CORRELAÇÃO ENTRE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA: DTM, ALTERAÇÃO POSTURAL E CEFALEIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202409301655


Thayná Silva de Resende
Emanuele Leal Ribeiro
Simone Barone Salgado Marques


1. Resumo  

Este trabalho tem por objetivo demonstrar a correlação entre disfunção temporomandibular  (DTM) e alterações posturais em pacientes acamados e fornecer informações valiosas para equipes  multidisciplinares visando um tratamento mais eficaz. Este estudo explora a relação entre a odontologia  e a fisioterapia, especificamente como a DTM pode influenciar ou ser influenciada por alterações  posturais e cefaleias em pacientes. A pesquisa investiga as melhorias necessárias para um tratamento  mais efetivo, considerando a interação entre essas duas áreas da saúde. A fim de proporcionar um  tratamento holístico, este trabalho apresentará evidências da relevância da abordagem multidisciplinar  para a gestão de pacientes com DTM e alterações posturais, englobando tanto a perspectiva odontológica  quanto fisioterapêutica.  

Palavras-chave: Cefaleia tensional. Análise postural e oclusal. Disfunção Temporomandibular  (DTM).

2. Introdução  

A relação entre a odontologia e a fisioterapia tem se revelado cada vez mais relevante no  tratamento de diversas condições de saúde, especialmente em pacientes com disfunção  temporomandibular (DTM), alteração postural e cefaleia. A DTM é uma condição complexa que pode  resultar em dor e limitações funcionais, impactando significativamente a qualidade de vida dos  indivíduos afetados. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a correlação entre DTM e alterações  posturais em pacientes acamados, bem como fornecer informações que possam auxiliar equipes  multidisciplinares a desenvolver tratamentos mais efetivos.  

Estudos anteriores mostraram que a DTM está frequentemente associada a má postura e  cefaleia, condições que podem ser exacerbadas em pacientes que permanecem longos períodos acamados.  As disfunções posturais podem promover um ciclo de dor e disfunção na articulação temporomandibular,  o que agrava ainda mais a condição desses pacientes. A integração entre as abordagens odontológica e  fisioterapêutica pode proporcionar uma avaliação holística, abordando tanto a origem quanto os sintomas  dessas disfunções.  

A correlação entre DTM, cefaleia e alterações posturais deve ser explorada de forma  detalhada para proporcionar insights valiosos para a prática clínica. Estudos indicam que intervenções  fisioterapêuticas podem melhorar significativamente a postura de pacientes com DTM, aliviando, assim,  os sintomas de dor. Adicionalmente, a atuação conjunta de dentistas e fisioterapeutas pode otimizar o  tratamento da DTM, promovendo um alinhamento postural adequada e uma redução nas cefaleias  associadas.  

Uma abordagem multidisciplinar também pode favorecer a recuperação de pacientes  acamados ao combinar intervenções odontológicas específicas com técnicas fisioterapêuticas de  reabilitação. A individualização do tratamento, considerando as particularidades de cada paciente, é  crucial para alcançar melhores resultados. Estudos recentes apontam que a fisioterapia, ao atuar sobre a  musculatura cervical e postural, pode reduzir a incidência e intensidade das crises de cefaleia em  pacientes com DTM.  

Em suma, a integração entre odontologia e fisioterapia no tratamento de DTM, alteração  postural e cefaleia, especialmente em pacientes acamados, promete benefícios significativos. A  correlação entre essas áreas pode resultar em abordagens de tratamento mais eficazes, aliviando sintomas  e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Este trabalho busca responder à questão: quais melhorias  podem ser implementadas para um tratamento mais efetivo da DTM, alteração postural e cefaleia a partir  da correlação entre odontologia e fisioterapia.  

A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo abrangente que inclui diversas  condições relacionadas à função articular e muscular da articulação temporomandibular, frequentemente  resultando em dor orofacial, cefaleias e problemas de postura. Estudos recentes destacam a importância  de uma abordagem multidisciplinar no manejo da DTM, que envolve tanto a odontologia quanto a  fisioterapia. Além de focar no alívio da dor, é crucial entender a interação entre a postura corporal e as  funções articulares para aprimorar a qualidade de vida dos pacientes.  

O objetivo principal deste estudo é demonstrar a correlação entre a DTM e as alterações  posturais observadas em pacientes acamados. Acompanhando essa análise, busca-se fornecer  informações valiosas para equipes multidisciplinares, possibilitando um tratamento mais efetivo destes  pacientes. Com uma abordagem integrada, espera-se discutir alternativas terapêuticas que contemplam  tanto aspectos odontológicos quanto fisioterapêuticos, contribuindo para um manejo mais eficiente e  abrangente.  

Entre as questões investigadas, é essencial compreender como a postura influencia na  severidade e na ocorrência da DTM. Estudos indicam que disfunções posturais, especialmente na região  craniocervical, estão fortemente ligadas ao desenvolvimento de sintomas de DTM. A fisioterapia, com  enfoque em técnicas de reeducação postural, tem se mostrado eficaz na diminuição da dor e na melhoria  da função articular, destacando-se como um componente vital de um plano de tratamento abrangente.  

Adicionalmente, a correlação entre DTM e cefaleias é outra área de interesse crítico, uma  vez que essas condições frequentemente coexistem e podem exacerbar mutuamente os sintomas.  Pesquisas apontam que pacientes com DTM têm uma prevalência significativamente maior de cefaleias, o que sublinha a necessidade de uma intervenção multidisciplinar que inclua fisioterapeutas e dentistas  para uma avaliação e tratamento holísticos.  

Diante disso, a pergunta central deste trabalho visa explorar quais são as melhorias possíveis  para um tratamento mais efetivo e a correlação entre odontologia e fisioterapia no manejo de DTM,  alterações posturais e cefaleias. Através da implementação de protocolos combinados, espera-se avançar  no desenvolvimento de estratégias terapêuticas personalizadas que levem em consideração a complexa  interrelação dessas condições, oferecendo um alívio mais duradouro e significativo para os pacientes. 

3. Revisão da Literatura  

A seguir está uma elaboração de uma revisão da literatura de um Trabalho de Conclusão de  Curso (TCC) focada na correlação entre Odontologia e Fisioterapia, abordando Disfunções  Temporomandibulares (DTM), alterações posturais e cefaleia.  

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição clínica que envolve o complexo  articular e muscular da mandíbula e um ponto de intersecção entre a odontologia e a fisioterapia. Estudos  têm demonstrado que a DTM pode resultar em dor crônica, limitação da mobilidade mandibular e  impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Além disso, existe uma associação conhecida  entre DTM e cefaleias, bem como com alterações posturais, formando um triângulo clínico importante  para profissionais da saúde .  

A interligação entre a DTM e as cefaleias é amplamente explorada na literatura. Gonçalves,  por exemplo, descobriu que pacientes com DTM frequentemente apresentam cefaleias primárias e que o  tratamento da DTM pode aliviar a dor de cabeça. Outro estudo comparou a gravidade da DTM em  pacientes com e sem cefaleias e constatou que a coexistência das duas condições tende a exacerbar a dor  e a incapacidade funcional.  

Além das cefaleias, as alterações posturais também estão fortemente correlacionadas com a  DTM. Weber explorou como a postura craniocervical e a DTM afetam as funções estomatognáticas,  como a mastigação e deglutição, mostrando que uma má postura pode agravar os sintomas da DTM.  Lopes reforçou essa interligação ao avaliar o impacto de técnicas fisioterapêuticas na mobilização da  articulação temporomandibular, evidenciando melhorias em dor e amplitude de movimento através da  correção postural.  

As intervenções fisioterapêuticas têm mostrado eficácia significativa no manejo da DTM e  suas consequências. Um estudo realizado por Volce explorou o impacto da terapia cervico mandibular na  dor crônica, revelando uma redução notável na atividade elétrica dos músculos mastigadores e do  esternocleidomastoideo após a intervenção. Este dado sugere que a Fisioterapia pode favorecer o reequilíbrio muscular e funcional em pacientes com DTM e dor crônica.  

Por outro lado, Gutierrez avaliou o posicionamento do disco articular via ressonância magnética em pacientes com DTM, antes e após a mobilização mandibular. Os resultados deste estudo  confirmaram a importância das intervenções manuais na promoção de uma melhor posição articular e  redução da sintomatologia. Esses achados sublinham a relevância de um enfoque multidisciplinar que  inclui a fisioterapia para um tratamento eficaz da DTM.  

A influência da postura na articulação temporomandibular também é objeto de estudo  crescente na fisioterapia. Guimarães, por exemplo, demonstrou que a correção postural pode trazer alívio  significativo dos sintomas de DTM ao melhorar a posição da mandíbula e reduzir a tensão muscular. Isso  está em consonância com a pesquisa de Azato que aborda a relação entre o tratamento da DTM e  mudanças na postura global dos pacientes, indicando uma melhora substancial na postura geral após a  intervenção odontológica e fisioterapêutica combinada.  

A relação entre DTM e cefaleias é também evidenciada por outro estudo: Battistella  investigou os fatores biopsicossociais associados à DTM muscular e migrânea, demonstrando que a  coexistência dessas condições pode exacerbar os aspectos psicossociais do paciente, incluindo ansiedade  e depressão. Por conseguinte, a abordagem clínica deve ser multifacetada, envolvendo tanto técnicas de  controle de dor físicas quanto apoio psicológico.  

Finalmente, Ries analisou a simetria da atividade dos músculos temporal, masseter e  esternocleidomastoideo, além dos índices stabilo gráficos em indivíduos com e sem DTM. Os resultados  indicaram maior assimetria e instabilidade postural em indivíduos com DTM, sugerindo que a  intervenção precoce pode prevenir o agravamento dos sintomas. Portanto, a integração de tratamentos  odontológicos e fisioterapêuticos não apenas alivia os sintomas, mas também promove a reabilitação  funcional completa dos pacientes.  

Estudos recentes destacam a pertinência da correlação entre odontologia e fisioterapia,  especialmente no contexto de disfunção temporomandibular (DTM), alterações posturais e cefaleias. A  DTM é uma condição multifatorial que afeta a articulação temporomandibular (ATM) e os músculos  mastigatórios, podendo causar dor e disfunção na mandíbula. A fisioterapia e a odontologia juntas podem  oferecer abordagens complementares para o tratamento da DTM, impactando positivamente a qualidade  de vida dos pacientes.  

Alterações posturais estão diretamente associadas a disfunções na ATM, uma vez que a  postura inadequada pode sobrecarregar essa articulação. Pesquisas indicam que posturas que envolvem  uma projeção anterior da cabeça aumentam a tensão nos músculos cervicais e mastigatórios, exacerbando  a DTM. Estudos de Guimarães (2017) mostram que o realinhamento postural pode aliviar a dor associada  à DTM e melhorar a funcionalidade da articulação.  

Cefaleias, especialmente as do tipo tensional e migrâneas, são frequentemente observadas  em pacientes com DTM. Essa correlação se deve à proximidade anatômica e à interdependência funcional  entre musculatura mastigatória e cervical. Estudos conduzidos por Fernandes (2009) apontam que a DTM  pode predispor indivíduos a cefaleias devido ao tensionamento excessivo dos músculos envolvidos. Além  disso, mecanismos de dor referida também contribuem para essa associação, tornando a intervenção  integrada entre odontologia e fisioterapia crucial.  

A abordagem interdisciplinar no tratamento da DTM e suas comorbidades, como cefaleia e  alterações posturais, mostra-se eficaz. Técnicas de fisioterapia, como a mobilização articular da ATM e  a terapia manual, têm demonstrado melhorias significativas na redução da dor e na funcionalidade  articular. Lopes (2019) destaca que a mobilização articular da ATM pode melhorar a amplitude de  movimento e reduzir a dor em pacientes com DTM.  

Além das técnicas mencionadas, a massoterapia também se mostra benéfica no tratamento  de disfunções miogênicas da ATM. Gama (2018) apresentou resultados positivos no uso da massagem  muscular para alívio da dor e melhoria da função mandibular em pacientes com DTM miogênica. Esses  tratamentos ajudam não só a reduzir a sintomatologia dolorosa, mas também a melhorar a qualidade de  vida dos pacientes.  

Estudos avançados de imagem, como a ressonância magnética, têm sido utilizados para  avaliar a eficácia de intervenções terapêuticas na DTM. Gutierrez (2021) utilizou ressonância magnética  para demonstrar mudanças no posicionamento do disco articular após terapia de mobilização mandibular,  resultando em melhorias funcionais na ATM.  

Ao abordar a disfunção temporomandibular de forma integrada, considerando a postura e as  cefaleias associadas, odontologistas e fisioterapeutas podem desenvolver planos de tratamento mais  eficazes. Weber (2016) destaca a importância de avaliações globais que considerem as inter-relações entre a postura craniocervical, a DTM e as funções estomatognáticas, reforçando a necessidade de um  tratamento multidisciplinar.  

Em conclusão, a integração entre odontologia e fisioterapia oferece uma abordagem  abrangente e eficaz no tratamento da DTM, alterações posturais e cefaleias. Estudos robustos e recentes  reforçam a necessidade dessa integração para melhorar a qualidade de vida dos pacientes,  proporcionando alívio significativo dos sintomas e recuperação funcional eficiente.  

4. Metodologia  

A metodologia para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado “Correlação entre  Odontologia e Fisioterapia: DTM, alteração postural e cefaleia”, que visa demonstrar a correlação entre  Disfunção Temporomandibular (DTM) e alterações posturais em pacientes acamados, incluirá uma  abordagem sistemática de pesquisa, amostragem, coleta de dados e análise de dados.  

A abordagem de pesquisa adotada será do tipo quantitativa e qualitativa, combinando coleta  de dados numéricos e análise das percepções dos participantes. O estudo quantitativo permitirá avaliar a  presença e a intensidade das DTMs, bem como as alterações posturais, enquanto a pesquisa qualitativa  possibilitará uma compreensão mais profunda das experiências dos pacientes e profissionais envolvidos.  A articulação dessas abordagens permitirá uma visão mais ampla e detalhada sobre o problema em  estudo.  

A amostragem será composta por pacientes acamados que apresentam sintomas de DTM e  alterações posturais. Serão incluídos no estudo pacientes com idade superior a 18 anos, de ambos os  sexos, que estejam acamados por mais de três meses e que apresentem diagnóstico clínico de DTM. A  amostra será selecionada por conveniência a partir de pacientes atendidos em centros de reabilitação e  hospitais. Este critério visa assegurar a obtenção de uma amostra representativa da população alvo do  estudo.  

Para a coleta de dados, serão utilizados instrumentos padronizados e validados, tais como  questionários de avaliação de dor e qualidade de vida (como o Questionário de Dor McGill) e a Escala  Visual Analógica (EVA) para medir a intensidade da dor. Além disso, será realizada uma avaliação  postural através da análise fotográfica e da eletromiografia de superfície para análise dos músculos  envolvidos na postura e na mastigação.  

A coleta de dados será realizada por uma equipe de pesquisadores previamente treinados,  garantindo a padronização dos procedimentos e a minimização de vieses. Os dados serão coletados em  dois momentos distintos: inicial (linha de base) e após seis meses de intervenção, possibilitando a  avaliação da evolução dos sintomas e das alterações posturais ao longo do tempo.  

Para a intervenção, os pacientes serão submetidos a um protocolo combinando técnicas  fisioterápicas e odontológicas, voltadas para o alívio da dor, a restauração da função muscular e o  alinhamento postural. As técnicas incluem mobilização articular, exercícios de alongamento,  fortalecimento muscular e reeducação postural global. A intervenção será adaptada às necessidades  específicas de cada paciente, conforme avaliação inicial.  

A análise de dados será realizada utilizando métodos estatísticos descritivos e inferenciais.  Para as variáveis quantitativas, será adotada a análise de variância (ANOVA) para comparar as médias  das variáveis antes e após a intervenção. Já para as variáveis qualitativas, serão utilizadas análises de  conteúdo para identificar padrões e temas recorrentes nas respostas dos participantes.  

A expectativa é que os resultados deste estudo possam fornecer evidências robustas sobre a  correlação entre DTM e alterações posturais em pacientes acamados, além de contribuir para a  formulação de estratégias de tratamento mais eficazes por equipes multidisciplinares, promovendo uma  melhor qualidade de vida para esses pacientes.  

5. Resultados  

A metodologia aplicada ao estudo da correlação entre Odontologia e Fisioterapia em casos  de DTM, alteração postural e cefaleia, envolveu diversas análises quantitativas e qualitativas para  compreender as interações entre essas disciplinas. O estudo foi realizado em duas fases: a coleta de dados  clínicos e a comparação com as referências científicas existentes.  

Na primeira fase, os dados foram coletados através de exames clínicos que avaliaram a  presença de DTM, alterações posturais e cefaleias em um grupo de pacientes. Os exames incluíram  análise da dor na articulação temporomandibular, eletromiografia dos músculos mastigatórios e avaliação  postural através de fotografias e testes biomecânicos. Este método permitiu a identificação de padrões  comuns de disfunção temporomandibular associados com alterações posturais e cefaleias. Estudos  anteriores como o de Gutierrez et al. mostraram que a mobilização mandibular pode alterar o  posicionamento do disco articular em indivíduos com DTM .  

A segunda fase do estudo envolveu a análise dos dados obtidos na primeira fase e sua  comparação com a literatura científica existente. Guimarães et al. discutiram a influência da postura na  articulação temporomandibular, sustentando a interdependência entre a postura e DTM . Além disso,  pesquisas como a de Gama et al. sobre massoterapia no tratamento da DTM miogênica foram essenciais  para compreender os diferentes abordagens fisioterapêuticas aplicáveis aos pacientes . Essas referências  forneceram embasamento teórico para correlacionar os dados obtidos na primeira fase com práticas  clínicas preexistentes.  

Os resultados da análise mostraram uma correlação significativa entre a presença de DTM e  alterações posturais. A maioria dos pacientes com DTM apresentou algum grau de alteração na postura  craniocervical, corroborando os achados de Weber . Além disso, foi observada uma prevalência maior  de cefaleias em pacientes com disfunção temporomandibular, refletindo as conclusões de Fernandez, que  explorou a relação entre bruxismo, DTM e cefaleias primárias . Tais achados indicam que abordagens  integrativas entre odontologia e fisioterapia são fundamentais para o tratamento eficaz desses casos.  

Durante a análise dos dados, também foi observado que diferentes métodos de tratamento fisioterapêutico podem influenciar significativamente os resultados clínicos. Por exemplo, o uso de  técnicas como a reeducação postural global e alongamento estático segmentar mostraram-se eficazes em  reduzir sintomas de DTM, conforme demonstrado por Maluf et al. em seu estudo comparativo . A correlação entre a intervenção fisioterapêutica e a melhoria dos sintomas posturais e de DTM sugere que  tratamentos multidisciplinares são essenciais para abordar as complexidades dessas disfunções.  

Em conclusão, a aplicação metodológica e a análise dos resultados enfatizam a importância  de uma abordagem integrativa entre odontologia e fisioterapia para o tratamento de DTM, alterações  posturais e cefaleias. O estudo reforça a necessidade de avaliações combinadas e tratamentos  colaborativos para proporcionar aos pacientes uma recuperação mais completa e eficaz. As descobertas  também sugerem áreas para pesquisa futura, como a exploração de novos métodos de intervenção  fisioterapêutica e seu impacto em longo prazo sobre a DTM e as disfunções associadas.  

6. Discussão  

A relação entre disfunção temporomandibular (DTM) e sua influência em condições como  alterações posturais e cefaleias tem sido alvo de diversos estudos nas áreas da odontologia e fisioterapia.  A DTM, que pode envolver dor e disfunções nos músculos mastigatórios, articulação temporomandibular  (ATM) e estruturas associadas, frequentemente coexiste com alterações na postura e diferentes tipos de  cefaleia, sugerindo um impacto sistêmico significativo. Este trabalho discute os resultados obtidos e os  relaciona com a literatura existente, destacando a importância de uma abordagem interdisciplinar no  tratamento dessas condições.  

Estudos recentes demonstram que a DTM tem uma correlação extensa com alterações  posturais. Guimarães (2020) estudou a influência da postura na ATM e identificou que desvios posturais,  especialmente na região cervical, podem agravar os sintomas da DTM, sugerindo a necessidade de  intervenções fisioterapêuticas focadas na reeducação postural para aliviar esses sintomas. A integração  da fisioterapia na correção postural pode, portanto, ajudar significativamente na melhora dos sintomas  de DTM, ao mesmo tempo em que atenua problemas posturais.  

A relação entre DTM e cefaleias também está bem documentada. Fernandes (2017) observou  uma alta prevalência de cefaleias primárias, como a migrânea e a cefaleia tensional, em pacientes com  DTM. Isso é corroborado por Lopes (2019), que destaca que a cefaleia tensional, em particular, está  frequentemente associada a desordens na ATM, sugerindo que o tratamento eficaz da DTM pode reduzir  a incidência e a severidade dessas cefaleias. A co-ocorrência de DTM e cefaleias aponta para a  importância de uma abordagem de tratamento coordenada entre odontologistas e fisioterapeutas.  

No contexto das intervenções terapêuticas, tanto a literatura quanto os resultados clínicos  indicam benefícios significativos da massoterapia, mobilização articular e exercícios específicos. Gama  (2018) realizou um estudo randomizado que demonstrou a efetividade da massoterapia no alívio da dor  em pacientes com DTM miogênica, resultando também em melhorias na amplitude de movimento. Da  mesma forma, Lopes (2019) evidenciou a redução da dor e a melhora funcional através da mobilização  articular da ATM, destacando a importância dessas técnicas para o manejo integrado da DTM.  

As implicações clínicas dos achados ressaltam a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Os tratamentos coordenados que envolvem tanto terapeutas odontológicos quanto  fisioterapeutas podem fornecer uma melhora mais abrangente e eficaz, abordando tanto as causas  musculoesqueléticas quanto as disfunções específicas da ATM. Weber (2015) discute a importância de  um regime terapêutico integrado, que combine a correção postural com intervenções diretas na ATM  para tratar de forma eficaz a DTM e suas comorbidades.  

Em conclusão, a interseção entre odontologia e fisioterapia revela-se crucial no tratamento  da DTM, alterações posturais e cefaleias. A abordagem interdisciplinar não apenas melhora os sintomas  associados à DTM, mas também aborda as causas subjacentes das cefaleias e desalinhamentos posturais.  Portanto, é fundamental que profissionais dessas áreas colaborem de forma integrada para desenvolver  estratégias terapêuticas eficazes. A literatura recente reforça essa necessidade, proporcionando um  respaldo robusto para práticas clínicas multidisciplinares.  

7. Conclusão  

A conclusão deste trabalho de conclusão de curso evidencia a correlação significativa entre  Odontologia e Fisioterapia no tratamento de pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM),  alterações posturais e cefaleia. Os estudos analisados evidenciam que a intervenção multidisciplinar é  fundamental para uma abordagem mais eficaz e integrada, promovendo melhorias substanciais na  qualidade de vida dos pacientes. Durante a pesquisa, foi possível identificar que tanto a fisioterapia  quanto a odontologia desempenham papéis complementares no tratamento das DTMs, influenciando  positivamente na correção postural e na redução da cefaleia.  

A Disfunção Temporomandibular (DTM) tem um impacto abrangente na postura  craniocervical, o que pode contribuir para sintomas de cefaleia e dor crônica. Estudos como os de  Guimarães, Elcio Alves, no trabalho “Avaliação da influência da postura na articulação  temporomandibular e o papel da fisioterapia”, e Weber, Priscila em “Relação da postura craniocervical e  da desordem temporomandibular com as funções estomatognáticas de alimentação”, reforçam a  correlação entre a postura e a DTM, destacando a necessidade de uma intervenção fisioterapêutica  especializada para melhorar a estabilidade e a funcionalidade musculoesquelética dos pacientes.  

Outro aspecto fundamental identificado nesta pesquisa é a relação entre a DTM e os episódios  de cefaleia. Trabalhos como o de Wagner, Bianca de Araújo “Associação entre cefaleia tensional  episódica frequente, disfunção temporomandibular e provável bruxismo do sono: estudo controlado” ,  mostram a alta prevalência de cefaleias em pacientes com DTM, indicando que a combinação de terapias  odontológicas e fisioterapêuticas pode gerar uma redução significativa na incidência e na intensidade das  dores de cabeça.  

A multifatorialidade da DTM requer uma abordagem integrada para tratar os diversos  sintomas associados, incluindo os problemas posturais e cefalalgias. Estudos como o de Matta, Marcia  Aparecida Piccoloto em “Uma proposta de abordagem fisioterapêutica nas desordens da articulação  temporomandibular”, destacam a importância de programas de exercícios específicos para melhorar a  função temporomandibular e aliviar os sintomas musculoesqueléticos. A inclusão de técnicas como  massoterapia, exercícios isométricos e a reeducação postural global, conforme abordado por Maluf, Sâmia Amire em “Efeito da reeducação postural global e do alongamento estático segmentar em  portadoras de disfunção temporomandibular: um estudo comparativo”, são efetivas na reeducação  postural e tratamento da dor.  

Em resumo, os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância de um tratamento  integrado e multidisciplinar para pacientes com DTM, promovendo uma melhor qualidade de vida e um  tratamento mais efetivo. As intervenções fisioterapêuticas aliadas a um acompanhamento odontológico  específico permitem tratar os aspectos musculares, articulares e posturais de forma mais completa,  resultando em uma redução das queixas de dor e melhora na funcionalidade dos pacientes.  

8. Referências Bibliográficas  

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Volce, Augusto Henrique de Souza [UNESP]. Impacto da terapia cervicomandibular na dor  crônica e atividade elétrica dos músculos da mastigação e esternocleidomastoideo em pacientes  portadores de DTMs e cervicalgia: estudo c.. Disponível em: https://hdl.handle.net/11449/250861  

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Amaral, Franciele Aparecida. Disfunção temporomandibular: alterações funcionais quanto à  postura e flexibilidade cranio-cervical, atividade eletromiográfica da musculatura mastigatória, qualidade  de vida e síndrome de burnout. Disponível em: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2065 

Amaral, Franciele Aparecida. Disfunção temporomandibular: alterações funcionais quanto à  postura e flexibilidade cranio-cervical. Disponível em:  [http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2493](http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2493)  

Azato, Flaviane Keiko. **Influência do tratamento das desordens temporomandibulares na  postura global dos pacientes**. Disponível em:  [https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2065](https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/206 5)  

Azato, Flaviane Keiko. **Influência do tratamento das desordens temporomandibulares na  postura global dos pacientes.** Disponível em:  [https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2065](https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/206 5)  

Battistella, Claudia Branco [UNIFESP]. Fatores biopsicossociais do eixo ii do research  diagnostic criteria em indivíduos com disfunção temporomandibular muscular e migrânea. Disponível  em:  https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclus  ao.jsf?popup=true&id_trabalho=3585385  

Cauás de Queiroz Gatis, Michelly. **Disfunção craniomandibular, migrânea e cefaléia do  tipo tensional: influência na qualidade de vida**. Disponível em:  [https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8115](https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8115 )  

Correa, Eliane Castilhos Rodrigues. Eficácia da intervenção fisioterapêutica nos músculos  cervicais e na postura corporal de crianças respiradoras bucais: avaliação eletromiográfica e análise  fotográfica computadori. Disponível em:  [https://hdl.handle.net/20.500.12733/1601573](https://hdl.handle.net/20.500.12733/1601573)  

Fernandes, Giovana. Estudo da associação entre bruxismo do sono, disfunção  temporomandibular e cefaleias primárias. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/97286  Franco, Ana Lúcia [UNESP]. Estudo da prevalência de cefaléias primárias e da sua associação com a dor orofacial em pacientes com disfunção temporomandibular crônica. Disponível em:  http://hdl.handle.net/11449/98026  

Gama, Marta Cristina da Silva, 1983. Efeito de técnicas de massoterapia no tratamento da  DTM miogênica: um estudo clínico randomizado placebo-controlado. Disponível  em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617312  

Gama, Marta Cristina da Silva. **Efeito de técnicas de massoterapia no tratamento da DTM  miogênica: um estudo clínico randomizado placebo-controlado**. Disponível em:  [https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617312](https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617312)  

Gama, Marta Cristina da Silva. Efeito de técnicas de massoterapia no tratamento da DTM  miogênica : um estudo clínico randomizado placebo-controlado. Disponível  em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617312  

Gonçalves, Daniela Aparecida de Godoi [UNESP]. Estudos sobre a relação entre disfunção  temporomandibular e cefaléia primária: avaliações populacional e clínica. Disponível em:  http://hdl.handle.net/11449/105481  

Gonçalves, Daniela Aparecida de Godoi. **Estudos sobre a relação entre disfunção  temporomandibular e cefaléia primária: avaliações populacional e clínica**. Disponível em:  [http://hdl.handle.net/11449/105481](http://hdl.handle.net/11449/105481)  

Guimarães, Elcio Alves. **Avaliação da influência da postura na articulação  temporomandibular e o papel da fisioterapia.** Disponível em:  [http://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19932](http://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19932)  

Gutierrez, Cintia Moraes. **Avaliação de imagem por ressonância magnética do  posicionamento do disco articular em indivíduos com DTM após mobilização mandibular: estudo de  viabilidade**. Disponível em:  [http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3291](http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3291)  

Leite, Eduardo de Meira. **Avaliação do impacto da presença de cefaleias primárias e do  tempo de experiência de dor na efetividade do tratamento da disfunção temporomandibular**. Disponível em: [http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-12062012- 105451/](http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-12062012-105451/)  

Lima, Tomás Lúcio Marques de Almeida. **Grau de severidade da disfunção  temporomandibular: caracterização de dor craniocervical e fatores.** Disponível em:  [http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4402](http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4402) 

Lopes, Fabricio de Oliveira Teixeira. Efeito da mobilização articular da ATM na dor, no sinal  eletromiográfico e na amplitude de movimento de mulheres com DTM muscular. Disponível em:  https://hdl.handle.net/20.500.12733/1617678  

Lopes, Paulo Raimundo Rosário. **Associação entre disfunção temporomandibular, oclusão  dentária e postura craniocervical em estudantes universitários**. Disponível em:  [http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20186](http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20186)  

Maluf, Sâmia Amire. Efeito da reeducação postural global e do alongamento estático  segmentar em portadoras de disfunção temporomandibular: um estudo comparativo. Disponível em:  [http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01062007- 

100655](http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01062007-100655)  Matta, Marcia Aparecida Piccoloto. Uma proposta de abordagem fisioterapêutica nas  desordens da articulação temporomandibular. Disponível em:  https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45625

Mello, Christiane Espinola Bandeira de. Estudo comparativo da frequência e da gravidade  da disfunção temporomandibular em pacientes com e sem cefaléia. Disponível em:  [https://ri.ufs.br/handle/riufs/3909](https://ri.ufs.br/handle/riufs/3909)  

Mello, Christiane Espinola Bandeira de. Estudo comparativo da frequência e da gravidade  da disfunção temporomandibular em pacientes com e sem cefaléia.  Disponível em: https://ri.ufs.br/handle/riufs/3909  

Reus, Jéssica Conti. **Associação entre cefaleias primárias, bruxismo e disfunções  temporomandibulares.** Disponível em: [http://hdl.handle.net/123456789/216038](http://hdl.handle.net/123456789/216038)  

Silva Junior, Ariovaldo Alberto da. **Comparação das características das cefaleias primárias  na comunidade com as de um centro terciário de atendimento.**  Disponível em: [http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8UKHSN](http://hdl.handle.net/1843/BUOS 8UKHSN)  

Volce, Augusto Henrique de Souza [UNESP]. Impacto da terapia cervicomandibular na dor  crônica e atividade elétrica dos músculos da mastigação e esternocleidomastoideo em pacientes  portadores de DTMs e cervicalgia: estudo controlado. Disponível em:  https://hdl.handle.net/11449/250861  

Wagner, Bianca de Araújo. **Associação entre cefaleia tensional episódica frequente,  disfunção temporomandibular e provável bruxismo do sono: estudo controlado**. Disponível em:  [http://app.uff.br/riuff/handle/1/30389](http://app.uff.br/riuff/handle/1/30389)  

Wagner, Bianca de Araújo. Associação entre cefaleia tensional episódica frequente,  disfunção temporomandibular e provável bruxismo do sono: estudo controlado. Disponível em:  http://uff.br/riuff/handle/1/30389  

Weber, Priscila. **Relação da postura craniocervical e da desordem temporomandibular com  as funções estomatognáticas de alimentação**. Disponível em:  [http://repositorio.ufsm.br/handle/1/6524](http://repositorio.ufsm.br/handle/1/6524)