COVID-19: PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES ADMITIDOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO NO RECIFE.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10815069


Gerlane Salles de Lima Reis¹; Jéssica Alaide da Silva Lima²; Rafael Justino da Silva³; Adriane Borba Cardim de Lima4; Bruna Steffany de Lima5; Rani Clementino Rabelo Oliveira6; Beatriz Cavalcanti de Souza7; Wanescka Costa da Silva8; Leonardo Anacleto Rodrigues de Lima9.


RESUMO

Um betacoronavírus, classificado como Sars-CoV-2, foi identificado na cidade de Wuhan, em dezembro de 2019 como sendo responsável por causar uma doença respiratória de natureza infecciosa. Os infectados apresentam desde quadros assintomáticos a manifestações clínicas graves. Dentre os fatores que levam ao agravamento da doença, temos a idade mais avançada e condições crônicas preexistentes, que são responsáveis pela necessidade de hospitalização e aumento do índice de mortalidade. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil clínico dos pacientes com diagnóstico da COVID-19 admitidos na enfermaria do Hospital Otávio de Freitas. Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo, de caráter observacional e descritivo composto por pacientes internados em uma enfermaria. Foram acessados 15 prontuários de pacientes admitidos por complicações secundárias à COVID-19. A maioria dos pacientes foram do sexo masculino 10 (66,7%) e tinha idade entre 36 a 60 anos 7 (46,7%). Os sintomas mais apresentados foram febre 9 (60%), tosse 12 (80%) e dispneia 12 (80%). A hipertensão arterial 7 (53,8%), foi a comorbidade que apareceu com maior frequência. Dos pacientes analisados 10 (66,7%) necessitaram da oferta de oxigênio suplementar e 2 fizeram uso de prona (13,30%). Quanto ao desfecho clinico 5 (33%) foram transferidos para UTI por necessidade de VMI, 9 (60 %) receberam alta, e apenas 1 (7%) veio a óbito. Foi possível compreender os fatores que interferem nas manifestações clínicas e no desfecho desses pacientes e identificar o perfil clínico com chance de pior prognóstico, permitindo implementar estratégias que reduzam a mortalidade relacionada a doença.

PALAVRAS CHAVES: COVID-19. Insuficiência respiratória. Comorbidade. Epidemiologia. sinais e sintomas.

ABSTRACT

A beta-coronavirus, classified as Sars-CoV-2, was identified in the city of Wuhan in December 2019 as being responsible for causing a respiratory illness of an infectious nature. Those infected present from asymptomatic to severe clinical manifestations. Among the factors that lead to the worsening of the disease, we have older age and preexisting chronic conditions, which are responsible for the need for hospitalization and the increase in the mortality rate. The aim of this study was to describe the clinical profile of patients diagnosed with COVID-19 admitted to the ward of Hospital Otávio de Freitas. This is a cross-sectional, retrospective, observational and descriptive study comprising patients admitted to a ward. Fifteen medical records of patients admitted for complications secondary to COVID-19 were accessed. Most patients were male 10 (66.7%) and aged between 36 and 60 years 7 (46.7%). The most common symptoms were fever 9 (60%), cough 12 (80%) and dyspnea 12 (80%). Hypertension 7 (53.8%) was the most frequent comorbidity. Of the analyzed patients, 10 (66.7%) required supplemental oxygen supply and 2 used prone (13.30%). As for the clinical outcome, 5 (33%) were transferred to the ICU due to the need for IMV, 9 (60%) were discharged, and only 1 (7%) died. It was possible to understand the factors that interfere in the clinical manifestations and outcomes of these patients and identify the clinical profile with a chance of a worse prognosis, allowing the implementation of strategies that reduce disease-related mortality.

KEYWORDS: COVID-19. Respiratory failure. Comorbidity. Epidemiology. Signs and symptoms.

INTRODUÇÃO 

Um betacoronavírus, classificado como Sars-CoV-2, foi identificado na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019 como sendo responsável por causar uma doença respiratória de natureza infecciosa conhecida como Coronavírus 2019 (COVID-19).1 O vírus possui alta transmissibilidade e rapidamente se proliferou por toda a China alastrando-se para diversos continentes. Tal fato levou a Organização Mundial de Saúde, em janeiro de 2020, considerar uma emergência de saúde pública de relevância mundial.2 Como o contágio da doença ainda permanece em ascensão, atualmente o número de infectados se encontra superior a 200.000.000 e já ultrapassou mais de 4.000.000 de óbitos, dados que sofrem mudanças diárias.3

Os infectados apresentam desde quadros assintomáticos a manifestações clínicas graves. Nos casos mais leves o quadro clínico apresentado é semelhante a síndrome gripal, tais como tosse, febre e coriza.4  Enquanto nos casos mais graves os pacientes evoluem com insuficiência respiratória aguda e apresentam alterações hemodinâmicas e cardiopulmonares importantes que levam a hipoxemia.5 Os indivíduos mais vulneráveis a gravidade da doença são aqueles que possuem idade mais avançada e com condições crônicas preexistentes, como hipertensão arterial, doença renal crônica, diabetes e obesidade. Fatores esses responsáveis pela necessidade de hospitalização e aumento do índice de mortalidade.6

O crescente número de casos em um curto espaço de tempo levou a sobrecarga nos serviços de emergência e muitos desses pacientes precisaram ser tratados em enfermarias devido à escassez de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTI).7 Sendo assim, os profissionais da saúde precisaram adotar medidas capazes de amenizar as alterações pulmonares e evitar a intubação dos pacientes acometidos pela doença. Medidas como suplementação de oxigênio, posicionamento prono, Ventilação não invasiva (VNI), intubação endotraqueal caso não haja resposta a VNI, passaram a ser aplicadas.8

Sendo assim, é fundamental entender e identificar as principais características clínicas dos pacientes com COVID-19, a fim de reconhecer o perfil mais vulnerável a doença. Nesse viés, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil clínico dos pacientes admitidos na enfermaria do Hospital Otávio de Freitas com diagnóstico da COVID-19.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo, de caráter observacional e descritivo composto por pacientes internados na enfermaria do Hospital Otávio de Freitas (HOF), localizado no Recife/PE. Foram acessados prontuários de pacientes admitidos por complicações secundárias à COVID-19. Onde foi realizado um estudo de classificação quantitativa no qual buscou-se nos prontuários físicos e eletrônicos, informações para traçar de forma uniforme o perfil clínico desses pacientes.

Para a coleta das informações, foi utilizado um formulário para registro dos dados. Como critério de inclusão foram selecionados prontuários de pacientes infectados pelo Coronavírus 2019, admitidos na enfermaria do HOF, maiores de 18 anos. Sendo excluídos prontuários de pacientes sem diagnostico confirmado e com ausência de informações relevantes para este estudo.

As principais variáveis avaliadas foram gênero, idade, os sintomas relatados na admissão, tempo de internação, registro de doenças coexistentes, intervenções realizadas, taxa de mortalidade e alta hospitalar, como também, necessidade de transferência para UTI.

O registro de dados ocorreu no formulário e foram transcritos e armazenados no banco de dados do Excel-Windows em computadores de pessoas diferentes, para serem analisados e comparados. Nos casos de dúvida ou divergências os prontuários foram novamente consultados. As características da amostra foram analisadas e descritas de forma criteriosa com o cálculo das frequências absolutas (N) e relativas (%) para as categorias.

Por trata-se de um estudo observacional, sem intervenções, os riscos foram mínimos, visto que não há procedimentos, uma vez que a referida pesquisa foi realizada em banco de dados (prontuários). Os dados estiveram seguros, não houve identificação dos pacientes envolvidos no resultado da pesquisa e foram cumpridas as diretrizes e normas regulamentadoras estabelecidas na resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde.

RESULTADOS

Foram analisados 15 pacientes por meio das informações contidas em seus prontuários hospitalares. A maioria dos pacientes foram do sexo masculino 10 (66,7%) e apenas 5 (33,3%) do sexo feminino. Em relação à faixa etária, foi observado que 4 (26,7%) dos pacientes tinham idade entre 18 a 35 anos, 7 (46,7%) estavam na faixa etária de 36 a 60 anos e 4 (26,7%) possuíam idade acima de 60 anos. Os sintomas mais recorrentes apresentados no momento da admissão foram febre 7 (46,7%), tosse 14 (93,3%) e dispneia 12 (80%). Enquanto, cefaleia, dessaturação, inapetência, oliguria, anuria, diarreia, vômito, disgeusia, ageusia e astenia foram relatados com menor frequência (GRÁFICO 1).

Gráfico 1- Sintomas apresentados no momento da admissão.

*RNC – Rebaixamento do nível de consciência
Fonte: Reis; Lima; Silva; Lima, 2021

Outro aspecto observado no presente estudo foram as comorbidades, no qual foi evidenciado que 1 (7,7%) dos pacientes não possuíam qualquer doença pré-existente; entretanto, 3 (23,1%) pacientes apresentavam obesidade, 7 (53,8%) tinham hipertensão arterial, 4 (30,8%) diabetes mellitus, 2 (15,4%) possuíam   doença renal crônica, 3 (23,1%) doença neurológica, 4 (30,8%) doenças respiratórias e 2 (15,4%) cardiopatia (GRÁFICO 2).

Gráfico 2 – Comorbidades

Fontes: Reis; Lima; Silva; Lima, 2021.

Com relação a conduta realizada, 10 (66,7%) necessitaram da oferta de oxigênio suplementar e apenas 2 (13,30%) foram orientados a ficar na posição prona (GRÁFICO 3). Ao analisar os dias de internação hospitalar e o desfecho clínico, foi observado que 8 (53,3 %) ficaram internados de 1 a 10 dias, 4 (26,7%) de 11 a 20 dias e 3 (20%) acima de 20 dias (GRÁFICO 4). Desses, 5 (33%) foram transferidos para UTI por necessidade de ventilação mecânica invasiva, 9 (60 %) receberam alta, por apresentar melhora do quadro clínico e apenas 1 (7%) veio a óbito (GRÁFICO 5).

Gráfico 3 – Conduta realizada no período da internação

Lima; Silva; Lima, 2021

Gráfico 4 – Tempo de internação na enfermaria

Fonte: Reis; Lima; Silva; Lima, 2021.

Gráfico 5 – Desfecho clínico

Fonte: Reis; Lima; Silva; Lima, 2021.

DISCUSSÃO

O presente estudo traçou o perfil clínico de pacientes acometidos pela COVID-19 internados em uma enfermaria de Hospital público da cidade do Recife. Os pacientes eram predominantemente do sexo masculino, semelhante a outros estudos que mostram uma menor susceptibilidade à infeção na população feminina.9,10 Existem vários achados que explicam essa maior preponderância masculina. Uma das justificativas para o aumento do risco dos homens à infecção é que eles possuem elevados níveis de ACE2 e um sistema imunológico mais fraco em comparação às mulheres.11,12 Além disso, tem-se investigado que essa possível resistência feminina ao vírus pode ser decorrente da proteção do segundo cromossomo X e de seus hormônios sexuais.13

A sintomatologia da COVID-19 tende a aparecer em um intervalo de 2 a 14 dias logo após a exposição. O seu período médio de incubação é em torno de 5 dias, porém sua transmissibilidade ocorre com aproximadamente sete dias com ou sem o aparecimento dos sintomas.14 A pesquisa evidenciou prevalência de sintomatologia respiratória no grupo de pacientes avaliados, sendo, inclusive, a principal causa da internação hospitalar. A maioria dos pacientes relataram febre, tosse e dispneia no momento da admissão. Esses sintomas também foram relatados por um estudo feito em Wuhan, na china e pelo Ministério da Saúde como os principais sintomas relacionados a COVID-19.15,16

Nesse estudo a maioria dos pacientes apresentaram mais de uma comorbidade. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a que mostrou maior prevalência, seguida por diabetes mellitus, doenças respiratórias e obesidade. No entanto, o percentual de obesidade ainda assim foi baixo em comparação com outro estudo de coorte feito no Peru, que apresentou altos valores nos casos relatados (42,55%).17

A HAS é uma das doenças crônicas mais recorrentes em humanos e tem sido um dos maiores fatores de risco quando associado a COVID-19, porem essa relação ainda não é bem compreendida.18 Um estudo com amostra de 421 pacientes com COVID-19 relatou que mais da metade apresentaram HAS.19 De acordo com a Organização Mundial da Saúde há fortes indícios de que as pessoas com HAS possuem um grande risco de desenvolver complicações graves da COVID-19, o que pode levar à necessidade de internação hospitalar em UTI e um aumento do índice de mortalidade pela doença.20

Outro fator relacionado a um alto índice de mortalidade relacionada à infecção por COVID-19 tem sido a DM.21 Estudos demonstram que pacientes com DM internados com COVID-19 apresentam complicações graves da doença, longo período de internação, e uma percentagem maior de mortalidade quando comparados a pacientes não diabéticos.22

Nesta amostra a faixa etária de maior predomínio foi de 36 a 60 anos, diferente da maioria dos artigos encontrados que apresentou maior índice por complicações da covid-19 em pacientes acima de 60 anos.11,14 A idade desempenha um papel muito importante nos preditores de mortalidade. Alterações metabólicas   induzidas pelo envelhecimento podem explicar o alto índice de morbimortalidade em pacientes idosos. O envelhecimento leva a uma redução da expressão da ECA2 nos pulmões, que gera efeitos exacerbados mediados pela angiotensina II, devido a isso os idosos tendem a apresentar manifestações pulmonares mais graves decorrentes da doença. Além disso, possuem sistema imune inato e adaptativo enfraquecidos que permitem que as cargas virais sejam mais elevadas e persistentes23Os casos graves de infecção causados pelo SARS-CoV-2 são caracterizados pela Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). A SDRA é uma lesão pulmonar inflamatória, que está associada ao aumento da densidade e permeabilidade vascular pulmonar, resultando em perda de tecido aerado. Essa síndrome provoca exsudação de líquido que é rico em células e proteínas plasmáticas.  Esse processo irá induzir à resposta inflamatória local por meio da presença de leucócitos, plaquetas e fibrina que contribuem para a formação de membrana hialina e subsequente fibrose alveolar, dificultando a troca gasosa fisiológica. O que leva a sintomas de intensa dispneia e baixa saturação de oxigênio sanguíneo (SpO2).24 Os pacientes que evoluem com insuficiência respiratória aguda (IRpA) por COVID-19 fazem uso da oxigenoterapia para correção da hipoxemia.25

A oxigenoterapia tem sido uma das ferramentas mais utilizadas para o tratamento da IRpA causada pela pneumonia viral pelo SARS-CoV-2.  Segundo a OMS, essa terapia suplementar deve ser administrada nos pacientes com a meta de atingir e manter SpO2 igual ou maior a 94%.26 No presente estudo, 10 pacientes fizeram uso dessa terapêutica para melhora do quadro clínico apresentado. Desses, 2 associaram ao uso do posicionamento prono em respiração espontânea. Ao adotar esse posicionamento, tem se encontrado benefícios fisiológicos semelhantes aos apresentados em pacientes com SDRA.27 Nesta posição ocorre a descompressão pulmonar da área dependente, aeração mais homogênea, melhora da relação V/Q, consequente redução do shunt e recrutamento alveolar das áreas dorsais do pulmão.28 No entanto, apesar dos benefícios apresentados por essas terapêuticas cinco pacientes necessitaram de medidas invasivas e foram transferidos para a UTI.

Quanto ao desfecho clínico, apesar da grande maioria receber alta hospitalar por melhora clínica, 33% apresentaram piora e necessitaram de medidas invasivas na UTI e 7% evoluíram com óbito devido a complicações sistêmicas. A piora do quadro clínico e a mortalidade estão relacionadas à presença de mais de uma comorbidade e a faixa etária acima de 60 anos que são considerados preditores de gravidade.11Nesta amostra o paciente que foi a óbito ficou 4 dias internados, tinha 77 anos, era cardiopata e possuía DM.

Uma fragilidade desse estudo foi a amostra pequena, uma vez que muitos prontuários constavam de dados incompletos, perdidos ou não registrados devido o período pandêmico, dificultando a coleta e análise das informações.

Por outro lado, merece destaque o caráter pioneiro da pesquisa no cenário vigente, mesmo num período de grande perturbação social associada à pandemia. Além disso, tenta trazer um panorama geral do impacto da patologia na cidade do Recife analisando o perfil de um serviço de referência para tratamento hospitalar da doença.

Assim, é necessário que mais estudos com esse perfil sejam elaborados para esclarecer melhor o tema, contribuindo como guias para o direcionamento de políticas públicas que amenizem o impacto da doença na região.

CONCLUSÃO

Em conclusão, os principais sintomas apresentados no momento da admissão foram: febre, tosse e dispneia. Além disso, foi possível observar que os pacientes com idade e presença de patologias pré-existentes podem interferir nas manifestações clínicas e no desfecho desses pacientes. Apesar disso, se faz necessário novos estudos com amostras mais significativas para que seja possível analisar que  o reconhecimento precoce do perfil clínico da doença, ajuda a identificar pacientes com chance de pior prognostico e implementar estratégias que reduzam a mortalidade relacionada à doença.

REFERÊNCIAS

1. Patel M, Gangemi A, Marron R, Chowdhury J, Yousef I, Zheng M, et al. Retrospective analysis of high flow nasal therapy in COVID-19- related moderate-to-severe hypoxaemic respiratory failure. BMJ Open Respiratory Research. 2020, Aug, 7(1):1-11.

2. Souza DO. A pandemia de COVID-19 para além das Ciências da Saúde: reflexões sobre sua determinação social. Ciência & Saúde Coletiva. 2020, Jun, 25(1) 2469-77.

3. Organização Mundial da Saúde [homepage na internet]. Situação epidemiológica [acesso em 09 de set de 2021]. Disponível em: https://covid19.who.int/

4. Ministério da Saúde [homepage na internet]. Sintomas [acesso em: 10 de Jul de 2021]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/sintomas

5. Dhont S, Derom E, Braeckel E, Depuydt P, Lambrecht BN. The pathophysiology of ‘happy’ hypoxemia in COVID-19. Respiratory Research. 2020, Jul, 21(198):1-9.

6.  Ge E, Li Y, Wu S, Candido E, Wei X. Association of pre-existing comorbidities with mortality and disease severity among 167,500 individuals with COVID-19 in Canada: A population-based cohort study. PLoS ONE. 2021, Out, 16(10):

7. Kharat A, Dupuis-Lozeron E, Cantero C, Marti C, Grosgurin O, Lolachi S, et al. Self-proning in COVID-19 patients on low-flow oxygen therapy: a cluster randomised controlled trial. ERJ Open Research. 2021, Jan, 7(1):1-7.

8. Ministerio da Saúde [homepage na internet].  Orientações para manejo de pacientes com COVID-19 [Acesso em: 05 nov. 2020]. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/manejo-clinico-e-tratamento

9. Simian D, Martínez M, Dreyse J, Chomali M, Retamal M, Labarca G. Clinical characteristics and predictors of hospitalization among 7,108 ambulatory patients with positive RT-PCR for SARSCoV-2 during the acute pandemic period. J Bras Pneumol. 2021, Mai, 47(4):1-8.

10. Linares ED, Posada CAL. Caracterización de la COVID-19 en Artemisa. Rev Ciencias Médicas. 2021, Fev, 25(1):1-8.

11. Pérez NAJ, Gómez CMF, Marrero CAF, Bermúdez TDLP, Rodríguez AM, Marrero NLH, et al.  COVID-19: presentación clínica en pacientes hospitalizados en el Instituto de Medicina Tropical “Pedro Kourí”. Rev Cubana Med Trop. 2021, Abr, 73(1):1-18.

12. Córdova LDS, Vega APM, Carpio EL, Parodi JF, Mapelli EM, Valencia IA, et al. Clinical characteristics of older patients with COVID-19: a systematic review of case reports. Dement Neuropsychol. 2021, Mar, 15(1):1-15.

13. Cantero MTR. Las estadísticas sanitarias y la invisibilidad por sexo y de génerodurante la epidemia de COVID-19. Gac. Sanit. 2021, May, 35(1):95-98

14. Pontes L, Danski MTR, Piubello SMN, Pereira JFG, Jantsch LB, Costa LB, et al. Clinical profile and factors associated with the death of COVID-19 patients in the first months of the pandemic. Escola Anna Nery. 2021, Set, 26(1):203.

15. Yang X, Yu Y, Xu J, Shu H, Xia J, Liu H, et al. Clinical course and outcomes of critically ill patients with SARS-CoV-2, pneumonia in Wuhan, China: a single-centered, retrospective, observational study. The Lancet. Respiratory Medicine. 2020, May, 8(5):475-81.

16. Ministério da Saúde [homepage na internet]. Sintomas [acesso em: 10 de Jul de 2021]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/sintomas

17. Mejía F, Medina C, Cornejo E, Morello E, Vásquez S, Alave J, et al. Oxygen saturation as a predictor of mortality in hospitalized adult patients with COVID-19 in a public hospital in Lima, Peru. PLoS ONE. 2020, Dez, 15(12): 0244171

18. Barros GM, Filho JBRM, Júnior ACM. Considerations about the relationship between hypertension and the prognosis of COVID-19. J. Health Biol Sci. 2020, May, 8(1):1-3.

19. Gündoğan K, Akbudak IH, Hancı P, Halaçlı B, Temel S, Güllü Z, İnci K, Bilir Y, et al. Clinical Outcomes and Independent Risk Factors for 90-Day Mortality in Critically Ill Patients with Respiratory Failure Infected with SARS-CoV-2: A Multicenter Study in Turkish Intensive Care Units. Balkan Med J. 2021, Jun, 38(5):296-303

20. Organização Mundial da Saúde [homepage na internet]. – Efeitos da COVID-19 em pessoas com hipertensão [acesso em 05 de novembro de 2021]. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/340313/WHO-AF-ARD-DAK-39-2021-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y

21. Shi Q, Zhang X,  Jiang  F, Zhang X, Hu N, Bimu C,  et al. Clinical Characteristics and Risk Factors for Mortality of COVID-19 Patients With Diabetes in Wuhan, China: A Two-Center, Retrospective Study. Diabetes Care. 2020, July, 43(1):1382-1391.

22. Bode B, Garrett V, Messler J, McFarland R, Crowe J, Booth R, et al. Glycemic Characteristics and Clinical Outcomes of COVID-19 Patients Hospitalized in the United States. Journal of Diabetes Science and Technology. 2020, May, 14(4):813-821.

23. Tavares CAM, Silva TJA, Benard G, Cardozo MAF, Fernandes JR, Girardi ACC, et al. Alterações da ECA2 e Fatores de Risco para Gravidade da COVID-19 em Pacientes com Idade Avançada. Arq Bras Cardiol. 2020, Jun, 115(4):701-07.

24. Mendes SB, Tessaro LM, Farinaci VM, Moreira VA, Sanderbeg RAS. COVID-19 & SARS. ULAKES Journal of Medicine. 2020, Jul, 1(1):41-49.

25. Silva VZM, Neves LMT, Forgiarini LA. Recomendações para a utilização de oxigênio suplementar (oxigenoterapia) em pacientes com COVID-19. ASSOBRAFIR Ciência. 2020, Ago, 11(1):87-91.

26.  Ministério da Saúde [homepage na internet]. Orientações sobre a otimização do uso de oxigênio e suporte ventilatório em pacientes graves com covid-19 [acesso em: 05 de Dez de 2021]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes tecnicas/recomendacoes/orientacoes-sobre-otimizacao-do-uso-de-oxigenio-e-suporte-ventilatorio-em-pacientes-graves-com-covid-19/view

27. Paul V, Patel S, Michelle R, Odish M, Malhotra A, Koenig S. Proning in Non-Intubated (PINI) in Times of COVID-19: Case Series and a Review. Journal of Intensive Care Medicine. 2020, Aug, 35(8):818-24.

28. McGurk K, Riveros T, Johnson N, Dyer S. A primer on proning in the emergency department. JACEP Open. 2020, Dez, 1(6):1703–08.


¹Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife – PE, Brasil. *Correspondência: lanee.salles@gmail.com
²Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
³Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
4Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
5Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
6Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
7Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
8Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.
9Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL), Recife- PE, Brasil.