REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202408060752
Jocilene Pinheiro Barros1
Caio Wilson Pinheiro Barros Teixeira2
Nathacha de Oliveira Borges Vieira 3
RESUMO
Os cuidados paliativos são essenciais na unidade de terapia intensiva (UTI) para promover o bem-estar do paciente em situações de doenças graves e terminais. A equipe multidisciplinar desempenha um papel fundamental na implementação dos cuidados paliativos na UTI, pois cada profissional tem habilidades específicas que contribuem para o cuidado integral do paciente. Objetivo geral: Explorar os cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva e sua importância para a equipe multidisciplinar. Este estudo tratou-se de uma revisão de literatura nas bases de dados Scielo e Google acadêmico com recorte temporal de 2020 a 2024, utilizando as seguintes palavras-chave: cuidados paliativos, enfermeiro, cirurgião dentista; unidade de terapia intensiva e equipe multidisciplinar. Os critérios de inclusão utilizados nessa revisão de literatura foram: artigos científicos completos publicados no período de 2020 a 2024 e disponíveis nas bases de dados (Google Acadêmico e Scielo). Foram excluídos artigos duplicados e publicados fora do período escolhido e que não abordavam a temática. Resultados e discussões: O enfermeiro e o cirurgião dentista desempenham papéis importantes como integrantes da equipe multidisciplinar na UTI. O enfermeiro é responsável por coordenar os cuidados e garantir o bem-estar do paciente, enquanto o cirurgião dentista contribui para a prevenção e tratamento de problemas bucais que podem afetar a qualidade de vida do paciente. Conclui-se que os cuidados paliativos na UTI são efetivos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, porém ainda enfrentam desafios como a falta de conhecimento e dificuldades na comunicação.
PALAVRAS-CHAVE: Cuidados paliativos. Unidade de terapia Intensiva. Equipe multidisciplinar. Enfermeiro. Cirurgião Dentista.
ABSTRACT
Palliative care is essential in the intensive care unit (ICU) to promote patient well-being in situations of serious and terminal illness. The multidisciplinary team plays a fundamental role in the implementation of palliative care in the ICU, as each professional has specific skills that contribute to comprehensive patient care. General objective: Explore palliative care in the intensive care unit and its importance for the multidisciplinary team. This study was a literature review in the Scielo and Google Scholar databases with a time frame from 2020 to 2024, using the following keywords: palliative care, nurse, dental surgeon; intensive care unit and multidisciplinary team. This study was a literature review in the Scielo and Google Scholar databases with a time frame from 2020 to 2024, using the following keywords: palliative care, nurse, dental surgeon; intensive care unit and multidisciplinary team. The inclusion criteria used in this literature review were: complete scientific articles published between 2020 and 2024 and available in databases (Google Scholar and Scielo). Duplicate articles published outside the chosen period and which did not address the topic were excluded. Results and discussions: The nurse and the dental surgeon play important roles as members of the multidisciplinary team in the ICU. The nurse is responsible for coordinating care and ensuring the patient’s well-being, while the dental surgeon contributes to the prevention and treatment of oral problems that can affect the patient’s quality of life. It is concluded that palliative care in the ICU is effective in improving patients’ quality of life, but they still face challenges such as lack of knowledge and difficulties in communication.
KEYWORDS: Palliative care. Intensive care unit. Multidisciplinary team. Nurse. Dental surgeon.
INTRODUÇÃO
O presente artigo teve como tema a “CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: VISANDO A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR”. Os cuidados paliativos na unidade terapia intensiva (UTI) desempenham um papel crucial na abordagem da recalcitrância terapêutica e na prevenção de tratamentos inadequados, ao mesmo tempo que proporcionam apoio abrangente aos pacientes e às suas famílias.
A integração dos cuidados paliativos na UTI visa melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes gravemente enfermos que enfrentam condições de risco de vida, enfatizando o manejo dos sintomas, o conforto e a dignidade no final da vida(CASTÔR et al.,2024).
Por definição, os cuidados paliativos na UTI concentram-se na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com doenças graves, garantindo que suas necessidades físicas, emocionais e espirituais sejam atendidas(CASTÔR et al., 2024).
Esta abordagem abrangente envolve uma equipe multidisciplinar que colabora para fornecer cuidados personalizados e adaptados às necessidades individuais de cada paciente e seus familiares(PESSINI,2019).
Apesar dos numerosos benefícios dos cuidados paliativos na UTI, existem vários desafios e conceitos errôneos em torno de sua implementação em ambientes de cuidados críticos.
Para abordar esses desafios é necessária educação, capacitação e uma mudança nas atitudes culturais para os cuidados paliativos dentro da UTI. Ao criar consciência sobre a importância dos cuidados paliativos para proporcionar um apoio integral e compassivo ao final da vida, os equipamentos de atenção médica podem satisfazer melhor as necessidades dos pacientes criticamente enfermos e suas famílias, garantindo comodidade, dignidade e respeito durante todo seu retorno de atenção médica (SILVA RS, AMARAL JB, MALAGUTTI W, 2013).
A relevância científica e social deste tema é inegável. Os cuidados paliativos são uma abordagem que visa proporcionar qualidade de vida para pacientes com doenças graves e incuráveis. Na unidade de terapia intensiva, onde muitos pacientes enfrentam situações de risco de vida, é fundamental que a equipe multidisciplinar esteja preparada para oferecer assistência adequada tanto ao paciente quanto aos familiares.
A pesquisa também se alinha com a disponibilidade de informações, dados e estudos acessíveis. A área escolhida é bem documentada, com vasta literatura disponível. Isso facilitará a análise comparativa e a coleta de dados necessários para o desenvolvimento da pesquisa
Este tema é relevante, pois a falta de conhecimento e treinamento específico da equipe pode resultar em dificuldades no enfrentamento dessas situações. Dentro do exposto levantasse a seguinte problemática: ” Qual a efetividade dos cuidados paliativos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes na unidade de terapia intensiva e quais os principais desafios enfrentados pela equipe multidisciplinar ao oferecer esses cuidados? “.
Diante da problemática levantada, o objetivo geral dessa pesquisa é explorar os cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva e sua importância para a equipe multidisciplinar.
Os objetivos específicos foram: Analisar a efetividade dos cuidados paliativos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes na unidade de terapia intensiva; Identificar os principais desafios enfrentados pela equipe multidisciplinar ao oferecer cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva; Avaliar as estratégias que podem ser implementadas para melhorar a assistência em cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva; Verificar a importância do enfermeiro e do cirurgião dentista enquanto parte de equipe multidisciplinar na unidade de terapia intensiva – UTI.
Para a realização deste artigo, foi realizada uma pesquisa de revisão de literatura, com base em artigos científicos publicados na base de dados Scielo e Google acadêmico. A pesquisa abrangeu um período de cinco anos, de 2020 a 2024, utilizando as seguintes palavras-chave: cuidados paliativos, enfermeiro, cirurgião dentista; unidade de terapia intensiva e equipe multidisciplinar.
Os critérios de inclusão utilizados nessa revisão de literatura foram: artigos científicos completos publicados no período de 2020 a 2024 e disponíveis nas bases de dados (Google Acadêmico e Scielo). Foram excluídos artigos duplicados e publicados fora do período escolhido e que não abordavam a temática do trabalho.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. EFETIVIDADE DOS CUIDADOS PALIATIVOS NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Os cuidados paliativos desempenham um papel crucial ao proporcionar conforto e alívio dos sintomas aos pacientes na unidade de terapia intensiva, focando em melhorar sua qualidade de vida. No contexto de doenças graves, os pacientes geralmente experimentam desconforto e angústia significativos devido à sua condição e aos tratamentos aos quais são submetidos. Os cuidados paliativos têm como objetivo aliviar esses sintomas por meio de uma abordagem holística que aborda as necessidades físicas, emocionais e espirituais( VAZQUES, 2014).
Ao controlar efetivamente sintomas como dor, náuseas e dificuldade respiratória, os cuidados paliativos ajudam os pacientes a experimentar maior conforto e bem-estar durante sua estadia na unidade de terapia intensiva (SOUZA; SARAN, 2012).
Além de oferecer conforto físico, os cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva fornecem apoio emocional e psicológico crucial aos pacientes e suas famílias. Doenças graves podem afetar não apenas a saúde física do paciente, mas também seu bem-estar mental e emocional (SOUZA; SARAN, 2012).
Profissionais de cuidados paliativos trabalham para abordar o impacto emocional da doença, ajudando os pacientes e suas famílias a lidar com emoções difíceis, tomar decisões de cuidados e encontrar fontes de conforto e significado durante tempos difíceis ( SANTOS, 2017).
Ao oferecer esse suporte abrangente, os cuidados paliativos contribuem para melhorar a qualidade de vida geral dos pacientes na unidade de terapia intensiva; fornece apoio emocional e psicológico a pacientes e familiares; auxiliam a lidar com o impacto emocional, decisões de cuidado e ainda são fontes de conforto ( SANTOS, 2017).
Verifica-se que manter a dignidade e o respeito pelos pacientes é um aspecto fundamental dos cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. À medida que os pacientes enfrentam doenças graves e situações potencialmente mortais, preservar sua dignidade se torna primordial. Profissionais de cuidados paliativos priorizam o respeito à autonomia, valores e preferências do paciente, garantindo que eles mantenham o controle sobre suas decisões de cuidados e tratamentos( SANTOS, 2019).
Os cuidados paliativos são uma abordagem multidisciplinar que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves ou em estágio avançado, focando no alívio dos sintomas, no suporte psicológico e espiritual, além de oferecer suporte aos familiares (SANTOS, 2019).
Embora comumente associados a pacientes em atendimento domiciliar ou em hospices (Unidades de Cuidados Paliativos), os cuidados paliativos podem ser igualmente efetivos na unidade de terapia intensiva (PIRES et al., 2020).
A UTI é um ambiente voltado para o tratamento de pacientes gravemente enfermos, muitas vezes com prognóstico reservado. Os objetivos principais nesse setor são manter a estabilidade hemodinâmica, garantir a funcionalidade dos órgãos vitais e tratar os sintomas que podem surgir. No entanto, quando o prognóstico do paciente se torna irreversível, priorizar apenas esses aspectos pode não ser suficiente para proporcionar uma qualidade de vida adequada (PIRES et al., 2020).
Os cuidados paliativos na UTI podem auxiliar no alívio de sintomas como dor, dispnéia, ansiedade e delirium, além de promover a comunicação efetiva entre a equipe médica, o paciente e seus familiares. Isso é especialmente importante em doenças progressivas, onde o controle sintomático se torna crucial. Além disso, os cuidados paliativos podem ajudar a tomar decisões éticas e adequadas, como a limitação dos esforços terapêuticos para pacientes sem chance de recuperação (PICOLLO; FACHINI, 2018).
Um estudo publicado na revista Critical Care Medicine em 2014 analisou o impacto dos cuidados paliativos na UTI e sua relação com a qualidade de vida dos pacientes. Os resultados mostraram que a implementação dos cuidados paliativos na UTI resultou em uma diminuição significativa do tempo de internação, menor necessidade de intervenções invasivas e menor incidência de depressão e ansiedade nos pacientes e seus familiares (GOI, M. G. OLIVEIRA, D. R, 2018).
Outra pesquisa publicada na revista American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine em 2010 avaliou a efetividade dos cuidados paliativos na UTI em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em estágio avançado. Os resultados demonstraram que os cuidados paliativos melhoraram a qualidade de vida, reduziram os sintomas e aumentaram a satisfação dos pacientes em relação aos seus cuidados ( GOI, M. G. OLIVEIRA, D. R, 2018).
É importante ressaltar que a implementação dos cuidados paliativos na UTI requer uma abordagem interdisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e membros da pastoral, garantindo uma assistência integral aos pacientes e seus familiares. (FERNANDES, 2013).
Porém, é necessário estar atento às limitações dos cuidados paliativos na UTI, especialmente em casos em que o prognóstico do paciente ainda é incerto ou quando o foco principal é a resolução de problemas agudos potencialmente reversíveis (FERNANDES, 2013).
Os cuidados paliativos na UTI têm se mostrado efetivos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Ao abordar não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e espirituais, os cuidados paliativos promovem um cuidado personalizado e centrado no paciente, o que pode resultar em melhores resultados clínicos e aumento da satisfação dos pacientes e seus familiares (FRANÇA, 2017).
2.2. PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR AO OFERECER CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – UTI
A comunicação e coordenação efetiva entre os membros da equipe apresentam um desafio importante ao fornecer cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva (UTI). A natureza multidisciplinar das equipes da UTI, que normalmente incluem médicos, enfermeiras, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais de saúde, requer uma colaboração perfeita para garantir uma atenção holística e centrada no paciente (FREITAS; CARREIRO, 2018).
No entanto, diferenças nos estilos de comunicação, estruturas hierárquicas e diferentes perspectivas sobre os objetivos de atendimento ao paciente podem dificultar a coordenação essencial para fornecer cuidados paliativos de alta qualidade na UTI. Além disso, o ambiente acelerado e de alto estresse da UTI pode agravar os desafios de comunicação, destacando a necessidade de melhores estratégias e treinamento para melhorar a comunicação e coordenação da equipe (FREITAS; CARREIRO, 2018).
Um dos desafios-chave enfrentados pela equipe multidisciplinar na UTI é equilibrar os objetivos de cuidados curativos e paliativos. Embora o foco principal dos cuidados intensivos seja geralmente intervenções para salvar vidas e tratamentos curativos, os princípios dos cuidados paliativos enfatizam o controle de sintomas, conforto e qualidade de vida (GASPAR, R. B; SILVA, M. M, 2017).
Alcançar um equilíbrio entre esses objetivos, às vezes contraditórios, pode ser complexo, especialmente quando os pacientes ou suas famílias têm preferências ou expectativas diferentes em relação à intensidade das intervenções médicas. Os profissionais de saúde na UTI devem navegar por esse delicado equilíbrio para garantir que os pacientes recebam cuidados adequados alinhados com seus valores e preferências (GASPAR, R. B; & SILVA, M. M, 2017).
O processo de tomada de decisão em relação às limitações do suporte vital, retirada de tratamentos inúteis e debates sobre cuidados terminais pode levantar considerações éticas complexas. Os profissionais de saúde devem enfrentar esses dilemas ao mesmo tempo em que mantêm os princípios de beneficência, não maleficência, autonomia e justiça (KNAUL F.M; FAZENDEIRO P.E; KRAKAUER E.L , 2018).
Além disso, abordar crenças culturais, religiosas e pessoais em torno da morte acrescenta outra camada de complexidade aos desafios éticos enfrentados pela equipe da UTI ao fornecer cuidados paliativos (LIMA, 2017).
Os cuidados paliativos são uma abordagem interdisciplinar para a assistência a pacientes em estágio avançado e incurável de uma doença grave. A equipe multidisciplinar desempenha um papel fundamental na oferta desses cuidados, especialmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde os pacientes estão em estado crítico e necessitam de suporte intensivo (LIMA, 2017).
No entanto, oferecer cuidados paliativos na UTI apresenta vários desafios para a equipe multidisciplinar. Neste sentido, exploraremos alguns dos principais desafios enfrentados por essas equipes e discutiremos possíveis estratégias para superá-los.
1. Comunicação efetiva: Um dos principais desafios enfrentados pela equipe multidisciplinar na UTI é estabelecer uma comunicação efetiva com os pacientes e seus familiares. Muitas vezes, os pacientes estão sedados ou incapacitados devido à gravidade de sua condição, tornando difícil para a equipe transmitir informações importantes e tomar decisões em conjunto ( MORAIS, 2018).
Além disso, a comunicação com os familiares pode ser complexa, pois eles estão lidando com um momento extremamente estressante e emocionalmente carregado. Uma maneira de superar esse desafio é aprimorar as habilidades de comunicação da equipe por meio de treinamentos e fornecer informações claras e empáticas, a fim de envolver os familiares no processo de tomada de decisão ( MORAIS, 2018).
2. Gerenciamento da dor e do sofrimento: A dor e o sofrimento são comuns para os pacientes em cuidados paliativos na UTI. No entanto, o uso adequado de analgésicos e outras medidas de controle de sintomas nem sempre é fácil devido à necessidade de balancear o alívio da dor com os efeitos colaterais dos medicamentos, especialmente em pacientes criticamente enfermos (MENDES, 2017).
A equipe multidisciplinar deve estar preparada para avaliar e manejar os sintomas com cuidado, considerando os valores e preferências do paciente. Além disso, técnicas não farmacológicas, como musicoterapia e mentoria espiritual, podem ser incorporadas para promover o bem-estar do paciente (MENDES, 2017).
3. Decisões éticas e complexas: A equipe multidisciplinar na UTI enfrenta regularmente decisões éticas e complexas relacionadas ao fim da vida. Quando os pacientes estão em estado crítico, pode ser difícil determinar quais intervenções médicas são apropriadas e quando é a hora de considerar cuidados paliativos (OLIVEIRA, J. R., FERREIRA, A.C., REZENDE, N. A., 2013).
A qualidade de vida do paciente, bem como suas preferências e desejos, devem ser levados em consideração. Comitês de ética clínica e discussões interdisciplinares podem ser úteis para ajudar a equipe a tomar decisões informadas e éticas (OLIVEIRA, J.R., FERREIRA, A.C., REZENDE, N. A., 2013).
4. Carga emocional e estresse: A oferta de cuidados paliativos na UTI pode ser emocionalmente exigente para a equipe multidisciplinar. Lidar diariamente com pacientes que estão enfrentando a morte e apoiar as famílias em luto requer habilidades de cuidado emocional e autocuidado (MACHADO, E. R; SOARES, N. V. , 2016).
A equipe multidisciplinar enfrenta diversos desafios ao oferecer cuidados paliativos na UTI. Comunicação efetiva, gerenciamento da dor e do sofrimento, decisões éticas e complexas, e carga emocional e estresse são alguns dos principais desafios que devem ser abordados (OLIVEIRA, A.C., SILVA, M. J. P, 2010).
As estratégias que podem ajudar a superar esses obstáculos e oferecer cuidados de qualidade aos pacientes em cuidados paliativos na UTI são: Investir na capacitação da equipe, fornecer suporte emocional adequado e promover uma abordagem interdisciplinar e colaborativa (OLIVEIRA, A.C., SILVA, M. J. P, 2010).
2.3. IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A ASSISTÊNCIA EM CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
As unidades de terapia intensiva (UTIs) desempenham um papel crucial no tratamento de pacientes que necessitam de cuidados intensivos. No entanto, muitas vezes, essas unidades não são capazes de fornecer uma assistência adequada em cuidados paliativos (LEITE, 2005).
Os cuidados paliativos visam aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves ou terminais. Neste texto, discutiremos estratégias para melhorar a assistência em cuidados paliativos na UTI (PIROLO; FERRAZ; GOMES, 2011).
Uma das principais estratégias a ser implementadas é a formação e treinamento adequado da equipe de saúde da UTI. Os profissionais de saúde devem receber treinamentos específicos sobre cuidados paliativos e estar familiarizados com os princípios e práticas desse tipo de assistência (SILVEIRA; CIAMPONE; GUTIERREZ, 2014).
Isso inclui treinamento em comunicação efetiva com pacientes e familiares, gerenciamento de dor e sintomas, e tomada de decisões éticas e compartilhadas. É essencial que os profissionais estejam bem preparados para lidar com pacientes em estado crítico e suas famílias, e sejam capazes de fornecer apoio emocional adequado durante todo o processo (SILVEIRA; CIAMPONE; GUTIERREZ, 2014).
A segunda estratégia é a implementação de diretrizes e protocolos de cuidados paliativos na UTI. Isso pode ajudar a padronizar a assistência e garantir que todos os pacientes recebam cuidados paliativos de qualidade. Esses protocolos devem abranger questões como controle da dor e sintomas, manejo da ansiedade e depressão, apoio espiritual, cuidados de fim de vida e decisões sobre limitação de tratamento. (ZAMBRANO; CHUR-HANSEN; CRAWFORD, 2014).
Além disso, é importante que haja uma equipe multidisciplinar envolvida no planejamento e execução dos cuidados paliativos, incluindo médicos, enfermeiros, assistentes sociais, cirurgiões dentistas, psicólogos e capelães. (ZAMBRANO; CHUR-HANSEN; CRAWFORD, 2014).
A terceira estratégia é a promoção de um ambiente de cuidados centrados no paciente na UTI. Isso significa que a equipe de saúde deve concentrar-se nas necessidades e desejos do paciente, respeitando sua autonomia e proporcionando uma atenção personalizada (ZACCARA et al., 2017).
Os pacientes devem ser envolvidos nas decisões sobre seu tratamento e ter suas preferências e valores levados em consideração. Além disso, é importante garantir que os pacientes e suas famílias tenham acesso a informações claras e compreensíveis sobre sua condição e as opções de tratamento disponíveis (ZACCARA et al., 2017).
Os profissionais devem reconhecer a importância dos cuidados paliativos e entender que eles não são apenas relevantes para pacientes em estado terminal, mas também para aqueles com doenças graves ou debilitantes. Além disso, a cultura da UTI deve apoiar a comunicação aberta e honesta entre a equipe de saúde, o paciente e sua família, de forma a promover a tomada de decisões compartilhadas e garantir uma assistência centrada no paciente (ZEPETA; SILVA; SOARES, 2018).
Em resumo, melhorar a assistência em cuidados paliativos na UTI requer uma série de estratégias. Isso inclui a formação e treinamento adequado da equipe de saúde, a implementação de diretrizes e protocolos de cuidados paliativos, a promoção de um ambiente de cuidados centrados no paciente e a promoção de uma cultura de cuidados paliativos na UTI (ZACCARA et al., 2017)
Essas estratégias, quando adotadas em conjunto, podem ajudar a garantir que os pacientes na UTI recebam uma assistência mais abrangente e de qualidade, que leve em consideração suas necessidades físicas, emocionais e espirituais.
2.4 A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO E DO CIRURGIÃO DENTISTA ENQUANTO PARTE DE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – UTI
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor essencial nos hospitais, responsável por oferecer cuidados intensivos a pacientes em estado crítico. Nesse ambiente, a atuação de profissionais de diversas áreas é fundamental para o tratamento e recuperação dos pacientes, incluindo o enfermeiro e o cirurgião-dentista (GONÇALVES LA, PADILHA KG, 2007).
O enfermeiro desempenha um papel crucial na UTI, sendo responsável por monitorar constantemente os sinais vitais dos pacientes, administrar medicações, realizar curativos, dar suporte emocional e assistir em procedimentos invasivos, entre outras tarefas. O enfermeiro possui uma visão holística do paciente, auxiliando na tomada de decisões e prevenindo complicações (BROCA; FERREIRA, 2012).
Já o cirurgião-dentista, embora muitas vezes não seja visto como um profissional presente na UTI desempenha um papel importante no cuidado bucal dos pacientes internados. Deve se destacar que a saúde bucal está intimamente relacionada com a saúde geral do indivíduo, e os pacientes internados na UTI estão suscetíveis a complicações decorrentes de problemas bucais, como infecções, úlceras e pneumonia associada à ventilação mecânica (FERREIRA ; LONDEL; MIRANDA, 2017).
Conforme Godoi et al. (2009) o cirurgião-dentista atua na prevenção e tratamento de doenças bucais, realizando a higiene oral adequada dos pacientes, removendo placas bacterianas, tratando lesões e realizando procedimentos odontológicos necessários. Essas medidas contribuem para a redução de infecções, melhorando a qualidade de vida e o prognóstico dos pacientes internados na UTI.
A atuação do enfermeiro e do cirurgião-dentista na UTI mostra a importância da equipe multidisciplinar nesse ambiente. A colaboração entre diferentes profissionais, com conhecimentos e habilidades específicas, permite uma assistência mais completa e eficiente aos pacientes (MATTEVI et al, 2012).
A interdisciplinaridade proporciona uma abordagem integrada, considerando os aspectos físicos, emocionais e bucais dos pacientes, garantindo um atendimento mais humanizado e de qualidade (MATTEVI et al, 2012).
Portanto, o enfermeiro e o cirurgião-dentista são peças fundamentais da equipe multidisciplinar na UTI, contribuindo para a recuperação dos pacientes e fornecendo cuidados especializados em suas respectivas áreas de atuação. Esses profissionais desempenham um papel essencial na promoção da saúde e no bem-estar dos pacientes internados na UTI (MEIRA, S. C. R.; OLIVEIRA, C. A. S.; RAMOS, I. J. M. A, 2010).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a busca nas bases de dados Google acadêmico e Scielo, foi encontrado um total de 187 artigos, onde foi feita uma triagem com a leitura de títulos e resumos, sendo 79 excluídos por não abordarem a temática, resultando em 108 artigos que foram analisados na íntegra, 102 deles excluídos por não responderem problemática e aos objetivos, restando assim um total de 6 artigos considerados úteis, para composição dessa revisão de literatura.
A compilação sintética dos seis artigos selecionados para o desenvolvimento da pesquisa com numero de estudo constam no Quadro 1.
Quadro 1: Número de estudos encontrados nas bases de dados Google acadêmico e Scielo utilizando o critério ano de publicação (2020 a 2024), título, palavras-chave e /ou resumo.
BASE | ESTRATÉGIA DE BUSCA | RESULTADOS | RESULTADOS ÚTEIS |
Google acadêmico | “cuidados paliativos” and, “enfermeiro”and “cirurgião dentista; and “unidade de terapia intensiva” and “equipe multidisciplinar” . | 108 | 3 |
Scielo | “cuidados paliativos” and, “enfermeiro”and “cirurgião dentista; and “unidade de terapia intensiva” and “equipe multidisciplinar” | 79 | 3 |
TOTAL | 187 | 6 |
No quadro 2 abaixo, encontra-se a listagem dos artigos analisados segundo ano, autores e títulos dos 6 artigos.
Quadro 2: Listagens de artigos analisados segundo ano, autores, título.
N° | ANO | AUTORES | Título | ||
1 | 2020 | Gondim et al., | A relevância do Cirurgião-Dentista na equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar: uma revisão de literatura | ||
2 | 2022 | Ribeiro e Silva | O papel da enfermagem frente aos cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva | ||
3 | 2022 | Martins et al., | Assistência a pacientes elegíveis para cuidados paliativos: a visão de profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva. | ||
4 | 2024 | Guedes e Martins | Atuação do enfermeiro diante do paciente em cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva | ||
5 | 2024 | Carvalho, Pinheiro e Costa | Atuação do enfermeiro no cuidado paliativo na UTI | ||
6 | 2024 | Junior, Ditto e Almeida | Odontologia hospitalar: atuação do cirurgião dentista nas unidades de terapia intensiva |
O quadro 3 abaixo, apresenta a listagem dos artigos analisados segundo ano, autores, resumo.
Quadro 3: Listagens de artigos analisados segundo ano, autores, objetivo.
N° | ANO | AUTORES | OBJETIVO | ||
1 | 2020 | Gondim et al., | Verificar as contribuições do Cirurgião Dentista, dentro da sua área de formação profissional , no ambiente hospitalar. | ||
2 | 2022 | Ribeiro e Silva | Investigar como vem sendo o realizado o trabalho do enfermeiro frente aos cuidados paliativos no contexto da Unidade de Terapia Intensiva. | ||
3 | 2022 | Martins et al., | Compreender a percepção da equipe multiprofissional sobre a qualidade da assistência à saúde prestada aos pacientes em cuidados paliativos na Unidade de Terapia Intensiva. | ||
4 | 2024 | Guedes e Martins | Entender e conhecer o papel do enfermeiro diante do paciente em cuidados paliativos em Unidade de Terapia Intensiva, com base na literatura. | ||
5 | 2024 | Carvalho, Pinheiro e Costa | Investigar como ocorre a promoção dos cuidados paliativos nas unidades de terapia intensiva, por meio de uma revisão de literatura. | ||
6 | 2024 | Junior, Ditto e Almeida | Enfatizar a relevância do papel do cirurgião dentista numa equipe multidisciplinar de saúde, ou seja, em grupos de profissionais de diferentes especialidades que trabalham de maneira colaborativa e integrada, com o objetivo de proporcionar uma assistência mais completa e personalizada ao paciente |
A equipe multiprofissional que atua na UTI é composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde. Cada membro da equipe possui um papel específico na prestação de cuidados ao paciente em cuidados paliativos na UTI (MARTINS et al.,2022).
Os cuidados paliativos têm como objetivo proporcionar conforto, alívio dos sintomas físicos e emocionais, além de promover uma transição digna no final da vida do paciente. Na UTI, onde a tecnologia e as intervenções médicas são altamente utilizadas, a aplicação dos cuidados paliativos pode encontrar desafios adicionais(MARTINS et al.,2022).
A percepção da equipe multiprofissional pode variar dependendo da formação, experiência prévia em cuidados paliativos, carga de trabalho, recursos disponíveis e o contexto em que a assistência é prestada. Portanto, é necessário realizar estudos qualitativos e quantitativos para compreender essas percepções de maneira abrangente (MARTINS et al.,2022).
Uma das principais funções do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar é avaliar e tratar as condições bucais dos pacientes internados na UTI. Isso inclui a identificação e tratamento de infecções dentárias, abscessos, doenças periodontais e outras condições que podem afetar a saúde e o bem-estar geral do paciente (JUNIOR; DITTO ;ALMEIDA, 2024).
Além disso, o cirurgião dentista pode fornecer cuidados preventivos, como higiene bucal e educação em saúde oral, tanto para os pacientes quanto para a equipe de saúde da UTI. Isso é fundamental para prevenir complicações bucais durante a internação, como pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções bucais secundárias( JUNIOR; DITTO ; ALMEIDA, 2024).
É importante ressaltar que essas atividades são realizadas de forma integrada com outros profissionais de saúde, visando oferecer um atendimento completo e abrangente aos pacientes. No ambiente hospitalar, o Cirurgião Dentista trabalha em equipe com outros profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e anestesiologistas. Essa colaboração multidisciplinar é fundamental para o tratamento integrado dos pacientes, especialmente quando a saúde bucal está relacionada a outras condições de saúde ( GONDIM et al ., 2020).
O cirurgião dentista desempenha um papel importante na equipe multidisciplinar em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Embora sua atuação seja mais direcionada à área da odontologia, ela se torna relevante para o cuidado e tratamento dos pacientes internados ( GONDIM et al ., 2020).
O trabalho do enfermeiro frente aos cuidados paliativos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é essencial para proporcionar conforto, qualidade de vida e apoio emocional aos pacientes e suas famílias durante a fase final da vida. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental na equipe multiprofissional de cuidados paliativos, trabalhando em estreita colaboração com médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde (RIBEIRO ; SILVA, 2022).
O enfermeiro é responsável por diversas atribuições relacionadas aos cuidados paliativos na UTI, tais como: Avaliação e monitoramento do paciente; Controle da dor; Apoio emocional; Comunicação; Cuidados de conforto e preparação para o luto(RIBEIRO ; SILVA, 2022).
O enfermeiro deve ter habilidades de comunicação efetivas para estabelecer uma relação terapêutica com o paciente e sua família. Ele deve ser capaz de fornecer informações claras sobre o estado de saúde do paciente, o plano de cuidados e as opções disponíveis ( GUEDES E MARTINS, 2024).
O enfermeiro também é responsável por coordenar os cuidados em equipe, colaborando com médicos, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais de saúde. Ele deve garantir que o plano de cuidados seja implementado de forma adequada e que todos os membros da equipe estejam cientes dos objetivos e necessidades do paciente ( GUEDES E MARTINS, 2024).
É importante destacar que os cuidados paliativos na UTI são multidisciplinares, e o enfermeiro trabalha em conjunto com os demais profissionais de saúde para desenvolver um plano de cuidados individualizado, visando garantir o conforto e a dignidade do paciente no fim da vida.
Uma forma de promover os cuidados paliativos nas UTIs é a capacitação dos profissionais de saúde. É necessário oferecer treinamento adequado sobre ética e comunicação, para que eles possam abordar de forma empática e clara os aspectos relacionados aos cuidados paliativos com os pacientes e seus familiares, ajudando-os a tomar decisões informadas (CARVALHO, PINHEIRO E COSTA, 2024).
Além disso, é importante que as UTIs desenvolvam protocolos e diretrizes específicas para a implementação dos cuidados paliativos. Isso inclui a identificação precoce dos pacientes que poderiam se beneficiar desses cuidados, a realização de reuniões interdisciplinares para a tomada de decisões compartilhadas e a integração de serviços de suporte, como serviço social e aconselhamento espiritual (CARVALHO, PINHEIRO E COSTA, 2024).
A conscientização da importância dos cuidados paliativos também é essencial. É necessário educar a sociedade em geral sobre a finalidade dos cuidados paliativos nas UTIs, desmistificando o conceito de que eles são apenas para pacientes terminais (CARVALHO, PINHEIRO E COSTA, 2024). É fundamental que as pessoas entendam que esses cuidados podem proporcionar conforto e alívio para qualquer paciente em condições críticas, mesmo na busca pela cura.
CONCLUSÃO
Os cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva têm se mostrado efetivos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Através da aplicação desses cuidados, é possível proporcionar alívio dos sintomas e do sofrimento, bem como oferecer suporte emocional e espiritual.
No entanto, a equipe multidisciplinar enfrenta alguns desafios ao oferecer cuidados paliativos na UTI. Um dos principais desafios é lidar com a falta de conhecimento e entendimento dos profissionais de saúde sobre os cuidados paliativos. Também é comum haver dificuldades na comunicação e tomada de decisões, especialmente quando há divergências entre os membros da equipe ou entre a equipe e a família do paciente.
Para melhorar a assistência em cuidados paliativos na UTI, é necessário implementar estratégias como a educação e treinamento dos profissionais de saúde, o estabelecimento de protocolos e diretrizes claras, a promoção de discussões e reflexões em equipe, e a criação de parcerias com serviços especializados em cuidados paliativos.
O enfermeiro e o cirurgião dentista desempenham papéis importantes como integrantes da equipe multidisciplinar na UTI. O enfermeiro é responsável por coordenar os cuidados e garantir o bem-estar do paciente, enquanto o cirurgião dentista contribui para a prevenção e tratamento de problemas bucais que podem afetar a qualidade de vida do paciente.
Em consideração aos objetivos específicos propostos, conclui-se que os cuidados paliativos na UTI são efetivos na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, porém ainda enfrentam desafios como a falta de conhecimento e dificuldades na comunicação.
Para melhorar a assistência, é necessário implementar estratégias como a educação e treinamento dos profissionais e criar parcerias especializadas. O enfermeiro e o cirurgião dentista desempenham papéis importantes na equipe multidisciplinar. Assim, é fundamental reconhecer a importância dos cuidados paliativos na UTI e buscar constantemente aprimorar sua aplicação e qualidade.
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1Jocilene Pinheiro Barros, Graduada em enfermagem e pós graduada em unidade de terapia intensiva e Urgência e Emergência com Ênfase em UTI. Atualmente graduanda do curso de odontologia no Centro Universitário Aparício de Carvalho – FIMCA, 2024. Email: Jocilene pinheiro70@gmail.com.
2Caio Wilson Pinheiro Barros Teixeira. Atualmente graduando do curso de odontologia no Centro Universitário Aparício de Carvalho – FIMCA, 2024.
3Nathacha de Oliveira Borges Vieira, Graduada em enfermagem pelo Centro Universitário Aparício de Carvalho – FIMCA, 2024.