CREATINA E DOENÇA RENAL CRÔNICA 

CREATINE AND CHRONIC KIDNEY DISEASE      

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411101637


Matheus de Albuquerque Mota1,
Orientadora: Profa. Dra. Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2,
Co – orientadora: Profa. Rosimar Honorato Lobo3


RESUMO  

A creatina é um dos suplementos mais procurados por quem realiza atividades físicas, pois possibilita ganho de força, recuperação muscular e hipertrofia. Pacientes com doença renal crônica (DRC) possuem perdas maiores de creatina e comprometimento no processo de síntese endógena, já que a primeira e limitante etapa ocorre no rim. Este estudo trata – se de uma revisão de literatura e seu principal objetivo é investigar os possíveis efeitos adversos do uso crônico de creatina na função renal. A creatina é amplamente utilizada como suplemento para melhorar o desempenho esportivo, mas há preocupações sobre seus potenciais efeitos adversos. Estudos anteriores foram revisados para abordar os principais fatores que contribuem para a divergência nas conclusões. Os resultados indicam que, embora a creatina seja geralmente segura para pessoas saudáveis, há casos relatados de insuficiência renal em indivíduos predispostos geneticamente.

Palavras-chave: Creatina, suplementação, efeitos adversos, função renal.

ABSTRACT  

Creatine is one of the most sought after supplements by those who perform physical activities, as it enables strength gain, muscle recovery and hypertrophy. Patients with chronic kidney disease (CKD) have greater creatine losses and impairment in the endogenous synthesis process, since the first and limiting stage occurs in the kidney. This study is a literature review and its main objective is to investigate the possible adverse effects of chronic creatine use on renal function. Creatine is widely used as a supplement to improve sports performance, but there are concerns about its potential adverse effects. Previous studies have been reviewed to address the main factors contributing to the divergence in conclusions. The results indicate that while creatine is generally safe for healthy people, there are reported cases of kidney failure in genetically predisposed individuals.

Keyword: Creatine, supplementation, adverse effects, kidney function.

1 INTRODUÇÃO   

A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por uma lesão renal que leva à perda progressiva e irreversível da função dos rins. Em estágios avançados, conhecidos como fase terminal da insuficiência renal crônica (IRC), os rins não conseguem mais manter a homeostase do meio interno, resultando em complicações graves e, muitas vezes, na necessidade de diálise ou transplante renal (Romão, 2004)

Estudos epidemiológicos realizados em São Paulo apontaram a glomerulonefrite crônica como a principal causa de DRC, seguida pela nefroesclerose hipertensiva (Sesso,1994) . Em contraste, nos Estados Unidos, o diabetes é uma das principais causas de DRC, enquanto a glomerulonefrite representa uma menor proporção dos casos (Bethesda, 1999).

Wyss (2000) descreve a creatina como uma amina de ocorrência natural encontrada principalmente no músculo esquelético, também explica que a creatina é sintetizada endogenamente pelo fígado, rins e pâncreas a partir dos aminoácidos glicina e arginina e além disso, a creatina pode ser obtida pela dieta, especialmente através do consumo de carne vermelha e peixes. Wyss (2000) aponta que a produção endógena combinada com a obtida na dieta é equivalente à taxa de degradação espontânea da creatina e fosfocreatina, que formam creatinina por uma reação não enzimática.

Desde que que a suplementação de creatina demostrou um aumento de 20% nas concentrações de creatina muscular (Harris, 1992), seus efeitos no rendimento esportivo têm sido amplamente documentados. A creatina é reconhecida por seus efeitos ergogênicos em atividades intermitentes de alta intensidade (Terjung et al, 2000). Além disso, estudos recentes indicam que a suplementação de creatina pode ser benéfica em certos acometimentos neuromusculares(Ferrante, 2000), doenças crônico-degenerativas(Bender, 2006) e tolerância à glicose (Gualano, 2007). 

No entanto, persistem dúvidas sobre o efeitos adversos da creatina, principalmente em relação à função renal. Enquanto alguns estudos de caso sugerem efeitos deleterios, estudos longitudinais apresentam limitações metodológicas e indicam que a suplementação é geralmente segura.  Dessa forma, órgãos reguladores e a mídia tem adotado posições divergentes sobre o risco desse suplemento.

Esse estudo tem como objetivo analisar se a suplementação crônica da creatina causa efeitos deletérios na função renal de pessoas saudáveis.

2 METODOLOGIA 
2.1 Tipo de estudo   

Nesta seção, adotou-se a revisão sistemática de diversas literaturas como método, conforme as referências anexas a este trabalho, todas relacionadas ao tema “Creatina e Doença Renal Crônica”.

Este estudo apresenta considerações sobre os possíveis efeitos deletérios da suplementação crônica de creatina na função renal de pessoas saudáveis.

Os dados foram analisados a partir de uma revisão de literatura abrangente, utilizando como referência estudos publicados. Essas fontes bibliográficas fornecem o embasamento teórico necessário para a análise dos efeitos da creatina, especialmente no que diz respeito à sua associação com a doença renal.

2.2 Coleta de dados  

Os dados pesquisados foram obtidos de periódicos científicos, livros e estudos de caso publicados em revistas. Os periódicos foram acessados por meio bancos de dados online PubMed, SCIELO e Google Scholar. Os descritores utilizados foram: “Suplementação”, “Creatina”, “Uso crônico”, “Função renal”. A pesquisa usou a análise e interpretação crítica de conteúdo como técnica avaliativa de coleta de dados, seguido de uma pré-seleção de artigos nacionais, sendo utilizado os seguintes critérios de inclusão:

Seleção das Fontes: As fontes foram selecionadas com base em critérios de elegibilidade, qualidade e atualidade. Foram utilizados bancos de dados acadêmicos como PubMed, SCIELO, e Google Scholar para identificar artigos relevantes, por falta de artigos com publicação recente, optou – se em levantar dados de revisões dos últimos 20 anos. 

Critérios de elegibilidade e inegebilidade: Foram incluídos estudos que abordam os efeitos da suplementação de creatina na função renal e no desempenho esportivo. Artigos que não apresentavam metodologia clara ou resultados consistentes foram excluídos para garantir a qualidade das informações.

2.3 Análise de dados   

Organização e Síntese dos Dados: Os dados coletados foram organizados em categorias temáticas, como efeitos ergogênicos da creatina, impactos na saúde renal, e revisões críticas das metodologias empregadas nos estudos. Essa organização facilitou a identificação de padrões e lacunas na literatura existente.

Análise Crítica: Cada fonte foi analisada criticamente quanto à sua metodologia, resultados e conclusões. As limitações dos estudos foram destacadas para contextualizar os achados e identificar áreas que necessitam de mais pesquisas.

Referências: As fontes utilizadas estão devidamente citadas ao longo do texto, conforme as normas da ABNT, para garantir a transparência e a credibilidade da pesquisa.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Tabela 1- Principais achados

EstudoAchados PrincipaisObjetivo
Kuehl, Gold berg e Elliot (1998)Relacionaram a suplementação de creatina (10g/dia por 3 meses) a insuficiência renal em um atleta de futebol americano. Diagnóstico de insuficiência renal foi polêmico,  pois todos os parâmetros estavam normais,  exceto a creatinina sérica.
Pritchard e Kalra (1998)Paciente com glomeruloesclerose apresentou deterioração da função renal após suplementação de creatina (5g/dia a 2g/dia). Normalização da função renal após suspensão  da creatina. Fortes indícios de que a creatina foi  responsável.
Barisic et al. (2002)Suplementação de creatina (20g/dia durante 12 dias, seguidos por 5g/dia por 28 meses) em paciente com encefalopatia mitocondrial. Melhora psicomental, mas deterioração da  função renal após 28 meses de suplementação.  
Koshy et al. (1999)Relataram nefrite intersticial aguda e injúria tubular focal em homem de 25 anos após suplementação de creatina. Aumento na creatinina sérica e pressão  sanguínea elevada.
Revai et al. ( 2003)Usuário de esteróides e creatina (200g/dia) apresentou glomerulonefrite membranoproliferativa difusa. Dose excessiva de creatina e uso de esteróides  comprometem as conclusões.
Dodd, Power s e Greene ( 2012)Melhoria de 20% nas concentrações de creatina muscular; preocupações sobre nefropatia. A creatina melhora o desempenho em  atividades de alta intensidade e curta duração, mas há preocupações sobre danos renais.
Poortmans e  Francaux (1 999)Creatina é geralmente segura para atletas, mas deve ser usada com cautela devido a possíveis impactos renais em indivíduos predispostos. Reforça a segurança geral para atletas, mas  destaca a necessidade de monitoramento  contínuo.
Tarnopolsky (2000)A creatina pode melhorar a função muscular através do sistema de transporte de carnitina e creatina quinase no músculo esquelético. Necessidade de mais estudos sobre efeitos a longo prazo. Benefícios para função muscular  documentados, mas mais pesquisas são  necessárias para entender os efeitos a longo  prazo.  
Kreider et al.  (2003)Relacionaram a suplementação de creatina (10g/dia por 3 meses) a insuficiência renal em um atleta de futebol americano. Destaca os benefícios ergogênicos da creatina,  mas também os potenciais riscos renais,  oferecendo uma análise equilibrada.
Romão (200 4)Discussão sobre a progressão da doença renal crônica até a insuficiência renal terminal, destacando as principais causas e a necessidade de prevenção. Enfatiza a prevalência da glomerulonefrite  crônica e os impactos na saúde renal.  
Sesso (1994)Identificou a glomerulonefrite crônica como a principal causa de doença renal terminal em São Paulo, com dados comparativos entre o Brasil e outros países. Análise comparativa das causas de DRC,  destacando variações regionais e a  necessidade de considerar fatores regionais e  genéticos

Abreviaturas: DRC – Doença Renal Crônica

A revisão de literatura sobre os efeitos da suplementação crônica de creatina na função renal em pessoas saudáveis revelou um panorama complexo e multifacetado. Os estudos de Dodd, Powers e Greene (2012) e Kreider et al. (2003) destacam os benefícios ergogênicos da creatina, demonstrando melhorias significativas no desempenho em atividades de alta intensidade e curta duração. A suplementação de creatina resultou em um aumento de 20% nas concentrações musculares de creatina, conforme mostrado por Harris (1992). Esses resultados corroboram a eficácia da creatina como suplemento ergogênico, especialmente para atletas e praticantes de atividades físicas intensas.

No entanto, a segurança da creatina em relação à função renal é uma preocupação legítima e recorrente nos estudos analisados. Poortmans e Francaux (1999) e Romão (2004) sublinham a necessidade de cautela, especialmente em indivíduos com predisposição genética para problemas renais. Embora a maioria dos estudos longitudinais acima indique que a creatina é segura para a maioria dos usuários, casos isolados relatam efeitos deletérios à função renal.

O estudo de Kuehl, Goldberg e Elliot (1998) foi um dos primeiros a relacionar a suplementação de creatina com insuficiência renal. No entanto, críticas ao diagnóstico polêmico sugerem que a creatinina sérica pode não ser um indicador confiável de disfunções renais em indivíduos suplementados com creatina. A presença de fatores como massa muscular, treinamento físico e a própria suplementação pode interferir nas concentrações de creatinina. Pritchard e Kalra (1998) e Koshy et al. (1999) documentaram casos de deterioração da função renal subsequente à suplementação de creatina. Ambos os estudos evidenciam a normalização da função renal após a interrupção da suplementação, sugerindo fortemente uma conexão direta entre a suplementação de creatina e os problemas renais observados.

Tarnopolsky (2000) e Ferrante (2000) sublinham a necessidade urgente de mais estudos sobre os efeitos a longo prazo da creatina, com ênfase particular na função renal. Embora a creatina tenha mostrado benefícios significativos em condições neuromusculares e doenças crônico-degenerativas, os potenciais efeitos adversos não podem ser negligenciados. A revisão identificou uma lacuna substancial na literatura existente, indicando a necessidade de pesquisas mais robustas e de longa duração para se obter conclusões definitivas. O estudo epidemiológico de Sesso (1994) proporciona uma análise comparativa das causas de doença renal crônica (DRC), destacando a glomerulonefrite crônica como a principal causa em São Paulo, em contraste com os Estados Unidos, onde o diabetes é a principal causa. Esta comparação sublinha a importância de considerar fatores regionais e genéticos ao avaliar os riscos associados à suplementação de creatina.

4 CONCLUSÃO   

Dentro do objetivo do estudo, que é investigar os possíveis efeitos adversos do uso crônico de creatina na função renal, os artigos revisados oferecem uma compreensão abrangente e detalhada dos potenciais riscos e benefícios associados à suplementação de creatina.

Os estudos destacaram que a creatina, amplamente utilizada por seus benefícios ergogênicos, especialmente em atividades de alta intensidade, pode levar a um aumento significativo nas concentrações musculares de creatina (Harris, 1992; Dodd, Powers & Greene, 2012; Kreider et al., 2003). Entretanto, preocupações foram levantadas quanto à segurança da creatina para a função renal.

Estudos como os de Poortmans e Francaux (1999) e Romão (2004) sublinharam a necessidade de cautela, particularmente em indivíduos com predisposição genética para problemas renais. Embora a maioria dos estudos longitudinais indique que a creatina é segura para a maioria dos usuários, casos isolados como os documentados por Pritchard e Kalra (1998) e Koshy et al. (1999) relatam deterioração da função renal após a suplementação de creatina, com normalização subsequente da função renal após a interrupção do uso, sugerindo uma conexão direta.

A revisão revelou que, embora existam benefícios significativos associados à creatina, como melhora na função muscular e desempenho esportivo (Tarnopolsky, 2000), é essencial conduzir mais estudos para entender os efeitos a longo prazo da suplementação, especialmente na função renal. Estudos como os de Barisic et al. (2002) e Revai et al. (2003) indicam que o uso prolongado e em altas doses pode levar a deterioração renal, reforçando a necessidade de monitoramento contínuo.

A análise comparativa realizada por Sesso (1994) destacou a importância de considerar fatores regionais e genéticos ao avaliar os riscos da suplementação de creatina, revelando variações significativas nas causas de doença renal crônica entre diferentes regiões.

Portanto, os achados dos artigos revisados corroboram o objetivo do estudo de investigar os possíveis efeitos adversos do uso crônico de creatina na função renal. A creatina, apesar de seus benefícios ergogênicos, apresenta potenciais riscos à saúde renal, especialmente em indivíduos predispostos geneticamente. Mais pesquisas robustas e de longa duração são necessárias para obter conclusões definitivas e garantir a segurança da suplementação de creatina. 

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¹Graduando do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: albuquerquem151@gmail.com

²Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br 

3Co-orientador(a) do TCC, Psicopedagoga pela Faculdade Estácio de Sá. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: Rosimar.lobo@fametro.edu.br