CONSEQUÊNCIAS DA UTILIZAÇÃO DA IVERMECTINA EM TEMPO DE PANDEMIA COMO ALTERNATIVA DE TRATAMENTO EM MASSA

CONSEQUENCES OF USING IVERMECTIN DURING THE PANDEMIC AS AN ALTERNATIVE FOR MASS TREATMENT

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202409062202


Elizangela de Carvalho Feitoza1
Maiara Priscila Cruz Santos2
Raimunda da Silva Gomes3
Talita Brito de Oliveira4


Resumo 

A pandemia de COVID-19 trouxe à tona o uso em massa da ivermectina como uma alternativa de tratamento, gerando debates sobre seus efeitos e eficácia. Este estudo teve como objetivo analisar as consequências da utilização da ivermectina durante a pandemia, focando nos aspectos clínicos, epidemiológicos e de saúde pública. Através de uma revisão sistemática da literatura, foram avaliados os benefícios, riscos e o impacto do uso indiscriminado deste medicamento. Os resultados indicam que, apesar de alguns estudos sugerirem benefícios potenciais, a falta de evidências robustas e o uso sem supervisão médica acarretam riscos significativos, incluindo o surgimento de resistência microbiana e potenciais efeitos adversos. Este estudo destaca a importância de uma abordagem cautelosa e baseada em evidências no uso da ivermectina e reforça a necessidade de políticas de saúde pública que garantam o uso racional e seguro de medicamentos durante crises sanitárias. 

Palavras-chave: Ivermectina, COVID-19, Automedicação, Resistência Microbiana, Saúde Pública. 

Abstract 

The COVID-19 pandemic brought the widespread use of ivermectin as an alternative treatment, sparking debates about its effects and efficacy. This study aimed to analyze the consequences of using ivermectin during the pandemic, focusing on clinical, epidemiological, and public health aspects. Through a systematic literature review, the benefits, risks, and impact of the indiscriminate use of this drug were evaluated. The results indicate that, although some studies suggest potential benefits, the lack of robust evidence and unsupervised use pose significant risks, including the emergence of microbial resistance and potential adverse effects. This study highlights the importance of a cautious and evidence-based approach to the use of ivermectin and reinforces the need for public health policies that ensure the rational and safe use of medications during health crises. 

Keywords: Ivermectin, COVID-19, Self-medication, Microbial Resistance, Public Health 

1 INTRODUÇÃO 

A pandemia de COVID-19, desencadeada pela disseminação do SARS-CoV-2, tem gerado um impacto sem precedentes na saúde pública global, desafiando sistemas de saúde, economias e comunidades em todo o mundo. Diante da urgência em conter a propagação do vírus e tratar os pacientes afetados, diversas alternativas terapêuticas têm sido investigadas, dentre as quais a ivermectina emergiu como uma opção promissora. Contudo, seu uso em massa tem levantado questões sobre potenciais consequências, tanto clínicas quanto de saúde pública. Neste contexto, este projeto de pesquisa tem como objetivo explorar as implicações da utilização da ivermectina em tempos de pandemia, analisando seus efeitos, benefícios e desafios associados.  

A literatura científica tem registrado uma série de estudos e ensaios clínicos que investigam o potencial terapêutico da ivermectina no tratamento da COVID-19. No entanto, a eficácia e segurança dessa abordagem ainda são objeto de debate, com resultados conflitantes e evidências heterogêneas. Por exemplo, estudos como os de Pessoa et al. (2021) e Maeno (2021) destacam a possível eficácia da ivermectina na redução da carga viral e na melhoria dos desfechos clínicos em pacientes com COVID-19. Por outro lado, análises como as de Sabaini et al. (2022) levantam preocupações sobre o uso indiscriminado desse medicamento e seus potenciais riscos toxicológicos, especialmente quando administrado em doses não adequadas ou sem supervisão médica.  

Além das questões relacionadas à eficácia e segurança, a utilização da ivermectina em massa durante a pandemia também levanta preocupações de ordem epidemiológica e de saúde pública. O estudo de Nascimento et al. (2022), por exemplo, investigou os padrões de automedicação com ivermectina durante a pandemia na Paraíba e identificou uma alta prevalência de uso sem prescrição médica, o que pode contribuir para o surgimento de resistência antimicrobiana e outras consequências adversas. Da mesma forma, Lisboa et al. (2021) relatam casos de desabastecimento e elevação dos preços da ivermectina devido à sua alta demanda durante a pandemia, o que pode comprometer o acesso a esse medicamento por parte de pacientes que realmente necessitam dele para outras condições de saúde.  

Além disso, é importante considerar o impacto potencial do uso generalizado da ivermectina na dinâmica da pandemia. Estudos como o de Pedroso et al. (2020) e Silva et al. (2023) ressaltam que a disseminação de informações não embasadas cientificamente sobre a eficácia da ivermectina como profilaxia ou tratamento para COVID-19 pode levar à diminuição da adesão a medidas preventivas comprovadamente eficazes, como o distanciamento social e a vacinação. Isso poderia resultar em um aumento dos casos e da transmissão do vírus, além de contribuir para a disseminação de variantes mais perigosas e resistentes.  

Diante desses desafios e incertezas, é crucial conduzir uma análise aprofundada dos impactos da utilização da ivermectina em massa durante a pandemia de COVID-19. Este projeto de pesquisa visa preencher essa lacuna, fornecendo uma avaliação abrangente das implicações clínicas, epidemiológicas e de saúde pública dessa estratégia terapêutica. A partir da revisão crítica da literatura disponível e da análise de dados epidemiológicos e farmacológicos, pretende-se oferecer insights fundamentais para orientar políticas de saúde, práticas clínicas e futuras pesquisas relacionadas ao uso da ivermectina no contexto da pandemia de COVID-19.  

A justificativa para este projeto de pesquisa reside na necessidade premente de compreender os impactos da utilização da ivermectina em tempos de pandemia como alternativa de tratamento em massa. Diante da disseminação global da COVID-19 e da busca por soluções terapêuticas eficazes, é fundamental avaliar de maneira crítica os benefícios e desafios associados ao uso desse medicamento. A partir dessa análise, será possível fornecer subsídios para a tomada de decisão baseada em evidências por parte de autoridades de saúde, profissionais médicos e pacientes, contribuindo para o manejo mais seguro e eficaz da pandemia e para a proteção da saúde pública. 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA 

2.1. SARS-COV 2  

O SARS-CoV-2 é o vírus responsável pela COVID-19, uma doença respiratória aguda que se tornou uma pandemia global. Os sintomas variam de leves, como febre, tosse e dor de garganta, a formas mais graves, como pneumonia e insuficiência respiratória (Khalil e da Silva Khalil, 2020). O diagnóstico é realizado principalmente por meio de testes de PCR, que detectam o material genético do vírus, ou testes rápidos de antígeno (NOGUEIRA, 2020).  

O tratamento específico para SARS-CoV-2 ainda é limitado, mas a ivermectina tem sido investigada como uma possível terapia. Estudos têm explorado seu potencial tanto na prevenção quanto no tratamento da doença, embora sua eficácia e segurança ainda sejam objeto de debate (Creech et al., 2021). O uso da ivermectina em tratamento em massa requer evidências mais robustas para embasar sua implementação e garantir a segurança dos pacientes (TURCI et al., 2020).  

A administração em massa de medicamentos, como a ivermectina, para o tratamento do SARS-CoV-2 pode ter implicações significativas. Além de questões relacionadas à eficácia e segurança, há preocupações sobre o impacto na resistência microbiana e outros desafios de saúde pública (De Souza et al., 2021). Portanto, é essencial avaliar cuidadosamente os benefícios e riscos antes de adotar estratégias de tratamento em massa com a ivermectina (LU et al., 2020).  

As consequências da pandemia de COVID-19 vão além da saúde física, afetando também aspectos socioeconômicos e psicossociais. A implementação de estratégias de tratamento em massa, como o uso da ivermectina, deve levar em consideração esses impactos e buscar minimizar possíveis danos (Thuler & de Melo, 2020). Além disso, é fundamental garantir a equidade no acesso ao tratamento e evitar a medicalização excessiva da resposta à pandemia (BRITO et al., 2020).  

O SARS-CoV-2 representa um desafio complexo para a saúde global, exigindo uma abordagem multidisciplinar e baseada em evidências. O desenvolvimento de tratamentos eficazes e seguros, incluindo o papel potencial da ivermectina, requer investigação contínua e colaboração entre cientistas, profissionais de saúde e autoridades regulatórias (Lamers e Haagmans, 2022). No entanto, é crucial abordar essas questões com cautela e ética, garantindo que as intervenções adotadas sejam verdadeiramente benéficas para os pacientes e comunidades afetadas (LIMA E DE REZENDE, 2020).  

Os Coronavírus do tipo Alfa (CoVs) são vírus de RNA envelopados, com um genoma de RNA fita simples e uma cápsula de proteína. Eles são a causa de doenças respiratórias em humanos e outros mamíferos. O SARS-CoV-2, um desses CoVs, é responsável pela pandemia de COVID-19. Os sintomas comuns da infecção por SARS-CoV-2 incluem febre, tosse seca, fadiga e falta de ar, podendo progredir para pneumonia grave (KHALIL E DA SILVA KHALIL, 2020).  

O diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 é geralmente realizado por meio de testes moleculares, como a reação em cadeia da polimerase em tempo real (PCR), que detecta o RNA viral. Testes sorológicos, que identificam anticorpos contra o vírus, também são utilizados para determinar a exposição prévia ao SARS-CoV-2 (NOGUEIRA, 2020).  

A ivermectina, um medicamento antiparasitário, tem sido explorada como uma possível terapia para COVID-19. Estudos in vitro e em modelos animais sugeriram que a ivermectina pode ter atividade antiviral contra o SARS-CoV-2, inibindo sua replicação viral. No entanto, evidências clínicas sobre sua eficácia e segurança ainda são limitadas e controversas (PEDROSO et al., 2020).  

O tratamento em massa com ivermectina para COVID-19 tem sido objeto de debate e controvérsia. Embora alguns defensores argumentem que a ivermectina pode ser uma alternativa acessível e potencialmente eficaz em países com recursos limitados, outros levantam preocupações sobre sua segurança, eficácia e o risco de uso indiscriminado (PONTE et al., 2021).  

As consequências do uso indiscriminado da ivermectina para COVID-19 são multifacetadas. Além do potencial desperdício de recursos e desvio de atenção de intervenções comprovadas, como vacinação e medidas de saúde pública, o uso indiscriminado de medicamentos pode levar ao aumento da resistência antimicrobiana, efeitos adversos e perda de confiança nas autoridades de saúde (SABAINI et al., 2022).  

2.2. COVID-19  

A COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, tem sido uma das maiores emergências de saúde pública do século XXI. Os sintomas variam desde leves, como febre, tosse e fadiga, até formas mais graves, como pneumonia e insuficiência respiratória aguda (Estevão, 2020). O diagnóstico é realizado principalmente por meio de testes de PCR, que detectam a presença do material genético do vírus, ou testes rápidos de antígeno (NDWANDWE E WIYSONGE, 2021).  

O tratamento da COVID-19 tem sido alvo de várias estratégias, incluindo o uso de medicamentos como a ivermectina. Estudos têm investigado seu potencial tanto na prevenção quanto no tratamento da doença, embora sua eficácia ainda seja controversa (Ciotti et al., 2020). O uso da ivermectina como tratamento em massa tem sido discutido como uma alternativa viável em alguns contextos, mas os resultados são inconclusivos e requerem mais evidências (STRABELLI E UIP, 2020).  

A administração em massa de medicamentos, como a ivermectina, levanta preocupações sobre suas consequências, tanto em termos de eficácia quanto de segurança. Além disso, a utilização indiscriminada de medicamentos pode contribuir para o desenvolvimento de resistência microbiana e outros problemas de saúde pública (Arruda et al., 2020). Portanto, é essencial avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de implementar estratégias de tratamento em massa (FREITAS et al., 2020).  

As consequências da pandemia de COVID-19 têm sido vastas e impactantes em diversas áreas da saúde e sociedade. Desde complicações cardíacas até questões relacionadas ao trabalho e saúde ocupacional, os efeitos da doença são multifacetados (Brito et al., 2020; Brandão et al., 2020; Maeno, 2021). O enfrentamento da pandemia requer uma abordagem integrada que considere não apenas o tratamento da doença em si, mas também seus impactos socioeconômicos e de saúde a longo prazo (NETTO, 2020).  

A COVID-19 representa um desafio complexo e em constante evolução para a saúde global. O diagnóstico precoce, o tratamento eficaz e as estratégias de prevenção são fundamentais para mitigar o impacto da doença (Ciotti et al., 2020). No entanto, é crucial abordar essas questões com base em evidências científicas sólidas e em conformidade com as diretrizes éticas e regulatórias (Estevão, 2020). A utilização da ivermectina como tratamento em massa deve ser cuidadosamente avaliada, considerando seus potenciais benefícios e riscos, e nunca como substituto de medidas comprovadamente eficazes, como a vacinação e o distanciamento social (STRABELLI E UIP, 2020; NDWANDWE E WIYSONGE, 2021).  

2.3. Definição e Características: Ivermectina  

A ivermectina é um medicamento antiparasitário amplamente utilizado no tratamento de diversas condições causadas por vermes e parasitas. Derivada do avermectina, sua ação se baseia na interferência nos sistemas nervosos dos parasitas, levando à paralisia e morte destes (Ponte et al., 2021). Além de sua eficácia contra parasitas, a ivermectina também tem sido objeto de estudo para outras condições, incluindo seu potencial uso no tratamento da COVID19 (PEDROSO et al., 2020).  

Caracterizada por sua ampla margem de segurança e baixa toxicidade em humanos, a ivermectina é considerada um medicamento seguro quando administrado nas doses recomendadas (Sabaini et al., 2022). No entanto, o uso indiscriminado e sem orientação médica pode levar a efeitos colaterais adversos e até mesmo toxicidade (Silva et al., 2023). Portanto, é fundamental respeitar as diretrizes de prescrição e evitar a automedicação com esse medicamento (MELO et al., 2021).  

Apesar de seu potencial terapêutico, a utilização da ivermectina no tratamento da COVID-19 permanece controversa. Estudos têm investigado sua eficácia tanto na prevenção quanto no tratamento da doença, mas os resultados são inconclusivos e muitas vezes contraditórios (Person et al., 2021). Além disso, a falta de evidências robustas e a pressão por soluções rápidas em tempos de pandemia têm levado ao uso indiscriminado e desproporcional desse medicamento (MARQUES et al., 2022).  

O uso massivo da ivermectina como alternativa de tratamento em massa para a COVID19 levanta sérias preocupações. Além dos riscos individuais associados ao uso inadequado, como reações alérgicas e intoxicação, há também preocupações em relação à resistência microbiana e ao desvio de recursos e atenção de estratégias comprovadamente eficazes, como a vacinação e o distanciamento social (Lisboa et al., 2021). Portanto, é essencial adotar uma abordagem baseada em evidências e ética no uso da ivermectina durante a pandemia (NASCIMENTO et al., 2022).  

A ivermectina é um medicamento valioso com um perfil de segurança bem estabelecido, amplamente utilizado no tratamento de parasitoses. No entanto, seu potencial uso na COVID19 requer uma avaliação cuidadosa e baseada em evidências para evitar danos desnecessários e maximizar os benefícios para os pacientes (Sabaini et al., 2022). Portanto, é fundamental garantir que sua utilização seja feita sob supervisão médica e em conformidade com as diretrizes de saúde pública (MELO et al., 2021).  

2.3.1. O uso da ivermectina e o surgimento de resistência patógenos.  

O uso em massa da ivermectina como alternativa de tratamento para COVID-19 levanta preocupações significativas sobre o surgimento de resistência em patógenos. A ivermectina, originalmente um agente antiparasitário, é amplamente utilizada em humanos e animais, o que aumenta o risco de desenvolvimento de resistência bacteriana e parasitária (Ponte et al., 2021). 

Esse fenômeno pode comprometer a eficácia da ivermectina não apenas no tratamento da COVID-19, mas também em outras condições de saúde (SABAINI et al., 2022).  

A resistência em patógenos é um processo complexo, influenciado por fatores como o uso indevido e excessivo de medicamentos. O aumento da demanda por ivermectina durante a pandemia de COVID-19 pode levar a um uso indiscriminado do medicamento, favorecendo o desenvolvimento de resistência (Melo et al., 2021). Além disso, a automedicação e a falta de orientação adequada contribuem para esse cenário preocupante (NASCIMENTO et al., 2022).  

A utilização indiscriminada de medicamentos, como a ivermectina, durante a pandemia de COVID-19 pode exacerbar o problema da resistência antimicrobiana. A falta de regulamentação e controle na prescrição e distribuição da ivermectina pode resultar em doses inadequadas e administração inadequada, aumentando o risco de resistência (Silva et al., 2023). Portanto, é fundamental implementar medidas eficazes de vigilância e controle para evitar esse desfecho indesejado (MARQUES et al., 2022).  

A resistência em patógenos representa uma ameaça significativa à saúde pública, tornando-se um desafio cada vez maior no contexto da pandemia de COVID-19. Estratégias de uso racional de medicamentos, educação sobre saúde e medidas de controle de infecção são essenciais para mitigar o desenvolvimento de resistência à ivermectina e outros medicamentos (Brito et al., 2020). Além disso, a pesquisa contínua e o monitoramento epidemiológico são cruciais para identificar precocemente o surgimento de resistência e tomar medidas corretivas (PERSON et al., 2021).  

O uso em massa da ivermectina como alternativa de tratamento em tempos de pandemia de COVID-19 pode ter consequências significativas, incluindo o surgimento de resistência em patógenos. É imperativo adotar uma abordagem cautelosa e baseada em evidências na utilização desse medicamento, implementando medidas de controle e vigilância para mitigar os riscos associados à resistência antimicrobiana (LISBOA et al.2021). A saúde pública e a segurança dos pacientes dependem de uma gestão responsável e coordenada dos recursos terapêuticos disponíveis.  

2.3.2. Potenciais efeitos colaterais a Longo Prazo de a Ivermectina para Covid-19 devido à falta de estudos conclusivos e uso inadequado.  

A falta de estudos conclusivos sobre a Ivermectina para o tratamento da COVID-19 levanta preocupações significativas quanto aos potenciais efeitos colaterais a longo prazo decorrentes do seu uso inadequado ou combinação com outros medicamentos. A ausência de evidências robustas sobre a eficácia e segurança da Ivermectina para o tratamento da COVID-19 torna difícil avaliar seus riscos e benefícios com precisão (PEDROSO et al., 2020).  

O uso indiscriminado da Ivermectina durante a pandemia de COVID-19 levanta preocupações sobre possíveis efeitos adversos, especialmente quando combinado com outros medicamentos. Estudos sugerem que o uso inadequado de medicamentos durante a pandemia pode aumentar os riscos de efeitos colaterais e interações medicamentosas prejudiciais (Sabaini et al., 2022). Portanto, a falta de orientação adequada e supervisão médica pode aumentar os riscos de complicações de saúde a longo prazo (NASCIMENTO et al., 2022).  

Além disso, a falta de estudos conclusivos sobre a Ivermectina para COVID-19 pode contribuir para a automedicação e uso indiscriminado, exacerbando os riscos de efeitos colaterais e interações medicamentosas prejudiciais (Melo et al., 2021). A falta de orientação profissional pode levar a doses inadequadas, prolongamento desnecessário do tratamento e subnotificação de possíveis efeitos adversos (LISBOA et al., 2021).  

Os potenciais efeitos colaterais a longo prazo do uso indiscriminado da Ivermectina para COVID-19 ainda não são totalmente compreendidos devido à falta de estudos conclusivos (Marques et al., 2022). No entanto, considerando os riscos conhecidos associados ao uso indiscriminado de medicamentos, é crucial promover uma abordagem baseada em evidências e garantir a supervisão médica adequada para minimizar os danos potenciais à saúde (PERSON et al., 2021).  

A falta de estudos conclusivos sobre a Ivermectina para COVID-19 pode aumentar os riscos de efeitos colaterais a longo prazo devido ao seu uso inadequado ou combinação com outros medicamentos. Portanto, é essencial promover uma abordagem baseada em evidências e garantir a supervisão médica adequada para garantir a segurança e eficácia do tratamento durante a pandemia (SILVA et al., 2023). 

2.3.3. Impacto da Disseminação de Informações Contraditórias sobre a Ivermectina na automedicação e no desvio de atenção das medidas eficazes contra a COVID-19  

A disseminação de informações contraditórias sobre a Ivermectina durante a pandemia de COVID-19 gerou um cenário propício para a automedicação e o desvio de atenção de medidas mais eficazes de combate à doença. Estudos têm explorado o potencial da Ivermectina como tratamento para a COVID-19, mas as evidências científicas ainda são inconclusivas (Ponte et al., 2021). No entanto, a divulgação de informações não respaldadas pela ciência pode levar à busca por soluções rápidas e simplistas, como a automedicação com a Ivermectina, em detrimento de medidas comprovadamente eficazes, como o distanciamento social e a vacinação (MELO et al., 2021).  

A proliferação de informações contraditórias também pode contribuir para a desinformação e a confusão do público em relação às melhores práticas de saúde durante a pandemia (Arruda et al., 2020). Isso pode resultar em um aumento da automedicação e do uso indiscriminado de medicamentos, incluindo a Ivermectina, sem supervisão médica adequada (Sabaini et al., 2022). Além disso, o desvio de atenção dos recursos e esforços para medidas mais eficazes pode comprometer a resposta global à pandemia (BRITO et al., 2020).  

O uso indiscriminado da Ivermectina durante a pandemia também levantou preocupações sobre seus potenciais riscos à saúde pública. A automedicação pode resultar em doses inadequadas, interações medicamentosas e efeitos adversos graves (Person et al., 2021). Além disso, a demanda aumentada por esse medicamento pode levar ao desabastecimento e elevação de preços, dificultando o acesso a outros tratamentos necessários (LISBOA et al., 2021).  

A disseminação de informações contraditórias sobre a Ivermectina durante a pandemia de COVID-19 teve consequências significativas. Além de promover a automedicação e o desvio de atenção de medidas mais eficazes, como a vacinação e o distanciamento social, isso também levantou preocupações sobre a segurança pública e o acesso a tratamentos essenciais (Thuler & de Melo, 2020). Portanto, é crucial promover a divulgação responsável de informações baseadas em evidências científicas sólidas e orientar o público sobre as melhores práticas de saúde durante a pandemia (TURCI et al., 2020).  

4.4 Consequências da utilização da Ivermectina em tempos de pandemia.  

A pandemia de COVID-19 trouxe consigo um cenário complexo de desafios médicos e sociais, levando a uma busca desenfreada por soluções terapêuticas. Nesse contexto, a ivermectina emergiu como um potencial alternativo de tratamento em massa, gerando debates intensos sobre seus efeitos e consequências. A análise dessas repercussões requer uma compreensão abrangente dos aspectos farmacológicos da ivermectina, seu potencial uso na COVID-19 e os riscos associados ao seu uso indiscriminado (PEDROSO et al., 2020).  

A automedicação e o uso indiscriminado de medicamentos durante a pandemia, incluindo a ivermectina, representam um fenômeno preocupante. A falta de orientação médica adequada pode resultar em consequências adversas à saúde pública, ampliando os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde (MELO et al., 2021).  

O acesso facilitado a medicamentos sem prescrição médica contribui para esse cenário, aumentando os riscos de uso inadequado e potencializando os impactos negativos sobre a saúde da população (Nascimento et al., 2022). O desabastecimento e a elevação do valor de medicamentos, como a ivermectina, durante a pandemia, exacerbam ainda mais os problemas relacionados à automedicação. A escassez de determinados fármacos pode levar à busca por alternativas menos seguras ou à utilização de doses inadequadas, aumentando os riscos de eventos adversos e resistência antimicrobiana (LISBOA et al., 2021).  

Essa realidade evidencia a urgência de políticas eficazes para garantir o acesso equitativo a medicamentos essenciais, minimizando os impactos do desabastecimento sobre a saúde pública.  

O potencial toxicológico da ivermectina, quando utilizada de forma indiscriminada, é motivo de preocupação entre os profissionais de saúde. Estudos apontam para a necessidade de cautela na sua administração, especialmente em doses elevadas, devido ao risco de efeitos adversos graves, como hepatotoxicidade e distúrbios neurológicos (SABAINI et al., 2022). 

A falta de monitoramento adequado do uso da ivermectina pode ampliar esses riscos, comprometendo a segurança dos pacientes e a eficácia do tratamento. A utilização da ivermectina no contexto da COVID-19 suscitou debates acalorados sobre sua eficácia e segurança. Enquanto alguns estudos sugerem benefícios potenciais no tratamento precoce da doença, outros destacam a escassez de evidências científicas robustas que respaldem seu uso generalizado (PONTE et al., 2021).  

A falta de consenso entre a comunidade científica intensifica a incerteza em torno da efetividade da ivermectina como terapia para a COVID-19, evidenciando a necessidade de mais pesquisas clínicas para elucidar seu papel na gestão da pandemia (Junior, 2020). A análise integrativa da literatura revela uma diversidade de protocolos e abordagens terapêuticas envolvendo a ivermectina no contexto da COVID-19. Enquanto alguns protocolos recomendam seu uso como parte do arsenal terapêutico, outros enfatizam a importância da prudência e da avaliação individualizada de cada caso (Marques et al., 2022). Essa heterogeneidade reflete a complexidade do cenário científico atual e destaca a necessidade de uma abordagem cautelosa na incorporação da ivermectina nas diretrizes de tratamento da COVID-19 (MARQUES et al., 2022).  

A intervenção com ivermectina para a COVID-19 demanda uma avaliação criteriosa dos dados disponíveis, priorizando a segurança e a eficácia clínica. Evidências científicas robustas são essenciais para embasar decisões terapêuticas, evitando práticas que possam comprometer a saúde dos pacientes. (PERSON et al., 2021) A busca por um equilíbrio entre a inovação terapêutica e a segurança do paciente é fundamental para orientar o manejo da COVID19 e mitigar os riscos associados ao uso da ivermectina.  

A utilização da ivermectina em tempos de pandemia como alternativa de tratamento em massa suscita uma série de questões complexas e desafios para a saúde pública. A necessidade de garantir o acesso equitativo a medicamentos essenciais, promover o uso racional de fármacos e embasar as práticas clínicas em evidências científicas sólidas são imperativos incontestáveis. (SILVA et al., 2023) A reflexão crítica sobre as implicações da utilização da ivermectina na gestão da COVID-19 é essencial para orientar políticas de saúde eficazes e proteger o bem estar da população em meio a essa crise global. 

3 METODOLOGIA  

3.1. Tipo de estudo  

Este estudo trata-se de uma revisão sistemática com o tema: Consequências da Utilização da Ivermectina em Tempo de Pandemia como Alternativa de Tratamento em Massa. A pesquisa visa analisar e sintetizar evidências científicas sobre os efeitos e a eficácia do uso em massa da ivermectina no contexto da pandemia de COVID-19. Utilizando métodos rigorosos para identificar, selecionar e avaliar estudos relevantes, a revisão sistemática busca fornecer uma visão abrangente e imparcial sobre os resultados do uso da ivermectina, incluindo potenciais benefícios, riscos e impactos na saúde pública. Esta abordagem permite consolidar o conhecimento disponível e oferece uma base sólida para decisões informadas em saúde pública e práticas clínicas. 

3.2. Bases de dados consultadas  

O estudo foi realizado por meio da pesquisa em bancos de dados como PUBMED, SCIELO (Scientific Eletronic Libray Online) e Google Acadêmico, além da utilização de livros com complementação da busca no acervo da biblioteca setorial da Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO).  

3.3. Fontes Bibliográficas  

Foram utilizados 31 artigos científicos como base para análise contextual. Esses artigos abrangem uma ampla gama de tópicos relacionados à COVID-19, incluindo aspectos imunológicos, epidemiológicos, farmacológicos e clínicos da doença. A revisão sistemática buscou consolidar informações sobre como doenças crônicas podem afetar o prognóstico de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Não foram citados livros nas referências, indicando que a pesquisa se baseou exclusivamente em artigos científicos e teses para fundamentar suas conclusões.  

3.4. Critérios de Inclusão  

Para cumprimento desta pesquisa foram selecionados literaturas e artigos em língua portuguesa publicados no período de 2000 a 2013, que oferecessem informações sobre o tema do trabalho, sendo assim excluídos todos os dados com mais de 15 anos de publicação e que não proporcionou dados com relação à temática.  

3.5. Coleta de Dados  

Foi realizada nos meses de fevereiro a junho de 2022 através de levantamento de obras literárias já publicadas, destacando a ideologia dos mesmos.  

3.6. Análise de Dados  

Após a etapa de identificação das fontes, foi necessário analisar o material a ser descrito neste artigo, ocasionando uma seleção de ideias autorais, como também, observando e destacando o material necessário. 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS 

Os resultados esperados para este projeto de TCC são multifacetados e visam contribuir significativamente para a compreensão das consequências da utilização da ivermectina em tempos de pandemia como alternativa de tratamento em massa. Em primeiro lugar, espera-se realizar uma análise abrangente da literatura disponível, fornecendo uma síntese clara e objetiva dos estudos e evidências relacionados ao tema. Isso incluirá uma revisão crítica das pesquisas sobre a eficácia clínica da ivermectina no tratamento da COVID-19, bem como uma avaliação dos potenciais riscos e benefícios associados ao seu uso em larga escala.  

Além disso, espera-se realizar uma investigação aprofundada dos padrões de utilização da ivermectina durante a pandemia, incluindo a prevalência de automedicação, as práticas de prescrição médica e os impactos na disponibilidade e acesso a esse medicamento. Isso permitirá uma compreensão mais precisa das dinâmicas sociais, econômicas e de saúde pública envolvidas na utilização da ivermectina como estratégia terapêutica em massa.  

Outro resultado esperado é a identificação de lacunas no conhecimento e áreas de incerteza que requerem investigação adicional. Isso pode incluir questões relacionadas à segurança a longo prazo da ivermectina, sua eficácia em diferentes estágios da doença COVID-19 e seu potencial impacto na resistência antimicrobiana. Essas lacunas identificadas servirão como orientações importantes para futuras pesquisas e desenvolvimento de políticas de saúde.  

Além disso, espera-se que este projeto forneça insights valiosos para a tomada de decisão por parte de autoridades de saúde, profissionais médicos e formuladores de políticas. Ao apresentar uma análise abrangente dos dados disponíveis e das questões em jogo, este estudo ajudará a orientar práticas clínicas, políticas de saúde pública e estratégias de comunicação destinadas a mitigar os riscos e maximizar os benefícios do uso da ivermectina durante a pandemia de COVID-19.  

Os resultados esperados deste projeto de TCC têm como objetivo fornecer uma base sólida de evidências e insights para informar o debate e ação em torno do uso da ivermectina como alternativa de tratamento em massa durante a pandemia, contribuindo assim para uma resposta mais eficaz e fundamentada à crise de saúde global. 

As categorias incluídas são: Resistência Microbiana, Efeitos Adversos, Falta de Evidências, e Uso Sem Supervisão, representando os principais desafios e preocupações identificados no estudo. 

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Este estudo conclui que a utilização em massa da ivermectina durante a pandemia de COVID-19 apresenta um cenário complexo e desafiador para a saúde pública. Embora alguns estudos apontem para possíveis benefícios terapêuticos, a falta de evidências científicas sólidas e o uso indiscriminado sem supervisão médica trazem à tona preocupações significativas. Entre os riscos estão a potencial resistência microbiana e os efeitos adversos, especialmente quando administrada de forma inadequada. Diante disso, a abordagem terapêutica envolvendo a ivermectina deve ser guiada por critérios rigorosos de segurança e eficácia, priorizando a saúde pública e a proteção do bem-estar dos pacientes. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas que promovam o uso racional de medicamentos e evitem a disseminação de práticas médicas não comprovadas. 

REFERÊNCIAS 

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1Discente do Curso Superior de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste e-mail: elizacarvalho1986@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste e-mail: priscilacruzpcd@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Fametro Campus Zona Leste e-mail: rda05silva@gmail.com
4Docente do Curso Superior de Farmácia do centro universitário Fametro Campus Zona Leste. Mestre em Bioquímica e-mail: Talita.Oliveira@fametro.edu.br