KNOWLEDGE OF COMMUNITY HEALTH AGENTS ABOUT LEPROSY
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7656497
Melina Even Silva da Costa¹
Bruno Henrique de Andrade²
Maria Theresa Simeda Faria Perin³
Katia Maria Gomes Brito⁴
Thayná Eduarda marcelino⁵
Bruna Custodio de Menezes⁶
Taís Santos da Silva⁷
Rayanne Nayara Pinheiro⁸
Danilo Moreira Pereira⁹
Ana Cristina Santos Rocha Oliveira¹⁰
Léo Bruno Baldassari Pinheiro¹¹
Priscila Tami Miyagusuko¹²
Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha¹³
Sannya Paes Landim Brito Alves¹⁴
Tamiris dos Anjos Pereira¹⁵
RESUMO
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, sendo transmitida por meio de gotículas nasais e orais durante contato próximo e frequente com uma pessoa que tem a doença. Quando não tratada devidamente, a doença pode lesar nervos e gerar incapacidades. Torna-se importante o conhecimento sobre a doença e principalmente dos seus sinais e sintomas, a fim de que diagnósticos precoces sejam feitos antes do aparecimento de incapacidades e antes que mais pessoas sejam afetadas, quebrando assim sua cadeia de transmissão. O profissional Agente Comunitário de Saúde acaba sendo peça fundamental ao realizar ações individuais ou coletivas de prevenção de doenças e promoção da saúde, auxiliando desde o processo de diagnóstico precoce da doença e informando a família em suas visitas domiciliares sobre a doença, desde o acompanhamento dos casos em tratamento, reforçando a tomada correta dos medicamentos e o autocuidado destes. Objetivou-se identificar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde acerca da Hanseníase. Realizou-se uma pesquisa quantitativa com 91 ACSs do município de Crato/CE, que responderam a um questionário estruturado que elencava questionamentos em relação a Hanseníase de múltipla escolha para assinalar. Perguntados se faziam acompanhamento domiciliar a pessoas com Hanseníase em suas áreas 58% responderam que sim, 36% que não e outros 6% não responderam à pergunta. Sabendo assim que todos os ACSs devem participar ativamente do acompanhamento domiciliar de casos de Hanseníase presentes em suas respectivas microáreas. O ACS é o principal mediador entre a comunidade e a equipe de saúde da atenção básica, sendo assim, faz-se necessário que ele tenha um nível de conhecimento adequado a fim de reduzir e detectar novos casos da doença. Dentre as perguntas relativas ao modo de transmissão da doença, quase metade (44%) acham que a doença pode sim ser transmitida pelo toque, beijo, relação sexual, uso de talheres, uso de toalhas, entre outros. Importante destacar que as informações erradas que eles informaram são as mesmas informações repassadas como forma de educação em saúde para a comunidade, informações estas que podem até está sendo repassadas erroneamente. Mesmo com grandes avanços em relação ao nível de informação acerca da hanseníase, nota-se que ainda há certa precariedade de conhecimento, principalmente se tratando da forma de transmissão da doença. Com isso, evidencia-se a importância das capacitações como educação permanente para minimizar ainda mais esse déficit existente nos ACS.
Descritores: Hanseníase; Saúde pública, Doenças negligenciadas.
ABSTRACT
Leprosy is a chronic, infectious and contagious disease, transmitted through nasal and oral droplets during close and frequent contact with a person who has the disease. When not properly treated, the disease can damage nerves and generate disabilities. It becomes important to know about the disease and especially its signs and symptoms, so that early diagnoses are made before the appearance of disabilities and before more people are affected, thus breaking its transmission chain. The professional Community Health Agent ends up being a fundamental piece when carrying out individual or collective actions for disease prevention and health promotion, helping from the process of early diagnosis of the disease and informing the family in their home visits about the disease, from monitoring the cases under treatment, reinforcing the correct use of medication and their self-care. The objective was to identify the knowledge of Community Health Agents about leprosy. A quantitative survey was carried out with 91 CHAs from the city of Crato – CE, who answered a structured questionnaire that listed questions regarding Hansen’s disease with multiple choices to be marked. When asked if they provided home care for people with leprosy in their areas, 58% answered yes, 36% said no and another 6% did not answer the question. Thus knowing that all CHAs must actively participate in the home monitoring of leprosy cases present in their respective micro areas. The CHA is the main mediator between the community and the primary care health team, therefore, it is necessary that he has an adequate level of knowledge in order to reduce and detect new cases of the disease. Among the questions related to the mode of transmission of the disease, almost half (44%) think that the disease can indeed be transmitted by touching, kissing, sexual intercourse, use of cutlery, use of towels, among others. It is important to emphasize that the wrong information they provided is the same information passed on as a form of health education for the community, information that may even be passed on erroneously. Even with great advances in relation to the level of information about leprosy, it is noted that there is still a certain precariousness of knowledge, especially when it comes to the form of transmission of the disease. With this, the importance of training such as permanent education is evident to further minimize this existing deficit in the CHAs.
Descriptors: Leprosy; Public health, Neglected diseases.
INTRODUÇÃO
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, fracamente gram-positivo que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente as células de Schwann (BRASIL, 2017).
É transmitida por meio de gotículas nasais e orais durante contato próximo e frequente com uma pessoa que tem a doença e não recebeu tratamento (OPAS, 2018). Mesmo com os meios de informação atuais e a disseminação rápida por meio destes, encontram-se ainda estigmas em relação à transmissão da doença por parte da população e até mesmo de Profissionais de Saúde.
No período de 2014 a 2018 foram notificados 8.536 casos novos da doença no Ceará, sendo 2.601 em Fortaleza (BRASIL, 2019). A capital contribuiucom 30,4% das notificações de casos de hanseníase ao longo do período, tendo, portanto, uma importância epidemiológica para o controle da endemia no Ceará. Houve uma redução de 30,5% na taxa de detecção geral de hanseníase do Estado, passando de 22,9 para 15,9 por 100 mil habitantes (BRASIL, 2019). Contribuindo para a respectiva redução está a Estratégia Saúde da Família (ESF).
A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) deu origem à criação de estratégias importantes de interiorização e promoção de saúde (SILVA, RIBEIRO, OLIVEIRA; 2016). Marco do SUS tem-se a ESF que fortaleceu o elo entre o sistema de saúde e a comunidade, dentre estes, com destaque para o profissional Agente Comunitário de Saúde (ACS) que adentra nas residências daquela área e a conhece bem.
O ACS corresponde a exercício de atividade profissional devidamente regulamentada, e cabe a este, por meios de ações individuais ou coletivas, realizar atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde sob supervisão do gestor local do SUS (CANÁRIO, SILVA, COSTA; 2014). O profissional Agente Comunitário de Saúde acaba auxiliando desde o processo de diagnóstico precoce da doença e informando a família em suas visitas domiciliares sobre a doença, desde o acompanhamento dos casos em tratamento, reforçando a tomada correta dos medicamentos e o autocuidado destes.
Por meio das visitas domiciliares, o Agente orienta o paciente atingido por hanseníase quanto ao autocuidado, administração adequada da medicação e visitas regulares a unidade de saúde para avaliação pela equipe médica e de enfermagem do correto andamento do tratamento (SILVA, RIBEIRO, OLIVEIRA;2016). Sendo assim torna-se um profissional importante no que diz respeito a promoção e prevenção da Hanseníase, bem como um mediador do serviço, trazendo novos casos sintomáticos dermatológicos e auxiliando no tratamento daqueles casos já confirmados.
Pensando nessa atuação importante do Agente Comunitário de Saúde frente ao controle da Hanseníase e na importância deste ao divulgar informações sobre a doença, podendo diminuir o tempo de demora no diagnóstico e a importância do tratamento, objetivou-se identificar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde acerca da Hanseníase.
MÉTODO
Trata-se de um estudo quantitativo. A pesquisa que tem suas raízes no pensamento positivista lógico tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência humana (GERHARDT, SILVEIRA; 2009).
Foi realizado convite a Secretaria Municipal de Saúde do Crato/CE paraque convocasse os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Crato, para que participassem de uma palestra sobre Hanseníase e Tuberculoseno auditório do Salão de Atos da Universidade Regional do Cariri – URCA organizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) Enfermagem, em que seoptou por aplicar um questionário neste local para identificar o conhecimento dos ACS sobre o tema.
Os participantes foram Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Crato/CE convidados a responderem o questionário, em que se prestou total esclarecimento sobre a finalidade do mesmo, tendo os mesmos assinado um termo de consentimento para participação.
Para avaliação do conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde acerca da Hanseníase optou-se pela construção de um questionário estruturado que elencava questionamentos em relação à Hanseníase de múltipla escolha para assinalar (apêndice “A”). Os dados obtidos foram analisados por meio de frequências absolutas e relativas e analisados à luz da literatura pertinente. O estudo obedeceu aos aspetos éticos da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos 91 Agentes Comunitários de Saúde participantes do estudo, prevaleceu o gênero e sexo feminino, totalizando 99% (n=90). Encontrou-se 32%com idade entre 41 a 50 (n=29). Relacionada à cor dos participantes 68% (n=62) se autodeclararam pardos e 45% (n=41) com ensino médio completo. Como religião que mais prevaleceu à católica com 79% (n=72).
Com o objetivo de maior aprofundamento pessoal em relação a estes profissionais procurou também se identificar o número de filhos, encontrando uma maior prevalência de ACSs com dois filhos, resultando em 32% (n=29). Em busca de dados profissionais e sabendo que os anos de trabalho levam a um maior aperfeiçoamento do profissional, optou-se por perguntar quantos anos de trabalho àqueles participantes tinham até então e 42% (n=38) responderam que são ACSs desde 0 a 10 anos de função. Segue abaixo a tabela com o perfil dos participantes.
(Fonte: Coleta de dados direta, 2019)
Em outra parte do questionário os participantes foram convidados a responder perguntas relativas à Hanseníase. Segue abaixo tabela com as perguntas e porcentagens relativas às respostas.
(Fonte: Coleta de dados direta, 2019).
Adentrando na parte do questionário que tratava de perguntas relativas à Hanseníase, a primeira pergunta que perguntava o que era a Hanseníase, 28% assinalaram a opção de que é uma doença antiga comumente chamada de lepra, evidenciando informações efetivas sobre a doença por parte dos profissionais.
Na segunda questão sobre a doença em si, que perguntava como a Hanseníase poderia ser transmitida 13% assinalaram que poderia sertransmitida pelo toque, 8% pelo beijo, 47% por gotículas respiratórias no ar (tosse, espirro, etc), 2% relação sexual, 5% uso de talheres, 11% uso de toalhas, 9% não informaram e 5% afirmaram ter outros tipos de transmissão além dos citados. Quase metade (44%) acham que a doença pode sim ser transmitida pelotoque, beijo, relação sexual, uso de talheres, uso de toalhas, entre outros.
Mesmo alguns respondendo respostas equivocadas em relação a transmissão da doença destaca-se que maioria dos profissionais sabem o modode transmissão. Importante destacar que informações erradas que eles informaram são as mesmas informações repassadas como forma de educação em saúde para a comunidade, informações estas que podem até está sendo repassadas erroneamente.
Diante de tal problemática, é fundamental que o agente comunitário, no acolhimento ao paciente de hanseníase, tenha segurança para repassar informações, contribuindo assim para reduzir as fontes de transmissão da doença, eliminando também o preconceito e tranquilizando a família através do incentivo ao autocuidado. (CANÁRIO, SILVA, COSTA; 2014).
O perfil epidemiológico da população indica diagnóstico tardio, posto que a maioria de casos detectados foram multibacilares e que apenas 15% do total foram diagnosticados em sua forma inicial, ou seja, Indeterminada. Além disso, menos de 20% dos casos apresentaram grau zero de incapacidade, constituindo mais um indicativo de morosidade no diagnóstico. Tais resultados sinalizam a magnitude do processo de transmissão da hanseníase na população e reforçam a importância das atividades de busca ativa e exame minucioso de todos os comunicantes de pacientes em tratamento (LIMA et al, 2016).
Intimados a responder se a Hanseníase tinha cura 84% responderam quesim, mas que necessita de tratamento, 10% que sim e que a doença se cura comum tempo, 3% que não tem cura e outros 3% não responderam a tal pergunta. A maioria dos ACS reconheceu que a cura é possível, mas necessita detratamento adequado para isso, onde o percentual de compreensão sobre a curaassociada ao tratamento foi considerado bom. Sendo uma doença integralmentecurável e com tratamento gratuito no Brasil, a baixa proporção de cura, considerada precária em seis anos analisados e regular nos demais, sugere falhas no acompanhamento dos doentes (SOUZA; LUNA; MAGALHÃES, 2019).
Ao responderem se já cuidaram de alguém com Hanseníase na microáreade atuação profissional deles 72% disseram que sim, 25% que não e outros 3%não informaram.
Relacionado ao número de casos já rastreados por eles em suas microáreas 27% respondeu que nenhum, 18% que já rastrearam um caso, 45%de dois a cinco casos, 7% de seis a 20, 3% não informaram e nenhum relatou ter rastreado mais de 20 casos.
Quando indagados com a seguinte afirmativa “Tenho “nojo”, medo de tocar ou estar no mesmo lugar de uma pessoa com Hanseníase, 1% respondeuque sim, 95% que não e 4% não informaram suas respostas. O que já é um grande avanço quando comparado a alguns anos atrás, onde os acometidos coma doença eram banidos da sociedade. O conhecimento limitado envolvendo questões básicas da doença pode prejudicar a abordagem do ACS junto ao paciente (SILVA, RIBEIRO, OLIVEIRA; 2016).
Perguntados se faziam acompanhamento domiciliar a pessoas com Hanseníase em suas áreas 58% responderam que sim, 36% que não e outros 6% não responderam à pergunta. Sabendo assim que todos os ACSs devem participar ativamente do acompanhamento domiciliar de casos de Hanseníase presentes em suas respectivas microáreas.
O ACS é o principal mediador entre a comunidade e a equipe de saúde da atenção básica. Sendo assim, faz-se necessário que ele tenha um nível de conhecimento adequado sobre as causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção para que possa passar informações corretas afim de reduzir e detectar novos casos da doença.
CONCLUSÃO
Mesmo com grandes avanços em relação ao nível de informação acerca da hanseníase, nota-se que ainda há certa precariedade de conhecimento,principalmente se tratando da forma de transmissão da doença. Com isso, evidencia-se a importância das capacitações como educação permanente para minimizar ainda mais esse déficit existente nos ACS.
Sabendo da importância dos ACSs na erradicação da Hanseníase, se torna peça fundamental momentos como palestras de atualização, a fim de acabar de vez com os estigmas ainda encontrados, bem como para evitar o passar de informações errôneas para a população.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Boletim Epidemiológico Hanseníase. Ceará: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Jan. 2019.
CANÁRIO, Djulian Diego Ribeiro do Carmo; SILVA, Susanne Pinheiro Costa e; COSTA, Flávia Monteiro da. Saberes e práticas de agentes comunitários de saúde acerca da hanseníase. Revista de Enfermagem UFPE online, Recife, v.8, n. 1, p. 1-7, jan. 2014.
SILVA, Jefferson Carlos Araujo; RIBEIRO, Mara Dayanne Alves; OLIVEIRA, Sabrynna Brito. Avaliação do nível de informação sobre hanseníase dos agentescomunitários de saúde. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza,v. 29, n. 1, p. 364-370, jul./set. 2016.
BRASIL. OPAS/OMS aponta estigma como obstáculo para eliminar hanseníase.2018. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=558 6:opas- oms-aponta-estigma-como-obstaculo-para-eliminar hanseniase&Itemid=812. Acesso em: 17 abr. 2019.
BRASIL. Guia prático sobre a Hanseníase. Secretaria de Vigilância em SaúdeDepartamento de Vigilância e Doenças Transmissíveis. Brasília. 2017.
LIMA et al. A importância da busca ativa como estratégia de controle dahanseníase em territórios endêmicos. Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, São Paulo, v.41, n.1, p.55-63, abr.2016.
SOUZA, Carlos Dornels Freire de; LUNA, Carlos Feitosa ; MAGALHÃES, Mônicade Avelar Figueiredo Mafra . Transmissão da hanseníase na Bahia, 2001-2015:modelagem a partir de regressão por pontos de inflexão e estatística de varredura espacial. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 28(1):e2018065, 2019
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa.Editora da UFRGS, Rio Grande do Sul, 2009.
¹Enfermeira pela Universidade Regional do Cariri- URCA. E-mail:melina.costa@urca.br. Crato/CE
²Acadêmico de Medicina pelo Centro Universitário Municipal de Franca. Email: brunoandrade1896@gmail.com
³Acadêmica de medicina pelo Centro Universitário Municipal de Franca. E-mail: Maria.te.perin@gmail.com Uberaba/MG
⁴Enfermeira pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. E-mail: katia.britogomes@hotmail.com. Redenção/CE
⁵Acadêmica de enfermagem. E-mail thainamarcelino13@gmail.com. Porto Nacional/TO
⁶Acadêmica de enfermagem pela Anhanguera. E-mail: brunacustodiomenezes@gmail.com. Betim/MG
⁷Acadêmica de Enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau. E-mail: taystanan@hotmail.com. Salvador/BA
⁸Acadêmica de Enfermagem. E-mail rayannenayara.20@hotmail.com. Caçu/GO
9 Enfermeiro. E-mail: danilo.moreira@unifesp.br. Campinas/SP
¹⁰Acadêmica em enfermagem pelo Centro Universitario Alfredo Nasser. Email: sanacristina071@gmail.com. Aparecida de Goiânia/GO
¹¹Enfermeiro pelo Centro Salesiano Universitário de São Paulo. E-mail: leobruno05@hotmail.com. Campinas/ SP
¹²Enfermeira pela UNICAMP. Email: priitami10@gmail.com. Campinas/SP
¹³Acadêmico de Enfermagem. acadêmico de enfermagem. E-mail: alvaro_scr@hotmail.com. Teresina, PI
¹⁴Acadêmico de enfermagem pela Universidade Federal do Piauí. E-mail: sannyapaesl@gmail.com Teresina/Pi
¹⁵Acadêmica de Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia. Salvador/BA