REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7871182
Maria Adriana da silva Martins1
Carolina Bitu de Sousa2
Linack Félix Braga3
Vanessa Thais Pereira de Souza4
Barbara Vitória Freire de Lima5
Letícia Olinda Feitosa Teixeira6
Andressa Dorge Batista7
Iorrany Teixeira Oliveira da Macena8
Samária Mileny Leandro Pereira9
José Ítalo Leite Cirino10
Dayane Silva de Oliveira11
Luan Wagner Sousa Santos12
Luana Clarisse Maia Oliveira13
Vinicius Torres Baltazar14
Luana de Sousa Rodrigues15
Anna Júlia Gonçalves Esmeraldo16
Rômulo Pires de Oliveira filho17
Maria Silvana da silva Martins18
Maria Juliana Ferreira19
RESUMO
O traumatismo dentário acomete principalmente crianças que estão em fase de aprendizado cognitivo, interação e exploração do meio ambiente. Normalmente seu equilíbrio ainda não está o ideal e nesse período elas ficam sujeitas a sofrerem quedas. Daí a importância do conhecimento dos pais e/ou responsáveis das crianças frente a este incidente. Este trabalho tem como objetivo identificar o conhecimento dos pais e/ou responsáveis sobre o traumatismo dental na infância. A metodologia foi realizada por um levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas, pesquisados eletronicamente nas bases de dados, PubMed, Biblioteca Virtual da Saúde-BVS, (Medline, Scielo, Lilacs) e Google Acadêmico, os descritores utilizados foram: “traumatismo dentário”, “avulsão”, “conhecimento”, “tooth injuries”, “knowledge”, “toothavulsion”, onde foram selecionados artigos publicados no período de 2010 a 2020, nos idiomas português e inglês. Foram incluídos na pesquisa os artigos que apresentaram informações pertinentes ao tema proposto. Após a leitura do resumo, 69 artigos foram selecionados e 36 apresentaram a temática em questão, 33 foram excluídos por não atenderem de forma concisa e direta o critério esperado, sendo este, a abordagem sobre o conhecimento dos pais e/ou responsáveis sobre o trauma dentário. Pode-se concluir, que os pais e/ou responsáveis não apresentam conhecimento sobre o traumatismo dentário, existindo uma correlação entre o desconhecimento e as tomadas de decisões erradas frente casos de trauma dentário. Portanto é de extrema importância que o Cirurgião Dentista dissemine informações a respeito da situação, a fim de promover ações de promoção e prevenção de saúde bucal com objetivo de minimizar danos causados pelo evento.
Palavras – Chave: Traumatismo dentário. Avulsão. Conhecimento.
ABSTRACT
Dental trauma occurs mainly in children who are in the stage of cognitive learning, integration and exploration of the environment, normally their balance is not yet ideal, it is during this period that they are subject and suffer falls. This is the importance of the knowledge of the parents or guardians of the children in the face of this incident. This study aims to identify the knowledge of parents or guardians about dental trauma in childhood. The methodology was performed by a bibliographic survey in the electronic databases searched electronically in the databases, PubMed, Virtual Health Library (VHL), (Medline, Scielo, Lilacs) and Google Scholar, the descriptors used were: dental trauma, avulsion, Knowledge, tooth avulsion, where articles published in the period 2010 and 2020 were selected, in Portuguese and English. The research included articles presenting information relevant to the subject matter of the proposed theme. After reading the summary, 69 articles were selected, 36 presented the topic in question, 33 were excluded because they didn’t meet the expected criterion in a concise manner, wich addressed the knowledge of parents or guardians about dental trauma. We can conclude that parents or guardians do not have knowledge about dental trauma, and there is a correlation between ignorance and the wrong decisions taken in cases of dental trauma. Therefore, it is extremely important that the dental surgeon disseminates information about the situation in order to promote oral health promotion and prevention actions in order to minimize damage caused by the event.
Keywords: Dental trauma. Avulsion. Knowledge.
1 INTRODUÇÃO
O trauma dental pode ser definido como qualquer lesão de natureza química ou física, que afeta exclusivamente os dentes. Possui etiologias, tratamentos e prognósticos independentes, ou seja, cada caso deve ser tratado com exclusividade (AZEVEDO, 2012).
Consistem em um dos grandes problemas atualmente envolvendo saúde pública, que acomete a cavidade oral, devido a seu alto índice de prevalência, por possuir etiologia diversificada, causando impacto negativo na qualidade de vida, tanto em relação à questão estética, funcional, econômica e também a questão psicológica e social (SANTOS et al., 2010).
Os fatores etiológicos associados ao traumatismo dento-alveolares que mais se destacam no contexto que envolve crianças, podemos citar quedas envolvendo brincadeiras infantis, quedas de crianças que ainda não possuem um equilíbrio em seus movimentos de locomoção, acidente de trânsito, nas práticas esportivas, no ambiente escolar, acidentes domésticos, maus-tratos (PINHEIRO e DELFINO, 2014).
Limaet al.(2013) afirmaram que apesar do elevado índice de TDA (Trauma dentoalveolar) na população ainda é falho as ações dos profissionais e instituição de saúde, que proporcione à população medidas educativas de como proceder em casos onde ocorre o trauma ou até mesmo enfatizar as formas de prevenção, pois as medidas de prevenção são de fundamental importância para que os danos acarretados sejam menores e os impactos na qualidade de vida diminuídos. Campanhas de prevenção e tratamento nesse contexto são essenciais, pois orientam sobre a prevenção e o que fazer quando o trauma já está instalado, nesse sentido contribuem para uma redução do trauma, bem como aumenta o prognóstico favorável para os dentes acometidos.
Normalmente são os pais/responsáveis as primeiras pessoas a realizarem o pronto atendimento, sendo esse primeiro contato essencial para determinar o êxito no tratamento odontológico. Contudo ainda é insuficiente ou até inexistente o conhecimento dos pais e responsáveis sobre as medidas necessárias que previna ou contribua para o sucesso do tratamento (OLIVEIRA et al., 2013).
A falta de conhecimento sobre o traumatismo dental é evidente em vários estudos realizados, segundo ele, a maioria dos pais, professores e cuidadores não detém do conhecimento básico necessário para prestar um pronto atendimento em situação de TDA, e que grande parte dos estudos realizados sobre o conhecimento parental a respeito do trauma aponta para baixos níveis de conhecimento. Assim sendo é de grande valia a transmissão do conhecimento para a população, pois a mesma pode agir inicialmente no trauma amenizando as
sequelas, visto que, elas acarretam não só o trauma dentário em si, mas traumas psicológicos, afetando a qualidade de vida do envolvido (ORNELLAS et al., 2016).
Uma solução possível para amenizar os danos causados é a implementação de programas educacionais, que busquem abordar a importância de prevenir e tratar o trauma. Essas medidas podem incluir atualização do conhecimento do cirurgião dentista, bem como medidas preventivas como protetores bucais no caso de praticantes de esporte e medidas educativas para a sociedade como, palestras educativas, folhetos auto explicativos com linguagem simples e cartazes informativos que incentivem a promoção de saúde (ANTUNES et al.,2016).
Deste modo, a presente revisão de literatura buscou identificar o conhecimento dos pais e/ou responsáveis das crianças sobre o traumatismo dental uma vez que, este pode ocasionar vários danos ao indivíduo de forma estética, psicológica e social.
2 METODOLOGIA
A presente revisão de literatura integrativa tem o intuito de abordar conhecimento dos pais e/ou responsáveis sobre traumatismo dental na infância. Ao seguir um critério para realização dessa revisão de literatura, priorizaram-se os artigos publicados no período de 2010 a 2020 pesquisados eletronicamente nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde – BVS (Medline, Scielo, Lilacs), Google Acadêmico,a fim de avaliar artigos na íntegra. Os descritores utilizados foram: “Traumatismo dentário”, “Avulsão”, “Conhecimento”, “Tooth injuries”, “Knowledge”, “Tooth Avulsion”.
Na busca não houve distinção de idiomas, tendo como critérios de inclusão as datas dos artigos pesquisados. Foram incluídos na pesquisa os artigos que apresentaram informações pertinentes ao tema proposto, incluindo trabalhos de revisão de literatura, pesquisa e relato de caso clínico.
Após a leitura do resumo de 69 artigos (sessenta e nove), foram selecionados 36 artigos (Trinta e seis) que apresentaram a temática em questão, 33 (Trinta e três) deles foram excluídos por não atenderem de forma concisa e direta (FIG. 1), o critério esperado, sendo este, a abordagem sobre o conhecimento dos pais e/ou responsáveis sobre traumatismo dental na infância.
Fonte: Autoria própria
FIGURA 1: Fluxograma da metodologia utilizada no estudo científico.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 CONHECIMENTOS DOS PAIS E RESPONSÁVEIS SOBRE TRAUMA DENTAL
Estudos têm demonstrado a importância do papel da família como um grupo social de relevância para entendermos uma sociedade. É diante disso que na área da saúde poderemos compreender o processo saúde doença de um indivíduo por meio da família através da sua história, seus hábitos, costumes, sua cultura, seus mitos, crenças e seu conceito de saúde e doença (MASSONI et al., 2010).
É comum a falta de conhecimento por parte dos pais/responsáveis o que se comprova por meio de estudos, no qual a grande maioria não buscou atendimento logo após o traumatismo alvéolo dentário e os poucos que procuraram não o fizeram imediatamente. Diante disso, é importante que os pais ou responsáveis detenham conhecimento e habilidades para realizarem os primeiros socorros visto que os mesmos são os que mais se fazem presentes nessas ocasiões, devido a estar mais presentes no ambiente domiciliar ou escolar (FRITOLA et al., 2014).
Os pais e/ou responsáveis ainda são considerados leigos diante as situações de traumatismo dental, e consequentemente optam por tomadas de decisões que prejudicam muitas vezes, o tratamento e prognóstico do dente acometido pelo traumatismo. Meio de acondicionamento dental, tempo extra alveolar, o tempo entre o trauma ocorrido até a consulta com cirurgião dentista, diagnóstico correto, realização de exames intraorais e extraorais, são fatores relacionados diretamente ao tratamento do trauma. Diante desse contexto, é de extrema importância que o conhecimento sobre o trauma dental e as condutas a serem realizadas a cada caso, seja transmitido diretamente pelo cirurgião dentista a essas pessoas que vivem diariamente com crianças, ou que possam estar acompanhando-as quando envolvidas em acidentes (ARAUJO et al.,2010).
O estudo de Oliveira et al. (2013) observaram que os pais e responsáveis, ao ser questionados em relação ao que fariam em situação de trauma dental (59,7%) responderam que procuraram o atendimento odontológico. No entanto, poucos pais ou responsáveis tinham o conhecimento de como agir em situação de fraturas apenas (8,3%). Ao serem questionados sobre trauma de avulsão (0,0%) não souberam responder. Nunca recebeu informações (83,3%). Bem como uma porcentagem grande de pais e responsáveis que gostaria de receber informações era de (91,7%). Dados desse estudo demonstram que os pais/responsáveis possuem poucos conhecimentos básicos a respeito das condutas de urgência.
Endo et al. (2015) observaram que injúrias dentárias estão normalmente associadas a problemas funcionais e estéticos, causando aflições nas crianças e nos pais, geralmente são leigos e nesse caso a falta de informação e conhecimento pode influenciar em consequências futuras graves para o envolvido, durante o seu estudo (66%) dos entrevistados nunca ouviram falar sobre trauma dental, nos casos de avulsão (12%) sugeriram reimplantar o dente, apenas (28%) sugeriram levar o dente avulsionado para o dentista. Em relação aos meios de transportes, (42%) afirmou que levariam enrolado em um papel, (27,3%) em soro fisiológico, (12,8%) em água, (8,3%) leite, (4%) saliva, esses dados comprovam a falta de informação que é essencial para se ter um bom prognóstico do dente.
O traumatismo dento-alveolar é uma situação de grande incidência nos consultórios odontológicos e principalmente na odontopediatria, muitos casos de trauma não afetam só o dente mais afetam também os tecidos de sustentação, osso alveolar, mucosa da boca e a face, portanto, além de causarem dor, desequilibram o lado emocional causando medo, ansiedade e estresse para os pacientes e familiares. Nesse momento os pais, familiares e responsáveis devem ser acalmados para que em pouco tempo e com agilidade se chegue a um correto diagnóstico e comece o tratamento de urgência o mais rápido possível (PIVA et al., 2013).
Veloso et al. (2019) relataram que uma conduta com caráter de urgência diante de trauma dental é necessário ter conhecimento para seguir prioridades de acordo com as diferentes situações, visando o melhor prognóstico, sendo estes obtidos com resoluções rápidas no primeiro atendimento, sabendo-se que o tempo deve ser inferior a sessenta minutos, especialmente nos casos de avulsão, uma vez que a perda de elemento dentário leva a dificuldade de manutenção da estética, mas também a severos danos psicológicos.
A prevenção total das TAD totalmente, ainda não é possível, mesmo conhecendo todos os fatores de risco, pois muitas vezes ocorrem por eventualidades ou acidentes. A melhor forma de prevenção do TAD é a propagação do conhecimento, pois a maioria da população não detém do conhecimento necessário em situação de TAD, visto que, esse conhecimento prévio é fundamental para um bom prognóstico (SILVA et al., 2017).
Um dos grandes motivos pelos quais podem influenciar a baixa procura por atendimento odontológico quando ocorre o trauma é o fato de que as consequências envolvendo o trauma dental ainda serem pouco conhecidas pela população. Normalmente quando ocorre com pouca intensidade e baixa severidade dificilmente há a procura de um profissional para o atendimento. Porém, vale ressaltar que é muito importante o tratamento dos dentes traumatizados para melhorar a qualidade de vida, além de que, se não tratados adequadamente podem ter manifestações tardias como reabsorção dentária e consequente perda de elemento dentário (ALVES et al., 2015).
Diante de toda essa repercussão sobre o TD a conduta imediata e apropriada no atendimento pode aumentar as chances de sucesso, embora estudos demonstrarem alta taxa de incidência tanto em crianças como em adolescentes ainda é pouco a promoção de saúde nessa área com programas que passem informações para o pronto atendimento em casos de traumas (ÁVILA NETO et al., 2018 e SANTOS et al., 2010).
Na dentição decídua o trauma que mais ocorre são as luxações como a concussão, subluxação, intrusão, os casos de avulsão é a forma mais severa do trauma dental, pois ocorre o deslocamento total do dente para fora do alvéolo, o osso alveolar em idades precoces se encontra esponjoso e maleável o que favorece deformação desse tecido. A população não tem o conhecimento da importância da dentição decídua e o que a sua perda precoce pode ocasionar problemas de maloclusões, afetar a fonação, comprometendo o sistema estomatognático, além do fator psicológico e a vida social da criança ser comprometida. (MOTA et al., 2011; ARAUJO et al., 2010 e SOUZA FILHO et al., 2011).
Os dentes decíduos que sofreram avulsão, não devem ser reposicionados no alvéolo, devido aos danos que podem causar ao germe permanente como, a formação de abscesso, mobilidade, anquilose, retenção prolongada e reabsorção inflamatória, contra indicando o reimplante dentário. São muitas também as reações que o trauma dental em dentes decíduos pode ocasionar dentre elas destacam-se a alteração da coloração da coroa, necrose pulpar, calcificação da polpa coronária, hiperemia pulpar, reabsorção inflamatória, anquilose, podendo ainda causar consequência no germe dentário do sucessor tais como, hipoplasia do esmalte, dilaceração da coroa e da raiz, duplicação da raiz, má formação do germe, alteração da erupção (MARENGONI e FRACASSO., 2017).
Durante a avulsão de um dente permanente, a melhor conduta é procurar onde o dente caiu apanhá-lo, evitar tocar na raiz, segurando-o pela coroa e não esfregá-lo, pois na raiz estão presentes as fibras do ligamento periodontal que são importantes para o sucesso do reimplante, a limpeza deve-se ser realizada em água corrente e tratada e se não for feito o reimplante imediato se dirigir com urgência para um atendimento odontológico, mantendo o elemento em meio úmido a fim de evitar a perda da vitalidade do ligamento periodontal e das fibras para o sucesso do tratamento (ALBUQUERQUE et al., 2014).
O trauma dental em crianças é considerado uma situação de urgência, onde todo cirurgião-dentista deve estar apto a atender e solucionar o problema com agilidade e segurança na conduta, a fim de amenizar as injúrias causadas, pois em casos de avulsão de elemento decíduo não é indicado o reimplante dentário, esta conduta visa evitar prejuízos ao germe do dente sucessor permanente (SILVA et al., 2014).
Para minimizar a incidência dos traumas orofaciais, bem como o trauma alvéolo dentários, relacionados à prática esportiva a ADA (American Dental Association) sugeriu o uso dos protetores bucais esportivos com a função de amortecer as forças durante o impacto, sendo usado para atletas, crianças e adolescentes que praticam esportes durante atividades recreativas, no qual apresentam risco iminente de lesão por trauma (BARROS et al., 2018).
A leitura de folhetos informativos são estratégias de materiais escritos utilizados em promoção e prevenção a saúde, pois são de fácil divulgação, baixo custo, é auto explicativo, onde possibilita a aquisição de conhecimento sobre diversos temas em saúde, incluindo ações frente a condutas corretas a respeito do trauma, ressaltando a eficácia sobre o esclarecimento de procedimentos pós trauma por parte de pais/responsáveis e educadores (FRÍTOLA et al., 2014 e LEÃO et al., 2017).
3.1.1 Tempo de acondicionamento
O tratamento de avulsão mais indicado é considerado a melhor forma é o reimplante, no entanto algumas manobras devem ser realizadas de imediato, pois para um bom prognóstico depende de alguns fatores, como o tempo extra alveolar, idade do paciente e o meio de armazenamento até o reimplante, sendo o mais indicado nos primeiros 30 minutos e após os 1 hora quase sempre ocorre reabsorção radicular (MENEGOTTO et al., 2017).
Em casos de avulsão dentária o cirurgião-dentista deve orientar o pai e/ou responsável a enxaguar o dente com água filtrada ou com uma solução salina e reimplantar o dente no alvéolo imediatamente, segurar o dente pela coroa, não tocar na raiz e após o reposicionamento, procurar o dentista o mais rápido possível. Em casos, no qual o paciente não consiga fazer esse reimplante imediato, deverá armazenar em meio úmido. O tempo crítico de reposição do dente no alvéolo é de 15 a 30 minutos, visto que períodos que excedam 60 minutos em ambientes secos são associados a resultados ruins (JESUS et al., 2018).
Flores et al. (2016)observaram que quando um dente avulsionado armazenado em ambiente seco e fica fora do alvéolo até 15 minutos, pode ocorrer uma reabsorção parcial advinda das fibras do ligamento periodontal danificadas e que após 30 minutos todas as fibras do ligamento estão danificadas e depois de 60 minutos fora do alvéolo as células do ligamento periodontal já entraram em necrose.
A literatura evidencia que em casos de avulsão dentária, deve-se fazer o reimplante o mais rápido possível, sem manipular a raiz, quando o reimplante é de até 30 minutos, existe uma boa porcentagem de sucesso, já quando ultrapassam 90 minutos as chances de fracassos são altíssimas e a porcentagem de sucesso chega apenas a 7% dos casos, quando o dente fica fora do alvéolo em meio seco mais de 60 minutos o prognóstico é desfavorável, pois as células do ligamento periodontal necrosado, não tendo chance de cura, nesse caso o osso alveolar pode crescer encapsulando a raiz causando uma anquilose (RODRIGUES et al., 2018).
3.1.2 Meios de armazenamento do Dente e/ou Fragmento Dental
Rebouças et al. (2013), identificaram em seu estudo científico que o meio de armazenamento ideal para fazer o acondicionamento do dente avulsionado é aquele que seja semelhante à cavidade oral e que tenha a capacidade de manter vivas e preservadas as células do ligamento periodontal até que o dente possa ser reimplantado, essas soluções devem ter PH e osmolaridade compatível.
Um dos mais interessantes desafios atuais da traumatologia dentária consiste em encontrar um meio de transporte ideal que proporcione uma alta taxa de viabilidade celular, seja ela periodontal e/ou pulpar, que apresenta propriedades antioxidantes de modo a minimizar ou neutralizar a contaminação microbiana. Que apresente valores de PH e pressão celular (osmolaridade) idênticos ao do dente e que seja econômico e de fácil acessibilidade. Na atualidade, verifica-se que ainda não existe um consenso na literatura quanto ao meio de transporte ideal de um dente. No caso da impossibilidade do reimplante imediato, o dente poderá ser transportado em um meio adequado para auxiliar na preservação das células do ligamento periodontal, as quais permanecem na raiz após o trauma (FLORES et al.,2016).
O reimplante de um dente permanente deve ser de preferência realizado no local do acidente quando o mesmo estiver limpo e em condição de ser reimplantado. Porém, nem sempre esse reimplante imediato será possível, devido ao ambiente que o mesmo foi encontrado, o importante é não colocar em meios químicos e nem ambiente seco, para que se tenha a vitalidade do ligamento periodontal. Portanto os pais e/ou responsáveis devem ser instruídos a manter o dente em ambiente favorável e levar a criança imediatamente para o dentista (GONÇALVES, 2012 e JAIN et al., 2017).
Os meios de armazenamento para dente avulsionados são a solução salina balanceada de Hank (HBSS) ela preserva e reconstitui as células do ligamento e mantém por até 24 horas, a solução de Própolis é antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante pode preservar o dente de 12 a 24 horas, água de torneira por ser um meio hipotônico não é ideal, pois destrói as células do ligamento periodontal, a água de coco, sendo um meio isotônico, mantém a vitalidade das células do ligamento periodontal e nutre por conter proteínas, vitaminas e minerais, a saliva por ser um meio contaminado não é ideal que se passe dos 30 minutos para evitar a lise celular e contaminação. O leite é um bom meio para o transporte, pois previne a morte celular (FLORES et al., 2016). No estudo de Rodrigues Et Al.(2017) vários são os meios de armazenamentos para dentes avulsionados ou fragmento dental como as soluções salinas de Hank, (SSBH), sangue, saliva, leite. Estudos demonstram que as soluções salinas balanceadas de Hank´s podem manter até 70% dos fibroblastos vitais. Como essa substância não é de fácil acesso, o leite é o mais indicado, pois temos molaridade e PH biologicamente aceitáveis. A água é o meio de armazenamento considerado por eles como sendo a última opção, devendo ser usado apenas quando não tiver outros meios dos que foram citados para o armazenamento.
Alguns elementos combinados como, o reimplante tardio e o meio de armazenamento não fisiológico, são seguidos por baixa taxa de sobrevivência do dente reimplantado, além disso, para a maioria dos dentes reimplantados com tempo extra alveolar prolongado tem prognóstico incerto (LOO et al., 2014).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante da pesquisa científica foi realizado um levantamento dos artigos que abordam o tipo de conhecimento dos pais e/ou responsáveis sobre trauma dental de acordo com o (QUAD. 1).
QUADRO 1: Conhecimento dos pais e responsáveis sobre trauma dental.
Autor (Ano) | Título do artigo | Tipo de Instrumento | % Nível de conhecimento |
OLIVEIRA etal.(2013) | Análise do conhecimento dos pais/responsáveis pelas crianças atendidas na clínica infantil da Unimontes sobre traumatismos dentários. | Questionário | (83,3%) Não receberam orientações sobre condutas sobre trauma dental. |
LEÃO et al. (2017) | Nível de conhecimento sobre o pronto atendimento ao traumatismo alvéolo dentário e aquisição de conhecimento por meio de leitura de panfleto educativo. | Panfleto | (56,80%) – antesda leitura (69,20%) – após a leitura |
ARAUJO et al.(2010) | Avaliação do Conhecimento dePais e Educadores de Escolas Públicas do Município de SãoLuís, MA, Sobre Avulsão Dental. | Questionário | (92,5%) Desconhecem as condutas |
SERVAT et al. (2019) | Conhecimento de responsáveis sobre traumatismo dentário em crianças. | Questionário | (75%) nãoreceberam informações sobre trauma |
ÁVILA NETO et al. (2018) | Qual o conhecimento dos responsáveis pelas crianças atendidas no centro de saúde Veiga De Almeida sobre traumatismo dentário? | Questionário | (77,8%)não receberam informações sobre trauma |
ALBURQUERQUE et al. (2014) | Conhecimento de mães sobre os procedimentos de emergências nos casos de avulsão dentária. | Questionário | (76,9%) não receberam informações sobre trauma |
QUARANTA et al.(2016) | Knowledge, attitudes, and behavior concerning dental trauma among parents of children attending primary school. | Questionário | (84,2% ) responderam “sim” indicando um dente fraturado |
OZER et al. (2012) | Parental knowledge and attitudes regarding the emergency treatment of avulsed permanent teeth. | Questionário | (78,2%) informações inadequadas sobre lesões (90,7%) não replantaram um dente avulsionado. |
LOO et al. (2014) | Conhecimento e atitude dos pais em relação ao dente permanente avulsionado de seus filhos e ao gerenciamento de emergências Chennai. | Questionário | (74,7%) nãoreceberam informações sobre otratamento emergencial de avulsionado antes |
JAIN et al. (2017) | Knowledge and Attitude of Parents towards AvulsedPermanent Tooth of their Children and its EmergencyManagement in Bhopal City | Questionário | (76%) não eram a favor do auto reimplante |
*Para este quadro foram utilizados apenas artigos de pesquisa que correlacionaram o tipo conhecimento dos pais e/ou responsáveis e o seu nível de conhecimento.
Fonte: Autoria própria.
Para Oliveira et al. (2013) em seu estudo através de questionário, que abordavam o trauma dental em criança e o conhecimento e atitudes dos pais e dos responsáveis foram observados que (83,3%) dos pesquisados declararam que não tinham recebido informações sobre trauma dental, além de ser falho o conhecimento dos pesquisados foi relatado que (91,7%), gostariam de receber informações à respeito, com isso é importante o uso de políticas públicas nesse sentido. Já no estudo de Leão et al.(2017) foi realizado um questionário para avaliar o conhecimento, sendo um aplicado antes e outro após o uso do panfleto informativo sobre trauma dental, onde o mesmo queria verificar o conhecimento antes da informação e após recebê-la, o que verificou-se em seu estudo foi que antes da leitura do panfleto informativo os entrevistados apresentavam (56,8%) de conhecimento e após a leitura o conhecimento passou a ser de (69,2%) isso demonstra que houve aquisição de conhecimento após a leitura do panfleto.
O estudo de Araújo et al. (2010) sobre avaliação do conhecimento , sobre trauma de avulsão, demonstrou que (92,5%) dos pais desconhecem os procedimentos, imediatos para salvar um dente em casos de avulsão, esse estudo corroborou com o estudo de Servatet al. (2019), onde foi relatado que dos 80 pais e/ou responsáveis pesquisados (75%) nunca receberam informações sobre o assunto. Esses estudos demonstram que a maioria dos pais e/ou responsáveis desconhece o atendimento de imediato, quando se encontrarem em situação onde exija essas condutas.
Para Ávila Neto et al. (2018),(77,8%) dos responsáveis pesquisados nunca receberam informações sobre manejo e o pronto atendimento em casos de traumatismo dentário, esta contestação também é reforçada por Albuquerque et al. (2014), onde em seu estudo (76,9%) nunca receberam informações e no estudo de Looet al. (2014), relataram que (74,7%) nunca receberam informações, estudos estes que demonstram a escassez de informações sobre o referido tema.
Já para Quaranta et al. (2016) dos 2.775 pais entrevistados , através de questionários, (84,2%) responderam sim, quando questionados se sabiam o que era um trauma dental, os mesmos indicaram que era um dente fraturado, porém apenas a metade dos entrevistados conheciam o que fazer em casos de trauma , entre eles idosos e pessoas com maior nível de escolaridade, este estudo consiste com os de outros autores na literatura onde afirmam que pais e responsáveis não tem o devido conhecimento para agir em um trauma.
Para Ozer et al. (2012) de acordo com os dados do seu estudo, (78,2%) dos entrevistados consideraram que possuíam informações inadequadas sobre lesões e (90,7%) não implantaria um dente avulsionado, este estudo corroboram com o de Jain et al. (2017), onde 76% dos pais não eram a favor do reimplante o que induz a falta de informações e habilidades essenciais para reduzir os níveis de insucesso dos dentes avulsionados.
Foi observado também através dos levantamentos bibliográficos o tempo de acondicionamento e o nível de conhecimento destes pais e/ou responsáveis em relação ao traumatismo dentário como mostra a quadro abaixo (QUAD. 2).
QUADRO 2: Conhecimento sobre o tempo de acondicionamento do dente e/ou fragmento
Autor (Ano) | Título do artigo | Tempo de acondicionamento | % Nível de conhecimento |
SERVAT et al. (2019) | Conhecimento deresponsáveis sobretraumatismo dentário em crianças | 15 e 30 minutos | (8,8%) levaram acriança no dentista na mesma hora (6,3%) levaram acriança ao médico (6,3%) responderam que não precisaram levar ao dentista |
ALBUQUERQUEUE et al. (2014) | Conhecimento de mães sobre os procedimentos deemergências nos casos de avulsão dentaria | 30 minutos | (49,2%) relataram não saber (7,7%) acreditavam que poderia permanecer por até uma semana (57%) importante a procura de um profissional dentro dos primeiros 30 minutos |
QUARANTA et al. (2016) | Knowledge, attitudes, and behavior concerning dental trauma among parents of children attending primary school | 30 minutos | (6,8% ) – 30 minutos (20,7%)- 2 horas |
OZER et al. (2012) | Parental knowledge and attitudes regarding the emergency treatment of avulsed permanent teeth | 30 minutos mostrou ter 90% | (68,2%) conhecia o período ideal de tempo para procurar profissionais |
*Para este quadro foram utilizados apenas artigos de pesquisa que correlacionaram o tempo de acondicionamento e o nível de conhecimento dos pais e/ou responsáveis.
Fonte: Autoria própria.
No estudo de Servat et al. (2019) o melhor tempo de acondicionamento do dente é de 15 a 30 minutos, sendo que (8,8%) dos responsáveis levariam a criança ao dentista na mesma hora,(6,3%) levariam a criança ao médico e (6,3%) responderam que não precisam levar ao dentista. Já para Albuquerque et al. (2014) o melhor meio de acondicionamento é também de 30 minutos, porém (49,2%) das mães relataram não saber,(7,7%) acreditam que o dente poderia permanecer por até uma semana fora do alvéolo e a maioria (57%) relataram ser importante a procura de um profissional nos primeiros 30 minutos. Outro estudo análogo é o de Ozer et al. (2012) considera o tempo ideal de 30 minutos com 90% de sucesso o reimplante, foram observados que 68,2% dos pais conheciam o período ideal para procurar um profissional.
No estudo de Quaranta et al. (2016) o tempo é de 30 minutos, nele foi observado que(6,8%) dos pais procuraram atendimento imediato, (20,7%) iriam procurar atendimento em 2 horas após. Diante dos dados desses estudos, todos afirmam que o período de 30 minutos como tempo ideal de procura para o atendimento odontológico, já no estudo de Quaranta et al. (2016) o número é maior dos pais e/ou responsáveis que não procuraram um atendimento de imediato por um profissional e essa informação difere dos outros autores.
Diante do conhecimento dos pais comprovado nos arquivos pesquisados, enumera o conhecimento sobre os meios de armazenamento do dente e/ou fragmento, assim como o nível de conhecimento dos pais e/ou responsáveis de acordo com o (QUAD. 3).
QUADRO 3: Conhecimento sobre os meios de armazenamentos do dente e/ ou fragmento.
*Para este quadro foi utilizado apenas artigos de pesquisa que correlacionaram os meios de armazenamento e o nível de conhecimento dos pais e/ou responsáveis.
Fonte: Autoria própria.
Para Flores et al. (2016) o melhor meio de armazenamento é aquele que mantém a vitalidade das células do ligamento periodontal e seguindo uma sequência desses meios líquidos o HBSS, leite e água de coco.
No entanto Araújo et al. (2010) afirmaram que a maioria dos pais e/ou responsáveis usaram como meio de armazenamento o meio seco com (59,6%), soro fisiológico (40,4%), álcool (31,1%), água (23,6%) e leite (3,1%), este estudo corrobora com o estudo de Servat et al. (2019) no qual a maioria dos responsáveis (45,3%) embrulharam o dente num papel/ guardanapo,(21,3%) álcool,(13,8%) leite e (10%) em saliva. Outro estudo corrobora com estes estudos é o Albuquerque et al. (2014) pois foi observado que a maioria das mães (24,6%) colocariam o dente num recipiente limpo e seco, e apenas (7,7%) em recipiente com soro fisiológico ou leite.
No estudo de Ozer et al. (2012) a prevalência de (67,1%) dos pais e/ou responsáveis armazenavam o dente em meio não fisiológico (água da torneira, gelo, álcool e a seco) e apenas (9%) em meio fisiológico (solução salina estéril, leite e saliva),este estudo legitima o estudo de Loo et al. (2014) em que (43,8%) dos pais armazenavam o dente em água, (43,3%) na água salgada e (42,8%) no leite.
Quaranta et al. (2016) observaram em seu estudo que dos pais e/ou responsáveis que foram pesquisados, quando perguntado o melhor meio de armazenamento de um dente avulsionado foi relatado que (42,2%) limparam o dente com água de torneira,(41,1%) limparam com antisséptico, (10,3%) usariam álcool e (6,3%) usariam saliva. Já no estudo de Jain et al. (2017) a maior parte dos entrevistados responderam que usariam as soluções salinas (41,5%), os que usariam água eram (38,2%) e apenas (5,3%) usariam leite.
5 CONCLUSÃO
Pode-se concluir que os pais e/ou responsáveis não apresentam conhecimentos suficientes sobre o traumatismo dentário, existindo uma correlação entre o desconhecimento e as tomadas de decisões erradas frente aos casos de trauma dentário. Portanto é de extrema importância que o Cirurgião Dentista dissemine informações a respeito da situação, a fim de promover ações de promoção e prevenção de saúde bucal com objetivo de minimizar danos causados pelo evento.
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