PALLIATIVE CARE FOR RESPIRATORY DISEASES: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10570068
Juliana Araújo Brandão1; Keyse Rafaela Nascimento dos Santos2; Lilian Cristina Silva Santos Magri3; Matheus Oliveira Nery de Freitas4; Reisla Délis Silva de Almeida5; Roberto Oliveira Guimarães6; Samara Karine Carvalho Sena7; Adriele Lins Silva8; Ana Letícia Santos do Nascimento9; Aretusa Lopes Cavalheiro10; Carine Laura de Andrade11
RESUMO
Introdução: Os cuidados paliativos se aplicam a qualquer doença que ameace a continuidade da vida, dentre elas as doenças respiratórias. No Brasil, essa área foi implantada em 1990, evidenciando que se trata de uma abordagem recente. Sendo assim, o objetivo deste estudo é apresentar uma revisão de literatura sobre cuidados paliativos na assistência das doenças respiratórias e avaliar o impacto dos cuidados paliativos nesse grupo de pacientes. Metodologia: Realizou-se o levantamento bibliográfico por meio de busca eletrônica nas seguintes bases de dados disponíveis: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (MEDLINE/PubMed) e na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO), de janeiro de 2023 a novembro de 2023, no qual foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “fisioterapia” AND “cuidados paliativos” AND “respiratório” em português, inglês e espanhol. Resultados: A pesquisa dos artigos realizada nas três bases de dados eletrônicos identificou 73 publicações referentes aos descritores. Dos 73 artigos encontrados, 4 apresentaram duplicidade, sendo pré-selecionados 69 artigos. De acordo com o título, o resumo e a temática central da pesquisa, sobraram 3 artigos para a produção deste estudo. Conclusão: O atual estudo mostrou que os cuidados paliativos associados com o tratamento padrão ocasiona uma diminuição da carga sintomatológica, tendo um impacto positivo diretamente na falta de ar.
Palavras-chave: fisioterapia, cuidados paliativos, respiratório.
1. Introdução
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prática dos cuidados paliativos está aquém da necessidade da maioria dos países. A cada ano, observa-se que mais de 56,8 milhões de pessoas precisam desse serviço, mas poucas pessoas recebem o cuidado. Estima-se que em 2060, as necessidades dos cuidados paliativos devem dobrar, pois tais cuidados promovem melhora na qualidade de vida do paciente que enfrenta doenças de grave sofrimento (SANTOS et al, 2019).
Os cuidados paliativos se aplicam a qualquer doença que ameace a continuidade da vida. No Brasil, essa área foi implantada em 1990, evidenciando que se trata de uma abordagem recente. A evolução dessa área demonstrou a importância de atualização das equipes multidisciplinares no ambiente hospitalar ou domiciliar para proporcionar avaliações adequadas e identificação precoce para controle dos sintomas (PALMEIRA; COMIN; PERES, 2011).
Existem quatro doenças crônicas não transmissíveis segundo a OMS que representam 60% de todos os óbitos registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade e que evoluem o quadro clínico para condições que não há cura, precisando assim de cuidados paliativos, são elas: câncer, doenças circulatórias, diabetes e doenças respiratórias (SANTOS et al, 2019).
As duas doenças respiratórias com maior necessidade de cuidados paliativos são a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a doença pulmonar intersticial (DPI). Quanto aos sintomas respiratórios, a dispneia e a tosse têm sido os desconfortos respiratórios mais comuns e graves nesse perfil de pacientes. Sendo a dispnéia bastante comum no DPOC e a tosse na DPI (SANTOS et al, 2019).
São doenças graves com alta probabilidade de impacto negativo na qualidade de vida, alta carga de sintomas e redução da sobrevida, no qual os cuidados paliativos são indicados devido a necessidade de intervenções nos aspectos físicos e também psicológicos, sociais e existenciais nesse grupo de paciente (BAUSEWEIN et al, 2012).
Diante do exposto, o objetivo deste estudo é apresentar uma revisão de literatura sobre cuidados paliativos na assistência das doenças respiratórias e avaliar o impacto dos cuidados paliativos nesse grupo de pacientes.
2. Fundamentação Teórica
2.1 – Cuidados paliativos
Cuidados paliativos é um termo utilizado para designar ações terapêuticas de uma equipe fora de possibilidades de cura. A expressão de cuidados paliativos significa proteção, ou seja, proteger aqueles que estão fora dessas possibilidades de cura. A definição de cuidados paliativos é expressada como uma abordagem que tem como objetivo aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e família que enfrentam doenças, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, buscando uma identificação precoce, avaliação correta e melhora da dor seja de ordem física, psicossocial e espiritual (HERMES; LAMARCA, 2013).
Existem alguns princípios dos cuidados paliativos, no quais destaco: a reafirmação da importância da vida, estabelecer uma linha de cuidado que não acelere a chegada da morte, assim como não prolongue o sofrimento com medidas terapêuticas desproporcionais já que devido os avanços tecnológicos, o processo de viver teve um prolongamento nas últimas décadas, impactando no aumento da sobrevida; aliviar a dor levando em consideração os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado e oferecer apoio a família. As equipes devem estar treinadas com habilidades para ajudar o paciente no processo das mudanças impostas pelas doenças e no processo de morte, não prolongando seu sofrimento (HERMES; LAMARCA, 2013).
Foi na década de 1980 que surgiram no Brasil as ações e serviços de cuidados paliativos, mas o desenvolvimento expressivo na prática clínica aconteceu no ano de 2000 por meio de serviços especializados. Existem várias áreas de atuação em cuidados paliativos, como por exemplo: na atenção básica, ambulatórios, hospitais e atenção domiciliar. Entretanto, são nos hospitais que acontecem mais de 70% dos óbitos no mundo todo, especificamente nas unidades de terapia intensiva (PINTO; CAVALCANTI; MAIA, 2021).
Destaca-se a importância de uma equipe multidisciplinar nos cuidados paliativos, reorganizando o seu trabalho conforme os recursos e serviços disponíveis, faz parte da equipe: médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros (HERMES; LAMARCA, 2013). O objetivo da atuação conjunta da equipe é buscar uma integração e articulação de conhecimentos e práticas com a mesma finalidade de aliviar a dor, desenvolvendo a compreensão do processo de morte, auxiliando o paciente durante o momento e respeitando sua dignidade (PINTO; CAVALCANTI; MAIA, 2021).
O manejo com o processo de morte pode provocar tensão e sentimento de impotência e fracasso na equipe multidisciplinar. É importante reconhecer as limitações e sensações que dificultam a assistência ao paciente, assim como haja uma melhor compreensão dos valores e crenças relacionados à morte para que não ocorra uma grande influência pessoal na prática profissional. Portanto, torna-se importante que os profissionais de saúde busquem equilíbrio entre a emoção e racionalidade para melhor exercício no trabalho (PINTO; CAVALCANTI; MAIA, 2021).
2.2 – Cuidados paliativos e doenças respiratórias
Observa-se que no decorrer dos últimos anos, tanto no Brasil como em outros países, que ocorreram mudanças demográficas no qual acentuou o número de pessoas em processo de envelhecimento. O envelhecimento repercute diretamente na saúde do indivíduo, associada com o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas doenças respiratórias como as doenças pulmonares crônicas, que traz grande impacto humano (SANTOS; SUMAR; SARMENTO, 2023).
As doenças pulmonares crônicas são doenças de caráter progressivo, com extensa sintomatologia como: tosse, dispneia, dor torácica, acúmulo de secreção, hemoptise, sibilância e fadiga muscular. Além de serem associadas com comorbidades e grandes demandas nos serviços de saúde, tornando esses pacientes elegíveis ao tratamento por meio de cuidados paliativos (CALIXTO et al, 2023).
Diante disso, é importante estudar um planejamento terapêutico de cuidados nesses pacientes a fim de ter um maior controle de sintomas e progressão das doenças, prevenindo descompensações. Dessa forma, os cuidados paliativos podem ser considerados uma abordagem complementar trazendo benefícios para o controle dos sintomas e menor sofrimento (CALIXTO et al, 2023).
Diante do diagnóstico de uma doença respiratória com impossibilidade de cura é necessário observar condutas terapêuticas de conforto ao paciente para fortalecer a prática de cuidados paliativos, a fim de promover melhor qualidade de vida tanto aos pacientes como aos familiares, focando em suas necessidades (GLORIA et al, 2022).
Dentre os membros da equipe multidisciplinar, destaca-se o fisioterapeuta. A conduta fisioterapêutica tem como objetivo prevenir complicações respiratórias e musculares, sendo de grande importância nos cuidados paliativos por proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes com doenças progressivas e avançadas, sendo elas respiratórias ou não (PARUCKER et al., 2021).
Os principais sintomas que os fisioterapeutas atuam diretamente são: dor, dispneia, fadiga e edema. Esses manejos nos sintomas sejam respiratórios ou musculares visa a integração nos cuidados paliativos (MACHADO et al., 2021). A fisioterapia dispõe de técnicas que podem ser úteis para promover conforto ao paciente e ser importante no plano de cuidado juntamente aos outros profissionais, por meio de: exercícios ativos ou passivos de membros superiores e inferiores, alongamentos, técnicas de relaxamento, exercícios metabólicos, posicionamento funcionais, dentre outros (SILVA, et al. 2021).
O alívio da dor e a promoção de melhor qualidade de vida que o fisioterapeuta pode proporcionar ajuda o paciente a viver com mais conforto, melhorar as habilidades funcionais e a mobilidade durante o processo da doença (MATOS; BORGES, 2018).
3. Metodologia
Realizou-se o levantamento bibliográfico por meio de busca eletrônica nas seguintes bases de dados disponíveis: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (MEDLINE/PubMed) e na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO). O levantamento dos artigos foi realizado no mês de novembro de 2023, no qual foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “fisioterapia” AND “cuidados paliativos” AND “respiratório”.
Quanto aos critérios de inclusão, foram incluídos artigos completos disponíveis eletronicamente que apresentassem a temática proposta no título, no resumo ou nos descritores, contanto que fosse nos idiomas português, inglês e espanhol, no período de janeiro de 2013 a novembro de 2023. Já os critérios de exclusão foram: relatos de casos, cartas ao editor, editoriais, artigos em duplicidade, artigos publicados em outros idiomas que não fossem português, do inglês e do espanhol e que antecederam o ano de 2013.
Após a seleção dos artigos, foi utilizado o software Microsoft Office Excel para organização das informações extraída dos estudos, como: título do artigo, ano de publicação, país, base de dados, título do periódico, metodologia e conclusão. Os dados obtidos foram agrupados em quadros.
4. Resultado
A pesquisa dos artigos realizada nas três bases de dados eletrônicos identificou 73 publicações referentes aos descritores, como mostra a tabela 1. Entretanto, mesmo constando nos resultados da busca, não foram todos os artigos que corresponderam à temática proposta da pesquisa. Sendo assim, dos 73 artigos encontrados, 4 apresentaram duplicidade, sendo pré-selecionados 69 artigos. De acordo com o título, o resumo e a temática central da pesquisa, sobraram 3 artigos para a produção deste estudo, conforme mostra a tabela 2.
Tabela 1 – Pesquisa nas bases de dados eletrônicas
Base de dados | Idiomas dos descritores | Número de artigos encontrados |
Lilacs | Espanhol | 2 |
Inglês | 2 | |
Português | 2 | |
Pubmed | Espanhol | o |
Inglês | 67 | |
Português | 0 | |
Scielo | Espanhol | o |
Inglês | 0 | |
Português | 0 |
Tabela 2 – Artigos encontrados
Título | Autores | Metodologia | Conclusão |
An integrated palliative and respiratory care service for patients with advanced disease and refractory breathlessness: a randomised controlled trial | Irene J Higginson, Claudia Bausewein, Charles C Reilly, Wei Gao, Marjolein Gysels, Mendwas Dzingina, Paul McCrone, Sara Booth, Caroline J Jolley, John Moxham. | Estudo randomizado simples-cego, foram incluídos adultos consecutivos com falta de ar refratária e doença avançada de três grandes hospitais universitários e de clínicos gerais no sul de Londres. Foram alocados aleatoriamente pacientes para receber um serviço de apoio à falta de ar ou cuidados habituais. O serviço de apoio à falta de ar integrava cuidados paliativos, medicina respiratória, fisioterapia e terapia ocupacional. | O serviço de suporte à falta de ar melhorou o domínio da falta de ar. |
Effectiveness of a specialised breathlessness service for patients with advanced disease in Germany: a pragmatic fast-track randomised controlled trial (BreathEase) | Michaela Schunk, Lien Le, Zulfiya Syunyaeva, Birgit Haberland, Susanne Tänzler, Ulrich Mansmann, Larissa Schwarzkopf, Hildegard Seidl, Sabine Streitwieser, Miriam Hofmann, Thomas Müller, Tobias Weiß, Philipp Morawietz, Eva Annette Rehfuess, Rudolf Maria Huber, Ursula Berger, Claudia Bausewein | Estudo rápido, cego, randomizado e controlado. O serviço de falta de respiração de Munique (MBS), sendo o grupo de estudo, foi atendido por 5 a 6 semanas; o grupo controle iniciou o MBS após 8 semanas de tratamento padrão. O MBS integrava cuidados paliativos, medicina respiratória e fisioterapia. A randomização foi estratificada por câncer e pela presença de um cuidador. | O estudo demonstrou efeito positivo do MBS na redução da carga causada pela falta de ar crónica na doença avançada numa vasta gama de pacientes. |
Development, effectiveness and cost-effectiveness of a new out-patient Breathlessness Support Service: study protocol of a phase III fast-track randomised controlled trial | Cláudia Bausewein , Caroline Jolley, Carlos Reilly, Paula Lobo ,JaneKelly, Helena Belas, Preety Madan, Caty Panell, Elmien Brink, Chiara De Biase , Wei Gao, Carolina Murphy, Paulo McCrone, John Moxhame, Irene J Higginson | Ensaio clínico randomizado controlado rápido compreendendo dois grupos: um grupo de intervenção que teve acesso imediato ao serviço multidisciplinar de apoio à falta de ar (BSS) além do tratamento padrão e um grupo controle que passavam por boas práticas padrão e acesso ao BSS após um tempo de espera de seis semanas. Os participantes foram alocados aleatoriamente em um dos grupos após avaliação inicial. | Melhora do domínio da falta de ar pelos pacientes após seis semanas. |
5. Discussão
Nesta revisão de literatura foram analisados três artigos de acordo com a temática do estudo. No estudo de Higginson e colaboradores (2014), o grupo que recebeu serviço de apoio à falta de ar por meio de cuidados paliativos, medicina respiratória, fisioterapia e terapia ocupacional, houve uma melhora no sintoma da dispneia. Corroborando com o estudo de Kotronoulas e colaboradores (2018), que mostra que os cuidados paliativos têm como finalidade aliviar o sofrimento e controlar os sintomas de pacientes portadores de doenças respiratórias que ameaçam a vida, incluindo a falta de ar.
O estudo rápido, cego, randomizado e controlado de Schunk e colaboradores (2020), mostra que o grupo que recebeu o tratamento padrão associado aos cuidados paliativos obteve uma melhora da falta de ar crônica quando comparado ao grupo controle que recebeu apenas o tratamento padrão. Assim como o estudo de Bausewein e colaboradores (2012) que destaca que o grupo de intervenção que teve acesso imediato ao serviço multidisciplinar de apoio à falta de ar (BSS) além do tratamento padrão obteve uma melhora do domínio da falta de ar quando ao grupo controle que só recebeu esses cuidados após seis semanas. Ambos os estudos vão de coerência com Gustafson e colaboradores (2017) que nos confirmam que quando o tratamento padrão é associado aos cuidados paliativos, têm se mostrado ser uma terapia que aumenta a sobrevida dos pacientes quando comparado aos que recebem apenas o tratamento padrão da doença.
Para alcançar estes resultados, é necessária uma equipe multidisciplinar de cuidados paliativos devidamente capacitada, dentre eles o fisioterapeuta, promovendo uma melhora da qualidade de vida por meio da diminuição da dor, aliviando o sintoma da dispneia e fadiga muscular. A participação de todos os profissionais trabalhando de forma ativa e segura dos cuidados se faz indispensável (VRANAS et al, 2020).
Pacientes com doenças respiratórias graves apresentam uma carga sintomatológica que necessitam de um trabalho de equipe multidisciplinar mais integrado, sendo necessárias estratégias que promovam uma melhora da qualidade de vida e autonomia aos pacientes para que não haja exacerbação dos sintomas (KUO et al, 2020). Estudos mostram que os cuidados paliativos podem reduzir tratamentos excessivos e altos dias de internação hospitalar, mas para que isso aconteça e também ocorra uma redução dos sintomas é importante a integração da equipe de saúde, paciente, cuidadores e familiares, para que haja uma melhora do bem-estar do paciente (KOENIG et al, 2022)
Um estudo de Mcdonald e colaboradores (2017) direcionou a observação para os acompanhantes dos doentes, sendo ele familiar ou amigo, no qual experimentam o sofrimento e angústia diante do adoecimento. Os acompanhantes foram convidados a participar de atendimentos psicossociais quando acompanhavam a visita clínica ou relatavam ansiedade e depressão, tendo como resultado o impacto na saúde destes.
Diante disso, observa-se a importância de um cuidado paliativo associado ao tratamento padrão em pacientes com doenças respiratórias graves, por meio de uma equipe estruturada e multidisciplinar. O fisioterapeuta destaca-se durante o tratamento por promover qualidade diminuindo a sintomatologia da dor, falta de ar e fadiga muscular, promovendo qualidade de vida.
6. Conclusão
Diante do contexto, o atual estudo mostrou que os cuidados paliativos associados com o tratamento padrão ocasiona uma diminuição da carga sintomatológica, tendo um impacto positivo diretamente na falta de ar. Observou-se a necessidade de associar medidas paliativas de forma precoce e multiprofissional ao tratamento padrão da doença para uma melhora da sobrevida, melhora da qualidade de vida e diminuição dos sintomas. Além de haver a necessidade de novos estudos com essa temática.
7. Referência Bibliográfica
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CALIXTO, M. S. et al. O Impacto Dos Cuidados Paliativos No Tratamento De Pacientes Com Câncer De Pulmão. Revista Eletrônica Acervo Médico, v.23, n.7, 2023.
GLORIA, F. P. et al. Cuidados Paliativos Como Terapêutica No Conforto Do Paciente. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v.15, n.7, 2022.
GUSTAFSON, D. H. et al. Reduzindo O Desconforto Dos Sintomas Em Pacientes Com Câncer Avançado Usando Um Sistema De Alerta Eletrônico Para Cuidadores: Análise Combinada De Dois Ensaios Clínicos Randomizados. Journal of Medical Internet Research, v.14, n.19, 2017.
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KOTRONOULAS, G. et al. Usando Medidas De Resultados Relatados Pelo Paciente Para Fornecer Cuidados De Suporte Aprimorados A Pessoas Com Câncer De Pulmão: Viabilidade E Aceitabilidade De Um Modelo De Consulta Conduzido Por Enfermeiras. Cuidados de Suporte em Câncer, v.26, n.11, 2018.
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KUO, J. C. et al. Um Estudo Randomizado Da Escala Eletrônica De Sintomas De Câncer De Pulmão Para Avaliação Da Qualidade De Vida Em Pacientes Com Câncer De Pulmão De Células Não Pequenas Avançado. Oncologia atual, v. 27, n.2, 2020.
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1Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: juliana.abrandao@hotmail.com;
2Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas de Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: rafaeladrk@gmail.com;
3Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH. e-mail: lilian_magri@hotmail.com;
4Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: matheusnery_6@hotmail.com;
5Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: reisladelis@gmail.com;
6Fisioterapeuta da Universidade Federal de Uberlândia, e-mail: roberto_rog@hotmail.com;
7Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: samarakarinecs@yahoo.com.br;
8Fisioterapeuta do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: adri.linsh@gmail.com;
9Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: leticiasantosphb@hotmail.com;
10Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: aretusalc@hotmail.com;
11Fisioterapeuta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e-mail: cariine.andrade@hotmail.com