diversas investigações, e a incorporação de compostos naturais, como a curcumina, tem sido considerada uma estratégia relevante (Andrade; Dias, 2019).

A dieta mediterrânea, caracterizada pelo consumo regular de azeite de oliva, peixes, frutas, vegetais e especiarias como a cúrcuma, tem sido associada a benefícios na gestão da artrite reumatoide (Almeida et al., 2020). Essa abordagem alimentar destaca o papel dos compostos bioativos presentes na cúrcuma na redução da inflamação e no alívio dos sintomas da doença (Almeida et al., 2020). A terapia ocupacional, aliada ao tratamento convencional, tem demonstrado melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com artrite reumatoide, destacando a importância de intervenções multidisciplinares (Almeida et al., 2015).

Avaliações farmacológicas e fitoquímicas têm corroborado os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes da cúrcuma, além de sua capacidade angiogênica e anti microbiana, reforçando seu potencial terapêutico em condições como a artrite reumatoide (Araújo, 2013). A utilização de extratos de curcuma em formulações farmacêuticas, como filmes de desintegração oral, demonstra uma via promissora para a administração desses compostos, visando maior eficácia terapêutica (Bodini, 2015).

A qualidade de vida dos pacientes com artrite reumatoide é um aspecto crucial no manejo da doença. Estudos têm demonstrado que a avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida desses pacientes é essencial para um tratamento mais efetivo (Corbacho; Dapueto, 2010). Nesse contexto, intervenções terapêuticas que incluem o uso de compostos naturais, como a cúrcuma, podem contribuir significativamente para o bem-estar e a funcionalidade dos pacientes (Corbacho; Dapueto, 2010).

Em suma, a Curcuma longa tem se destacado como uma alternativa terapêutica promissora no tratamento da artrite reumatoide, graças às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e analgésicas. A inclusão da cúrcuma na dieta, a utilização de extratos em formulações farmacêuticas e seu potencial em intervenções multidisciplinares ressaltam sua relevância no manejo dessa doença crônica. No entanto, mais estudos clínicos são necessários para elucidar completamente seu papel terapêutico e estabelecer diretrizes precisas para sua utilização clínica (Iweala et al., 2023).

2.3.  Propriedades Biológicas

A Curcuma longa, conhecida popularmente como cúrcuma ou açafrão-da-terra, tem sido amplamente estudada por suas propriedades biológicas, especialmente no tratamento de doenças inflamatórias como a artrite reumatoide (AR). A AR é uma doença autoimune crônica que afeta as articulações, causando dor intensa, inchaço e destruição progressiva das articulações, o que pode levar à incapacidade funcional significativa (Nunes et al., 2023).

Os compostos ativos da cúrcuma, principalmente a curcumina, possuem potentes propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Estudos demonstram que a curcumina inibe diversas moléculas envolvidas no processo inflamatório, como as citocinas e as enzimas ciclooxigenase-2 (COX-2) e lipoxigenase (Laurindo et al., 2004; Goeldner et al., 2011). Além disso, a curcumina modula a atividade de fatores de transcrição, como o NFκB, que são cruciais na regulação da resposta inflamatória e imunológica (Silva et al., 2003).

A eficácia da curcumina no manejo da AR foi avaliada em diversos estudos clínicos. Ribeiro et al. (2023) destacam que pacientes tratados com curcumina apresentaram melhora significativa na dor e na função articular, comparável aos resultados obtidos com medicamentos anti-inflamatórios convencionais, mas com um perfil de segurança superior. Husein et al. (2023) complementam que a curcumina, além de aliviar os sintomas da AR, também contribui para a redução da rigidez matinal e do inchaço nas articulações, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes.

Além das propriedades anti-inflamatórias, a curcumina possui efeitos imunomoduladores. Estudos sugerem que a curcumina pode regular a produção de células T e B, que são cruciais na patogênese da AR (Mota et al., 2012). Dessa forma, a cúrcuma pode não apenas aliviar os sintomas da doença, mas também atuar na modificação do curso da AR, retardando a progressão da doença (Marques et al., 2023).

Embora os resultados sejam promissores, ainda é necessário realizar mais estudos para confirmar a eficácia e a segurança a longo prazo da curcumina no tratamento da AR. No entanto, a utilização da cúrcuma como terapia complementar representa uma abordagem potencialmente benéfica, especialmente para pacientes que buscam alternativas naturais aos tratamentos convencionais (Fernandes et al., 2023).

2.4.  Aplicações das propriedades biológicas

A cúrcuma (Curcuma longa), amplamente reconhecida por suas propriedades antiinflamatórias e antioxidantes, tem sido investigada como um tratamento alternativo promissor para a artrite reumatoide (AR). A AR é uma doença autoimune crônica caracterizada por inflamação nas articulações, dor intensa e eventual destruição articular, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes (NUNES et al., 2023). Estudos recentes destacam que a cúrcuma, especificamente seu componente ativo curcumina, pode desempenhar um papel significativo na modulação da resposta inflamatória na AR.

A curcumina atua inibindo diversas moléculas envolvidas no processo inflamatório, como as citocinas pró-inflamatórias e as enzimas ciclooxigenase-2 (COX2) e lipoxigenase (LOX) (RIBEIRO et al., 2023). Essas propriedades anti-inflamatórias são particularmente benéficas para pacientes com AR, uma vez que a inflamação é um dos principais fatores que contribuem para a dor e a deterioração articular (HUSEIN et al., 2023).

Além de suas propriedades anti-inflamatórias, a curcumina também apresenta efeitos antioxidantes, combatendo o estresse oxidativo que é comum em pacientes com AR. O estresse oxidativo resulta da produção excessiva de radicais livres, que danificam as células e tecidos articulares (FERNANDES et al., 2023). Ao neutralizar esses radicais livres, a curcumina ajuda a proteger as articulações dos danos oxidativos, potencialmente retardando a progressão da doença.

O uso da cúrcuma como tratamento complementar à terapia convencional para AR é apoiado por estudos que mostram uma redução significativa nos sintomas e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes (MARQUES et al., 2023). Entretanto, é importante destacar que a curcumina, devido à sua baixa biodisponibilidade, pode requerer formulações específicas ou a combinação com outros agentes, como a piperina, para aumentar sua absorção e eficácia (LAURINDO et al., 2004).

Apesar das evidências promissoras, mais estudos clínicos são necessários para estabelecer protocolos de tratamento padronizados e seguros com cúrcuma para AR (GOELDNER et al., 2011). A integração de tratamentos alternativos, como a cúrcuma, oferece uma abordagem holística para o manejo da AR, complementando os tratamentos farmacológicos e contribuindo para uma melhora geral na saúde e bem-estar dos pacientes (SILVA et al., 2003).

2.5.   Doenças Autoimunes  

A artrite reumatoide é uma doença autoimune crônica que afeta as articulações, causando dor, rigidez e inchaço, o que pode levar a deformidades e perda de função articular (ANDRADE; DIAS, 2019). Os tratamentos convencionais incluem o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides e medicamentos imunossupressores, que podem ter efeitos colaterais significativos (ALMEIDA et al., 2015). Nesse contexto, a busca por tratamentos alternativos e complementares tem ganhado destaque. A Curcuma longa, popularmente conhecida como cúrcuma, vem sendo estudada por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ser benéficas no manejo da artrite reumatoide.

A cúrcuma contém curcumina, um composto bioativo responsável por muitas de suas propriedades terapêuticas. Estudos indicam que a curcumina pode inibir várias moléculas envolvidas no processo inflamatório, como as citocinas, enzimas ciclooxigenase-2 (COX-2) e a proteína quinase C (PKC) (BODINI, 2015; IWEALA et al., 2023). A ação da curcumina na modulação da resposta inflamatória tem mostrado resultados promissores na redução da dor e inflamação em pacientes com artrite reumatoide. Além disso, a cúrcuma pode ser utilizada como um complemento à dieta mediterrânea, que já demonstrou efeitos positivos no controle da doença (ALMEIDA et al., 2020).

A aplicação da cúrcuma no tratamento da artrite reumatoide pode ser feita de diversas formas, incluindo suplementos orais, extratos e até mesmo em alimentos. Uma revisão recente destacou que a administração de curcumina em doses adequadas pode reduzir os sintomas da artrite reumatoide de forma significativa, sem os efeitos colaterais associados aos medicamentos convencionais (LIMA, 2020). Estudos clínicos também sugerem que a cúrcuma pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes, ajudando na redução da rigidez matinal e no aumento da capacidade funcional (CORBACHO; DAPUETO, 2010).

No entanto, é importante considerar que a biodisponibilidade da curcumina é relativamente baixa, o que pode limitar seus benefícios terapêuticos. Técnicas de aprimoramento da biodisponibilidade, como a coadministração com piperina ou o uso de sistemas de liberação controlada, têm sido investigadas para melhorar a eficácia da cúrcuma no tratamento da artrite reumatoide (FERNANDES et al., 2023). Além disso, mais estudos clínicos são necessários para confirmar os benefícios a longo prazo e estabelecer diretrizes claras para o uso da cúrcuma como uma opção terapêutica viável.

Em conclusão, a cúrcuma, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, representa uma alternativa promissora no tratamento da artrite reumatoide. Embora os resultados preliminares sejam encorajadores, a integração da cúrcuma na prática clínica ainda requer mais pesquisas para validar sua eficácia e segurança. Os pacientes e profissionais de saúde devem considerar os benefícios potenciais e as limitações desta abordagem complementar, sempre em conjunto com os tratamentos convencionais. A combinação de intervenções dietéticas, como a dieta mediterrânea, e o uso de suplementos de cúrcuma pode oferecer uma estratégia abrangente e menos invasiva para o manejo da artrite reumatoide (ALMEIDA et al., 2020; BÉRTOLO, 2007).

2.6.  Relações da Curcuma com a doença

A Curcuma longa, popularmente conhecida como cúrcuma, tem sido amplamente estudada por suas propriedades terapêuticas, especialmente no contexto do tratamento alternativo da artrite reumatoide (AR). A AR é uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações, causando dor e deformidade, e a busca por tratamentos eficazes e com menos efeitos colaterais tem levado à investigação de diversas plantas medicinais, incluindo a cúrcuma (PONCEANO, 2020).

A principal substância ativa da cúrcuma, a curcumina, possui potentes propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes (ARAÚJO, 2013). Estudos têm demonstrado que a curcumina pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias e enzimas que promovem a inflamação, o que é benéfico para pacientes com AR (LIMA, 2020). Além disso, a curcumina tem sido associada à redução do estresse oxidativo nas articulações inflamadas, contribuindo para a proteção dos tecidos articulares (ALMEIDA et al., 2020).

O óleo essencial da cúrcuma também apresenta atividades antimicrobianas e angiogênicas, que podem auxiliar na modulação do ambiente inflamatório característico da AR (ARAÚJO, 2013). Essas propriedades podem ajudar a diminuir a progressão da doença e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo a dor e a rigidez matinal, sintomas comuns da AR (OLIVEIRA et al., 2022).

Pesquisas recentes têm focado na bioacessibilidade e na otimização da absorção da curcumina, dado que sua biodisponibilidade oral é limitada (FERNANDES et al., 2023). Métodos inovadores, como a utilização de solventes eutéticos profundos assistidos por micro-ondas, têm sido desenvolvidos para melhorar a extração e a purificação da curcumina, tornando-a mais eficaz (PATIL; RATHOD, 2023).

A combinação de extratos de cúrcuma com outras terapias, como a dieta mediterrânea, também tem mostrado resultados promissores na gestão da AR. Esta abordagem dietética, rica em antioxidantes e anti-inflamatórios naturais, potencializa os efeitos benéficos da curcumina, proporcionando um tratamento mais holístico (ALMEIDA et al., 2020).

Dessa forma, a cúrcuma longa, através de suas propriedades farmacológicas, emerge como um potente aliado no tratamento alternativo da artrite reumatoide. Sua utilização pode complementar os tratamentos convencionais, oferecendo uma opção natural para o alívio dos sintomas e melhoria da qualidade de vida dos pacientes com AR (BODINI, 2015).

2.7.  Benefícios da cúrcuma no tratamento

A cúrcuma (Curcuma longa), conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, tem sido amplamente estudada como uma opção terapêutica no tratamento da artrite reumatoide (AR). Este interesse crescente se deve principalmente ao seu composto ativo, a curcumina, que apresenta potentes efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores (ARAÚJO, 2013; PONCEANO, 2020).

Estudos mostram que a curcumina inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias e enzimas como a ciclooxigenase-2 (COX-2), que são responsáveis pela inflamação e dor características da AR (LIMA, 2020). Além disso, a curcumina também atua na modulação de fatores de transcrição nuclear, como o NF-κB, que desempenha um papel crucial na resposta inflamatória (BODINI, 2015).

A eficácia da cúrcuma no tratamento da AR é corroborada por diversos estudos clínicos e experimentais. De acordo com Oliveira et al. (2022), a suplementação com cúrcuma resultou em uma redução significativa dos sintomas da AR, incluindo dor e rigidez matinal. Isso é atribuído à capacidade da curcumina de diminuir a infiltração de células inflamatórias nas articulações afetadas.

Além disso, a cúrcuma é frequentemente comparada a medicamentos convencionais para AR, como os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), mas com a vantagem de apresentar menos efeitos colaterais. Patil e Rathod (2023) destacam que a curcumina pode ser tão eficaz quanto alguns AINEs na redução da dor e inflamação, sem os efeitos adversos gastrointestinais associados a esses medicamentos.

A inclusão da cúrcuma na dieta, especialmente em um contexto de dieta mediterrânea, que já é conhecida por seus benefícios na AR, pode potencializar os efeitos terapêuticos (AL- MEIDA et al., 2020). A combinação de uma dieta anti-inflamatória com a suplementação de cúrcuma pode proporcionar uma abordagem complementar eficaz para o manejo da AR.

A aplicação de cúrcuma no tratamento da AR representa uma alternativa promissora e menos agressiva em comparação aos tratamentos convencionais. No entanto, é crucial que mais estudos sejam realizados para determinar a dosagem ideal e as formas mais eficazes de administração (FERNANDES et al., 2023). Em conclusão, a cúrcuma, com suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, oferece um potencial significativo para o tratamento alternativo da artrite reumatoide, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

3  METODOLOGIA

3.1.  Tipo de estudo

Trata-se de um estudo de revisão crítica da literatura, com procedimento descritivo e comparativo, utilizando como fonte de dados a bibliografia sobre a aplicação da Curcuma longa no tratamento alternativo da artrite reumatoide. Este estudo busca compilar, analisar e comparar informações relevantes sobre o tema, oferecendo uma visão abrangente e crítica das evidências disponíveis.

3.2.   Bases de dados consultadas  

O estudo foi realizado por meio de pesquisa em bancos de dados como, SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, além da utilização de livros complementados pela busca no acervo da biblioteca setorial da Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO). Essas fontes foram escolhidas devido à sua abrangência e relevância na área da saúde e fitoterapia.

3.3.   Fontes Bibliográficas  

Foram utilizados mais de 30 trabalhos acadêmicos como artigos, dissertações e teses em reumatologia. Para a pesquisa dos artigos, foram utilizadas as palavras-chave: “Curcuma longa”, “cúrcuma”, “artrite reumatóide”, “tratamento alternativo”, “fitoterapia”, “anti-inflamatório natural”, e “compostos bioativos da cúrcuma”. A combinação desses termos permitiu uma seleção abrangente e focada nos objetivos do estudo.

3.4.   Critérios de Inclusão  

Para o cumprimento desta pesquisa, foram selecionados literaturas e artigos em língua portuguesa e inglesa, publicados no período de 2000 a 2024, que oferecessem informações sobre o uso da Curcuma longa no tratamento da artrite reumatóide. Foram excluídos todos os dados com mais de 24 anos de publicação e que não proporcionaram dados relevantes à temática. Além disso, foram considerados apenas estudos que apresentaram metodologias claras e resultados replicáveis.

3.5.  Coleta de Dados

A coleta de dados foi realizada nos meses de fevereiro a junho de 2024, através do levantamento de obras literárias já publicadas. O processo envolveu a leitura crítica e a anotação dos principais pontos abordados nos artigos, dissertações e manuais, com foco na eficácia da Curcuma longa como tratamento alternativo para a artrite reumatóide, os mecanismos de ação dos seus compostos bioativos, e os resultados clínicos observados.

3.6.   Análise de Dados  

Após a identificação das fontes, foi necessário analisar detalhadamente o material selecionado. Este processo incluiu a extração de ideias autorais, dados quantitativos e qualitativos, e a comparação dos resultados encontrados entre os diferentes estudos. A análise focou-se em identificar padrões de eficácia, efeitos colaterais, e mecanismos de ação da Curcuma longa, bem como a qualidade metodológica dos estudos revisados. A síntese das informações foi realizada de maneira a destacar as evidências mais robustas e pertinentes, contribuindo para uma compreensão integrada e crítica do uso da cúrcuma no tratamento da artrite reumatóide.

4  RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Os resultados esperados ao investigar a aplicação da cúrcuma (Curcuma longa) no tratamento alternativo da artrite reumatoide são promissores e abrangem diversas áreas da saúde do paciente. Primeiramente, espera-se uma redução significativa nos sintomas clínicos da artrite reumatoide, como dor, rigidez e inchaço das articulações. Estudos preliminares sugerem que a curcumina, o principal composto ativo da cúrcuma, possui potentes propriedades anti-inflama- inflamatórias que podem ajudar a suprimir os mediadores inflamatórios envolvidos na doença (BODINI, 2015; IWEALA et al., 2023). Esta redução nos sintomas pode resultar em uma melhora considerável na qualidade de vida dos pacientes, permitindo uma maior mobilidade e independência nas atividades diárias.

Outro resultado esperado é a diminuição da dependência de medicamentos convencionais, como os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticosteroides, que, embora eficazes, estão associados a uma série de efeitos colaterais adversos a longo prazo (ALMEIDA et al., 2015). Com a introdução da cúrcuma como um tratamento complementar, espera-se que os pacientes possam reduzir a dosagem desses medicamentos, minimizando assim os riscos de efeitos colaterais graves, como úlceras gástricas, hipertensão e imunossupressão. Isso pode ser particularmente benéfico para pacientes que não toleram bem os medicamentos tradicionais ou que procuram abordagens de tratamento mais naturais e menos invasivas.

Além dos benefícios clínicos diretos, outro resultado esperado é a melhoria nos marcadores bioquímicos associados à inflamação e ao estresse oxidativo. A curcumina tem demonstrado potencial em reduzir níveis de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α e IL-6, e em aumentar a atividade de enzimas antioxidantes (FERNANDES et al., 2023). Esses efeitos podem ser monitorados através de exames laboratoriais, proporcionando uma visão objetiva sobre a eficácia do tratamento com cúrcuma. A redução do estresse oxidativo é crucial, pois está intimamente relacionada ao processo inflamatório crônico e à degeneração articular na artrite reumatoide (LIMA, 2020). Assim, espera-se que os pacientes apresentem uma redução nos danos articulares progressivos, contribuindo para a manutenção da integridade das articulações a longo prazo.

Finalmente, espera-se que este estudo contribua para a literatura científica, oferecendo evidências robustas sobre a viabilidade e eficácia da cúrcuma como um tratamento alternativo para a artrite reumatoide. Com a disseminação dos resultados positivos, espera-se que mais pesquisas sejam incentivadas, levando eventualmente à inclusão da cúrcuma nas diretrizes de tratamento para a artrite reumatoide. Além disso, os achados podem promover uma maior conscientização entre os profissionais de saúde e os pacientes sobre as opções de tratamento baseadas em fitoterápicos. Isso pode fomentar uma abordagem mais integrativa na medicina, onde tratamentos convencionais e alternativos são combinados para proporcionar o melhor cuidado possível aos pacientes com artrite reumatoide (ALMEIDA et al., 2020; BÉRTOLO, 2007).

Em resumo, os resultados esperados do estudo sobre a aplicação da cúrcuma no tratamento da artrite reumatoide incluem a redução dos sintomas clínicos, diminuição da dependência de medicamentos convencionais, melhoria nos marcadores bioquímicos de inflamação e estresse oxidativo, e uma contribuição significativa para a literatura científica e prática clínica. Esses resultados podem transformar a maneira como a artrite reumatoide é gerenciada, oferecendo uma opção de tratamento eficaz, segura e natural para os pacientes.

5   CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Franciély Nunes de et al. O PAPEL DA DIETA MEDITERRÂNEA NO CONTROLE DA ARTRITE REUMATOIDE-UMA REVISÃO. Revista Científica Intellectus, n. 57, 2020. Disponível em: https://openurl.ebsco.com/EPDB%3Agcd%3A15%3A10797631/de- tailv2?sid=ebsco%3Aplink%3Ascholar&id=ebsco%3Agcd%3A144942126&crl=c. Acesso em: 7 mai. 2024.

ALMEIDA, Pedro Henrique Tavares Queiroz de et al. Terapia ocupacional na artrite reumatoide: o que o reumatologista precisa saber?. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 55, p. 272-280, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/DfzSd6Gwj9NSrZNNTphGpfn/. Acesso em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/DfzSd6Gwj9NSrZNNTphGpfn/. Acesso em: 18 mai. 2024.

ANDRADE, TF; DIAS, SRC Etiologia da artrite reumatoide: revisão bibliográfica / Etiologia da artrite reumatoide: revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Revisão de Saúde , [S. l.] , v. 4, pág. 3698–3718, 2019. DOI: 10.34119/bjhrv2n4-132. Disponível em: https://ojs.brazili- anjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2643. Acesso em: 18 mai. 2024.

ARAÚJO, Rafael Gonçalves Machado de. Avaliação das atividades angiogênica e antimicrobiana do óleo essencial da Curcuma longa. 2013. 45 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde) — Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2013. Disponível em: https://tede2.pucgoias.edu.br/handle/tede/2948. Acesso em: 7 mai. 2024.

BÉRTOLO, Manoel Barros et al. Atualização do consenso brasileiro no diagnóstico e tratamento da artrite reumatóide. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 47, p. 151-159, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/vdNyHgtsWq3TYrKBqymY7fq/. Acesso em: 14 mai. 2024.

BÉRTOLO, Manoel Barros. Artrite reumatóide. RBM rev. bras. med, p. 64-64, 2008. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-506476. Acesso em: 18 mai. 2024.

BODINI, Renata Barbosa. Desenvolvimento de filmes de desintegração oral incorporados com os extratos de erva baleeira (Cordia verbenacea) e cúrcuma (Curcuma longa). 2015. Tese (Doutorado em Engenharia de Alimentos) – Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo. Pirassununga, p. 170. 2015. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74132/tde-10042015-143132/pt-br.php. Acesso em: 8 mai. 2024.

BRANDÄO, Lenise; FERRAZ, Marcos Bosi; ZERBINI, Cristiano Augusto de Freitas. Avaliação da qualidade de vida na artrite reumatóide: revisäo atualizada. Rev. bras. reumatol, p. 275-81, 1997. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-210178. Acesso em: 17 mai. 2024.

CORBACHO, María Inés; DAPUETO, Juan José. Avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida de pacientes com artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 50, p. 31-43, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/T6vnWWWZMd8nXBTSks- wYhXP/. Acesso em: 19 mai. 2024.

FERNANDES, Janaina Gonçalves et al. IMPACTO DO PRÉ-TRATAMENTO TÉRMICO PARA SECAGEM DE CÚRCUMA (Curcuma longa) E EXTRAÇÃO DE CURCUMINOI-DES. 2023. Disponível em: https://proceedings.science/slacan-2023/papers/impacto-do-pre- tratamento-termico-para-secagem-de-curcuma-curcuma-longa-e-extrac?lang=en. Acesso em: 9 mai. 2024.

FERNANDES, Kezi Rios; SANTOS, Ana Júlia Castro; SOUSA, Daniela de Melo; CARVALHO, Alexandre Nascimento Rezende de; CASTRO, Ariston Menezes de. MANIFESTAÇÕES   CLÍNICAS   E   TRATAMENTO   DA   ARTRITE   REUMATOIDE JUVENIL. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 9, n.11, p. 2973–2983, 2023. DOI: 10.51891/rease.v9i11.12607. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/12607. Acesso em: 13 maio. 2024.

GOELDNER, Isabela et al. Artrite reumatoide: uma visão atual. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 47, p. 495-503, 2011. Disponível em: https://www.sci- elo.br/j/jbpml/a/yD9q5TbmKmRhcKZ39rVKF6D/?format=html&lang=pt. Acesso em: 14 mai. 2024.

HUSEIN, Raida Ahmad Musa Mheisen et al. Maior intensidade de dor está associada com menor resiliência em pacientes com artrite reumatoide. BrJP, v. 6, p. 244-250, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/WR8xVH3T4KJGKqngK4QMJTM/?lang=pt. Acesso em: 11 mai. 2024.

IA, Pereira. Artrite reumatoide. Arq Cat Med, v. 36, n. 3, p. 95-101, 2007. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Vera-Araujo-Soares/publication/237032177_Artrite_reu- matoide_Um_estudo_sobre_a_importancia_na_artrite_reumatoide_da_depressao_e_do_ajus- tamento_psicossocial_a_doenca/links/598ae2360f7e9b9d44d139ea/Artrite-reumatoide-Um- estudo-sobre-a-importancia-na-artrite-reumatoide-da-depressao-e-do-ajustamento-psicosso- cial-a-doenca.pdf. Acesso em: 15 mai. 2024.

IWEALA, Emeka J. et al. Curcuma longa (cúrcuma): usos etnomedicinais, fitoquímica, atividades farmacológicas e perfis de toxicidade – uma revisão. Pesquisa Farmacológica – Medicina Chinesa Moderna , v. 6, pág. 100222, 2023. Disponível em: https://www.sciencedi- rect.com/science/article/pii/S2667142523000088. Acesso em: 9 mai. 2024.

LAURINDO, Iêda Maria Magalhães et al. Artrite reumatóide: diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 44, p. 435-442, 2004. Disponível em: https://www.sci- elo.br/j/rbr/a/Wdk9p87DbzP4HBDt5vPsZdg/. Acesso em: 13 mai. 2024.

LAURINDO, Iêda Maria Magalhães et al. Consenso brasileiro para diagnóstico e tratamento da artrite reumatoide. Rev. bras. reumatol, p. 355-361, 2002. Disponível em: https://pes- quisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-402905. Acesso em: 16 mai. 2024.

LIMA, Ester Oliveira Angelo de. Curcuma longa L.: uma revisão sobre composição química e atividades biológicas in vitro. 2020. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) – Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/han- dle/123456789/35791. Acesso em: 8 mai. 2024.

MACÍAS-GILER, E.; GARCÍA-MURILLO, J.; CISNEROS-PÉREZ, I.; GARCÍA-MUENTES, S. Evaluación de los métodos de extracción de curcumina de la cúrcuma (Curcuma longa).

Revista Científica INGENIAR: Ingeniería, Tecnología e Investigación. ISSN: 2737-6249., [S. l.], v. 6, n. 12, p. 128-163, 2023. DOI: 10.46296/ig.v6i12.0108. Disponível em: http://jour- nalingeniar.org/index.php/ingeniar/article/view/136. Acesso em: 10 mai. 2024.

MARQUES NETO, Joao Francisco et al. Estudo multicêntrico da prevalência da artrite reumatoide do adulto em amostras da população brasileira. Rev. bras. reumatol, p. 169-73, 1993. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-169296. Acesso em: 16 mai. 2024.

MARQUES, Catarina; FEIO, Graça; SIMÕES, Patrícia Macedo. Perceção dos profissionais sobre a perceção que as pessoas com Artrite Reumatóide têm acerca desta doença. 2023. Disponível em: https://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/9104. Acesso em: 13 mai. 2024.

MOTA, Licia Maria Henrique da et al. Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 52, p. 152-174, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbr/a/cGx8cNWtnB7ztKDkSNKMWMJ/?lang=pt. Acesso em: 15 mai. 2024.

MOTA, Licia Maria Henrique da et al. Consenso da Sociedade Brasileira de Reumatologia 2011 para o diagnóstico e avaliação inicial da artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 51, p. 207-219, 2011. Disponível em: https://www.sci- elo.br/j/rbr/a/QDxNF66fBZ6RYYv3TTfFn8P/. Acesso em: 16 mai. 2024.

MOTA, Licia Maria Henrique da et al. Diretrizes para o diagnóstico da artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 53, p. 141-157, 2013. Disponível em: https://www.sci- elo.br/j/rbr/a/Fmjnf9MHprBRrhsdwm5K5Vc/. Acesso em: 15 mai. 2024.

MOTA, Licia Maria Henrique da et al. Diretrizes para o tratamento da artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 53, p. 158-183, 2013. Disponível em: https://www.sci- elo.br/j/rbr/a/txvghqpZhQ3kYDG9rzsZhVD/?lang=pt. Acesso em: 19 mai. 2024.

MOTA, Licia Maria Henrique da; LAURINDO, Ieda Maria Magalhães; SANTOS NETO, Le- opoldo Luiz dos. Artrite reumatoide inicial: conceitos. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, p. 227-229, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/5tP5BcDN- MXtR9DGLtcZNG4d/?lang=pt&format=html. Acesso em: 17 mai. 2024.

NUNES, IBM; GUIMARÃES, ACCM; CAVALCANTE, AP da SA; SILVEIRA JÚNIOR, E.; FRACARO, GG; PAULA, G. de S.; XAVIER, KGT; QUEIROZ, LV; TORRES FILHO, LS; CHINA, MJM; GORDILHO, PHDG; ALVES, PSS; SOARES, VF de S.; VEIGA, VMR; DOS SANTOS, DA Avanços no tratamento da Artrite Reumatóide: terapias alvo e modificações no curso da doença. Revista Brasileira de Revisão de Saúde , [S. l.] , v. 5, pág. 20729–20742, 2023. DOI: 10.34119/bjhrv6n5-107. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/in- dex.php/BJHR/article/view/62954. Acesso em: 11 mai. 2024.

OLIVEIRA, Jéssica de Castro et al. Análise sociodemográfica e clínica dos pacientes com artrite reumatoide atendidos no hospital geral de Goiânia-GO de 2016 a 2021. 2022. Disponível em: http://repositorio.aee.edu.br/handle/aee/19912. Acesso em: 8 mai. 2024.

PATIL, Sujata S.; RATHOD, Virendra K. Extração e purificação de curcuminóides de Curcuma longa usando sistema baseado em solvente eutético profundo assistido por micro-ondas e estimativa de custos. Bioquímica de Processos, v. 126, p. 61-71, 2023. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1359511322004226. Acesso em: 9 mai. 2024.

PONCEANO, Marta Sofia Barros. Fitoquímica no tratamento da artrite reumatoide. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Alagarve. p. 184. 2020. Disponível em: https://sapientia.ualg.pt/han- dle/10400.1/15176. Acesso em: 7 mai. 2024.

RIBEIRO, Gabriel Cançado de Morais; BARROS, Gustavo Filipe; MACHADO, João Pedro Bosco; ALVES, João Pedro Ferreira de Oliveira; ATTONI, Victor Antonio Mota. ARTRITE REUMATOIDE: UMA REVISÃO NARRATIVA. Revista Ibero-Americana de Humanida- des, Ciências e Educação, [S. l.], v. 9, n. 11, p. 4022–4037, 2023. DOI: 10.51891/re- ase.v9i11.12712. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/12712. Acesso em: 11 maio. 2024.

SATO, Emília Inoue; CICONELLI, Rozana Mesquita. Artrite reumatóide. RBM rev. bras. med, p. 97-9, 102, 104, passim, 2000. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/re- source/pt/lil-283923. Acesso em: 17 mai. 2024.

SILVA, Melina Maria Batista et al. Apresentações Atípicas de Artrite Reumatoide: Uma Revisão Integrativa da Literatura. ID on line. Revista de psicologia, v. 17, n. 66, p. 12-32, 2023. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/3782. Acesso em: 10 mai. 2024.

SILVA, Raissa et al. Artrite reumatoide. RBM rev. bras. med, p. 554-76, 2003. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1066011. Acesso em: 14 mai. 2024.

VITE, Mariela Yamileth Guerrero et al. Análise econômica da extração de óleo de cúrcuma (cúrcuma longa) no cantão Quinindé. Reincisol. , v. 5, pág. 605-639, 2024. Disponível em: https://www.reincisol.com/ojs/index.php/reincisol/article/view/114. Acesso em: 10 mai. 2024.


1 Discente do Curso Superior de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste e-mail: lilivasconcelos30@gmail.com
2 Discente do Curso Superior de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste e-mail: lvdarocha@gmil.com
3 Discente do Curso Superior de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste e-mail: liamaria159@gmail.com
4 Docente do Curso Superior de Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste. Mestre em Bioquímica. e-mail: Talita.Oliveira@fametro.edu.br