CUIDADOS PALIATIVOS: UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA

PALLIATIVE CARE: AN INTEGRATIVE APPROACH CHRONIC

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8065504


Andriele Alba¹
Leyza Paloschi²


Resumo – A incorporação de práticas integrativas nos cuidados paliativos melhora a qualidade de vida dos pacientes e familiares, oferecendo uma abordagem holística. O uso de práticas complementares, como acupuntura, massagem e hipnose, em conjunto com a medicina convencional, reduz os sintomas físicos, promove o controle emocional e alívio da dor. Pesquisas contínuas são essenciais para aprimorar a compreensão e expandir o uso das práticas integrativas em cuidados paliativos, garantindo cuidados de saúde integrais e de alta qualidade para pacientes com doenças graves.

Palavras chaves: Cuidado; Paliativo; Integrativo.

Abstract – The incorporation of integrative practices in palliative care offers a comprehensive and holistic approach, improving the quality of life and well-being of patients and their families. The use of these complementary approaches, such as acupuncture, massage, and hypnosis, alongside conventional medicine, shows promising results in reducing physical symptoms, emotional control, and pain relief. Continuous research in this field is essential to enhance understanding and expand the use of integrative practices in palliative care, ensuring integrated and high-quality healthcare for patients with life-threatening illnesses.

Key Word: Careful; Palliative; Integrative.

INTRODUÇÃO

Os princípios que norteiam os Cuidados Paliativos têm como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prezar pela dignidade humana. Dessa forma, as Práticas Integrativas e Complementares são importantes aliadas no Cuidado em Saúde, tanto para o paciente como para os seus familiares, não sendo exclusivas e nem excludentes do tratamento convencional, mas sim integradoras. Nesse sentido, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002),

Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.

No Brasil, pode-se dizer que os cuidados paliativos foram introduzidos recentemente, no final da década de 1990, sendo que a última resolução foi atualizada em 2018. Um marco importante para esse campo no país foi a inauguração do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, em 1998, voltado exclusivamente aos cuidados paliativos, entretanto, vale ressaltar, que os atendimentos já eram ofertados desde 1986. Ademais, em 2009, houve um grande progresso para a área, em que, o Conselho Federal de Medicina, incluiu os Cuidados Paliativos como princípio fundamental dentro do Código de Ética Médica (ANCP, 2022).

O Cuidado Paliativo não substitui o Cuidado Curativo, entretanto deve beneficiar todo e qualquer paciente, independentemente da idade, que possua alguma doença, aguda ou crônica, a qual ameace sua vida. Sendo assim, esse tipo de cuidado não se limita à possibilidade de um bom prognóstico ou não, mas sim visa à promoção da qualidade de vida de pacientes e de seus familiares, levando em conta a percepção da dignidade humana e a individualidade de cada um, promovendo conforto e o alívio da dor, tanto de origem física quanto psíquica, sem postergar ou antecipar o processo de morte (BRASIL, 2020).

Nesse sentido, a Medicina Integrativa é uma combinação entre a medicina tradicional e seus tratamentos médicos convencionais, com as terapias complementares, comprovadamente seguras e eficazes, sendo que estas, tratam não só o corpo físico, mas também mente e espírito. Assim, pode-se afirmar que a medicina integrativa foca no paciente de uma forma holística, dando importância ao processo saúde-doença, utilizando abordagens terapêuticas individuais que integram e complementam o tratamento tradicional, as chamadas Práticas Integrativas e Complementares.

Conforme a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), esse campo da saúde aborda formas de estímulo às defesas naturais do organismo humano, formando um vínculo entre o paciente e o meio em que está inserido, não só tratando, mas também prevenindo, acolhendo-o e levando em conta suas singularidades por meio de uma visão holística do ser humano, envolvendo o enfermo e seus familiares com o apoio de uma equipe multidisciplinar.

A institucionalização das Práticas Integrativas e Complementares (PIC’s), no país, é também relativamente recente, sendo que sua legitimação se deu a partir da década de 1980 embora sua inserção no Sistema Único de Saúde (SUS) tenha se dado apenas em 2006. Atualmente, oferecem-se 29 PIC’s de forma gratuita pelo SUS, entretanto, sua oferta ainda é restrita, tendo uma grande variação de disponibilidade entre as diferentes regiões do país.

Há muito tempo já se falava sobre paliar cuidados. Em meados de 460-357 antes de Cristo, Hipócrates disse “Curar às vezes, tratar, muitas vezes, confortar sempre”. Nessa perspectiva, aliado a isso, faz-se necessário ampliar a produção do cuidado em saúde, mudando a visão de que a medicina deve ser exclusivamente curativista. Para tanto, é necessária uma visão ampliada, voltada à promoção, prevenção e integralidade dos cuidados em saúde.

Desse modo, justifica-se este projeto haja vista a importância da integração entre Cuidados Paliativos e as Práticas Integrativas e Complementares, visto que essas propõem uma visão integral e universal do ser humano, levando em conta suas individualidades e particularidades, acalentando e confortando, tanto em âmbito físico, bem como psicológico e espiritual.

METODOLOGIA

TIPO DE PESQUISA

Para a realização da pesquisa, utilizou-se uma revisão integrativa da literatura, que tem como objetivo analisar as produções científicas através de um processo sistemático, por meio de ampla análise de relevância, capaz de fornecer conhecimento fundamentado. Optou-se pela revisão integrativa, pois esse método além de constituir um dos métodos utilizados na Prática Baseada em Evidências (PBE), visa também uma educação continuada ao permitir ao leitor adquirir e atualizar conhecimento sobre determinado assunto de forma simples e em curto período de tempo.

ESTRATÉGIA DE BUSCA

A estratégia para a realização da revisão seguiu a declaração PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Méta-análises), método que preza pela qualidade e transparência do trabalho, permitindo ao leitor, avaliar a excelência da pesquisa e sua confiabilidade. Assim, iniciou-se pela definição da questão norteadora do trabalho, a ser respondida ao final pela conclusão, seguida pela busca da literatura em bases de dados definidas, da seleção, de uma análise minuciosa levando em conta critérios de elegibilidade, tendo em vista a elaboração da síntese dos resultados, e por fim, concluindo com o desfecho.

Para a identificação da pergunta de pesquisa foi utilizada a estratégia PICO (P – Population or Patients; I – Intervention; C – Comparison; O – Outcomes) (METHLEY et al., 2014). Em que, P = População (pacientes sob cuidados paliativos), I = Intervenção (práticas integrativas e complementares), C = Comparação (grupo controle sem receber intervenção ou recebendo cuidado unicamente tradicional), O = Desfechos (influência positiva do cuidado integral em pacientes sob cuidados paliativos).

Assim, a questão levantada e definida para nortear a seguinte revisão, foi definida como: Cuidados Paliativos: Uma abordagem integrativa.

EXTRAÇÃO DE DADOS

Foram estabelecidos critérios para inclusão ou exclusão dos estudos. Sendo que para a inclusão foram estabelecidos os critérios a seguir: artigo original, que abordasse cuidados paliativos e medicina integrativa, com limite temporal de cinco anos, no período de 2018 a 2023; publicação nacional ou internacional, nos idiomas inglês, espanhol e português. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, publicados em outro idioma senão os citados na inclusão, e trabalhos que não abordassem a temática proposta. Ainda nessa etapa, foram selecionadas para a pesquisa as bases de dados, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO), sendo que a busca foi realizada nas bases de dados entre abril e maio de 2023. Para fins de triagem (Figura 1), foram utilizados os termos “Palliative Care” e “Integrative Medicine”, com o operador booleano “AND”.

Fluxograma 1 – Fluxograma para seleção de estudos

Com base na pesquisa realizada, foram selecionados 23 artigos para inclusão nesta revisão, a partir dos quais uma análise minuciosa foi realizada, seguida da coleta dos seguintes dados: autores, ano de publicação, título, tipo de estudo, delineamento, objetivo de estudo e conclusão.

Tabela 3 – Resumo dos artigos incluídos na revisão de acordo com identificação do artigo, autores/ ano de publicação, título, tipo de estudo, delineamento e objetivo de estudo

ArtigoAutores/
Ano de
publicação
TítuloTipo de
estudo
Delinea-mentoObjetivo de
estudo
A1Ohinata
 et al/
2022
Complexidade
no contexto dos cuidados paliativos: uma revisão sistemática
Revisão
sistemática
Revisão
N= 32 instrumentos
Percepção da
complexidade em cuidados paliativos
A2Mao et al/
2022
Medicina Integrativa para o Tratamento da Dor em Oncologia: Diretriz da Society for Integrative Oncology–ASCORevisão de literaturaRevisão
N=227 instrumentos
Fornecer
recomendações baseadas em evidências para médicos e outros profissionais de saúde sobre abordagens integrativas para o controle da dor em pacientes com câncer
A3Eran et al/
2021
Explorando a
eficácia de um programa de oncologia integrativa sob medida para o paciente sobre sofrimento emocional durante a quimioterapia para câncer localizado
Estudo
pragmático, prospectivo e controlado
Amostra
N= 439 instrumentos
Explorar como
os programas de oncologia integrativa (IO) adaptados ao paciente reduzem o sofrimento emocional
A4Santos et al/
2022
Efeitos de
Abordagens não
Farmacológicas
nos Sintomas Físicos de Indivíduos com Câncer Avançado: Revisão Sistemática
Revisão
sistemática
Revisão
N= 22 instrumentos
Descrever os
efeitos de abordagens não farmacológicas, envolvendo técnicas fisioterapêuticas e PICS, nos sintomas físicos de indivíduos com câncer avançado
A5Bem-Arye et al/
2021
Efeitos de uma
intervenção oncológica integrada sob medida para o paciente no alívio da dor em cuidados oncológicos paliativos e de suporte
Estudo
pragmático prospectivo controlado
Estudo
controlado
N= 815 instrumentos
Examinar o
impacto de um programa de tratamento oncológico integrativo no alívio da dor em pacientes submetidos à quimioterapia e/ou cuidados paliativos.
A6Fink et al/
2020
Massagem
Oncológica Multilocal e Terapia de Acupuntura para Melhorar os Resultados Relacionados ao Câncer
Pesquisa quantitativaPesquisa
N= 15 clínicas de câncer
Etudo de
melhoria de qualidade que  teve como objetivo explorar se o modelo replicável de cuidados integrativos poderia demonstrar resultados consistentes para massagens e terapias de acupuntura destinadas à redução de sintomas em várias clínicas de oncologia.
A7Chiaramonte e Adler/
2020
Cuidados
paliativos integrativos: Um novo campo transformador para aliviar o sofrimento
Revisão
narrativa
Revisão
N= 17 instrumentos
Reunir artigos
em prol do objetivo dos cuidados paliativos -reduzir o sofrimento das pessoas com doenças graves e de suas famílias-. Sendo que estes, cobrem tópicos que são imperfeitamente abordados pelas abordagens convencionais de cuidados paliativos e fornecem indicações paliativas para modalidades complementa-res
A8Birch et al/
2020
Acupuntura
como tratamento na saúde integrativa para cuidados paliativos: uma breve revisão narrativa de evidências e recomendações
Revisão
narrativa
Revisão
N= 28 instrumentos
Primeiramente,
avaliar o status atual da evidência em revisões sobre acupuntura. Segudamente, examinar e dar exemplos de recomendações disponíveis sobre acupuntura em diretrizes de tratamento de especialistas em saúde e organizações de saúde pública que recomendam a acupuntura como um método viável tratamento em pacientes em cuidados paliativos.
A9Mantoudi et al/
2020
Terapias
Complementares para Pacientes com Câncer: Reflexologia e Relaxamento em Cuidados Paliativos Integrativos. Um estudo comparativo controlado randomizado
Estudo
comparativo controlado randomizado
Estudo
N= 80 instrumentos
Comparação dos efeitos da reflexologia e relaxamento na dor, ansiedade, depressão e qualidade de vida de pacientes com câncer
A10Junghans-Ruteloni et al/
2020
Incorporando a
medicina integrativa e as preferências do paciente em uma
clínica piloto interdisciplinar de bem- estar para
células falciformes
Estudo pilotoAnálise transversal
N= 20 instrumentos
Criar uma
clínica de saúde falciforme (SCWC) para
fornecer às famílias acesso à medicina integrativa e estratégias de bem-estar, através de uma parceria entre a Hematologia e os Cuidados Paliativos e Medicina Integrativa (PPCIM), afim de ofertar habilidades especializadas para o manejo da dor.
A11Poletti et al/
2019
Redução do
estresse baseada em mindfulness em cuidados paliativos precoces para pessoas com câncer metastático: um estudo de método misto
Estudo de
método misto
Estudo
N= 16 instrumentos
Explorar o
impacto de uma intervenção de Redução do Estresse Baseada em Mindfulness (MBSR) para pessoas com câncer metastático integradas em Cuidados Paliativos Precoces (CPE)
A12Wong et al/
2019
Priorizando
Questões de Pesquisa Clínica em Medicina Chinesa em Cuidados Paliativos do Câncer: Pesquisa Delphi Internacional
Pesquisa qualitativaPesquisa
N=12 instrumentos
Priorizar
questões em medicina chinesa para cuidados paliativos através de uma pesquisa clínica de duas rodadas com a participação de especialistas internacionais, incluindo médicos.
A13Sampaio et al/ 2019Medicina baseada em valor e cuidados paliativos: como convergem?Revisão integrativaRevisão
N= 10 instrumentos
Sintetizar o
estado de conhecimento sobre o conceito de medicina baseada em valor (VBM) por meio de uma revisão integrativa da literatura e estabelecer como a VBM pode ser aplicada em cuidados paliativos.
A14Kim et al/
2018
Abordagens
terapêuticas da medicina integrativa para o tratamento do câncer: preferências do paciente em grupos focais
Pesquisa qualitativaPesquisa
N= 19 instrumentos
Compreender
as preferências do paciente por terapias integrativas e/ou modalidades durante o tratamento do câncer.
A15Bem-Arye et al/
2018
Um modelo colaborativo de cuidado integrativo: sinergia entre musicoterapia antroposófica, acupuntura e cuidado espiritual em duas pacientes com câncer de mamaPesquisa pragmáticaPesquisa
N= 2 instrumentos
Explorar a interação entre musicoterapia antroposófica e o cuidado espiritual em um processo terapêutico sinérgico de pacientes com câncer de mama em tratamento quimiterápico.
A16Balboni et al/
2018
Cuidados de suporte no câncer de pulmão: melhorando o valor na era das terapias modernasRevisão narrativaRevisão
N= NI
Destacar a evidência de como os cuidados paliativos e a medicina integrativa podem melhorar a experiência de pacientes com câncer e de seus entes queridos
A17Shafto et al/
2018
Abordagens Integrativas em Cuidados Paliativos PediátricosRevisão narrativa/
Relato de caso
Revisão
N= NI
Caso clínico
N= 1  instrumento
Abordar a fusão da filosofia e modalidades da medicina integrativas, tais como, acupuntura, relaxamento e técnicas de regulação da fisiologia do estresse, óleos essenciais, botânicos e suplementos e reiki, no cuidado prestado a crianças com doenças que limitam a vida.
A18Friedrichsdorf e Kohen/
2017
Integração da hipnose nos cuidados paliativos pediátricosRelato de casoCaso clínico
N= 3
Descrever a prática atual de integrar a hipnose na dor avançada e no controle dos sintomas de crianças com doenças graves
A19Radossi et al/
2018
Uma revisão sistemática de ensaios clínicos integrativos para cuidados de suporte em oncologia pediátrica: um relatório da Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica, colaboração em MT&CMRevisão sistemáticaRevisão
N= 44 instrumentos
Avaliar as evidências da medicina tradicional (MT&C)e complementar para uma variedade de indicações de cuidados de suporte entre crianças com câncer.
A20Cenzi e Ogradowski/
2022
Relevância do conhecimento da enfermagem acerca
das práticas integrativas e complementares no cuidado
paliativo: revisão integrativa
Revisão integrativaRevisão
N= 12 instrumentos
Descrever as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a relevância clínica do conhecimento da enfermagem na adoção de práticas integrativas e complementares ao paciente em cuidados paliativos
A21Mao et al/
2021
Oncologia
integrativa: abordando os desafios globais de prevenção e tratamento do câncer
Revisão
de escopo
Revisão
N= NI
Revisar os
desafios globais do controle do câncer e o estado atual da oncologia integrativa
A22Goel et al/
2021
Características da pesquisa focada no provedor em medicina complementar e integrativa em cuidados paliativos: uma revisão de escopoRevisão de escopoRevisão
N= 34 instrumentos
Caracterizar a pesquisa focada no provedor sobre medicina integrativa e complementar em cuidados paliativos, a fim de mapear as evidências existentes e identificar lacunas de conhecimento.
A23Arentz et al/
2020
Integrando
recomendações de medicina tradicional e complementar em diretrizes de prática clínica para pessoas com diabetes que precisam de cuidados paliativos e de fim de vida: uma revisão de escopo
Revisão
sistemática de escopo
Revisão
N= 228 instrumentos
Estudo conduzido antes de uma revisão de evidências em Medicina Tradicional e Complementar (MTC)
para atualizar as diretrizes de prática clínica (CPGs): ”Decidindo cuidados paliativos e de fim de vida (P/EoL) para pessoas
com diabetes.”
Fonte: A autora (2023).

RESULTADO E DISCUSSÕES

Tabela 4 – Resumo da conclusão dos artigos selecionados.

ArtigoConclusão
A1São necessárias percepções integrais da complexidade em cuidados paliativos, para que pacientes recebam cuidados apropriados e no momento certo. Além disso, profissionais devem conduzir uma abordagem multidisciplinar e em equipe. Para tanto, são necessárias mudanças em relação a complexidade ao longo do tempo.
A2A acupuntura, a massagem e hipnose são recomendações baseadas em um nível intermediário de evidência, sendo o benefício superior ao risco e com moderada recomendação.
A3O AIC (número de pacientes aderentes ao cuidado integrativo) alto foi associado a redução significativa da ansiedade, depressão e gravidade do sono, em 6 semanas, especialmente aqueles com níveis basais de ansiedade altos a moderados. Essas descobertas reduzem a lacuna de pesquisa, sugerindo efeitos específicos relacionados a emoções de IO.
A4A fisioterapia e as PICS têm efeitos positivos nos sintomas físicos em indivíduos com diagnóstico de câncer avançado. No entanto, existem poucos estudos com qualidade metodológica suficiente para confirmar a eficácia das duas abordagens nos desfechos estudados para essa população.
A5A alta adesão aos cuidados integrativos foi associada a um efeito maior no alívio da dor em 6 semanas, mas não em 12 semanas em pacientes submetidos a quimioterapia e/ou cuidados paliativos.
A6Em 15 clínicas de câncer, os tratamentos AT e MT reduziram de forma consistente e significativa os efeitos colaterais relacionados ao câncer. Esses achados destacam o valor de conduzir um estudo randomizado controlado maior para avaliar ainda mais o impacto da massagem oncológica em vários locais e da terapia com acupuntura nos sintomas relacionados ao câncer em várias clínicas oncológicas.
A7Uma atenção especial voltada para a ampliação dos cuidados paliativos integrativos pode aliviar sofrimento e otimizar a saúde e o bem-estar das pessoas com doenças graves ao longo da vida através de cuidados de saúde integrativos e  de alta qualidade para toda a pessoa.
A8Embora a evidência para o uso da acupuntura para tratar sintomas em pacientes em cuidados paliativos seja relativamente fraca, a base de evidências está crescendo. A acupuntura está cada vez mais sendo recomendada como tratamento para sintomas em cuidados paliativos.
A9Ambas as intervenções, relaxamento e reflexologia, parecem ser eficazes na diminuição da ansiedade e depressão em pacientes com câncer. No entanto, verificou-se que a reflexologia é mais eficaz na melhoria da qualidade de vida (componente físico) e tem um efeito maior no controle da dor do que o relaxamento.
A10É viável administrar uma clínica multidisciplinar focada no manejo da dor, habilidades de enfrentamento e vida saudável com doença falciforme. O feedback do paciente e da família foi positivo, destacou os benefícios de ser apresentado a novas modalidades e relatou as vantagens de conhecer outros pacientes/famílias em um novo ambiente.
A11Uma intervenção de Mindfulness integrada ao ambiente de Cuidados Paliativos Precoces é viável, bem aceita e pode ajudar pacientes com câncer metastático a controlar a dor do câncer, juntamente com uma oportunidade de alívio emocional e espiritual.
A12Foram identificadas uama lista de oito prioridades de pesquisa clínica em medicina chinesa para cuidados paliativos de câncer. Isso fornece à comunidade de pesquisa, bem como aos financiadores insights sobre como o escasso financiamento de pesquisa clínica pode ser racionalmente alocado para avaliar a eficácia da medicina chinesa, particularmente na acupuntura.
A13Assim como a VBM, os cuidados paliativos focam nos valores e na qualidade de vida do paciente, respeitando os limites naturais. A elaboração precoce de um plano de cuidados com participação ativa do paciente diante de doenças que ameaçam a vida deve ser incentivada e pode trazer tranquilidade e conforto nos momentos finais de uma pessoa.
A14Compreender as preferências do paciente permite que os provedores de oncologia aumentem a conscientização/
educação das modalidades terapêuticas integrativas. O aumento do conhecimento terapêutico integrativo pode apoiar melhor a recuperação e o aumento da qualidade de vida.
A15É hora de a pesquisa sobre a medicina complementar/
integrativa (CIM) ser direcionada para metodologias de pesquisa qualitativa, explorando as interações entre as disciplinas de CIM à medida que trabalham juntas no cenário da oncologia integrativa.
A16Conforme as diretrizes clínicas da Associação Americana de Oncologia Clínica (ASCO) de 2017, a integração do cuidado paliativo ao cuidado oncológico é apoiada por um corpo de evidências que aponta para seus impactos benéficos na qualidade de vida, controle de sintomas e bem-estar psicossocial-espiritual, juntamente com melhora resultados de planejamento de final de vida.
A17A medicina integrativa é a abordagem multimodal para melhorar a qualidade de vida e o atendimento ao paciente que respeita e se baseia nos pontos fortes do paciente em combinação com o tratamento médico apropriado. No cenário de cuidados paliativos e de fim de vida, uma abordagem integrativa pode servir para reduzir a carga de sintomas e capacitar os pacientes e suas famílias.
A18A hipnose para pacientes pediátricos que sofrem de uma
doença limitante da vida não apenas fornece uma parte integrante
do gerenciamento avançado de sintomas, mas também ajuda as
crianças a lidar com a perda e a perda antecipada, sustenta e
aumenta a esperança e ajuda crianças e adolescentes a viver
plenamente, até a morte.
A19A pesquisa revelou vários estudos clínicos que investigam o uso de MT&C para fins de cuidados de suporte em oncologia pediátrica em países de renda alta, renda média alta, renda média baixa e renda baixa (HIC, UMIC, LMIC, LIC, respectivamente). Embora limitados, esses resultados podem informar a alocação de recursos de cuidados de suporte e indicar onde a MT&C pode servir para preencher lacunas onde o acesso aos cuidados pode ser limitado.
A20A relevância clínica frente às práticas integrativas e complementares
no cuidado ao paciente sob cuidados paliativos é essencial, tendo o enfermeiro um papel de
relevância para favorecer a prática das PICS,
bem como esclarecer e desmistificar informações. Por fim, recomenda-se a fomentação do tema através de estudos durante a graduação e especializações na área.
A21A oncologia integrativa fornece uma definição clara e uma abordagem sistemática para reunir a TCIM e o tratamento convencional do câncer e apresenta a oportunidade de tornar o atendimento mais acessível, acessível e equitativo para pacientes com câncer em todo o mundo, e particularmente em LMICs. Ao desenvolver pesquisas rigorosas, educação robusta e treinamento em pesquisa, atendimento clínico de alta qualidade e políticas inclusivas, a oncologia integrativa pode ser parte da solução para enfrentar os desafios globais atuais e futuros do câncer.
A22A pesquisa pode expandir seu escopo abordando perspectivas de provedores interdisciplinares, examinando modalidades de CIM que os pacientes relatam usar, abordando sintomas comumente encontrados em cuidados paliativos e pesquisando resultados focados no uso do provedor.
A23Existe um papel para a MTC no cuidado multidisciplinar holístico P/EoL de pessoas com diabetes. Devido à escassez de evidências específicas para essa população, a generalização de alguns desses resultados é mais ampla e o CPG atualizado também precisará considerar evidências indiretas de outros grupos de pacientes. Juntamente com as recomendações sobre as indicações para o uso da MTC, o CGP deve fornecer orientações sobre como interromper intervenções desnecessárias, reduzir a polifarmácia e controlar a glicemia instável. Antes de interromper um TCM, recomenda-se uma análise mais ampla de risco-benefício, pois, ao contrário de muitas terapias convencionais, pode haver múltiplos benefícios que justifiquem sua continuação.
Fonte: A autora (2023).

Com base nos resultados mostrados pelos artigos utilizados neste trabalho, é evidente que a utilização de práticas integrativas em cuidados paliativos possui diversos benefícios para os pacientes. Uma abordagem multidisciplinar e em equipe, aliada à compreensão da complexidade e das necessidades integrais dos pacientes, é essencial para proporcionar cuidados apropriados e no momento adequado. Embora algumas práticas integrativas apresentem um nível intermediário de evidência, como a acupuntura, a massagem e a hipnose, é importante ressaltar que os benefícios superam os riscos, e sua recomendação moderada indica sua eficácia.

Além disso, uma alta adesão aos cuidados integrativos está associada à redução significativa da ansiedade, depressão e distúrbios do sono, especialmente em pacientes com níveis de ansiedade moderados a altos. Ademais, a fisioterapia e outras práticas integrativas têm demonstrado efeitos positivos no alívio de sintomas físicos em pacientes com câncer avançado. No entanto, é necessário realizar mais estudos com qualidade metodológica suficiente para confirmar a eficácia dessas abordagens.

Em suma, a integração de práticas integrativas nos cuidados paliativos pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida, controle dos sintomas e bem-estar psicossocial-espiritual dos pacientes. Essa abordagem multidimensional respeita os valores e os limites naturais dos pacientes, oferecendo suporte físico, emocional e espiritual. Além disso, o uso de práticas integrativas pode ajudar na redução da carga de sintomas e capacitar tanto os pacientes quanto suas famílias.

Por isso, é de suma importância investir em pesquisas que explorem o benefício das práticas complementares/integrativas no contexto dos cuidados paliativos. A exemplo da acupuntura, com uma base de comprovação em constante crescimento, é uma prática integrativa que está sendo cada vez mais recomendada como tratamento para sintomas adversos em cuidados paliativos. A reflexologia também se mostra eficaz na diminuição da ansiedade e depressão, além de melhorar a qualidade de vida e controlar a dor.

Embora ainda existam lacunas na pesquisa e a base de evidência precisa ser ampliada, há um crescimento no reconhecimento e recomendação de práticas em cuidados paliativos. Para tanto, é importante que os profissionais de saúde estejam atualizados e informados sobre as modalidades terapêuticas integrativas disponíveis, a fim de fornecer suporte adequado aos pacientes.

Em geral, a incorporação de práticas integrativas em cuidados paliativos pode contribuir para o alívio do sofrimento, o aumento da qualidade de vida e o bem-estar holístico dos pacientes com doenças graves. Uma abordagem integrativa, juntamente com o tratamento médico convencional, tem o potencial de melhorar os resultados e a experiência dos pacientes em um momento tão sensível de suas vidas.

A discussão acerca do uso de práticas integrativas em cuidados paliativos é um tema relevante e complexo. As informações obtidas neste trabalho acerca do assunto mostram que essas abordagens podem sim trazer benefícios para os pacientes, desde a redução de sintomas físicos e emocionais, até a melhoria da qualidade de vida. No entanto, também é ressaltado que ainda há lacunas na pesquisa e que a base de evidências precisa ser ampliada.

É importante reconhecer que as práticas integrativas não devem substituir o tratamento médico convencional, mas sim complementá-lo. Uma abordagem integrativa visa considerar o paciente como um todo, abordando necessidades físicas, emocionais e espirituais. Nesse sentido, a equipe multidisciplinar desempenha um papel fundamental, trabalhando em conjunto para fornecer cuidados abrangentes e individuais.

No entanto, é necessário ter cautela ao interpretar os resultados apresentados no texto. Algumas informações mencionam que as recomendações são comprovadamente em nível intermediário, ou seja, há certeza sobre a eficácia dessas práticas. Além disso, é destacado que existem poucos estudos com qualidade metodológica suficiente para confirmar a eficácia de algumas abordagens em determinados resultados.

Diante dessas restrições, é crucial incentivar a realização de pesquisas mais rigorosas e abrangentes nessa área. Estudos bem projetados e controlados são necessários para fornecer evidências sólidas sobre a eficácia das práticas integrativas em cuidados paliativos. Isso permitirá uma tomada de decisão mais embasada e a inclusão adequada dessas abordagens nos protocolos de tratamento.

Além disso, é importante considerar a disponibilidade e o acesso a essas práticas, especialmente em países de renda baixa e média, onde os recursos podem ser limitados. A pesquisa menciona a necessidade de alocação de recursos adequados e indica que a medicina tradicional chinesa, por exemplo, pode ser uma opção viável em determinados contextos. No entanto, é fundamental avaliar a viabilidade e a segurança dessas práticas em cada contexto específico, levando em consideração as evidências disponíveis.

Em resumo, a discussão sobre o uso de práticas integrativas em cuidados paliativos é um campo em desenvolvimento. Embora haja evidências comprovadas sobre seus benefícios, é necessário realizar mais pesquisas para fortalecer a base de evidências e garantir a segurança e eficácia dessas abordagens. A colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores e pacientes é fundamental para promover o avanço nessa área e proporcionar cuidados paliativos de qualidade e holísticos.

CONCLUSÃO

O presente trabalho aborda a importância da integração entre os Cuidados Paliativos e as Práticas Integrativas e Complementares para a promoção da qualidade de vida dos pacientes e no cuidado em saúde. Os Cuidados Paliativos visam melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças ameaçadoras da vida, por meio do alívio do sofrimento físico, social, psicológico e espiritual. As Práticas Integrativas e Complementares complementam o tratamento convencional, tratando não apenas o corpo físico, mas também a mente e o espírito.

No Brasil, os cuidados paliativos foram introduzidos recentemente, no final da década de 1990, e têm sido integrados ao sistema de saúde desde então. A oferta de serviços de cuidados paliativos ainda é restrita e varia entre as regiões do país. A Medicina Integrativa busca uma abordagem holística do paciente, combinando tratamentos médicos convencionais com terapias complementares seguras e eficazes.

A necessidade de cuidados paliativos está em constante aumento devido ao envelhecimento populacional, ao aumento do câncer e outras doenças crônicas. Uma abordagem multidisciplinar dos cuidados paliativos e envolvimento precoce desses cuidados no tratamento do câncer pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e impactar positivamente os resultados do tratamento.

As Terapias Integrativas e Complementares ganharam destaque na área da saúde, com evidências científicas que apoiam sua eficácia e segurança. Essas práticas terapêuticas têm como objetivo promover o bem-estar físico, mental e emocional dos indivíduos.

A espiritualidade desempenha um papel importante nos cuidados paliativos, oferecendo conforto, esperança e bem-estar aos pacientes e seus familiares. Negar aos pacientes o direito de exercer sua fé pode ser considerado um ato de negligência médica, desde que não represente riscos ao paciente.

Nesse sentido, é fundamental investir e ampliar os cuidados paliativos e as práticas integrativas e complementares no sistema de saúde, buscando uma abordagem integral do ser humano, melhorando a qualidade de vida, aliviando o sofrimento e promovendo o bem-estar físico, mental, emocional e espiritual dos pacientes e seus familiares.

Em conclusão, a incorporação de práticas integrativas nos cuidados paliativos oferece uma abordagem abrangente e holística, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes, bem como de seus familiares. O uso dessas abordagens complementares, como acupuntura, massagem e hipnose, juntamente com a medicina convencional, demonstra resultados promissores na redução de sintomas físicos, controle emocional e alívio da dor. A pesquisa contínua nesse campo é essencial para aprimorar a compreensão e expandir o uso de práticas integrativas em cuidados paliativos, garantindo cuidados de saúde integrativos e de alta qualidade para pacientes com doenças graves ao longo da vida.

REFERÊNCIAS

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¹Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP, Caçador Brasil, Acadêmica de Medicina, andrialba2@hotmail.com
²Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP, Caçador Brasil, Professora do curso de Medicina, leyzapalos@gmail.com