CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM POLINEUROPATIA DIABÉTICA

NURSING CARE FOR PATIENTS WITH DIABETIC POLYNEUROPATHY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411230623


Jercivania Pimentel de Souza1;
Joicilene Rebouças Miranda2;
Laryssa Lima Trelha3


RESUMO  

Este artigo será focado na investigação dos cuidados realizados pela enfermagem aos pacientes com polineuropatia diabética, com o intuito de propor estratégias que contribuam para a prevenção e tratamento do pé diabético, condição decorrente da Diabetes Mellitus, que muitas vezes pode resultar em amputação. Destacaremos durante o discorrer deste estudo, informações a respeito da evolução e estágios do pé diabético e seus agravantes, como também avaliaremos a prevalência dos casos de polineuropatia diabética no Brasil, identificando as implicações enfrentadas pelo paciente associadas ao pé diabético, para que seja possível relatar os métodos de prevenção e tratamento do pé diabético, de acordo com seus estágios de agravo clínico. O trabalho abordará as complicações do pé diabético, causadas por lesões não cicatrizantes, que levam a infecções e amputações em pacientes com diabetes mal controlado. Destaca a importância de intervenções de enfermagem abrangentes para prevenir e tratar essa condição que tem sido cada vez mais frequente em pacientes portadores da Diabetes Mellitus.  

Palavras-chaves:  Pé diabético; cuidados de enfermagem; diabetes melittus.  

ABSTRACT

This article will focus on the investigation of nursing care provided to patients with diabetic polyneuropathy, with the aim of proposing strategies that contribute to the prevention and treatment of diabetic foot, a condition resulting from Diabetes Mellitus, which can often result in amputation. During the course of this study, we will highlight information about the evolution and stages of diabetic foot and its aggravating factors, as well as evaluate the prevalence of cases of diabetic polyneuropathy in Brazil, identifying the implications faced by the patient associated with diabetic foot, so that it is possible to report the methods of prevention and treatment of diabetic foot, according to its stages of clinical aggravation. The work will address the complications of diabetic foot, caused by non-healing lesions, which lead to infections and amputations in patients with poorly controlled diabetes. It highlights the importance of comprehensive nursing interventions to prevent and treat this a condition that has been increasingly frequent in patients with Diabetes Mellitus.  

Keywords: Diabetic foot; nursing care; diabetes mellitus. 

1 INTRODUÇÃO  

Este artigo aborda as complicações do pé diabético, causadas por lesões não cicatrizantes, que levam a infecções e amputações em pacientes com diabetes mal controlado. Destaca a importância de intervenções de enfermagem abrangentes para prevenir e tratar essa condição que tem sido cada vez mais frequente em pacientes portadores da Diabetes Mellitus.  

 É muito discutido sobre as intervenções de enfermagem para prevenir e tratar lesões como o pé diabético, pressupomos que estratégias bem direcionadas podem impactar significativamente o manejo de pacientes com diabetes, mantendo sua integridade física e sua autonomia nas atividades básicas de sua rotina. Sugere-se que adotar estratégias elaboradas para essa finalidade, reduziriam os números de casos de pé diabético, amputações e infecções associadas, por meio de orientações aos pacientes sobre os riscos e implementação de medidas preventivas.   

Destacando a importância de questionários e abordagem multidisciplinar para identificar e gerenciar fatores de risco. O Ministério da Saúde define a Diabetes Mellitus como uma condição causada pela falta de insulina, levando a altos níveis de glicose no sangue e potenciais complicações. O pé diabético é um problema comum entre pacientes diabéticos e a pesquisa visa explorar intervenções de enfermagem para prevenir e tratar as lesões.   

A relevância social e acadêmica do estudo reside na busca por tratamentos adequados e estratégias de prevenção, que serão essenciais para o desenvolvimento acadêmico, como também, para a promoção de saúde do público alvo. A pesquisa sobre cuidados de enfermagem ao paciente com pé diabético adota uma metodologia que inclui revisão bibliográfica, elaboração de questionários, coleta e análise de dados integrados a Unidade Básica de Saúde, para compreender a eficácia das intervenções de enfermagem.   

O objetivo é contribuir para a prevenção e tratamento do pé diabético, garantindo a segurança e privacidade dos participantes. A Diabetes é uma doença crônica, classificada em diferentes tipos e associada a fatores genéticos e ambientais. Estudos mostram que complicações como coma diabético, infarto e problemas renais estão relacionados ao diabetes mal controlado, destacando a importância de um tratamento individualizado para melhorar a assistência e prevenir consequências graves.   

A Polineuropatia Diabética é uma complicação comum em pacientes com Diabetes, causando lesões nos pés que podem levar a feridas de difícil cicatrização e até mesmo amputação. Pesquisadores evidenciaram em muitos estudos, a importância da prevenção e controle adequados, destacando a falta de informação e diagnóstico tardio como problemas recorrentes. Existe a necessidade de maior conhecimento e conscientização, tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes, para evitar o agravamento dessas complicações.   

O papel do enfermeiro na prevenção do pé diabético e suas complicações é fundamental, com foco em promover o autocuidado e prevenir complicações podológicas. A escolha do tratamento adequado é crucial, pois o atraso pode levar a consequências irreparáveis além da amputação, complicações inflamatórias e dificuldades de cicatrização.   

Além disso, a úlcera de pé diabético está associada a níveis elevados de mediadores inflamatórios, o que dificulta a cicatrização devido a complicações como inflamações, doença arterial periférica, neuropatia e hipóxia. Portando, abordaremos a prevenção e tratamento do pé diabético, ressaltando a importância da avaliação clínica precoce e da educação dos pacientes.  

Diferentes abordagens terapêuticas são mencionadas, como desbridamento e uso de medicações, tecnologias inovadoras, como laserterapia e terapia larval, também são consideradas eficazes. Medidas simples de prevenção, como higiene dos pés e calçados adequados, são destacadas, mas ressalta-se a necessidade de abordagens diretas e objetivas para que os pacientes compreendam a gravidade e consequências da condição.  

2 EMBASAMENTO TEÓRICO  

Diabetes é uma patologia na qual o organismo não produz a quantidade suficiente de insulina fazendo com que o nível de glicemia fique elevado, os sintomas mais comuns podem incluir aumento de micção e da sede, danifica nervos causando problemas de sensibilidade, a pessoa diagnosticada precisa seguir uma dieta rigorosa e saudável com baixo teor de carboidratos refinados incluindo açúcar, gordura e alimentos processados (Brutsart,2023).  

O diabetes mellitus é uma doença grave que tem várias consequências e uma delas é a polineuropatia que é caracterizada pela presença de sinais e sintomas de disfunção dos nervos periféricos decorrente da degeneração progressiva dos axônios das fibras nervosas diante disso é importante saber que existe vários padrões diferentes de neuropatia que se apresentam em indivíduos que tem diabete, porém o mais comum é a polineuropatia distal (PD), (Santos,2023).  

Esta doença se manifesta com sintomas de queimação, dormência, formigamento nos pés e geralmente piora no período da noite, essas manifestações seguem um padrão de apresentação chamado meia lua em que os membros superiores e inferiores são afetados, diante disso cerca de 10% a 20% apresentam sinais dolorosos que limitam a funcionalidade e diminui a qualidade de vida.  

A Sociedade Brasileira de Diabete mencionou no ano de 2021 que para o avanço do diabetes na população brasileira, sobretudo entre a parcela feminina. A recém-lançada edição da pesquisa Vigitel 2020 aponta um crescimento de 11,6% no conjunto da população adulta que referiram diagnóstico médico de diabetes, nas capitais brasileiras.   

Os médicos explicam a maior prevalência de diabetes em mulheres pois as mesmas são as que vão com frequência nas unidades de saúde.  

A prevalência de diabetes é maior em mulheres, pois elas costumam frequentar mais as unidades de saúde do que os homens. Esse fato se deve à maior predisposição das mulheres em realizar a prevenção de doenças crônicas degenerativas, como o câncer de colo de útero, câncer de mama, entre outras. Além disso, durante os períodos de gravidez, as mulheres recebem acompanhamento pré-natal, onde são submetidas a avaliações sistemáticas de diabetes. Elas são frequentemente avaliadas quanto ao risco de desenvolver um tipo específico de diabetes, chamado diabetes gestacional, e também para identificar a presença de diabetes pré-existente” (FEBRASGO,2023).

De acordo com autor podemos compreender o porquê alguns dados de diagnósticos são tão prevalentes em mulheres de acordo com as informações citadas a cima a mulher se cuida mais que os homens consequentemente se consultam mais, vão em busca de prevenções e são elas que frequentam mais as unidades de saúde isso explica porque a prevalência é maior no gênero feminino 

2.1 Diabetes Mellitus e suas complicações ao portador  

 A Sociedade Brasileira de Diabetes define como uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, sendo classificada em diabetes tipo 1 e 2, diabetes gestacional e prédiabetes. Essa patologia vem sendo associada tanto ao ambiente em que uma população vive, justificados pelos fatores externos, como sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, entre outros fatores que levam o corpo da pessoa a reduzir sua funcionalidade, contribuindo para doenças crônicas.   

Porém, ainda existe muitos que possuem pré disposição para serem acometidos por essa doença, sendo associado ao fator genético, ou desenvolvimento durante uma gestação, quando o organismo está em uma constante adaptação.   

Neves et al (2023) realizaram um estudo com o intuito de estimar a prevalência de complicações devido à DM, identificando como principais complicações, o coma diabético, infarto, acidente vascular cerebral, problema nos rins, problema na visão e úlcera nos pés ou amputação.  

 Enquanto Castro et al (2021) também identificava os mesmos problemas em seu trabalho, no qual objetivou estudar os conceitos básicos do DM e pesquisar a relação entre DM mal controlado e o desenvolvimento de complicações. Os resultados obtidos foram que a maior eficácia ao tratamento do diabetes leva a complicações 10 variadas. Fortalecendo o atendimento individualizado para que sejam realizadas de forma ampla um plano de tratamento dos pacientes.  

 Ambos os autores mostraram em seus estudos, complicações semelhantes decorrentes da Diabete Mellitus, sendo possível perceber que ao longo dos anos, os problemas já foram identificados, associados e evidenciados, mas seguem sem um tratamento precoce funcional, tendo em vista que a maioria dos pacientes acometidos com DM, desenvolvem em algum momento o pé diabético, não seguem as orientações passadas pelos profissionais, dificultando o seu próprio tratamento.   

Nota-se ainda que foi o estudo de Castro (2017) sugere um atendimento individualizado justamente para contribuir para uma melhor assistência, para o aumento da eficiência nos tratamentos que são adotados para cada ferida, acelerando o processo de cicatrização, evitando que o paciente sofra consequências piores.   

2.2 Polineuropatia diabética: conceitos    

A  polineuropatia é um tipo de neuropatia diabética, de acordo com a literatura é uma disfunção simultânea de vários nervos periféricos por todo o organismo, esta doença pode ser crônica ou aguda, a polineuropatia aguda tem várias causas como por exemplo infecções envolvendo uma toxina produzida por bactérias, como ocorre na difteria, a causa da polineuropatia crônica muitas vezes é desconhecida porém existem algumas conhecidas como diabetes mellitus que é a mais comum, uso excessivo de álcool ou infecções por hepatites , HIV, herpes zoster (Rubin,2024).  

O grupo de estudo de Neoropatia Diabética da Associação Latino Americana de Diabetes conceitua esta doença da seguinte forma:  

Conceitua PND como uma complicação de início silencioso ou insidioso, não tardio, carente de assistência e o diagnóstico precoce através da valorização da história clínica e exame físico detalhado representa um desafio médico para beneficiar o paciente diabético (Hotel,2010, p3). 

Portanto o diagnóstico se torna mais complicado  pelo fato da doença não apresentar sinais e sintomas geralmente no estágio inicial dela com isso é necessário aperfeiçoar a assistência de saúde para que possa rastrear esta patologia de forma eficaz para começar o tratamento precocemente assim evitando maiores complicações.    

O termo “pé diabético”, se refere a Polineuropatia Diabética, uma lesão comumente associada aos portadores de Diabetes, decorrentes de lesões simples que evoluem para uma ferida de difícil cicatrização, sofrendo alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.  

A úlcera do pé diabético é uma das principais complicações do diabetes mellitus (DM) e está associada a altos níveis de morbimortalidade e custos financeiros significativos no tratamento. A incidência de úlcera do pé ao longo da vida de pacientes com diabetes é de 19% a 34%, com taxa de incidência anual de 2%. Após a cicatrização bem-sucedida, as recorrências são de 40% em um ano e de 65% em três anos. A prevenção da úlcera do pé diabético é fundamental para reduzir riscos para a saúde, preservar a qualidade de vida e reduzir custos com tratamentos (Sacco et al.,2023).

por isso o enfermeiro é um profissional importante na equipe de saúde pois através deste profissional pode ser realizados promoção, prevenção e intervenção de enfermagem e através da educação em saúde pode informar as pessoas que tem diabetes sobre a importância do cuidado com a alimentação, a verificação da glicemia diariamente e principalmente cuidados com os pés, o enfermeiro é apto a explicar todos os cuidados necessários de prevenção sobre o pé diabético. 

 Campos et al (2022) tiveram como objetivo abordar a definição do pé diabético, epidemiologia, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico, tratamento e prevenção na atenção básica, concluindo que a polineuropatia diabética é uma grande complicação da DM com descompensação crônica, podendo causar sérios comprometimentos físicos, psicológicos e sociais. Há um grande número de casos graves, a maior parte por negligência no atendimento, piorando esse problema de saúde pública.   

Os principais fatores de risco para desenvolvimento de Pé Diabético são Polineuropatia Periférica (PND), normalmente causada por descompensação da DM, seja por mal uso dos fármacos ou negligência com o tratamento, trauma, deformidades, doença arterial periférica (DAP), história pregressa  de  úlcera  ou  amputação,  doença  renal  do  diabetes; retinopatia diabética, baixa condição socioeconômica, morar sozinho e não ter acesso ao sistema de saúde (Schaper, 2019).

Contudo é importante ser analisado o atendimento para com esses pacientes pois através de um mal atendimento pode colocar a vida do usuário em risco, é essencial ter um olhar holístico atendendo o mesmo  como todo, dando atenção  não apenas para as queixas, mas realizar uma anamnese de boa qualidade, indagar se o mesmo mora com alguém ou se tem alguem para auxiliá-lo no tratamento, e orientar sobre todos os cuidados que são essenciais para o seu tratamento e alertar sobre os riscos se caso não seguir o tratamento corretamente, isso são detalhes que faz total diferença no acolhimento e na evolução da melhoria de qualidade de vida. 

O autor Gehrke (2021) buscou demonstrar através de sua pesquisa, as principais complicações em pacientes com diabetes que podem levar ao pé diabético e a importância de prevenção e controle adequados. A presença dessas úlceras associada à falta de conhecimento sobre a doença, diagnóstico tardio, falta de prevenção, acompanhamento insuficiente de profissionais da saúde, além do precário autocuidado do paciente favorecem o desenvolvimento dessa lesão.   

Com isso, percebemos, que mesmo que seja recorrente os casos de polineuropatia diabética, a desinformação ainda é um problema de risco real aos pacientes portadores dessa patologia, desconhecendo os riscos de uma ferida não tratada corretamente, o controle da glicemia capilar quando solicitado que seja realizada diariamente. Sendo importante destacar o diagnóstico tardio, que pode justificar a evolução das complicações causadas pela diabetes, por desconhecer a doença, ou a sua fragilidade para ela.  

 Ainda existem lacunas a serem preenchidas quando se trata de conceituar a diabetes ou polineuropatias, quando existe ainda um déficit de conhecimento profissional e até mesmo pessoal de cada paciente, para que tenham autonomia para identificar quando necessitam de ajuda.   

2.3 Diagnóstico da Polineuropatia Diabética  

Durante a anamnese é muito importante utilizar o questionário validado para avaliação deste paciente através deste questionário investigar os sintomas dessa forma auxiliando na identificação dos portadores de polineuropatia um exemplo de questionário é o Instrumento de Rastreio de Neuropatia de Michigan como 50% dos pacientes com neuropatia diabética são sintomáticos o exame físico do pé é primordial nesta avaliação (Sebastianes et al.,2021).  

No exame físico tem dois exames clínicos principais a serem realizados para avaliar a presença de neuropatia e para prever riscos futuros de complicações nos pés o exame de monofilamento de Semmes-Weinstein de 10 g (EMSW) e o teste do diapasão de 128 Hz (TD).  

O teste do monofilamento de Semmes-Weinstein tem sido amplamente utilizado na prática clínica para a avaliação da sensibilidade em pacientes com neuropatia diabética. De acordo com um estudo realizado por Shrestha (2021), o teste do monofilamento de Semmes-Weinstein apresenta boa sensibilidade e especificidade na detecção de neuropatia diabética. Além disso, a utilização do teste do monofilamento de Semmes-Weinstein pode ser facilmente incorporada à rotina clínica devido à sua simplicidade e baixo custo (Sales et al.,2023).

O diagnóstico precoce do pé diabético é muito importante e através do teste de monofilamento facilita o diagnóstico por ser um procedimento simples e que pode ser facilmente adotado durante a consulta,  com isso é um instrumento fundamental para avaliar a sensibilidade da pele e prevenir possíveis amputações do membro e deformidade. 

Diante disso foi desenvolvida uma triagem de perda de sensibilidade dos pés é fácil e rápido para avaliar os pés dos pacientes quando não tiver o instrumento necessário para a avaliação, não necessita de nenhum tipo de equipamento para sua realização, durante o teste o examinador toca muito levemente, com a ponta do seu dedo indicador, seis dedos do paciente, três em cada pé (hálux, terceiro dedo, quinto dedo), para descobrir quantos dos toques serão sentidos pelo paciente, esta triagem facilita a investigação e o diagnóstico da polineuropatia assim quanto antes esse indivíduo for diagnósticado melhor a recuperação e o tratamento.  

2.4 Complicações associadas ao pé diabético   

 Dantas (2013) realizou uma revisão para identificar a atuação do enfermeiro na prevenção do cliente portador do pé diabético e suas complicações, sendo possível avaliar que em alguns estudos evidenciaram que o cuidado preventivo é a forma eficaz de evitar uma complicação podológica por meio de práticas que promovam o autocuidado e a prevenção do pé diabético. Concluindo que o enfermeiro necessita observar o seu papel como educador, repensar suas práticas e formação acadêmica, para desenvolver com mais propriedade as ações em saúde que promovam a construção do conhecimento e qualidade de vida da pessoa com diabetes.   

As escolhas de tratamento ou atraso, pode desencadear consequências irreparáveis. A amputação do paciente com diabetes é arriscada mesmo que seja com o objetivo de interromper um processo infeccioso, existe uma grande possibilidade do retardo da cicatrização, em pacientes idosos aumentam os riscos para queda, associadas a integridade e mobilidade física prejudicada.   

Portanto, o pé diabético além de ser uma complicação relacionada a diabetes, também tem uma extensão de complicações individuais que pode afetar a saúde do paciente de forma ampla, alcançando sua saúde mental, física e áreas particulares de sua vida como um todo. Bastos (2023) objetivou investigar mediadores inflamatórios na úlcera de pé diabético, s pacientes com úlcera de pé diabético possuem níveis circulantes de IFN ɣ (é uma citocina solúvel dimerizada) elevados, o que pode estar relacionado com o direcionamento inflamatório de macrófagos no diabetes para a lesão.  

 A modulação positiva de PTGS2 na lesão, que é responsável pelos fenômenos da inflamação e produção das prostaglandinas, responsáveis pela proteção estomacal, evidencia a participação de PGE2 na inflamação, além disso, a expressão do gene PGE2 sintase é maior nas lesões, enquanto o gene do receptor para LTB4 encontra-se reduzido.   

A dificuldade na cicatrização do pé diabético acontece devido a um conjunto de complicações, envolvendo inflamações, doença arterial periférica, neuropatia e hipóxia Prevenção e tratamento do pé diabético Ferreira (2020), através de uma revisão, buscou salientar os principais aspectos da fisiopatologia e do tratamento das complicações do diabetes que afetam os pés, destacando-se as úlceras e as infecções secundárias.   

Considerando que o adequado manejo dos problemas que afetam os pés nos pacientes diabéticos começa com uma adequada avaliação clínica para permitir o início precoce do tratamento. A ênfase principal deve ser focada nas estratégias de prevenção, destacando-se a educação dos pacientes, monitorização frequente com exames periódicos, comunicação direta e compreensível entre o paciente e a equipe multidisciplinar envolvida no tratamento e composta por cirurgiões, clínicos, endocrinologistas, infectologistas, além de cirurgiões ortopédicos especialistas no tratamento das afecções do pé e do tornozelo.  

 Fontes et al (2023) mapearam os cuidados de enfermagem para o tratamento e prevenção de úlceras do pé diabético, identificando as seguintes abordagens terapêuticas: o desbridamento, a prevenção associada ao plano de cuidados de enfermagem, como por exemplo, cuidados domiciliares com a alimentação e higiene, o uso de pele de peixe, metaparadigma para intervenção de enfermagem, a teleconsulta e o custo benefício das terapias utilizadas.   

Seguindo o mesmo pensamento, Ferreira (2013) já havia percebido que ainda não existia um padrão para tratar feridas especificamente do pé diabético, porém, eram adotados tratamentos com medicações prescritos pelo enfermeiro e médico, como a sufadiazina de prata 1%, que tem ação antibacteriana e antimicrobiana.   

Vieira et al (2020) elaboraram uma pesquisa com objetivo de apresentar fatores relacionados à prevenção e ao tratamento do pé diabético disponibilizados em protocolos da saúde, sendo possível constatar que essa é a principal causa de amputação não traumática de membros inferiores no mundo desenvolvido. O pé diabético resulta de três patologias principais, que podem ocorrer isoladamente ou em combinação: neuropatia periférica, doença arterial periférica e infecção, sendo que as suas consequências são: ulceração, pé de Charcot, neuropatia dolorosa, gangrena e amputação.   

Orientando que no processo de acompanhamento do paciente deve constar a educação relacionada à saúde dos pés, a indicação de calçados adequados e podologia regular, bem como o controle da glicemia, como fator mais relevante para sua prevenção. Enquanto Santos et al (2024), optaram por tratamento mais inovadores, reduzindo o tempo de tratamento, elaboraram um estudo para identificar as principais tecnologias e inovações em estomaterapia utilizadas no tratamento de feridas no pé diabético.   

Obtiveram como resultado que dentre as inovações em estomaterapia identificadas, várias tecnologias têm mostrado eficácia no tratamento das feridas no pé diabético, incluindo o hidrogel, a laserterapia de baixa potência, a intravascular laser irradiation of blood, a oxigenoterapia hiperbárica, terapia larval, entre outras. Essas abordagens têm demonstrado resultados promissores na promoção da cicatrização completa das feridas.   

Mazzo el al (2024) com o intuito de apontar quais são as principais medidas de prevenção para pacientes que desenvolvam a condição de pé diabético, concluíram que o pé diabético é uma grave complicação do diabetes mellitus. Graças à perda de sensibilidade, necessita-se de bastante atenção ao fazer a higiene dos pés e ao escolher os calçados adequados. Portanto, todos os pacientes com este agravo devem ser devidamente instruídos, já que há grande possibilidade de incidir novas lesões ou piorar as já existentes.  

 Diante disso, podemos perceber que as formas de prevenção são simples, mas devem sem realizadas de forma direta, objetiva e coerente, para que o paciente compreenda a gravidade, os meios de tratamento, as consequências dessa complicação. Ainda existem casos recorrentes, então percebe-se que existe um fator que impede que essa prevenção alcance os públicos portadores dessa doença em sua totalidade, principalmente os idosos que são mais propensos a quedas e lesões adquiridas em tarefas do dia a dia.  

3. METODOLOGIA  

 A metodologia proposta para a pesquisa sobre os cuidados de enfermagem ao paciente com pé diabético, envolve diversas etapas que contribuem para uma análise completa. Inicialmente, será adotado o método dedutivo, partindo de uma revisão bibliográfica, para compreender o conhecimento existente sobre as práticas de enfermagem associadas aos cuidados em casos de pé diabético.  

A revisão bibliográfica será importante para definir uma base teórica sólida, e identificar intermissão da temática. A partir disso, os pesquisadores planejam identificar práticas de enfermagem que foram eficazes e seus desafios, para que seja possível criar um contexto para a coleta de dados subsequentes   

Proporcionando uma abordagem prática e diferenciada para coleta de dados específicos sobre a eficácia de intervenções já existentes e implementadas nesse local. Esses questionários fornecerão informações detalhadas, e as observações possibilitarão uma compreensão do impacto que as intervenções causam nesse público durante sua execução. A coleta de dados específicos será importante, contendo informações sobre a eficácia das estratégias elaboradas até o presente momento, obtendo maior clareza, possibilitando a visualização da necessidade de melhorias.   

Posteriormente, foi realizado uma análise quali-quantitativa dos dados coletados, utilizando uma abordagem mista para melhor compreensão da eficácia das estratégias de enfermagem. O objetivo final é compreender como as intervenções de enfermagem podem contribuir para a prevenção e tratamento do pé diabético. Além disso, é crucial enfatizar a necessidade de manter a segurança de dados dos participantes da entrevista, assegurando o consentimento da participação, informando sobre sua finalidade, e respeitando sua privacidade e garantindo confidencialidade.   

Não sendo necessário a exposição de dados pessoais como nome, documentos ou características distintas. Essa metodologia abrange várias dimensões, permitindo uma investigação ampla sobre o tema pé diabético, utilizando uma abordagem dedutiva com elementos exploratórios e descritivos para alcance de resultados explicativos.  

4. RESULTADO E DISCUSSÃO  

Através desta revisão das literaturas observamos o quanto o diagnóstico de diabetes mellitus cresceu ultimamente na população brasileira e esse fator é muito preocupante pois esta doença acarreta várias consequências, a correria do dia a dia e a facilidade são duas vias de mão dupla pois muitas vezes os cidadãos não tem tempo de realizar uma comida caseira saudável e também a dificuldade socioeconômica não ajuda o brasileiro a ter uma alimentação saudável pois tudo aquilo que é saudável não tem o valor acessível.  

Desta forma as pessoas consomem alimentos industrializados, não praticam atividade física e isso acaba gerando o aumento do peso e consequentemente complicando sua saúde física e emocional pois pessoas com diabetes tem que ter um cuidado peculiar na alimentação e também no seu tratamento.  

Diante dessas informações compreendemos que a diabetes mellitus é a principal causa da polineuropatia, a partir desta pesquisa observamos que uma das doenças que mais mata no Brasil é diabetes com isso vamos analisar os dados de prevalência de diabetes mellitus em adultos de acordo com sexo nas capitais dos estados do Brasil do ano de 2010 até 2021 na tabela abaixo:  

Tabela 1. Percentual de indivíduos com diabetes no Brasil

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes, (2023)  

Como observamos as mulheres são as mais acometidas com diabetes, mas o aumento da prevalência em homens também é expressivo, a justificativa das mulheres serem a maioria com este diagnóstico são vários fatores, a responsabilidade grande que a mulher carrega contribui para a elevação do peso, a mal alimentação, a falta de tempo para realizar exercício, doenças comuns em mulheres que pode contribuir para a evolução desta doença como a Síndrome do Ovário Policístico tais fatores que pode influenciar nesse aumento de incidência de diabetes mellitus em mulheres.  

E o fator importante desta alta prevalência é que as mulheres vão nas unidades de saúde com mais frequência que homens isso também é uma justificativa dos dados no gênero feminino serem tão altos.  

Gráfico 1. Prevalência de diabetes em algumas capitais brasileiras

Fonte: Vigitel, 2023  

No gráfico 1 vamos observar algumas capitais brasileiras que mais tem casos de diabetes, São Paulo (SP) está em primeiro lugar com 12,1% da população, Brasília (DF) também tem o mesmo percentual que São Paulo ficando em 2º lugar no ranking, Porto Alegre (RS) tem 12,0%, Natal (RN) com percentual de 11,8%, Fortaleza (CE) contendo 11,8% da população com este diagnóstico e o Rio de Janeiro com 11% dos cidadãos com diabetes mellitus. 

Portanto os enfermeiro tem que trabalhar com promoção e prevenção e explicar para a população as consequências que a diabetes mellitus pode causar no corpo assim dificultando a as atividades diárias além de realizar um tratamento rigoroso pelo resto da vida através do uso de insulina, da dieta saudável, atividades físicas, as pessoas que não tem essa patologia mas estão acima do peso ou estão perdendo peso rapidamente tem que ficar atendo aos sinais que o corpo dá, homens e mulheres principalmente homens que não ligam muito para saúde tem que realizar o check-up  pelo menos uma vez ao ano para facilitar o diagnóstico precoce e evitar complicações futuras.  

O enfermeiro desempenha um papel crucial na prevenção e promoção da saúde dos pacientes com diabetes mellitus desta forma orientar este paciente sobre a monitorização da glicemia, o cuidado adequado com os pés, explicar sobre a importância do cuidado com alimentação principalmente alimento rico em açucares, gorduras e alimentos industrializados, a atividade física é um ótimo aliado para a perca de peso além de fazer bem pro coração.  

Pacientes que já tem o diagnóstico de diabete devem ter um acompanhamento e em toda consulta avaliar o mesmo e explicar o quanto é importante ele ter cuidados com os pés como por exemplo não andar descalço, lavar os pés diariamente e  principalmente secá-los entre os dedos, cortar as unhas adequadamente, além desses cuidados o profissional deve monitorar a glicemia, avaliar a sensibilidade dos pés, avaliar o peso, portanto o enfermeiro é muito importante na educação em saúde tanto para pessoas portadoras de diabetes quanto para aquelas que vão se consultar rotineiramente.  

Qualquer machucado no pé de um diabético é um grande risco de desenvolver uma ulcera e acabar ter que amputar o membro e isso afeta muito o psicológico desses pacientes por isso é necessário sempre os orientar sobre os cuidados mencionados.  

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS  

A assistência de enfermagem em paciente com polineuropatia é essencial pois o enfermeiro é o profissional que tem mais contato com os pacientes desta forma a abordagem holística dos enfermeiros não visa apenas aliviar os sintomas físicos, mas também auxilia nos cuidados diários e no seu bem estar através da educação em saúde, sabemos que a educação é o pilar de todas as áreas de conhecimentos e profissionais na área da enfermagem não seria diferente.  

Explicar, orientar, corrigir são verbos que são usados no dia a dia corriqueiro de todo enfermeiro explicar ao paciente como tomar determinado medicamento, explicar as causas e consequenciais da diabete mellitus, orientar sobre os cuidados que deve ter no dia a dia com sua alimentação, orientar sobre as atividades físicas e no quanto são importante para sua saúde, corrigi-lo durante as consultas quando o mesmo acaba confessando que comeu algo que não deveria ou quando não está se medicando da forma correta são formas que o enfermeiro trabalha na assistência auxiliando e ajudando este indivíduo a ter uma vida mais saudável e com cuidados importantes  serem adotados.  

Como mencionado no decorrer da pesquisa a diabetes mellitus é uma das doenças que mais mata no Brasil portanto é necessário adotar medidas de promoção e prevenção para diminuir a prevalência desses dados dessa forma o enfermeiro é um profissional capacitado para trabalhar como linha de frente na prevenção desta doença, mas as políticas públicas tem que organizar formas para aplicar essas demandas.  

Contudo a polineuropatia por ser uma consequência da diabete é importante aprofundar na prevenção da diabetes diante disso o cuidado do enfermeiro com o paciente com polineuropatia deve ter conhecimentos profundos para auxiliar no tratamento e na melhora deste indivíduo.   

REFERÊNCIAS   

BASTOS, R. Caracterização do perfil inflamatório de pacientes diabéticos com a complicação do pé diabético. FioCruz, 2023. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62113. Acesso em: 03 set. 2024.   

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1Acadêmica do Curso Bacharelado de Enfermagem da UNAMA  

2Acadêmica do Curso Bacharelado de Enfermagem da UNAMA   

3Enfermeira Especialista em Enfermagem Pediátrica e UTI Neonatal. Docente do Curso de Bacharelado de Enfermagem da Faculdade UNAMA de Rio Branco Acre. E-mail:trelhalary1@gmail.com