CONSTRUÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS PARA APRENDIZAGEM EM BIOQUÍMICA: PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PIAUÍ 

CONSTRUCTION OF DIDACTIC MODELS FOR LEARNING IN BIOCHEMISTRY: PERCEPTION OF STUDENTS FROM A PUBLIC UNIVERSITY IN PIAUÍ

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202504301701


Maximiliano de Souza Zierer1
Lidiane Pereira de Albuquerque1
Kátia Bonfim Leite de Moura Sérvulo1
Regina Maria Sousa de Araújo1


RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição de modelos didáticos em sala de aula para o ensino de Bioquímica na Universidade Federal do Piauí e verificar, na percepção dos estudantes, se esse instrumento pedagógico contribuiu efetivamente para a aprendizagem. Participaram 235 estudantes de cinco cursos de graduação. A coleta dos dados se deu pelo preenchimento de um questionário contendo dez questões objetivas. Os resultados mostraram que 91% dos estudantes consideraram que a construção de modelos em sala de aula contribuiu para a aprendizagem. A contribuição efetiva para a aprendizagem foi confirmada por 82% dos participantes. Para 61% dos estudantes, houve o aumento do interesse por Bioquímica e 85% gostariam que esse tipo de aula fosse adotada em outras disciplinas. As características desta metodologia pedagógica que mais despertaram a atenção dos alunos foram a aula não convencional (65%), a revisão do conteúdo (57%) e o trabalho em equipe (52%). Como conclusão, a construção e o uso de modelos didáticos em sala de aula é uma ferramenta pedagógica comprovadamente eficiente para aprimorar as habilidades dos alunos e a compreensão de conceitos complexos. Os modelos didáticos são úteis para preencher lacunas entre conhecimento teórico e aplicação prática e foi comprovado que possuem ampla aprovação pela maioria dos estudantes.

Palavras-chave: Aprendizagem; Modelos Didáticos; Bioquímica.

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the contribution of classroom teaching models to the teaching of Biochemistry at the Federal University of Piauí and to verify, from the students’ perspective, whether this pedagogical tool effectively contributed to learning. A total of 235 students from five undergraduate courses participated in the study. Data collection was done by completing a questionnaire containing ten objective questions. The results showed that 91% of the students considered that the construction of models in the classroom contributed to learning. The effective contribution to learning was confirmed by 82% of the participants. For 61% of the students, there was an increase in interest in Biochemistry and 85% would like to see this type of class adopted in other disciplines. The characteristics of this pedagogical methodology that most attracted the students’ attention were the unconventional class (65%), content review (57%) and teamwork (52%). In conclusion, the construction and use of classroom teaching models is a proven effective pedagogical tool for improving students’ skills and understanding of complex concepts. Didactic models are useful for filling gaps between theoretical knowledge and practical application and have been proven to be widely approved by most students.

Keywords: Learning; Didactic models; Biochemistry.

1. INTRODUÇÃO

A Bioquímica está presente em diferentes cursos da graduação e aborda conteúdos sobre as micro e macromoléculas, além de reações químicas que ocorrem nos organismos (Souza et al., 2022). Embora seja ministrada de forma coerente e organizada, é uma disciplina considerada complexa para os estudantes, apresentando uma coleção de estruturas químicas e vias metabólicas de difícil compreensão (Pinheiro et al., 2009; Andrade et al., 2017). Os livros didáticos e apresentações em slides são as fontes mais utilizadas para ministrar a disciplina; no entanto, as imagens dos livros são meramente ilustrativas que não se correlacionam com o observado na prática, além de serem repletas de detalhes e descrições que dificultam o entendimento dos alunos (Zierer & Assis, 2010; Pereira et al., 2017; Vieira & Correia, 2020).

Muitos acadêmicos afirmam que parte das dificuldades para compreender os conteúdos da Bioquímica deve-se ao grande volume de informações em detrimento à reduzida carga horária, além das limitadas ferramentas utilizadas pelos docentes para abordar ou revisar os assuntos no decorrer da disciplina (Farkuh & Pereira-Leite, 2014). Portanto, renovações e avanços no ensino de Bioquímica vêm ganhando destaque dentro das Universidades por serem necessárias e urgentes, trazendo metodologias que favoreçam uma aprendizagem mais significativa (Andrade et al., 2017; Souza et al., 2022). 

Jogos didáticos, dinâmicas em sala de aula, desenvolvimento de softwares educacionais, aprimoramento de aulas práticas e desenvolvimento de mapas conceituais são algumas das estratégias didáticas desenvolvidas por docentes de Bioquímica a fim de motivar o raciocínio e a aprendizagem dos alunos, tornando o ensino mais eficaz e interessante (Oenning & Oliveira, 2011; Farkuh & Pereira-Leite, 2014; Schimidt et al., 2014). Paviani & Fontana (2009) afirmam que a construção e a utilização de modelos didáticos possibilitam a vivência de situações concretas que objetivam modificar o foco do tradicionalismo exacerbado na educação, implementando os aspectos de reflexão e ação na construção e produção de conhecimentos teóricos e práticos.

Ainda, o estudo das funções e inter-relações das macromoléculas celulares e dos processos biológicos que as envolvem podem ser facilitados quando os alunos constroem, manipulam e interagem livremente com estruturas tridimensionais ou semi-planas (alto relevo), ao invés da simples observação das figuras projetadas durante as aulas teóricas ou consultadas nos livros didáticos (Zierer, 2017; Souza et al., 2022). 

O uso de estruturas tridimensionais táteis em sala de aula tem se tornado uma abordagem cada vez mais interessante, facilitando a compreensão de conceitos complexos em outras disciplinas como Botânica, Genética, Anatomia e Embriologia (Meira et al., 2015; Guerra & Schetinger, 2022; Lima et al., 2022; Vaghela & Patel, 2022; Amorim & Cadena, 2024, Aguiar et al., 2024). As estruturas tridimensionais estimulam a aprendizagem e organizam o ensino em sala de aula, sendo consideradas saudáveis por alterar a rotina e diversificar as atividades desenvolvidas (Santos, 2010). 

É importante destacar que a adaptação de material didático deve seguir um padrão de qualidade e respeitar os conteúdos presentes nos materiais pedagógicos já existentes; os materiais devem ter durabilidade para manuseio constante, serem acessíveis e não podem causar desconforto ou inconveniência aos alunos (Paulo et al., 2018).

Na Universidade Federal do Piauí (UFPI), a Bioquímica é componente curricular obrigatório para diversos cursos de graduação, em diferentes períodos, com os mais variados níveis de reprovação ao final do semestre. Diante dos desafios ao processo ensino-aprendizagem associado à disciplina de Bioquímica, o presente estudo avaliou a contribuição da construção de modelos didáticos no ensino de Bioquímica na UFPI e verificou se, na percepção dos estudantes, esse instrumento pedagógico contribuiu efetivamente para a aprendizagem. 

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um estudo de natureza quantitativa, descritiva, analítica e de forma transversal. O público-alvo foi composto por acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia, Medicina Veterinária, Educação Física e Ciências Biológicas da UFPI que estejam regulamente matriculados na disciplina de Bioquímica. Participaram do estudo 235 estudantes escolhidos aleatoriamente, de ambos os sexos, e a amostragem foi calculada com nível de confiança de 95% e erro amostral de 5%. 

Para a coleta dos dados, foi aplicado aos estudantes um formulário contendo dez questões objetivas via link do Google Formulários logo após a aula de construção de modelos didáticos. Os participantes aceitaram espontaneamente em colaborar com a pesquisa, demonstrado a partir da assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido disponibilizado no mesmo link

A construção de modelos didáticos foi realizada em sala de aula utilizando materiais de baixo custo, de acordo com a metodologia descrita previamente por Zierer (2017). Os temas desenvolvidos para a confecção dos modelos foram as cascatas de sinalização celular e os processos de replicação do DNA, síntese de RNA e tradução do mRNA (Figura 1). 

Figura 1: Construção dos modelos didáticos realizada em sala de aula com materiais de baixo custo. Turma do 1º período do curso de Odontologia.

Fonte: Autores, 2025.

A coleta dos dados foi realizada entre março e dezembro de 2019. Os dados foram armazenados em planilha do Excel 2010 e analisados por meio de estatística descritiva com valores manifestos em média e desvio padrão (DP), considerando o nível de significância de p<0,05. A pesquisa atendeu as exigências éticas da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, sendo cadastrada na Plataforma Brasil e anuída pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFPI (parecer de número 02340414.4.0000.5214).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 235 participantes, a maioria foi do sexo feminino (57%) e a idade mediana foi de 20,57 anos (DP ± 2,44). Os estudantes foram questionados se a aula de construção de modelos didáticos contribuiu efetivamente para o aprendizado em Bioquímica e, como resultados, 91% concordaram totalmente com essa afirmativa, 7% concordaram parcialmente e 2% não concordaram nem discordaram (Figura 2). 

Modelos tridimensionais de macromoléculas como ferramenta didática para o ensino de Bioquímica foi elaborado por graduandos em Ciências Biológicas da Universidade Federal Rural de Pernambuco- UFRPE. Após a execução dessa atividade, um questionário foi aplicado aos participantes sobre conteúdos bioquímicos e da prática realizada. Ao final, a pesquisa revelou que o material confeccionado foi satisfatório ao aprendizado e à fixação do conteúdo (Souza et al., 2022). O modelo didático é um mediador entre a realidade e o pensamento, sendo um recurso importante para o desenvolvimento técnico e fundamentação científica do ensino visando o abandono de uma formação empírica e particular. O uso dos modelos didáticos proporciona a experimentação e a problematização, além de atividades de raciocínio que enriquecem o processo de aprendizagem (Liesenfeld et al., 2015).

Figura 2: Respostas obtidas dos estudantes quanto à eficiência da aula de construção de modelos didáticos para o aprendizado em Bioquímica.

Fonte: Autores, 2025.

Em relação à contribuição efetiva dos modelos didáticos para o aprendizado dos discentes, 82% deles afirmaram que esses modelos colaboraram bastante, 17% consideraram que o auxílio foi médio e 1% consideraram a contribuição pequena (Figura 3). Cerca de 60% dos alunos da disciplina de Bioquímica do curso de Ciências Biológicas da UFRPE consideraram essa ferramenta pedagógica de aprendizagem mais significativa em relação as exposições teóricas tradicionais (Souza et al., 2022).  No curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Barão de Mauá em Ribeirão Preto-SP, os alunos elaboraram modelos didáticos do desenvolvimento embrionário de mamíferos para a disciplina de Biologia do Desenvolvimento. As maquetes auxiliaram de forma substancial no processo de ensino e aprendizagem, pois permitiram que os discentes tivessem uma visão tridimensional e concreta dos conceitos biológicos, diferentemente das imagens planas dos livros didáticos (Oliveira et al., 2023).  

Figura 3: Respostas sobre a contribuição de modelos didáticos para o aprendizado em Bioquímica.

Fonte: Autores, 2025.

Os alunos foram indagados se, após a aula de construção de modelos, o interesse pela Bioquímica foi alterado ou não. Para 61% dos participantes, o interesse pela disciplina aumentou, enquanto para 39% o nível de interesse permaneceu o mesmo (Figura 4). Medeiros e colaboradores (2024) defendem que tais modelos confeccionados com materiais de baixo custo e de fácil manuseio em sala de aula sejam mais abordados e praticados, de forma a tornar o ensino motivador e dinâmico, atraindo a curiosidade dos alunos e tornando-os mais participativos na sala de aula. São técnicas que enriquecem as aulas, auxiliando a compreensão do conteúdo.

Figura 4: Respostas sobre o nível de interesse pela disciplina após a aula de construção de modelos didáticos.

Fonte: Autores, 2025.

Os estudantes foram questionados se gostariam que esta modalidade de aula fosse adotada em outras disciplinas e 85% deles concordaram totalmente com essa afirmativa (Figura 5). Em um estudo realizado na Universidade Estadual do Amazonas, os alunos de Enfermagem, Medicina e Odontologia foram questionados sobre o uso de seis metodologias ativas empregadas em sala de aula para a disciplina de Genética: construção de modelo didático, gamificação, aprendizagem baseada em equipe, sala de aula invertida, estudo de casos clínicos e aprendizagem baseada em vídeo. Houve uma grande motivação e interesse dos alunos em relação ao uso destas metodologias no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto, e os estudantes sugeriram que outras disciplinas de seus cursos também adotassem essas estratégias (Santos et al., 2024). 

A adoção de metodologias ativas representa um passo crucial para a evolução do ensino, capaz de preparar melhor os estudantes para as demandas do mundo moderno, promovendo uma educação mais reflexiva, colaborativa e autônoma (Guarizzo et al., 2024). De fato, a construção destes modelos é uma estratégia metodológica que vêm sendo empregada com êxito em disciplinas como Bioquímica, Genética, Embriologia, Botânica, Biologia Celular, Biologia Molecular e Microbiologia (Alves et al., 2022; Lima et al., 2022; Duarte & Santos, 2022; Silva et al., 2021; Wancura et al., 2024; Cargnelutti, 2025).

Figura 5: Respostas sobre a ideia de adotar os modelos didáticos em outras disciplinas.

Fonte: Autores, 2025.

Dentre as características do método didático utilizado que mais despertaram o interesse dos participantes, a aula não convencional (65%), a revisão do conteúdo (57%) e o trabalho em equipe foram as mais destacadas (52%) (Figura 6). De modo semelhante, para os alunos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas da UFRN, que confeccionaram modelos didáticos da membrana celular e da matriz extracelular, os pontos fortes mais citados desta metodologia foram a fixação do conteúdo e a facilitação da aprendizagem (Lima et al., 2022).

A construção de modelos didáticos em sala de aula é do tipo não convencional, onde a participação ativa dos estudantes na fabricação destes modelos é fundamental  para  que  eles  sejam  construtores  de  conhecimento,  tornando  a  aprendizagem  mais interessante e atrativa – o que se denomina de aprendizagem significativa – em contraposição às aulas tradicionais focadas na memorização de conceitos, nos quais o estudante não percebe sentido no processo de aprender (Zierer, 2017). As atividades desenvolvidas na construção de modelos facilitam a representação do assunto, promovendo uma aprendizagem ativa, onde os estudantes passam a formar os seus próprios conhecimentos, possibilitando questionamentos nas novas formas de perceber o conteúdo. Assim, poderão relacionar a teoria com a sua realidade, comparando e resolvendo problemas que possam surgir no processo de ensino-aprendizagem (Silva et al., 2021).

Sobre o trabalho em equipe, a participação ativa dos discentes na construção do  modelo  didático  tem  efeitos  psicológicos  positivos,  como  aumento  da  autoestima e da segurança, uma vez que ocorre a valorização das ideias, produções e questionamentos. Ainda, os modelos didáticos podem garantir um melhor desempenho dos discentes em avaliações, devido a facilitação e a motivação que essas ferramentas didáticas trazem (Zierer, 2017; Vieira & Corrêa, 2020; Souza et al., 2021).

Figura 6: Respostas sobre as características da metodologia pedagógica que que mais despertaram o interesse dos estudantes.

Fonte: Autores, 2025.

4. CONCLUSÃO

A maioria dos universitários que participaram da pesquisa considerou que a construção de modelos didáticos em sala de aula contribuiu efetivamente para a aprendizagem. Os modelos didáticos foram coadjuvantes para os processos de ensino-aprendizagem e se tornaram suportes eficazes para aulas mais dinâmicas e interativas, as quais despertam a atenção dos alunos e facilitam a fixação dos conteúdos mais complexos. 

Certamente, os modelos didáticos são uma ferramenta valiosa para complementar as modalidades tradicionais de aprendizagem e podem ser empregados para a transmissão de conhecimento em Bioquímica e em outras disciplinas, pois incentivam uma atitude mais proativa e autônoma dos alunos em relação ao seu aprendizado.

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1Docente do Departamento de Bioquímica e Farmacologia da Universidade Federal do Piauí