REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410171154
Matheus Mendes Rocha[1]
Tutor externo: Antonio Edson Mendes Cardoso[2]
RESUMO
O ensino de Língua Inglesa em conjunto com as redes sociais constitui uma área em constante evolução, repleta de oportunidades e desafios para os aprendizes. As redes sociais desempenham um papel significativo na forma como as pessoas aprendem e praticam o idioma, proporcionando acesso a uma comunicação autêntica. No entanto, elas também apresentam armadilhas, como a propagação de erros gramaticais e distrações.
A presença onipresente do inglês nas redes sociais oferece uma oportunidade única para os aprendizes se envolverem em situações reais de comunicação, expandindo suas habilidades linguísticas. Além disso, as redes sociais fornecem acesso a diversos recursos de aprendizado, como grupos de estudo, canais de idiomas, tutoriais em vídeo e aplicativos dedicados, que permitem o desenvolvimento das habilidades de compreensão auditiva, leitura, escrita e conversação.
No entanto, é crucial reconhecer que as redes sociais também podem apresentar desafios, como a disseminação de erros gramaticais e gírias, tornando essencial a orientação de professores e fontes confiáveis. A gestão do tempo é outro fator crítico, pois a distração das redes sociais pode prejudicar a concentração dos alunos nas tarefas de aprendizado.
Além disso, o aprendizado não formal da língua inglesa nas redes sociais oferece flexibilidade, permitindo que os jovens escolham tópicos e métodos de estudo que lhes interessem. No entanto, isso também pode expor os aprendizes a conteúdo não confiável e ao risco de informalização da língua.
Nesse contexto, professores e pais desempenham um papel vital na promoção de um uso saudável e produtivo das redes sociais para o aprendizado da Língua Inglesa, orientando os alunos a equilibrar o tempo online e offline, escolher fontes confiáveis e evitar armadilhas linguísticas. A relação entre o ensino de inglês e as redes sociais é complexa, mas com o devido cuidado, essas ferramentas podem ser valiosas para o desenvolvimento das habilidades linguísticas dos aprendizes.
Palavras-chave: Ensino de Língua Inglesa 1. Redes Sociais 2. Desafios e Oportunidades 3.
1 INTRODUÇÃO
O avanço das tecnologias digitais, especialmente das redes sociais, tem trazido mudanças significativas para o ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Nesse contexto, as redes sociais têm se tornado uma importante ferramenta para o aprendizado da língua inglesa, oferecendo uma variedade de recursos e oportunidades para que os aprendizes possam se engajar com a língua e com a cultura anglo-saxã. O aprendizado da língua inglesa é uma habilidade essencial em um mundo cada vez mais globalizado. As redes sociais desempenham um papel significativo na vida cotidiana, oferecendo uma plataforma que pode ser explorada para aprimorar o aprendizado da língua inglesa. Este artigo aborda a influência das redes sociais no ensino não formal da língua inglesa e os efeitos desse método de aprendizado. As redes sociais oferecem uma infinidade de recursos para o aprendizado da língua inglesa. Plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e YouTube permitem que os usuários acessem conteúdo em inglês, como artigos, vídeos e postagens. Além disso, grupos e comunidades dedicados ao aprendizado do inglês proporcionam um ambiente imersivo e interativo.
Dessa forma, a fundamentação teórica trará um aprofundamento em cada aspecto mencionado, e por fim será trazido a vivência do estágio realizado, e os resultado alcançados.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A relação entre o ensino da Língua Inglesa e as redes sociais é uma área de estudo em constante evolução, pois as redes sociais desempenham um papel significativo na maneira como as pessoas aprendem e praticam o idioma. Como apontou Peter Abrahams em seu artigo “Language Learning in the Age of Social Media” (2017), “As redes sociais têm o potencial de revolucionar o ensino de idiomas, proporcionando uma plataforma interativa e imersiva para a prática da língua”.
A presença de idioma inglês nas redes sociais é onipresente, pois milhões de usuários em todo o mundo se comunicam em inglês, compartilham conteúdo e interagem com pessoas de diferentes origens culturais. Isso cria uma oportunidade única para os aprendizes de inglês se envolverem em situações autênticas de comunicação, expandindo suas habilidades linguísticas. As redes sociais também oferecem acesso a uma variedade de recursos de aprendizado, como grupos de estudo, canais de idiomas, tutoriais em vídeo e aplicativos dedicados, que permitem aos alunos praticar a compreensão auditiva, leitura, escrita e conversação. Além disso, os alunos podem acompanhar tendências atuais e expressões idiomáticas que são frequentemente usadas nas redes sociais, o que enriquece seu vocabulário e compreensão cultural. No entanto, é importante notar que as redes sociais podem apresentar desafios, como a propagação de erros gramaticais e gírias, tornando essencial a orientação de professores e recursos confiáveis para a aprendizagem. A gestão do tempo também é um fator importante, pois a distração das redes sociais pode prejudicar a concentração dos alunos em tarefas de aprendizado.
A relação entre o ensino da Língua Inglesa e as redes sociais é complexa, mas oferece oportunidades valiosas para o aprendizado e a prática do idioma. Professores e alunos devem tirar proveito dessas ferramentas enquanto mantêm um equilíbrio saudável entre o tempo gasto online e offline.
As redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa para o ensino de Língua inglesa. Elas podem fornecer aos alunos um ambiente envolvente e motivador para praticar suas habilidades de linguagem. Os alunos podem usar as redes sociais para se conectar com falantes nativos, acessar conteúdo autêntico e participar de atividades interativas. No entanto, é importante usar as redes sociais com moderação, pois elas também podem ser uma fonte de distração e desmotivação. (ABRAHAMS, 2022, p.12).
O aprendizado da língua inglesa advindo das redes sociais apresenta uma série de pontos positivos e negativos que impactam os alunos de maneiras diversas. Vou destacar esses aspectos a seguir, incluindo uma citação relevante.
Alguns dos pontos positivos são: Acesso à Comunicação Autêntica: As redes sociais proporcionam um ambiente de comunicação autêntica, onde os alunos podem interagir com falantes nativos e não nativos do inglês, aprimorando suas habilidades de conversação e compreensão oral.
Aprendizado Informal: O aprendizado de inglês nas redes sociais é muitas vezes informal e autodirigido, o que permite que os alunos escolham o que desejam aprender e quando. Como Vygotsky (1978) afirmou: “Aprendizado é uma função de desenvolvimento.” Nesse contexto, as redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento da língua.
“As redes sociais oferecem uma variedade de oportunidades para o aprendizado de línguas inglesas, elas podem fornecer aos alunos uma exposição à linguagem autêntica, o que pode ajudá-los a desenvolver sua compreensão e fluência, oportunidades de praticar suas habilidades de linguagem, seja interagindo com falantes nativos ou participando de atividades interativas, e os alunos podem encontrar conteúdo que seja de seu interesse e que os motive a aprender mais. (ABRAHAMS, 2022, p.22).
Os pontos vistos como negativos podem ser: Propagação de Erros: As redes sociais frequentemente contêm erros gramaticais, gírias e abreviações, que podem ser prejudiciais para os alunos que ainda estão aprendendo as regras do idioma. Como afirma Krashen (1982), “A compreensão é a pedra angular do aprendizado de línguas.” Portanto, a exposição a conteúdo de baixa qualidade pode afetar negativamente a aquisição de uma língua. Distração e Dependência: O uso excessivo de redes sociais pode levar à distração e ao vício em dispositivos eletrônicos, o que pode prejudicar o tempo dedicado ao estudo da língua e a interações face a face.
Portanto, é essencial que os alunos utilizem as redes sociais com discernimento e busquem orientação de fontes confiáveis. Os professores desempenham um papel crucial na promoção de um uso saudável das redes sociais para fins educacionais.
No entanto, o uso das redes sociais para o aprendizado da língua inglesa também apresenta alguns desafios. Um deles é a exposição a gírias, expressões coloquiais e informalizações da língua. Isso pode levar o aprendiz a desenvolver um domínio da língua que não é adequado para situações formais de comunicação. Outro desafio é a falta de acompanhamento e orientação de um professor ou tutor. Isso pode dificultar a aprendizagem de conceitos gramaticais e lexicais, bem como a aquisição de habilidades de comunicação oral e escrita. (COUTO, LEDA REGINA DE JESUS, 2017, p.13).
O aprendizado não formal da língua inglesa desempenha um papel significativo na vida de jovens e adolescentes, muitas vezes complementando a educação formal. Este tipo de aprendizado ocorre fora do ambiente escolar e pode ser moldado por várias fontes, incluindo as redes sociais.
Ele oferece flexibilidade, permitindo que os jovens escolham tópicos e métodos de estudo que lhes interessam. Isso torna o processo mais relevante e envolvente, como sugerido por Jarvis (2012): “A aprendizagem informal é muitas vezes mais relevante e significativa para o aprendiz.” Além de aprimorar as habilidades linguísticas, o aprendizado não formal, muitas vezes, ajuda os jovens a desenvolver habilidades sociais, como a comunicação e a interação com pessoas de diferentes culturas, através de interações online ou encontros presenciais. As redes sociais fornecem acesso a uma ampla gama de conteúdo em inglês, incluindo vídeos, artigos e discussões. Como sugere Thorne (2013), “As redes sociais oferecem exposição constante ao idioma.”
O ambiente virtual permite também interações com falantes nativos e não nativos, enriquecendo a prática do idioma e proporcionando uma experiência autêntica de comunicação. No entanto, é fundamental destacar que o aprendizado não formal e as redes sociais também apresentam desafios, como a exposição a conteúdo não confiável e a possibilidade de distração. Os educadores e pais desempenham um papel importante ao orientar os jovens a utilizar essas ferramentas de maneira produtiva e segura.
REFERÊNCIAS
Abrahams, P. (2022). Language learning in the age of social media. London: Routledge.
Couto, L. R. J. (2017). Redes sociais e aprendizagem de língua inglesa. Encuentros Virtual Educa.
Jarvis, P. (2012). Adult education and lifelong learning: Theory and practice. Routledge.
Krashen, S. (1982). Principles and Practice in Second Language Acquisition. Pergamon Press.
Thorne, S. L. (2013). Language and the internet. In The Routledge Handbook of Language and Digital Communication (pp. 13-28). Routledge.
Vygotsky, L. S. (1978). Mind in Society: The Development of Higher Psychological Processes. Harvard University Press.
[1] Acadêmico do Curso de Licenciatura LETRAS – INGLÊS; E-mail: matheus.m.rochaa@icloud.com
[2] Tutor Externo do Curso de Licenciatura em LETRAS – INGLÊS – Polo VITÓRIA DA CONQUISTA – CENTRO; E-mail: 100135509@tutor.uniasselvi.com.br