CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM INTOXICAÇÃO EXOGENA: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM NA EMERGÊNCIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202411251516


Amine Cristina Nogueira de Sousa1
Vanessa da Silva Pádua2
Silas de Souza Júnior3


RESUMO

Este artigo está focado na análise das práticas de enfermagem em casos de intoxicação exógena, com foco em tentativa de suicídio. O objetivo é investigar como as intervenções de enfermagem podem contribuir para a prevenção de suicídio por intoxicação exógena e sua influência na qualidade da assistência prestada ao paciente em ambiente hospitalar. A metodologia escolhida foi revisão bibliográfica no qual passou por algumas etapas que contribuirão para base teórica através de análise de dados e informações sobre o tema. Desta forma foi escolhido 20 artigos publicados desde o ano de 2005 até 2024 através dos sites Scielo, google acadêmico, biblioteca virtual de saúde, e foram coletados dados através do sistema Tabnet, DataSUS que disponibiliza dados epidemiológico de intoxicação exógena, e tentativa de suicídio relacionado a esta problemática. Com isso uma das maneiras de prevenir a intoxicação exógena e também o suicídio é através da educação e informação o enfermeiro é um dos profissionais de enfermagem com competência de compartilhar informações sobre as consequências de tentativa de suicídio de forma exógena, tratamento, medicamento, e estratégia de manejo esse conhecimento pode capacitar o paciente assim auxiliando na diminuição de sintomas depressivos e até mesmo prevenindo o suicídio.

Palavras-chaves: Intoxicação exógena; Tentativa de Suicídio; Cuidados de Enfermagem.

ABSTRACT

This article focuses on the analysis of nursing practices in cases of exogenous intoxication, with a focus on suicide attempts. The objective is to investigate how nursing interventions can contribute to the prevention of suicide due to exogenous intoxication and its influence on the quality of care provided to patients in a hospital environment. The methodology chosen was a literature review in which it went through some steps that will contribute to the theoretical basis through data analysis and information on the subject. In this way, 20 articles published from 2005 to 2024 were chosen through the Scielo, google scholar, virtual health library websites, and data were collected through the Tabnet system, DataSUS, which provides epidemiological data on exogenous intoxication, and suicide attempts related to this problem. With this, one of the ways to prevent exogenous intoxication and also suicide is through education and information: the nurse is one of the professionals The nurse is one of the nursing professionals with the competence to share information about the consequences of suicide attempts in an exogenous way, treatment, medication, and management strategy. This knowledge can enable the patient, thus helping to reduce depressive symptoms and even preventing suicide.

Keywords: Exogenous intoxication; Suicide Attempt; Nursing Care

1 INTRODUÇÃO

O suicídio é uma atitude multifatorial, ou seja, envolve vários fatores para desencadear tal ato, além de ser algo complexo é considerado um problema de saúde pública portanto o profissional de saúde tem que ter um olhar holístico para essa pessoa que tem como principal objetivo acabar com a própria vida, ter uma compreensão singular é crucial nessa situação em que o paciente está envolvido, o SUS ( Sistema Único de Saúde) considera a urgência e emergência como a terceira porta de entrada dos usuários, entretanto é a porta de entrada muito importante pois é através deste sistema de saúde que é atendido pessoas em situações de risco grave e ali tem toda uma equipe preparada para esta situação.

A Política Nacional de Emergência busca garantir a universalidade, equidade e a integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, ginecoobestétrica, psiquiátrica, pediátricas, e as causas externas como (traumatismo não- intencionais, violências e suicídio) no artigo 2° da Portaria n° 1863, diante desta informação os profissionais de saúde deve atender este paciente que realizou a intoxicação através de alguma substância de maneira humana, sem julgamento, para que o mesmo se sinta acolhido e compreendido no ambiente hospitalar pois cada ser humano que passa por esse momento delicado deve ser bem tratado e ter uma assistência com empatia e respeito.

Os dados de tentativa de suicídio e suicídio houve um aumento significativo, a taxa de suicídio cresceu 6% ao ano no Brasil entre o ano de 2011 e 2022, já as taxas de notificações de autolesões na faixa etária de 10 a 24 aumentaram 29% a cada ano no mesmo período apesar de ter tido uma redução de 36% no número de suicídio na escala global, as Américas teve um crescimento inverso ou seja no período de 2000 a 2019 houve um aumento de 17% nos casos, e no Brasil neste mesmo período o número de caso subiu 43%, no entanto após a pandemia da Covid-19 os pesquisadores apontam que o registro de suicídio permaneceu com uma tendência crescente ao longo do tempo, ( FIOCRUZ, 2024).

De acordo com o Ministério da Saúde a intoxicação exógena é todo aquele indivíduo, tendo sido exposto as substâncias químicas como agrotóxicos, medicamentos, produto de uso doméstico, cosmético e higiene pessoal, produtos químicos de uso industrial, drogas, plantas, alimentos e bebidas, que apresente sinais e sintomas de intoxicação exógena, diante deste cenário quando um paciente é socorrido por intoxicação exógena é difícil ser realizado um exame físico de boa qualidade com isso é realizado o exame físico toxológico que é baseado em dados observacionais que não tem necessidade da cooperação para serem obtidos, assim é observado a excitação fisiológica que é caracterizada pela: taquicardia, elevação da pressão arterial, hipertermia e aumento da profundidade respiratória.

A depressão fisiológica que também é um dos sinais da intoxicação, é caracterizada por: estado mental deprimido, hipotensão, bradicardia, diminuição da frequência respiratória, diminuição da temperatura, entretanto a intoxicação exógena se encontra entre os três principais meios utilizados na tentativa de suicídio às substâncias relacionadas a 70% dos casos são os de medicamentos e pesticidas.

O papel crucial da enfermagem no cuidado de pacientes intoxicados é destacado, com ênfase em abordagens multidisciplinares e práticas embasadas em dados empíricos. A identificação mais precisa das substâncias, intervenções eficazes e ações holísticas, incluindo a identificação precoce de sinais de depressão, são apontadas como formas de mitigar os impactos da intoxicação exógena.

De acordo com o estudo de Amorim et al (2022) que aborda a atuação da equipe de enfermagem na assistência a pacientes com intoxicação exógena na emergência, destacando a importância dos cuidados imediatos e da prevenção, bem como a necessidade de atualização constante da equipe. A pesquisa propõe uma análise aprofundada das práticas e estratégias da enfermagem, enfatizando a importância de estruturas de emergência bem preparadas para garantir uma resposta rápida e a continuidade da assistência diferenciada aos pacientes intoxicados.

Estudos analisaram a assistência da equipe de enfermagem na emergência aos pacientes com intoxicação exógena, ressaltando a importância da atuação imediata e da prevenção. Destacando a necessidade de estruturação das emergências para garantir atendimento eficaz e continuidade da assistência, enfatizando a importância da coordenação entre os membros da equipe de saúde.

No Brasil, há muitos casos de intoxicação por substâncias como alimentos contaminados, medicamentos e produtos químicos domésticos. É essencial promover conscientização sobre práticas seguras e responsáveis em relação ao uso dessas substâncias. Outras pesquisas destacam o uso irracional de medicamentos de controle especial. Muitos pacientes tratados com medicamentos acabam interrompendo o tratamento por conta própria, causando danos severos no sistema nervoso.

Profissionais de enfermagem enfrentam obstáculos ao prestar cuidados a pessoas que tentaram suicídio, devido à sobrecarga de trabalho e falta de apoio institucional. Há necessidade de mudança cultural e técnica para aprimorar a atenção psicossocial. Estudos destacam a importância da atuação ética e resiliente dos enfermeiros, assim como a melhoria no acolhimento e encaminhamento dos pacientes. A escuta ativa é essencial para lidar com essa situação sensível, que se tornou um problema de saúde pública. Além disso, é crucial oferecer suporte psicossocial e educação permanente aos profissionais de saúde.

2 PAPEL DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AOS CASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA

Amorim et al (2022) realizaram um estudo com o intuito de identificar a assistência da equipe de enfermagem na emergência aos pacientes admitidos com intoxicação exógena, analisando as principais substâncias intoxicantes e suas respectivas manifestações clínicas, descrevendo o papel da equipe de enfermagem nos cuidados e na prevenção dessas intoxicações.

Concluíram que a atuação da equipe de enfermagem deve ser tanto nos cuidados imediatos às necessidades do paciente na sala de emergência quanto na prevenção das intoxicações, através de ações de educação e promoção da saúde, observando ainda que a intoxicação exógena consiste em uma das mais graves emergências na área da saúde existentes na atualidade e que a equipe de enfermagem necessita de constante aprofundamento e atualização para oferecer um atendimento holístico, qualificado e ágil ao paciente.

Uma revisão abrangente de teorias relacionadas à enfermagem de emergência, cuidados de intoxicação e fatores psicossociais associados a tentativas de suicídio, revelam que as emergências devem estar estruturadas para prestar atendimento a situações de urgência e emergência, devendo garantir todas as manobras de sustentação da vida e com condições de dar continuidade à assistência no mesmo local ou em outro setor com atendimento diferenciado, (Salum; Paranhos, 2010).

A intoxicação exógena, resultante da exposição a substâncias químicas prejudiciais, manifesta-se por meio de sinais e sintomas que demandam uma resposta rápida e eficaz da equipe de enfermagem.

O foco deste artigo é fornecer uma análise aprofundada das práticas e estratégias adotadas pela equipe de enfermagem, considerando a complexidade desses casos e visando aprimorar a qualidade do atendimento emergencial. As emergências devem estar estruturadas para prestar atendimento a situações de urgência e emergência, devendo garantir todas as manobras de sustentação da vida e com condições de dar continuidade à assistência no mesmo local ou em outro setor com atendimento diferenciado.

A intoxicação exógena frequentemente exige uma intervenção imediata devido à gravidade dos sintomas apresentados. Estruturas de emergência bem preparadas garantem uma resposta rápida para iniciar medidas de suporte vital e minimizar danos ao paciente. À referência ressalta a necessidade de realizar todas as manobras de sustentação da vida. Em casos de intoxicação, onde as funções vitais podem ser comprometidas, essa abordagem é crucial para estabilizar o paciente e evitar complicações graves.

São várias consequências da intoxicação exógena elas podem ser agudas ou crônicas, a intoxicação aguda geralmente leva a quadro clínicos severos que requer atendimento médico imediato, a crônica pode resultar em problemas de saúde persistentes e em alguns casos irreversíveis, os efeitos podem incluir danos a órgãos vitais, complicações neurológicas e distúrbios psicológicos que gera impactos relevantes nas vidas dos indivíduos.

A citação destaca a importância de garantir a continuidade da assistência no mesmo local ou em outro setor com atendimento diferenciado. Isso é relevante para pacientes intoxicados, pois podem requerer cuidados especializados e acompanhamento prolongado. A estruturação adequada das emergências contribui para a organização eficaz do atendimento. Isso é vital para lidar com casos de intoxicação exógena, onde a coordenação entre membros da equipe de saúde é essencial para uma abordagem integrada. As emergências bem estruturadas têm o potencial de minimizar riscos e complicações associadas ao tratamento de pacientes com intoxicação exógena, assegurando que protocolos e práticas adequadas sejam seguidos de maneira consistente.

É fundamental que o enfermeiro esteja preparado para atender pessoas com intoxicação exógena não apenas física, mas também psicologicamente, uma ferramenta muito importante utilizada pelo enfermeiro é a escala de Glasgow que através desta escala irá mensurar o grau de consciência deste paciente, que avalia três parâmetros: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora, o tratamento direcionado visa diminuir a absorção das substancias tóxicas ou seja aumentar sua eliminação e reverter a situação com medicamentos apropriados para esta situação.

Através dos serviços de saúde que o enfermeiro desempenha é essencial que realizem a identificação e tratamento de casos de intoxicação exógena, a capacitação em triagem e manejo de intoxicações e intervenções de saúde mental, pode aumentar a eficácia do atendimento e através destas atitudes auxilia na diminuição de taxas de suicídios entretanto a interação entre saúde física e mental é crucial para combater esses tipos de situações.

2.1 Substâncias tóxicas e tentativas e suicídios

Santos, Legay e Lovisi (2013) identificaram o aumento progressivo e desordenado no consumo de substâncias químicas não acompanhadas de cuidados precisos causam sérios problemas com um alto risco a saúde. Frente a isto, no Brasil destaca-se número expressivo de pessoas intoxicadas com registros de casos de intoxicação, sejam pela ingestão de alimentos contaminados, medicamentos, uso de agrotóxicos, produtos de limpeza doméstica, e outras substâncias químicas.

A ausência de precauções e o aumento desordenado no consumo de substâncias químicas evidenciam uma falta de consciência e educação em relação aos potenciais riscos associados. A justificativa para essa observação reside na necessidade premente de promover conscientização sobre práticas seguras e responsáveis em relação ao uso de substâncias químicas. A variedade de fontes de intoxicação, como alimentos contaminados, medicamentos e produtos químicos domésticos, destaca a complexidade do problema. Essa diversidade ressalta a importância de uma abordagem abrangente para a prevenção e educação, abordando diferentes contextos nos quais a intoxicação pode ocorrer.

Com isso, é possível perceber que há uma necessidade urgente dos membros da equipe de enfermagem que atuam nesse setor em aprofundar os conhecimentos técnico-científicos conhecendo cada substância intoxicante e suas manifestações clínicas. Os resultados nos permitiram observar que há um quantitativo significativo de trabalhadores que não registram os cuidados ou se registram, o fazem parcialmente com poucas informações.

Alves et al (2022) realizaram uma pesquisa que teve por objetivo a análise de tentativas de suicídio por substâncias tóxicas atendidas e notificadas em um centro de assistência toxicológica do Ceará. Por meio desse estudo, foi possível notar a grande utilização de medicamentos de controle especial, demonstrando a forma irracional em sua utilização.

Nota-se que muitos pacientes tem sido tratados com medicamentos, o que deveria ser uma última sugestão de tratamento, considerando os riscos que o paciente pode trazer a si mesmo e a seus familiares, um acompanhamento profissional junto a medicação seria ideal. Tendo em vista que muitos desses que conseguem a medicação não voltam para suas consultas, senão, para conseguir uma nova receita, interrompendo o tratamento por conta própria, causando danos severos no sistema nervoso.

Ansiolíticos, antidepressivos, e os benzodiazepínicos, tem seus efeitos benéficos ao organismo, entretanto, também possui sua desvantagem após um período de tratamento. Sabemos que existe um percentual consideravelmente alto quando se trata de dependência medicamentosa desses medicamentos de controle especial, justamente por atuarem no sistema nervoso principalmente, fazendo com que o corpo muitas vezes tenha uma reação desfavorável quando é necessário encerrar o tratamento. Causando vários tipos de mudanças de humor, sendo o estopim para desenvolvimento da abstinência. Além disso, destacam-se outros tóxicos que fazem parte da rotina da população, como os materiais de limpeza.

Os fatores que contribuem para alta intoxicação no Brasil é o fácil acesso das substâncias potencialmente perigosas como por exemplo medicamentos controlados e drogas recreativas são frequentemente adquiridas sem supervisão médica adequada, o que eleva o risco de uso abusivo e consequentemente gerando os altos índices de intoxicação, o uso inadequado de produtos químicos em ambientes domésticos e profissionais também são exemplos de intoxicação exógena.

Diante disso é muito importante que as políticas públicas abordem as questões relacionadas ao uso de substâncias e saúde mental de maneira holística, investindo em programas d e prevenção, tratamento e reabilitação que são essenciais para reduzir os índices de intoxicação e suicídio, outra questão essencial é a criação de redes de apoio vivemos numa era em que as pessoas ficam mais doentes psicologicamente do que fisicamente entretanto a rede de apoio oferecendo um espaço tranquilo, seguro e humanizado para promover a recuperação dessas pessoas.

2.2 Cuidados de enfermagem às pessoas atendidas na emergência por tentativa de suicídio

O suicídio é um evento delicado e complexo que requer uma abordagem cuidadosa e necessita de um atendimento multiprofissional na emergência, os enfermeiros desempenham um papel crucial para esses pacientes desempenhando a identificação, intervenção, dessa forma o acolhimento e a estabilização emocional são fundamentais, a forma que são acolhidos, a comunicação e a interação geram impactos positivos favorecendo o tratamento e a recuperação desses pacientes.

Na percepção dos profissionais de enfermagem, a descrição do cuidado de enfermagem prestado à pessoa que tentou suicídio apresentou uma tendência essencialmente técnica. Os profissionais em discurso manifestam que se sentem afetados por obstáculos constantes na prestação do cuidado, como a sobrecarga de trabalho, a falta de apoio da instituição e o despreparo, reflexo de uma formação inicial e permanente deficiente em saúde mental. Ainda assim, relatam que buscam prestar o melhor atendimento possível, mesmo com as dificuldades (Wallauer; Maliska; 2012).

As iniciativas que potencializam as boas práticas de cuidados em saúde mental nos hospitais gerais ainda são tímidas e carecem de incentivo. Na área de enfermagem, em especial, requerem uma mudança cultural e técnica para o desenvolvimento de ações de atenção psicossocial em todos os contextos de assistência. Não obstante a importância dos resultados obtidos no presente estudo, considera-se relevante a realização de mais pesquisas nesta área de atenção à saúde que tem impactado o comportamento dos profissionais nos serviços de emergência hospitalar, bem como em outras áreas de atenção à saúde mental.

Trindade (2023) buscou identificar na literatura a atuação do enfermeiro no atendimento especializado ao intoxicado que tentou contra a própria vida com o uso de medicações, e quais são as intervenções para minimizar os impactos gerados no organismo. Com sua pesquisa conseguiu reafirmar a conclusão dos autores Amorim et al (2022), quando compreendem a necessidade de uma atuação com ética e resiliência na promoção da saúde e do bem-estar biopsicossocial, por se tratar de uma temática sensível, a abordagem deve ser cautelosa respeitando a privacidade e integridade do paciente.

Silva e Soratto (2024) através de sua pesquisa, investigaram quais as dificuldades são enfrentadas no momento do encaminhamento do indivíduo que tentou suicídio, ao profissional de saúde, através da literatura, conseguiram analisar a existência de dificuldades no acolhimento dos pacientes nas redes de emergência onde são feitos os primeiros atendimentos.

Compreende-se assim os profissionais precisam estar qualificados para realizar a escuta efetiva dos pacientes que chegarem após tentativa de suicídio, bem como serem encaminhadas de forma adequada para as redes de atenção especificas para esses casos.

A escuta ativa é essencial para que o paciente nessa situação se sinta confortável diante de sua fragilidade. É significativa a necessidade de abordar esse tema, haja vista que a taxa de mortalidade por suicídio aumentou expressivamente nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública. Torna-se fundamental a compreensão dos fatores correlacionados aos motivos pelo qual a pessoa comete suicídio e às práticas de cuidado cientificamente desenvolvidas e, principalmente, humanizadas, tanto para o benefício dos usuários como para preservar a saúde de quem o cuida.

Espera-se que este estudo traga contribuições especialmente relacionadas ao reconhecimento do modo com que a enfermagem vem atuando no atendimento em saúde mental no âmbito da emergência hospitalar, sob seu próprio ponto de vista, quando se trata do contexto de atenção à saúde na tentativa de suicídio

Silva e Pagoraro (2023), também realizaram uma pesquisa com objetivo de identificar as estratégias de cuidado às pessoas que tentam suicídio e mais especificamente seus alcances e limites, através desta, foi possível observar as dificuldades do trabalho em rede, ausência de diálogo entre as equipes, dificuldades no cuidado de pessoas que tentam suicídio, falta de capacitação e problemas de infraestrutura. Ressalta-se a necessidade da educação permanente em saúde e o oferecimento de suporte psicossocial para os profissionais.

3 METODOLOGIA

A metodologia adotada para este artigo sobre ” Cuidados de enfermagem em pacientes com intoxicação exógena: Uma análise da abordagem na emergência ” é abrangente e integrada, envolvendo diversas etapas que contribuem para uma análise completa. Inicialmente, a pesquisa adotará o método dedutivo, partindo de uma revisão bibliográfica para compreender o conhecimento existente sobre práticas de enfermagem relacionadas ao cuidado de pacientes com intoxicação exógena. A revisão bibliográfica foi um passo crucial para estabelecer uma base teórica sólida e identificar lacunas no conhecimento.

A partir dessa revisão, os pesquisadores identificaram práticas de enfermagem específicas e desafios enfrentados por pacientes com intoxicação exógena, criando um contexto para a coleta de dados subsequente. A etapa seguinte envolveu entrevistas e observações no ambiente hospitalar, proporcionando uma abordagem prática e valiosa para coleta de dados específicos sobre as intervenções de enfermagem. As entrevistas forneceram informações qualitativas detalhadas, enquanto as observações possibilitaram uma compreensão direta das práticas em ação.

A coleta de dados específicos foi fundamental, abrangendo informações sobre procedimentos adotados, estratégias de comunicação, atendimento de enfermagem humanizado e outros aspectos relevantes para saúde dos pacientes com intoxicação exógena. Posteriormente, foi realizado uma análise qualitativa e quantitativa dos dados coletados, utilizando dados dos formulários de investigação para intoxicação exógena disponibilizados pelo Ministério da Saúde, já utilizados na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA) do Segundo Distrito em Rio branco, Acre.

Devido a sua sensibilidade e dos familiares, manteremos o total sigilo com paciente, iremos utilizar apenas informações que sejam relevantes para pesquisa excluindo nomes, ou qualquer identificação que possa expor o paciente. Foi elaborado um termo de confidencialidade e compromisso assinado em duas vias, entregue uma delas ao responsável da Unidade, antes de iniciar a coleta de dados. Utilizamos esses dados como base, para proporcionar uma compreensão abrangente da eficácia das intervenções de enfermagem.

O objetivo final é compreender como essas intervenções impactam a saúde dos pacientes, identificando padrões, correlações e tendências. Além disso, é crucial destacar as considerações éticas ao conduzir entrevistas e observações no ambiente hospitalar, assegurando o consentimento informado dos participantes e respeitando a privacidade e confidencialidade das informações coletadas.

Essa metodologia abrange várias dimensões, permitindo uma investigação abrangente sobre a promoção da saúde em pacientes com intoxicação exógena no contexto hospitalar, utilizando uma abordagem dedutiva com elementos exploratórios e descritivos para alcançar seus objetivos explicativos.

4 RESULTADO

Por meio da pesquisa observamos que existe dados significativos relacionados a intoxicação exógena relacionado à tentativa de suicídio a nível nacional identificamos que o estado de São Paulo tem o maior índice de tentativa de suicídio através da intoxicação exógena desta forma esses dados foram coletados através do sistema Tabnet do DataSUS.

Diante destes dados é muito importante que os profissionais de saúde estejam sempre atualizados sobre quais intervenções serão adotadas ao admitir um paciente que tentou contra a própria vida, ter um olhar holístico é essencial, ter empatia e respeito também são primordiais no atendimento entretanto é fundamental que não haja qualquer tipo de comentário e julgamento sobre o ocorrido são pontos que é necessário ser reavaliado, todo profissional de saúde tem que ter acima de tudo o respeito pelo paciente não julgar as ações que foram realizadas pelo mesmo.

Na literatura diz que o cuidado com a saúde física e mental tem que andar lado a lado com isso alguns autores apontam que os profissionais de enfermagem tem que estar em constante atualização para atender esse tipo de ocorrências que ultimamente tem crescido significamente, diante disso os profissionais de saúde enfrentam algumas dificuldades na aplicação de intervenção e de cuidados pois existe a falta de diálogo entre equipes, dificuldade no cuidado com pessoas que tentaram suicídio e ressalta a falta de educação permanente para esses profissionais e acompanhamento psicológico para os mesmos.

Para fomentar esta pesquisa foi realizado uma coleta de dados mais específicas, utilizamos os dados dos formulários de investigação para intoxicação exógena e tentativa de suicídio disponibilizados pelo Ministério da Saúde e utilizados na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA) do Segundo Distrito em Rio branco, Acre, são dados desde o mês de janeiro até o mês de agosto de 2024.

Gráfico 1. Notificação de Tentativa de Suicídio e Intoxicação Exógena em 2024 na UPA do Segundo Distrito em Rio Branco, Acre

Fonte: Autores,2024

Com base nesses dados a maior incidência de intoxicação exógena e suicídio aconteceu no mês de março com 13 notificação de intoxicação exógena e 7 tentativas de suicídio, ou seja, das 13 notificação de intoxicação 7 foram realizadas com a intuição de suicídio, esses números são muito importantes para realizarmos uma comparação de dados durante esses oitos meses de 2024 desta forma é necessário adquirir atitudes urgentes sobre a saúde mental.

Com base nesses dados podemos observar que a maioria da tentativa de suicídio foi através da intoxicação exógena, no mês de janeiro teve 3 notificações de intoxicação exógena e 2 tentativas de suicídio diante disso concluímos que as duas tentativas de suicídio foram induzidas pela intoxicação exógena, em fevereiro teve 4 notificações de intoxicação exógena e 2 tentativas de suicídio.

De janeiro até março houve um aumento bastante significativo de casos de intoxicação e tentativa de suicídio, no período de abril e maio houve uma diminuição de casos, abril teve registro de 5 intoxicação exógena e 4 tentativas de suicídio e maio houve 4 registros de intoxicação exógena e 3 tentativas de suicídio.

Porém a partir do mês de junho os registros voltaram aumentar em junho foi notificado 5 tentativas de suicídio e 5 intoxicação exógena, julho 7 tentativas de suicídio e 7 intoxicação exógena diante disso as tentativas de suicídios foram realizadas atrás de consumo de substâncias e agosto houve um registro de 10 intoxicação exógena e a metade desses casos foram tentativas de suicídio, lembrando que essas notificações são apenas de uma unidade de saúde de Rio Branco, portanto as notificações desses casos podem ser muito maiores a nível estadual, no anos de 2023 foram registrados 468 casos de tentativas de suicídio relacionado a intoxicação exógena no estado do Acre.

5 DISCUSSÃO

O suicídio é uma atitude que envolve vários fatores, é uma consequência de várias vivências do indivíduo que leva o mesmo a ceifar a própria vida além de ser considerado um problema de saúde pública é uma atitude muito julgada por muitas pessoas por isso o profissional da saúde tem que atender pacientes que tentaram suicídio com empatia e respeito pois o modo como é tratado na área hospitalar faz toda diferença.

O SUS tem o princípio muito interessante que é a integralidade cujo objetivo é garantir o atendimento á saúde por completo, desde a prevenção até a reabilitação, esse princípio é entendido também que os profissionais de saúde têm que olhar aquele paciente como um todo atendendo assim todas as suas necessidades independente da sua atitude o paciente que tentou suicídio tem que ter um atendimento multiprofissional e que principalmente seja acompanhado pelo profissional psicólogo, mas toda a equipe tem que acolher esse paciente de forma respeitosa, atenciosa desta maneira o atendimento vai se transformando e gerando um grande impacto tanto no tratamento quanto na reabilitação dessas pessoas.

Os fatores sociais e econômicos desempenham um papel crucial nesse cenário pois a desigualdade social, a pobreza e a falta de acesso a serviços de saúde mental contribuem para o aumento do estresse e da vulnerabilidade emocional portanto muitos indivíduos em situações de crise frequentemente recorrem à automedicação ou a substâncias como forma de lidar com a dor psicológica acentuando o risco de intoxicação e tentativas de suicídio.

A falta de suporte social e redes de apoio pode levar à solidão e ao desespero, por isso as políticas públicas deviam investir em boas estruturas e disponibilizar atendimento psicológico pois muitas pessoas que enfrentam dificuldades emocionais não tem acesso a serviço de saúde mental adequados, tornando-se mais vulneráveis a comportamentos autodestrutivos.

A saúde mental da população foi muito impactada após a pandemia apesar de ter movimentos que falam sobre a prevenção do suicídio que é celebrado no mês de setembro mesmo assim ainda há um grande aumento de casos de ansiedade, depressão, tentativas de suicido e suicídio, desta forma o profissional enfermeiro deve está em constante atualização e capacitado para atender o aumento de casos de tentativas de suicídio, agir de forma tranquila nesses casos são desafiador adotar a empatia para cuidar dessas pessoas é primordial dessa forma o acolhimento sem julgamento e com respeito são pilares para um bom tratamento dessas pessoas.

A taxa de suicídio cresceu 6% ao ano desde 2011 portanto é essencial além de promover conscientização sobre o suicídio é importante conscientizar sobre práticas seguras e responsáveis em relação ao uso de substâncias alguns autores destacam o uso irracional de medicamentos de controle especial além disso muitos pacientes tratados com medicamentos acabam interrompendo o tratamento por conta própria, causando danos severos no sistema nervoso.

Existe uma variedade de fontes de intoxicação, como alimentos contaminados, medicamentos e produtos químicos domésticos, essa diversidade ressalta a importância de uma abordagem abrangente para a prevenção e educação, abordando diferentes contextos nos quais a intoxicação pode ocorrer, com isso a educação é um aliado para poder levar informações para a população sobre a intoxicação exógena e sempre estar atento quando conhecer ou tiver pessoas próximas com atitudes suicidas, adotando medidas para evitar qualquer tipo de tentativas.

No estado do Acre que foi o principal objeto de estudo observamos a oscilação de registros de casos de tentativas de suicídios e intoxicação exógena na UPA do segundo distrito, tendo em vista que no mês de março houve maior registros desses casos e janeiro teve menos notificação, desta forma além do enfermeiro e equipe trabalhar na prevenção de suicídio e atender pessoas que tentaram ceifar a própria vida é muito importante que haja conscientização no uso de medicamento, no cuidado do uso de produtos nocivos a saúde, outro ponto a ser pautado é que forma e a qualidade abordagem que os pacientes são atendidos nessas situações pois possui uma importância significativa no acolhimento psicossocial desses pacientes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que o suicídio é um problema de saúde pública desta forma é necessário que todos fiquem atentos aos sinais que as pessoas dão como mudanças de humor repentinas, isolamento, tristeza profunda e afastamento do ciclo social são alguns exemplos de sinais depressivos, assim a educação de saúde mental é importante para que todos possam estar informados que existe tratamento para ansiedade, depressão assim prevenindo o suicídio.

Diante disso concluímos que a maioria das tentativas de suicídio é induzido através da intoxicação exógena, como por exemplo o consumo de medicamentos, consumo de produtos de higiene, e outras substâncias tóxicas, portanto é importante realizar a conscientização para uso racional de medicamentos, maior vigilância e controle de vendas de produtos tóxicos.

O atendimento do enfermeiro para pacientes que tentaram contra própria vida faz toda diferença para esta pessoa, o modo que é acolhido através de empatia, respeito acaba gerando uma relação com aquele paciente assim facilitando o tratamento e evolução do mesmo, está atento aos sinais desses pacientes que são admitidas nos hospitais também é primordial, assim evitando qualquer atitude suicida.

As campanhas de conscientização e prevenção são fundamentais para abordar o problema de intoxicação exógena é através da educação que podemos combater esse número crescente de intoxicação portanto é vital informar a população sobre os riscos associados ao uso inadequado de substâncias e a importância da busca por ajuda profissional em momentos de crise.

Contudo é necessário mencionar que houve uma dificuldade de encontrar artigos com esta temática, encontramos bastante artigos com o tema de suicídio, porém suicídio relacionado a intoxicação exógena e os cuidados de enfermagem foi desafiador com isso sugere-se mais pesquisas que evidenciam mais cuidados de enfermagem em pacientes com intoxicação exógena.

REFERÊNCIAS

AGADIR, S; LEGAY, L; LOVISI, M. Substâncias tóxicas e tentativas e suicídios: considerações sobre acesso e medidas restritivas. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC). Cadernos Saúde Coletiva, v. 21, p. 53-61, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/kT44CNhFvnQrbdCbCjftKjy/?lang=pt#. Acesso em: 30 ago. 2024.

ALVES, J et al. Tentativas de suicídio por uso de substância tóxicas: Análise em um centro de informações e assistência toxicológica. Revista Cereus, v. 12, n. 3, p. 175- 185, 2020. DOI: 10.18605/2175-7275/cereus.v12n3p175-185. Disponível em: http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/3205. Acesso em: 08 set. 2024.

AMORIM, M et al. Intoxicação exógena: papel da enfermagem na emergência. Congresso Brasileiro de Ciências e Saberes Multidisciplinares, [S. l.], n. 1, p. 1– 7, 2022. Disponível em: https://conferencias.unifoa.edu.br/tc/article/view/110. Acesso em: 8 set. 2024.

Reisdorfer N. et al. Suicídio na voz de profissionais de enfermagem e estratégias de intervenção diante de comportamento suicida. Ver. Enferm. UFSM. Abr-Jun 2015; 5(2): 295-304. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/16790/pdf. Acesso em:18 set.2024.

Buriola AA, Arnauts I, Decesaro MN, Oliveira MLF, Marcon SS. Assistência de enfermagem às famílias de indivíduos que tentaram suicídio. Esc Anna Nery. Out- dez 2011; 15(4):710-716. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1277/127721087008.pdf. Acesso em 17 set.2024.

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Prevenção do suicídio: manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2006

Botega NJ, Bertolote JM, Hetem LA, Bessa MA. Prevenção do comportamento suicida. Psiquiatria Hoje. 2010;1:10-5.Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/5D39FhpZzgp6Vm7T6ks6qrQ/. Acesso em: 15 set.2024.

Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Sistema Nacional de Informações Tóxicos-Farmacológicas, Estatística anual de casos de intoxicação e envenenamento. Brasil, 2011. [Internet]. [citado em 2014 novembro 10]. Disponível em: http://www.fiocruz.br/sinitox/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5. Acesso em: 21 set.2024.

MEDEIROS, Márcia Noelle Cavalcante; MEDEIROS, Marília Cavalcante; SILVA, Maria Beatriz Araújo. Intoxicação aguda por agrotóxicos anticolinesterásicos na cidade do Recife, Pernambuco, 2007-2010. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 23, n. 3, p. 509-518, Jul-Set. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ress/a/rDrSpbDdbxgyZjQNg7GHmks/abstract/?lang=pt. Acesso em: 23 set.2024.

MELO, Wyana Ferreira et al. Assistência de Enfermagem à vítima de intoxicação exógena. Revista Brasileira de educação e saúde, v. 5, n. 2, p. 26 – 31, Abr-Jun., 2015.Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/4020/4180. Acesso em: 29 set. 2024.

SILVA, A; SORATTO, M. Acolhimento ao paciente após a tentativa de suicídio. Inova Saúde, v. 14, n. 1, p. 30-42, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.18616/inova.v14i1.4376. Acesso em: 08 set. 2024.

FONTÃO, M et al. Nursing care to people admitted in emergency for attempted suicide. Revista brasileira de enfermagem, v. 71, p. 2199-2205, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/WKgPLDmxtt3sL5xMG4htwhd/?lang=en. Acesso em: 20 set. 2024,

PARANHOS, W. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo, ed. Etheneu, 2010. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio- 1242978. Acesso em: 30 ago. 2024.

SÁ ACA, Medeiros MFN, Diniz Sá ACA, Medeiros MFN, Diniz ERS, Silva MLN, Medeiros SS. Percepções dos profissionais de enfermagem acerca do cuidar do paciente suicida. FIEP Bulletin. 2012; 82(edição especial). Disponível em: https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/2408. Acesso em: 28 set.2024.

SALUM, A.M.C.; PARANHOS, W.Y. O Enfermeiro e as Situações de Emergência. 2ª. ed., São Paulo: Atheneu, 2010, 864p.Disponível em: https://conferencias.unifoa.edu.br/tc/article/view/110. Acesso em: 17 set.2024.

SANTOS, Renato Reis; PEREIRA NETO, Omar; CUNHA, Cristiane Martins. Perfil de vítimas de intoxicações exógenas agudas e assistência de enfermagem. Revista de Enfermagem Atenção à Saúde, v. 4, n. 2, p. 45-55, Ago/Dez., 2015.

SILVA, D; PEGORARO, R. Estratégias de cuidado a pessoas que tentaram suicídio segundo a literatura. Psicologia Revista, v. 32, n. 1, p. 36-55, 2023. DOI: 10.23925/2594-3871.2023v32i1p36-55. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/52439. Acesso em: 8 set. 2024

TRINDADE, L. Intoxicação exógena medicamentosa na tentativa de autoextermínio e o papel da enfermagem. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, 2023. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/. Acesso em:15 set.2024.

Vidal CEL, Gontijo ED. Tentativas de suicídio e o acolhimento nos serviços de urgência: a percepção de quem tenta. Cad. saúde coletiva. 2013; 21(2):108-114. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/ZgWqyVy6hjVYchTXBWc4z9R/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 23 set.2024.

WALLAUER, A.; MALISKA, M. Suicídio: um desafio para os profissionais da saúde. Florianópolis: Editora Pandion, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/WKgPLDmxtt3sL5xMG4htwhd/?format=pdf&lang=en. Acesso em: 03 set.2024


1 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem
2 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem
3 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem