CONSIDERAÇÕES SOBRE A PANDEMIA DA COVID-19 E A SAÚDE DOS TRABALHADORES DA SAÚDE: UMA BREVE REVISÃO DA LITERATURA

CONSIDERATIONS ABOUT THE COVID-19 PANDEMIC AND THE HEALTH OF HEALTHCARE WORKERS: A BRIEF REVIEW OF THE LITERATURE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505091347


Mateus De Oliveira Macedo1; Moisés Ceobaniuc Batista de Oliveira2; Soraia Richelle Alvarenga Esquerdo3


RESUMO

A pandemia da COVID-19 apresentou desafios significativos para a saúde do trabalhador, especialmente para os profissionais de saúde que estiveram na linha de frente do combate ao vírus. Esses profissionais enfrentaram riscos elevados de contaminação, estresse físico e mental, além de obstáculos relacionados à disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) e adaptações nos sistemas de saúde para lidar com a crise. Diante do exposto, a presente revisão de literatura evidenciou de forma consistente os impactos adversos da pandemia de COVID-19 na saúde mental e física dos trabalhadores da saúde. Os estudos revisados apontam para um aumento significativo nos níveis de estresse, ansiedade, depressão e exaustão entre esses profissionais, muitas vezes atribuído à sobrecarga de trabalho, à falta de recursos adequados e ao medo de contágio.

Palavras chave: COVID-19, trabalhadores da saúde, pandemia, saúde do trabalhador.

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic has presented significant challenges to worker health, especially for healthcare professionals who have been on the front lines of fighting the virus. These professionals faced high risks of contamination, physical and mental stress, as well as obstacles related to the availability of personal protective equipment (PPE) and adaptations in health systems to deal with the crisis. In view of the above, this literature review consistently highlighted the adverse impacts of the COVID- 19 pandemic on the mental and physical health of healthcare workers. The studies reviewed point to a significant increase in levels of stress, anxiety, depression and exhaustion among these professionals, often attributed to work overload, lack of adequate resources and fear of contagion.

Key words: COVID-19, healthcare workers, pandemic, worker health.

INTRODUÇÃO

A pandemia da COVID-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, representou um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI. Originada em Wuhan, China, no final de 2019, a doença rapidamente se disseminou por todos os continentes, resultando em milhões de casos confirmados e centenas de milhares de mortes em todo o mundo (ISER et al., 2020).

A COVID-19 apresenta uma ampla gama de sintomas, que variam de leves a graves, incluindo febre, tosse seca, dificuldade respiratória e fadiga. No entanto, uma proporção significativa de pacientes desenvolve sintomas severos e críticos, requerendo hospitalização e tratamento intensivo (GUAN et al., 2020).

Os profissionais de saúde que estiveram na linha de frente do combate à pandemia, enfrentando riscos significativos de exposição ao vírus enquanto prestavam cuidados essenciais aos pacientes enfrentaram uma série de desafios, incluindo escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs), longas horas de trabalho, preocupações com a segurança no local de trabalho e o impacto na saúde mental (RAZU et al., 2021). 

Barroso et al. (2020), em levantamento sobre o risco de infecção pela doença no auge da pandemia, demonstraram que os trabalhadores da saúde tinham de 97% a 100% de chance de contaminação. Esta informação corrobora os dados do Boletim Epidemiológico Especial nº 16, emitido pelo Ministério da Saúde também em 2020, que apontava que as categorias profissionais com maior número de registros no e-SUS Notifica eram Técnico ou Auxiliar em Enfermagem (68.250 ou 34,2%), Enfermeiro (33.733 ou 16,9%) e Médico (26.546 ou 13,3%) (BARROSO et al., 2020).

Além disso, o período pandêmico vem sendo apontado analisado como um momento de aumento preocupante nos distúrbios mentais, tanto entre os profissionais de saúde quanto na população em geral. Sintomas de ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e outros problemas psicológicos têm sido relatados em todo o mundo, destacando a importância de abordar não apenas as consequências físicas, mas também as repercussões psicossociais da pandemia (LUZ et al., 2020).

A impossibilidade de retorno para os lares, uma vez que medidas de isolamento e quarentena precisavam ser tomadas para impedir ainda mais infecções, além da exaustão física, o luto pela perda de pacientes e colegas, as dificuldades na tomada de decisões, constituíam elementos que prejudicaram o bem-estar psicológico dos profissionais da linha de frente do combate à pandemia (PEREIRA et al., 2020).

Diante desse contexto, é crucial compreender as repercussões da pandemia na saúde mental e física dos trabalhadores da saúde, mesmo depois de declarado o fim da emergência em saúde e da pandemia, em maio do ano de 2023, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Assim, é objetivo do presente texto é apresentar breve revisão de literatura acerca da pandemia de COVID-19 e suas repercussões na saúde mental e física de trabalhadores da saúde.

CONTAMINAÇÃO DOS PROFISISONAIS DA SAÚDE FRENTE À COVID-19

Os profissionais de saúde, uma categoria heterogênea que engloba diversas ocupações, estão entre os grupos mais vulneráveis à infecção pela COVID-19 devido à sua exposição direta aos pacientes infectados. A pandemia ressaltou a fragilidade do setor de saúde em garantir a segurança desses profissionais, colocando-os em risco de contaminação (RIBEIRO et al., 2020).

A diversidade da força de trabalho em saúde, em termos de gênero, raça e classe social, influencia o acesso à formação e oportunidades de trabalho, bem como as condições de exposição ao risco de contaminação e outros fatores relacionados ao ambiente de trabalho (MACHADO; XIMENES NETO, 2018).

Trabalhadores da saúde, tanto direta quanto indiretamente envolvidos no combate à pandemia, enfrentam diariamente a possibilidade de contrair o coronavírus, e essa heterogeneidade determina diferentes formas de exposição e riscos associados (RHOTAN; BYRAREDDY, 2020).

Problemas como fadiga física e estresse mental, juntamente com questões relacionadas à inadequação ou descuido nas medidas de proteção e cuidado à saúde, afetam os profissionais de saúde de maneiras distintas. É crucial considerar as especificidades de cada categoria profissional para garantir que a capacidade de trabalho e a qualidade da assistência aos pacientes não sejam comprometidas (RHOTAN; BYRAREDDY, 2020).

A proteção da saúde dos profissionais de saúde é essencial para prevenir a disseminação da COVID- 19 nos estabelecimentos de saúde e em suas comunidades. Isso requer a adoção de protocolos de controle de infecção e o fornecimento adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras N95, aventais e luvas. Além disso, a saúde mental dos profissionais também deve ser protegida, dada a natureza estressante do trabalho durante a pandemia (RUIZ-FERNÁNDEZ et al., 2020).

Um estudo recente de Oliveira, Lucas e Iquiapaza (2021) destaca que os profissionais de saúde mais predispostos à infecção por COVID-19 são aqueles que utilizam incorretamente os EPIs, trabalham exaustivamente e possuem falta de conhecimento sobre a doença. Em relação aos dados sobre a contaminação, até setembro de 2020, foram registrados 181.886 casos de infecção entre profissionais de saúde em 22 estados brasileiros, com destaque para a enfermagem. Reduzir a vulnerabilidade desses profissionais requer a adesão rigorosa a protocolos de segurança, a organização adequada do trabalho e o monitoramento contínuo da saúde física e mental dos trabalhadores (SILVA et al., 2023).

SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

O contexto da pandemia exigiu uma atenção especial para a saúde mental dos profissionais de saúde, que enfrentaram uma série de desafios psicológicos decorrentes de sua exposição direta à crise sanitária.

Houve relatos consistentes de um aumento significativo nos sintomas de ansiedade, depressão, distúrbios do sono e uso abusivo de substâncias entre os profissionais de saúde (ARONS et al., 2020). Esse cenário foi agravado pela incerteza e pela falta de informações claras sobre a doença, especialmente durante os estágios iniciais da pandemia.

Os profissionais que estavam na linha de frente, especialmente durante os estágios iniciais da pandemia, enfrentaram um risco elevado de desenvolver transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), devido à exposição direta ao sofrimento e à morte dos pacientes. Muitos desses profissionais solicitaram afastamento do trabalho ou férias, aumentando a necessidade de recorrer a profissionais terceirizados e estudantes de cursos de saúde em estágio final (BEZERRA et al., 2020).

A preocupação com a contaminação, a escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs), a solidão e a angústia em relação aos entes queridos foram fatores adicionais que contribuíram para o estresse e a ansiedade entre os profissionais de saúde (PADILLA; PINTO; NUNES, 2018). Esses desafios foram agravados pela exaustão decorrente das longas jornadas de trabalho e pela falta de recursos adequados para lidar com a pandemia (MEDEIROS, 2020).

As mulheres, que representam uma parte significativa da força de trabalho em saúde, foram particularmente afetadas devido à sobrecarga de responsabilidades domésticas e de cuidados familiares, além do estresse relacionado ao trabalho (BEZERRA et al., 2020).

Além dos desafios emocionais, a escassez de EPIs continuou sendo um problema significativo para os profissionais de saúde, aumentando ainda mais os riscos ocupacionais e agravando os distúrbios mentais (ADAMS; WALLS, 2020).

O aumento da insônia entre os profissionais de saúde também é preocupante, pois não apenas afeta sua saúde mental, mas também pode ter repercussões graves na saúde física e na qualidade do atendimento prestado aos pacientes (BEZERRA et al., 2020).

OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELO PROFISSIONAL DA SAÚDE DURANTE A PANDEMIA

Durante a pandemia da COVID-19, a situação da força de trabalho em saúde foi objeto de análise em diversos países, incluindo o Brasil, onde estudos têm destacado os principais problemas enfrentados pelos profissionais de saúde no referido período. Isso inclui questões relacionadas à disponibilidade e distribuição de diferentes categorias profissionais para atender às necessidades dos serviços de saúde em diferentes níveis de atenção, bem como problemas de gestão do trabalho, como mecanismos de contratação e valorização da força de trabalho nos setores de saúde (RAN et al., 2020).

A falta de infraestrutura, especialmente leitos hospitalares, UTIs e respiradores no Sistema Único de Saúde (SUS), acelerou a necessidade de implementação de hospitais de campanha. Essa estratégia trouxe consigo a contratação imediata de pessoal, muitas vezes por meio de vínculos precários e terceirizados, em um fenômeno conhecido como “uberização” da força de trabalho em saúde (FREIRE et al., 2021).

Além da contratação de profissionais desempregados ou autônomos, houve também uma aceleração na conclusão de cursos e na entrega de diplomas a estudantes de medicina e outras profissões para atender à demanda crescente por esses profissionais (FREIRE et al., 2021).

Os trabalhadores enfrentaram diariamente o risco de contaminação, condições precárias de trabalho e sobrecarga emocional devido ao sofrimento e morte dos pacientes, bem como à angústia de seus familiares. Esse contingente inclui não apenas médicos e enfermeiros, mas também pessoal de apoio, como serviços gerais, maqueiros e equipes de limpeza e transporte, representando um desafio crítico para garantir a eficiência no enfrentamento da pandemia (OLIVEIRA et al., 2020).

A crise dos EPIs foi outro obstáculo significativo enfrentado pelos profissionais de saúde durante a pandemia. Muitos profissionais tiveram dificuldade de acesso a esses equipamentos essenciais, alguns precisando comprá-los por conta própria devido à escassez, altos preços e qualidade duvidosa (SOARES et al., 2020).

Ademais, o uso frequente de EPIs também resultou em complicações cutâneas, como lesões na pele, comprometendo a eficácia do equipamento e aumentando o risco de infecção para os profissionais de saúde (LUZ; NORONHA; NAVARRO, 2020).

ADAPTAÇÕES NOS SISTEMAS DE SAÚDE

Durante a pandemia da COVID-19, os sistemas de saúde em todo o mundo foram submetidos a uma pressão sem precedentes devido ao aumento exponencial da demanda por serviços médicos e hospitalares (OLIVEIRA et al., 2020. Essa sobrecarga levou a uma série de mudanças e adaptações nos sistemas de saúde, visando atender às necessidades emergenciais e garantir a continuidade do atendimento de saúde, ao mesmo tempo em que se protegia a segurança dos profissionais de saúde e dos pacientes (GONZÁLEZ et al., 2020).

Uma das principais adaptações nos sistemas de saúde foi a reorganização dos serviços para lidar com o aumento da demanda por cuidados intensivos e hospitalares. Isso incluiu a expansão de leitos hospitalares e de unidades de terapia intensiva (UTIs), bem como a criação de hospitais de campanha e áreas de isolamento para pacientes com COVID-19. Essas medidas visavam aumentar a capacidade de internação e garantir que todos os pacientes recebessem o tratamento necessário, apesar da pressão sobre o sistema de saúde (FREITAS et al., 2020).

Além disso, as políticas de saúde pública foram rapidamente adaptadas para conter a propagação do vírus e proteger a saúde da população. Isso incluiu a implementação de medidas de distanciamento social, o uso obrigatório de máscaras faciais em locais públicos, a restrição de viagens não essenciais e a promoção da higiene das mãos e da etiqueta respiratória. Essas medidas foram fundamentais para reduzir a transmissão do vírus e evitar o colapso completo dos sistemas de saúde (SANTOS et al., 2022).

O uso de tecnologia também desempenhou um papel crucial na adaptação dos sistemas de saúde durante a pandemia. Com a realização de consultas médicas virtuais e telemedicina para fornecer cuidados de saúde remotamente, reduzindo a necessidade de visitas presenciais aos hospitais e consultórios médicos. Além disso, a tecnologia foi utilizada para rastrear e monitorar casos de COVID-19, facilitando o rastreamento de contatos e a identificação de surtos locais (BEZERRA et al., 2020).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, a presente revisão de literatura evidenciou que houve impactos adversos da pandemia de COVID-19 na saúde mental e física dos trabalhadores da saúde, como um aumento significativo nos níveis de estresse, ansiedade, depressão e exaustão entre esses profissionais, muitas vezes atribuído à sobrecarga de trabalho, à falta de recursos  adequados e ao medo de contágio.

Além disso, foi observado que os trabalhadores da saúde enfrentaram desafios únicos, como o estigma social, a discriminação e a exposição direta ao sofrimento e à morte, o que pode contribuir para o agravamento de sua saúde mental e física. Nesse contexto, torna-se evidente a necessidade urgente em adotar intervenções eficazes para mitigar esses impactos negativos.

REFERÊNCIAS

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1Discente do curso de medicina – Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA), mateusmacedo1234@hotmail.com, http://lattes.cnpq.br/8000396173599035;

2Discente do curso de medicina – Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA), ceobaniucveterinario87@gmail.com, http://lattes.cnpq.br/2959015566700180;

3Docente do curso de medicina – Centro Aparício Carvalho (FIMCA),
soraiaesquerdo@gmail.com, 
http://lattes.cnpq.br/3104704138361373.