CUIDADOS EM ENFERMAGEM PARA A SAÚDE MENTAL DO PACIENTE EM TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6985169


Autora:
Simone da Silva Fastrone


RESUMO

Apesar da crescente popularidade da prevenção da dependência química, milhares de pessoas continuam a ser diagnosticadas anualmente com uma doença que afeta os seus processos cerebrais e diminui a sua capacidade para pensar. Como a equipe de enfermagem pode contribuir para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química? O objetivo geral foi o de compreender os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química. Os objetivos específicos foram estudar o que é a dependência química e seus principais fatores; descrever o que são boas práticas de cuidado em saúde mental de acordo com as diretrizes do ministério da saúde; discutir as contribuições da enfermagem na saúde mental de dependentes químicos em tratamento. Por meio de uma revisão de literatura, foi possível saber que a equipe de enfermagem pode contribuir para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química quando o foco compreende, em cada caso, uma abordagem global e holística da pessoa humana no seu entorno mais perto e no seu contexto ambiental. Enfermagem na saúde mental do paciente compreende um conhecimento especializado de psiquiatria, enfermagem clínica geral, física e psicológica envolvendo enfermagem psiquiátrica.

Palavras-chave: Saúde mental; Dependência química; Enfermagem.

ABSTRACT

Despite the growing popularity of preventing chemical addiction, thousands of people continue to be diagnosed annually with a disease that affects their brain processes and decreases their ability to think. How can the nursing team contribute to the mental health of patients in treatment of chemical dependence? The general objective was to understand nursing care for the mental health of patients undergoing chemical dependence treatment. The specific objectives were to study what is chemical dependence and its main factors; to describe what good mental health care practices are according to the guidelines of the Ministry of Health; to discuss the contributions of nursing in the mental health of drug addicts undergoing treatment. Through a literature review, it was possible to know that the nursing team can contribute to the mental health of patients in treatment of chemical dependence when the focus comprises, in each case, a global and holistic approach of the human person in his closer surroundings and in his environmental context. Nursing in the mental health of the patient comprises a specialized knowledge of psychiatry, general clinical nursing, physical and psychological involving psychiatric nursing.

Keywords: Mental health; Chemical dependence; Nursing.

1. INTRODUÇÃO

Apesar da crescente popularidade da prevenção da dependência química, milhares de pessoas continuam a ser diagnosticadas anualmente com uma doença que afeta os seus processos cerebrais e diminui a sua capacidade para pensar. Como os tratamentos disponíveis são variados, o paciente deve ser enviado por especialistas que aprenderão a integrar os métodos necessários para ajudar os pacientes.

O estudo da promoção da saúde mental de dependentes químicos enquanto em tratamento é uma necessidade urgente, já que quanto mais cuidados em prol do paciente, melhor é a sua recuperação. Ou seja, é fundamental a elaboração de estratégias para o cuidado em enfermagem dos pacientes e das equipes médicas que os atendem, com o objetivo de promover a saúde mental do paciente no tratamento. Por isso, pesquisas voltadas ao estudo da enfermagem como apoiadora de uma saúde mental são essenciais para o aprimoramento dos cuidados em enfermagem destes pacientes.

Os profissionais de saúde que tratam destes dependentes estão empenhados em promover as melhores práticas de tortamente, de modo a minimizar os efeitos da reabilitação. Como a equipe de enfermagem pode contribuir para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química?

O objetivo geral foi o de compreender os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química. Os objetivos específicos foram estudar o que é a dependência química e seus principais fatores; descrever o que são boas práticas de cuidado em saúde mental de acordo com as diretrizes do ministério da saúde; discutir as contribuições da enfermagem  na saúde mental de dependentes químicos em tratamento.

A metodologia utilizada foi uma revisão de bibliográfica, com a pesquisa em livros, artigos e revistas científicas dos bancos de dados das bibliotecas digitais de universidades públicas e privadas publicadas nos últimos 10 anos. A abordagem foi qualitativa, descritiva e exploratória.

2. DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A dependência química atinge uma grande proporção da população mundial e esta área de saúde tem sido estudada por várias décadas e diversas pesquisas têm sido feitas para confirmar como o cuidado com o paciente deve ser realizado. Em outras palavras, a preocupação com o bem-estar mental de pacientes dependentes químicos e sua reabilitação emocional durante o tratamento é um assunto que está diretamente ligado a saúde global, sociedade e saúde pública, por isso devem ser considerados os cuidados e terapias especiais (GONÇALVES; TAVARES, 2007). 

Assim, a realização deste estudo será benéfica para a sociedade, pois conhecer os cuidados prestados será uma forma de aprimorar os métodos assistenciais, contribuindo para a promoção da saúde mental dos pacientes. Neste contexto, o papel do enfermeiro no cuidado destes pacientes é primordial, pois saber lidar com eles necessita de métodos específicos, já que a dependência química é um grande desafio para a sociedade e a saúde pública (SILVA, 2015). Estes pacientes, além de intervenção medicamentosa, precisam de cuidados, especialmente em sua saúde mental.

É imperioso que o enfermeiro tenha conhecimento sobre como está organizado o trabalho com esta população, pois o grau de dependência social e cultural do paciente vai determinar as atitudes empresariais e as ações necessárias para um cuidado em saúde mental adequado. Em outras palavras, o cuidado deve ser orientado em função dos princípios e conceitos de saúde como a equidade, universalidade (todos os grupos sociais têm o direito à saúde), autonomia (participação ativa do paciente), responsabilização do enfermo (a responsabilidade da saúde é na pessoa e não obriga a recursos externos) (GONÇALVES; TAVARES, 2007).

Desde os tempos mais remotos que constituem a composição do homem enquanto ser social que o domínio das substâncias psicoativas (PSA) se faz necessário nos mais diversos contextos e nas variadas culturas. A mais comum obviamente era o álcool, que juntamente com outras substâncias eram utilizadas em rituais místicos e festividades. Na cultura greco-romana havia uma divindade do vinho e da festa. Na Bíblia por exemplo, são as diversas as passagens que utilizam o vinho de modo religioso. A fartura de vinho era sinônimo da fatura espiritual que é concedida por Deus. De igual modo em todas as culturas as festividades estão associadas com a temática do álcool e de outras drogas (COSTA; TONIN, 2012).

Contudo, os problemas originados pelo consumo de SPA em sempre foram eles e nem sempre tiveram a mesma dimensão, pois a relação do homem com essas substâncias vem mudando, principalmente nos últimos séculos (SILVA, 2015). Neste presente artigo utilizaremos tanto a sigla SPA para designar o termo substâncias psicoativas ou simplesmente será utilizado o termo drogas. Acata-se a definição de droga apresentada por Farias (2017) que consiste em qualquer substância não produzida pelo organismo humano que tem potencial de atuar sobre um ou mais sistemas, produzindo alterações durante seu funcionamento.

Por volta da segunda metade do século XX o consumo de drogas se expandiu de modo assustador entre as diversas camadas da sociedade tornando-se assim um problema de saúde pública em todo o mundo. Os dados são preocupantes: “estima-se que 185 milhões de pessoas acima de quinze anos já consumiram drogas ilícitas, ou seja, 4,75% da população mundial.

Cerca de 10% da população dos centros urbanos de todo o mundo consome abusivamente substâncias psicoativas (GONÇALVES; TAVARES, 2007, p. 587). Ao analisar somente o Brasil os dados são os seguintes: 7,2% dos indivíduos do sexo masculino, com idade entre 25 e 34 anos, já fizeram uso de drogas. Agravando mais ainda a situação, dados epidemiológicos recentes mostram que o uso da cocaína/crack vem aumentando gradativamente (FARIAS et.al., 2017).

O problema com uso de drogas é na verdade muito complexo pois deve ser inserido em um contexto socioeconômico político e cultural devendo, portanto, ser compreendido como um problema multidimensional e global não se restringindo à relação entre o indivíduo e o consumo de substâncias psicoativas (GONÇALVES; TAVARES, 2007). Por dependência química este trabalho entende que esta

pode ser considerada como uma síndrome que se caracteriza pela perda do controle do uso de determinada substância psicoativa. Os agentes psicoativos atuam sobre o sistema nervoso central, provocando sintomas psíquicos e estimulando o consumo excessivo de certas substâncias, como o álcool e outras drogas ilícitas. […] Dessa forma, torna-se necessário o desenvolvimento de métodos que possam auxiliar os usuários a conviver com as drogas, preservando sua integridade e autonomia. (COSTA, TONIN, 2012, p. 03-04).

Reconhece-se assim urgência de se tratar mais enfaticamente o problema da dependência em relação às SPA por meio de políticas públicas de saúde voltadas especificamente para isso. Como se verá agora, o Brasil tem avançado nessas questões, contudo não se pode deixar de concordar que os resultados obtidos estão aquém do que se precisa na realidade (COSTA; TONIN, 2012). O Brasil tem seguido uma tendência mundial de entendimento de que usuários e dependentes não devem ser penalizados pela justiça com o encarceramento.

Em 2002, é aprovada a Política Nacional de Saúde Mental por meio da Lei 10.216, esta política é o marco no campo das ações que garantem a oferta de serviços tanto aos portadores de transtornos mentais quanto aos indivíduos com problemas que envolvem o álcool e outras drogas (GONÇALVES; TAVARES, 2007). 

Também é trunfo desta política assegurar às pessoas que se beneficiam das ações e serviços do Sistema Único de Saúde – SUS, o direito a um tratamento que respeite a sua cidadania e que, por isso, deve ser realizado de preferência em serviços comunitários, sem excluir os usuários, portanto, do convívio na sociedade (FARIA, 2014).

No âmbito da legislação cabe também mencionar a Lei nº 11.343/2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, suplantando uma legislação que já se mostrava obsoleta. Todas essas ações possuem como eixo a atenção integral à saúde de consumidores de álcool e outras drogas com foco na prevenção; promoção e proteção. Para isso, os usuários devem ter acesso aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e demais redes assistenciais.

Essas medidas foram essenciais para tentar se alcançar uma padronização de serviços de atenção à dependência química, possibilitando ao usuário uma inserção na sociedade, sendo um importante contributo no processo de reabilitação. A reabilitação psicossocial está diretamente relacionada à elevação do sujeito de sua condição de doente mental para a condição de cidadão (COSTA; TONIN, 2012).

Nesse sentido, “o paciente deve ser entendido e abordado sob a ótica da totalidade numa perspectiva holística, que tem como foco principal o ser humano na compreensão e tratamento do problema ou desconforto” (SILVA, 2015, p. 05). Contudo, experiência com a atenção a dependentes químicos coloca o enfermeiro face a face com inúmeros desafios.

O primeiro desafio diz respeito à uma devida capacitação do profissional de enfermagem para o bom êxito desse processo de reabilitação. Esta capacitação deve privilegiar uma abordagem transversal e interdisciplinar dos problemas vivenciados em cada local de trabalho, pois, quando ocorre uma aprendizagem significativa, o enfermeiro atua de forma mais criativa e engajada (GONÇALVES; TAVARES, 2007).

Também é importante frisar que essa atuação deve ocorrer em conjunto com uma equipe interdisciplinar que manterá uma relação terapêutica aproximando-se do usuário e sua família. “Acredita-se que a relação terapêutica pode ser capaz de aumentar a independência e autonomia do usuário, fazendo com que ele tenha uma visão mais realista de si e de seus problemas […]” (COSTA; TONIN, 2012, p. 05).

Enfim, a questão da dependência química é um problema bastante complexo e em tão poucas páginas seria impossível abraçar todas as particularidades que a envolvem (COSTA; TONIN, 2012). Ainda assim, bastante sinteticamente esse trabalho frisa a importância do papel do Enfermeiro no atendimento e acompanhamento humanizado do usuário dependente de SPA.

Contudo percebe-se que esse campo de atuação da enfermagem ainda é recente e está dando os passos iniciais, tendo muito a evoluir (FARIAS et.al, 2007). Nesse sentido, é essencial que essa temática seja abordada nos cursos de graduação de Enfermagem e essa temática seja refletida tanto na pesquisa quanto no ensino e extensão.

Também cabe aqui frisar que é indispensável que as políticas públicas e medidas de prevenção das drogas estejam relacionadas e envolvam tanto a atenção básica, como a sociedade (FARIAS et.al, 2007). Melhores resultados nessa difícil tarefa de redução dos índices de dependência química em este país somente serão alcançados caso haja a união de todos os setores, isto é, saúde, educação e sociedade em geral.

Para isso também é preciso que o país avance na criação e implementação de uma rede integrada de atenção a essas pessoas. Não se pode negar que alguns avanços já ocorreram, mas por tratar-se de algo tão sério essas medidas precisam ser tomadas com a devida celeridade (GONÇALVES; TAVARES, 2007).

Desse modo o profissional de enfermagem deve atuar como um agente socializador e o cuidado direcionado a ele, enquanto dependente químico deve ser estruturado de acordo com as necessidades de respostas aos problemas de saúde que ele está enfrentando (FARIAS et.al, 2007).

O enfermeiro, ao se envolver com essa população, precisa ter vivência e conhecimento profundo do assunto e do problema ou desconforto que envolve. Enfim, a atuação do enfermeiro para com o dependente químico se apresenta como um instrumento essencial para a promoção e proteção da saúde deste grupo. Ou seja, é de suma importância que o profissional de enfermagem tenha consciência da importância de seu papel na promoção e proteção do bem-estar e da saúde deste grupo (FARIAS et.al, 2007).

Contudo, é preciso mencionar que essa atuação deve ser baseada na qualificação profissional e na experiência do enfermeiro, o que se faz necessário devido às implicações de estar frente a um usuário dependente (GONÇALVES; TAVARES, 2007). Não diferente, enfatiza-se a importância de se envolver com a prevenção à dependência química, sendo uma atitude fundamental para se diminuir os riscos de ocorrência de quadros de intoxicações e uso de drogas.

Por estes motivos, é de extrema importância que o profissional de enfermagem tenha uma vivência profunda e sabedoria para atuar em sua área de atuação como um agente da saúde pública (FARIAS et.al, 2007).

É questão crucial que essa forma de trabalhar não seja simplesmente mera técnica, mas estruturada e envolta por conhecimentos e valores críticos, ideias políticas e perspectivas sociais (GONÇALVES; TAVARES, 2007). Além disto, cabe ressaltar que o enfermeiro deve estar ciente de que é necessário e importante seguir os passos citados acima para o bom êxito do trabalho, pois não se trata apenas de daqueles que são dependentes químicos, mas sim de todos.

No Brasil, ainda não existem políticas públicas e medidas de prevenção no âmbito da saúde individuais para o contingente de usuários dependentes químicos (FARIAS et.al, 2007). Adiante, fica a importância da atuação do enfermeiro na prevenção e diminuição desta comunidade em números impressionantes que envolvem grande parte da população brasileira.

3. BOAS PRÁTICAS DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL

No contexto da enfermagem, é necessário compreender os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química, pois descrever os aspectos psicossociais no tratamento da dependência química é uma das atividades fundamentais dos psiquiatras e as enfermeiras (SOUZA, 2016).

Em particular, a enfermagem deve estar preparada para lidar com as alterações na percepção do evento da droga ingerida, emocionalmente afetando o paciente, a família e a comunidade. Muito se tem falado sobre a saúde mental nos diálogos do contexto da dependência química (SILVA et al., 2018a). Observa-se que os pacientes envolvidos em tratamento da dependência química possuem alterações significativos em suas condições de vida, como psicoses, depressões e acidentes mentais, podendo ser enfermos se não forem tratados.

As condições de saúde mental estão fortemente ligadas à dependência química. As pessoas com problemas de dependência química mostram piorias no bem-estar (SILVA et al., 2018a). A preocupação das enfermeiras acerca dessa dificuldade reside nos próprios pacientes e familiares, especialmente por possuírem baixa auto percepção da própria saúde mental.

Pode se dizer que no Brasil, os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente caracterizam-se por ser complexo devido à dificuldade de se encontrar um equilíbrio entre as exigências da vida cotidiana, os cuidados de saúde e as dificuldades do paciente (SILVA et al., 2020).

Por tudo isso, é necessário que haja uma postura preventiva de cuidado de saúde mental clínica para o paciente que está no tratamento da dependência química. As enfermeiras do sistema único de saúde, ao fazer a triagem e acompanhamento dos pacientes dependentes químicos, vivenciam situações difíceis em suas práticas, como as perspectivas de tratamento não adaptados à realidade do paciente, as dificuldades para lidar com as garantias da família e as mudanças da percepção do acontecimento droga (SOUZA et al., 2016).

Faz-se necessário uma revisão teórica para teorizar os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química. Especificamente, é necessário que se destaque o cuidado em enfermagem para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química com o paciente/cliente (SOUZA et al., 2016).

Deve-se analisa-se os pontos principais dos cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente, especificamente como referências teóricas e práticas. Ainda não há no Brasil um referencial teórico sobre os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente (VALENCA et al., 2013).

Neste contexto, fica claro que os principais fatores/consequências emocionais são os impactos da dependência, tais como depressão, isolamento e acidentes cerebrais. Ainda não se sabe se as enfermeiras adotam uma postura preventiva em relação às consequências emocionais para os pacientes dependentes químicos (SILVA et al., 2018).

Ainda existem poucos estudos sobre a saúde mental dos pacientes dependentes químicos e como os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente influenciam o bem-estar desse grupo (LEMOS et al., 2019). No que diz respeito ao cuidado de enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico, observa-se que é necessário que haja uma atitude preventiva.

Estudo na área dos cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico também pode ser desenvolvido para dar mais segurança e diminuir as incertezas das enfermeiras/os sobre este grupo (SOUZA, 2016).

Como assegura Souza (2016), os cuidados de enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico devem ser baseados na convergência dos três componentes: tratamento, apoio e socialização.

Para isso, se faz necessário o uso de boas práticas, como a colaboração do paciente, família e equipe de saúde; a participação efetiva; assim são apresentados alguns pontos importantes para o cuidado de saúde mental do paciente dependente químico, como: manter um diálogo aberto com o paciente, colaborar em grupo, participar de atividades de grupos sociais, ter um ambiente estressante criado pelo paciente não é permitido (SILVA et al., 2018).

Conforme diz Silva et al., (2018), discutir as contribuições da enfermagem é uma forma de verificar se estão adequadas ou não às necessidades dos cuidados para a saúde mental dos pacientes dependentes químicos, no tratamento da dependência química, a enfermagem tem papel fundamental na prevenção, no paciente e sua família. Neste aspecto, cabe apontar que os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico são essenciais para os tratamentos psiquiátricos e terapêuticos.

Cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico são indispensáveis, pois a dependência química atinge crianças e adolescentes, com maior potencial de sofrimento psíquico, ao serem desenvoltos na sociedade (GARCIA et al., 2017). Enquanto trabalhar com pacientes dependentes químicos e não serem capazes de acolher ou compreender essa necessidade buscamos respostas.

A prática de enfermagem não pode ser desprezada casos de dependência química, visto que eles representam mais de 20% dos usuários da rede básica de saúde. Os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico podem se dar por meio da participação do paciente, família e equipe de saúde no tratamento (MENDES et al., 2018).

De fato, o enfermeiro/a enfermeira precisam ter um referencial teórico, prático e prático-teórico sobre os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico. Caso contrário, o cuidado/tratamento estará comprometido. O enfermeiro/a enfermeira deve atuar com base em um modelo de atenção integral, com informações que possam orientar o processo de tratamento na área da saúde mental.

De acordo com Silva et al., (2020), uma posição de prevenção deve ser considerada na prática de enfermagem e sua comunidade para a saúde mental do paciente dependente químico, em sua intervenção, o profissional de enfermagem tem papel fundamental na prevenção, no paciente e sua família.

Assim, o paciente dependente tem o papel de abrir a porta para as portas de ajuda. A partir da informação e dos cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico, o profissional de saúde pode atuar como mediador na comunicação do paciente. Como disse Schimidt e Teixeira (2015) sobre os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico, colaborar com este grupo é fundamental para que os resultados sejam sensoriais e compreensíveis.

Tais elementos são geradores de novas formas de ajuda entre a equipe de saúde e o paciente. Na dificuldade e quanto à dificuldade do paciente, o profissional de enfermagem tem a responsabilidade de continuar o tratamento, sendo necessário que exista transparência no contato com a família do paciente (SCHIMIDT; TEIXEIRA, 2015).

De acordo com Barbosa et al. (2020), o profissional da especialidade tem um papel importante no tratamento preventivo na área da saúde mental. A medicina baseada em evidências reflete sobre decisões clínicas.

Assim, identifica-se que as boas práticas de cuidado em saúde mental incluem ações que visem a fortalecer o vínculo familiar e social, fortalecendo a autoestima e ajudando o paciente dependente químico na busca por emprego (BARBOSA; SILVA; SOUSA, 2020). Com isso, o paciente tem maior possibilidade de não desistir do tratamento, tornando-se um membro produtivo da família e da sociedade.

De fato, os desafios em saúde mental chamam a atenção e ilumina para que o profissional de enfermagem tenha vontade de superar as dificuldades e ou saltar as barreiras. Para isso, é necessário que o profissional de saúde informe sobre cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico, na tentativa de atender às peculiaridades da dependência química (SILVA et al., 2020).

Souza (2016), menciona que os cuidados de saúde mental devem ser baseados em evidências. Dessa forma, notamos que é preciso que o profissional de enfermagem busque informações e atualizações para desenvolver sua prática. Para isso, o acompanhamento da família e fundamentalmente do paciente é importante para que o profissional de saúde entenda como o cuidado em saúde mental para dependentes químicos são executados.

A equipe de saúde acaba atuando como elo entre o paciente e a família, mostrando que o profissional de enfermagem está empenhado na promovida saúde mental. No momento em que se observa o simbolismo da saúde, em contexto social, não é possível deixar de pensar no retorno do cuidado simbólico resultante da assistência às vidas sociais, com os cuidados em enfermagem para a saúde mental (LEMOS et al., 2019).

Enfim, a saúde mental do dependente químico precisa ser avaliada e atendida em cada aspecto do tratamento. Tais processos podem ser exercidos pela equipe multiprofissional, que participa da assistência farmacológica, psicológica e social (RIBEIRO et al., 2020).

A relação do profissional de enfermagem com o paciente dependente químico cria um ambiente de cuidados para a saúde mental deste grupo. O processo de tratamento em saúde mental é uma necessidade básica do ser humano e tem, como suporte, o cuidado em enfermagem para a saúde mental do paciente dependente químico (LEMOS et al., 2020).

Em relação à saúde mental do paciente dependente químico, é necessária uma mudança de paradigma. Sob essa ótica, o modelo de prevenção e tratamento são importantes para analisa-se a saúde mental do paciente dependente químico (SILVA et al., 2018a).

De acordo com Mendes et al (2018), os cuidados de saúde mental do paciente dependente químico se fundamentam na integração entre a equipe multiprofissional e o paciente. Essa integração pode ser pensada como um processo evolutivo que inclui, às vezes, situações adversas para o paciente.

Não se deve deixar de cuidar do paciente devido à sua dependência química. Nesta mudança de paradigma, o cuidado em saúde mental, passa a ser parte da prática social e não apenas uma atividade farmacológica (MENDES et al., 2018). De fato, apesar dos limites impostos por um sistema muitas vezes conservador, o enfermeiro tem o papel fundamental no tratamento precoce do dependente químico.

O mais preocupante, contudo, é constatar que o enfermeiro que não resolve, em nada, a problemática do dependente químico, que o enfraquece como pessoa no processo de relação entre os pacientes e toda a equipe multiprofissional. Assim, é na própria família que existe uma situação de dependência química que precisa ser resolvida (SILVA et al., 2020).

O foco central doo enfermeiro deve ser levando em conta que o dependente químico pode ser, também, um dependente de cuidados em saúde mental. Dessa forma, é de suma importância que o enfermeiro assuma suas responsabilidades e cumpra suas tarefas desse paciente, colocando-se como parte integrante dessa equipe multidisciplinar (GARCIA et al., 2017).

4. ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL DO PACIENTE

De certo modo, a enfermagem na saúde mental do paciente deve traduzir-se numa preocupação com a integridade física e psicológica do paciente, respeitando princípios éticos universais e os direitos dos pacientes. Face à necessidade de se financiar os cuidados prestados, o exercício da enfermagem na saúde mental do paciente está dependente dos recursos humanos disponibilizados pelas instituições que o compõem (SOUZA, 2016).

Enfermagem na saúde mental do paciente compreende, em cada caso, uma abordagem global e holística da pessoa humana no seu entorno mais perto e no seu contexto ambiental. Enfermagem na saúde mental do paciente compreende um conhecimento especializado de psiquiatria, enfermagem clínica geral, física e psicológica envolvendo enfermagem psiquiátrica (LEMOS et al., 2019).

Esse conhecimento irá ajudar o profissional a identificar as causas da doença e a respetiva evolução, tendo em conta as suas necessidades de saúde física e psicológica (SILVA et al., 2018). O enfermeiro numa instituição de saúde mental dos seus direitos como ser humano, cuidando de todos os pacientes: doente, dependente e não dependente.

Enfermagem na saúde mental do paciente, cuidando das diferenças e das dificuldades das diferentes culturas garante que os direitos fundamentais dos pacientes sejam respeitados (RIBEIRO et al., 2020). Enfermagem na saúde mental do paciente, procurando proporcionar um apoio individualizado para a pessoa, fazendo-o sentir-se bem acolhido/a e útil, contribuindo para o seu bem-estar psicológico.

No Brasil, a abordagem de pacientes dependentes químicos assim como a abordagem das diferentes doenças mentais em instituições de saúde seguiu uma evolução posterior à função social que o governo teve (GARCIA et al., 2017). Entre outros fatores, um dos maiores desafios da enfermagem atual no Brasil tem sido a integração dos leitos psiquiátricos em unidades geriátricas e a reestruturação hospitalar.

A maioria dos leitos de psiquiatria seguiu uma orientação clínica com base na esquizofrenia e nos transtornos de personalidade. As orientações terapêuticas, entretanto, não estão diretamente inseridas nos planos de cuidados e, conforme o parecer da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1996, os cuidados passam a ser apenas tratamentos sem psicoterapia e sem compreensão (GARCIA et al., 2017). O que se sabe, é que os dependentes químicos estão jogados as margens da sociedade, e muitas vezes as dificuldades com as quais se deparam atrapalham os cuidados que deveriam ter recebido.

Em princípio, uma instituição de saúde mental do paciente deve ter um hospital, um centro de enfermagem e um serviço de fisioterapia. Portanto, aumenta o custo. A redução do orçamento público e privado sobre o tratamento das doenças mentais, associada à falta de recursos humanos, torna muito difícil a integração de pacientes da saúde mental. No entanto, se os pacientes são reabilitados com sucesso, eles poderão voltar às suas comunidades para serem integrados novamente na sociedade (ESTEVAM et al., 2020).

É preciso, porém, ir mais além, onde a enfermagem funciona em conjunto com outros profissionais que têm sido muitas vezes chamados para tratar dessa população. As dificuldades desse trabalho são também resultantes da forte ojeriza dos enfermeiros à psicologia, já que ela é vista como uma ciência desprovida de valores, um método entre os avançados e bastante contestado por muitos entre quem tem negativos conhecimentos sobre a prática clínica (SOUZA et al., 2016).

Enfermagem na saúde mental do paciente tem adquirido relevância e seus profissionais estão preocupados com a eficácia dos cuidados, a qualidade da assistência prestada, com a satisfação dos usuários e seus familiares, visando a manter o bem-estar psicológico (SCHIMIDT; TEIXEIRA, 2015).

Enfermagem na saúde mental do paciente é uma atuação que envolve transferir conhecimentos necessários para minimizar os sintomas associados à sua patologia. O convívio social dos pacientes que sofrem com a dependência química é, por vezes, difícil devido ao seu comportamento e aos seus sintomas (SCHIMIDT; TEIXEIRA, 2015). Entretanto, a estabilidade emocional e a qualidade de vida podem ser reforçadas através do cuidado da enfermagem no enfrentamento dos seus problemas individuais e sociais.

Pode-se conceituar as contribuições da enfermagem na saúde mental de dependentes químicos em tratamento como sendo: o cuidado com a saúde física e psicológica do paciente, o cuidado individualizado possibilitando o resgate da capacidade de atuação do paciente, o apoio à escolha de regras pessoais e familiares para o tratamento e reintegração da sociedade dos dependentes químicos (RIBEIRO et al., 2020).

Partindo dessa ideia, os cuidados de enfermagem na saúde mental do paciente e no tratamento abrange, além do paciente, seus familiares e a equipe multidisciplinar que o atende. Esse cuidado pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos dependentes químicos. Conforme diz Lemos et al. (2019), a enfermagem, ao tratar os dependentes químicos e seus familiares, evita que sejam atingidos pela doença, contribui para a melhoria do bem-estar físico e psicológico, bem como para a recuperação da capacidade de atuação dos pacientes.

A assistência humanizada e o cuidado integral são as grandes responsabilidades da enfermagem na saúde mental do paciente. Então, não é exagero afirmar que o enfermeiro tem uma função social e técnica que lhe torna indispensável na área de saúde mental (SOUZA, 2016).

Enfermagem na saúde mental do paciente é um conjunto de atividades com base teórica, histórico-social e científica que visa a equidade de tratamento (LEMOS et al., 2020). Esse trabalho, interdisciplinar, incentiva a participação dos familiares no processo terapêutico com vistas à reabilitação do dependente químico e sua reintegração à sociedade.

Espera-se, portanto, que as contribuições da sociedade como um todo possa gerar a necessidade de se pensar como e quando a enfermagem pode contribuir com pesquisas para compreendermos a saúde mental, bem como os vários aspectos de sua intervenção (GARCIA et al., 2017).

Enfermagem na saúde mental do paciente visa um cuidado especializado que possibilite às pessoas exercerem sua cidadania através de uma abordagem sistêmica de cuidados, que garantam a qualidade de vida dos dependentes químicos e familiares. Pode se dizer que no Brasil, a área de saúde mental e dependência química é uma área que vem crescendo a cada dia, sendo um dos grandes problemas sociais e de saúde (RIBEIRO et al., 2020). E o enfermeiro, infelizmente, continua sendo visto com desconfiança e tem sido ignorado nesta área.

Isso porque dependentes químicos são vistos como práticas antissociais, e enfermeiros no trabalho com esses pacientes são vistos como pessoas que não sabem lidar com o transtorno. Enfermagem na saúde mental do paciente é complexa, pois envolve todo o trabalho realizado no ambiente da unidade de saúde, seus recursos físicos e humanos e as dificuldades enfrentadas pelo usuário para usufruir de um atendimento integral (SILVA et al., 2018a).

Enfermagem na saúde mental do paciente é um cuidado com a saúde mental em conjunto com a saúde física. Ou seja, as contribuições da enfermagem na saúde mental do dependente químico podem ser apresentadas de duas formas: a visão integrada que visa que o enfermeiro seja um agente do cuidado integral na saúde mental e a visão da qualidade de vida (SILVA et al., 2018a).

Por vários anos, se tem falado da saúde mental e o enfermeiro não tem sido incluído nesta área, afinal, a enfermagem é um profissional com as mesmas responsabilidades como o médico. A saúde mental é um problema multidisciplinar que afeta a qualidade de vida dos indivíduos (LEMOS et al., 2020). A Enfermagem na saúde mental do paciente trabalha para que a equipe multidisciplinar que o atende tenham condições de fazer a universalização do cuidado.

É exatamente o caso de dependentes químicos, pois uma vez viciados e doentes, passam a ter uma vida deprimida e de insatisfação, pois necessitem de mais cuidados. Essa é a grande responsabilidade da equipe de saúde. É uma função social que tem adquirido relevância e seus profissionais estão preocupados com a eficácia dos cuidados, a qualidade da assistência prestada no tratamento da dependência química, o resgate das capacidades do dependente (SCHIMIDT; TEIXEIRA, 2015).

Por todas essas razões, as contribuições da enfermagem são inúmeras, como por exemplo: fazer com que o dependente químico volte para a sociedade, fazer com que ele possa retomar seus hábitos e valores antigos, apoiar as atividades do dia a dia. Portanto tudo isso tira o indivíduo da depressão e de uma vida de dependência (BARBOSA; SILVA; SOUSA, 2020).

Primeiro, porque o enfermeiro trabalha com outras pessoas, como pacientes, familiares e prestadores de serviços. A dependência química é um problema que envolve todos na sua consequência. Enfermagem na saúde mental do paciente implica em modificar atitudes de cada um para que o dependente recupere suas funções e se reintegre à sociedade (VALENCA et al., 2013).

Depois, porque ficou obvio que dependentes químicos são vistos e tratados de forma errada, como se fossem antissociais. Existe uma cultura ética generalizada que atribui o doente a um estado mental (ESTEVAM et al., 2020). É importante que os profissionais enfermeiros que trabalham com dependentes químicos se comprometam a tomar conhecimento do problema para serem agentes de cuidado integral, em conjunto com os pacientes e familiares, na sociedade.

Finalmente, uma enfermagem na saúde mental do dependente químico é, em si mesma, um cuidado especializado. É o que permite serem vistos como profissionais que possuem contribuições para o bem-estar da sociedade. Então, não é exagero afirmar que o enfermeiro tem uma função social e técnica que lhe torna indispensável na área de saúde mental (SCHIMIDT; TEIXEIRA, 2015).

Certamente ele vai se esforçar para levar a sua contribuição para que os pacientes tenham cuidados mais humanizados, com mais orientação e participação dos familiares, por toda a sociedade. Por isso, fica evidente que o enfermeiro tem um papel fundamental na saúde mental do paciente (SOUZA, 2016).

Enfermagem na saúde mental do dependente químico é um cuidado especializado que trabalha para que cada unidade de atendimento tenha condições de fazer a universalização do cuidado. Por isso, são necessários profissionais estratégicos que tentem vencer as dificuldades para fazer com que o dependente químico tenha uma vida mais saudável e se reintegre à sociedade (RIBEIRO et al., 2020).

Percebe-se  conforme citado acima que esse quadro remete a mistérios. Por isso pode-se sugerir através de um cuidado de humanizar o tratamento, na saúde mental do paciente, seu objetivo é libertá-lo do ciclo vicioso da dependência química. O processo de cura é muito complexo (GARCIA et al., 2017). É fundamental uma cultura de resgate das capacidades do dependente químico: o enfermeiro tem que ser talentoso para estar no meio desses dois lados: do profissional e do atendimento realizado.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho objetivou compreender os cuidados em enfermagem para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química. Conhecer os cuidados prestados será uma forma de aprimorar os métodos assistenciais, contribuindo para a promoção da saúde mental dos pacientes. Neste contexto, o papel do enfermeiro no cuidado destes pacientes é primordial, pois saber lidar com eles necessita de métodos específicos, já que a dependência química é um grande desafio para a sociedade e a saúde pública.

Estudar o que é a dependência química e seus principais fatores e descrever o que são boas práticas de cuidado em saúde mental de acordo com as diretrizes do ministério da saúde resultou em saber que Em particular, enfermagem devem estar preparada para lidar com as alterações na percepção do evento da droga ingerida, emocionalmente afetando o paciente, a família e a comunidade. Muito se tem falado sobre a saúde mental nos diálogos do contexto da dependência química.

Não diferente, discutir as contribuições da enfermagem na saúde mental de dependentes químicos em tratamento mostra que os pacientes envolvidos em tratamento da dependência química possuem alterações significativos em suas condições de vida, como psicoses, depressões e acidentes mentais, podendo ser enfermos se não forem tratados.

Por fim, a equipe de enfermagem pode contribuir para a saúde mental do paciente em tratamento de dependência química quando o foco compreende, em cada caso, uma abordagem global e holística da pessoa humana no seu entorno mais perto e no seu contexto ambiental. Enfermagem na saúde mental do paciente compreende um conhecimento especializado de psiquiatria, enfermagem clínica geral, física e psicológica envolvendo enfermagem psiquiátrica

Aos próximos trabalhos, recomenda-se que sejam feitos estudos na área de enfermagem na saúde mental do paciente, central do enfermeiro deve ser levando em conta que o dependente químico pode ser, também, um dependente de cuidados em saúde mental. Dessa forma, é de suma importância que o enfermeiro assuma suas responsabilidades e cumpra suas tarefas desse paciente, colocando-se como parte integrante dessa equipe multidisciplinar.

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