CONDUTAS DIAGNÓSTICAS EM PACIENTES NA TERAPIA INTENSIVA E EMERGÊNCIA DIANTE DA INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12789812


Allisson Francisco de Morais1, Mirella Coutinho Damasceno Leal2, Dayane Mirelle de Arruda pereira3, Cibele Lopes de Santana Ramalho4, Analice Andrade de Oliveira3, Paloma Isabela Nunes da Silva5, Lucídia de Medeiros Tavares6 , Regina Amélia Gonzaga Trajano Nunes7, Roumayne Medeiros Ferreira Costa8,
Orientação da Profª. Dra. Diala Alves de Sousa9


RESUMO

Introdução: O uso da tecnologia de diagnóstico por imagem está aumentando ao longo dos anos, registrando cerca de 40% em exames de diagnósticos, logo o volume de exames de ressonância magnética (RM) teve um crescimento de 220%  e  de tomografia computadorizada (TC) sendo de 160% que desenvolveu um progresso médio do uso por ano, respectivamente de 12,3% e 10,1% . Diante disso, os exames de imagens são fundamentais no processo de cura clínica, profilaxia e direcionar condutas terapêuticas em pacientes gravemente enfermos resultando na sobrevida dos pacientes. Portanto, usa-se algumas ferramentas nas emergências e UTI – Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa em bases de dados eletrônicas, obtiveram o material de 37 estudos dela, no qual foram selecionadas: Scielo, Google Scholar, Medline, and Pubmed. Sendo utilizado o operador booleano “AND” Diagnostic Imaging, intensive care units e “OR” Resonance Imaging, Tomography, com uma delimitação temporal dos últimos 09 anos 2015 a 2024. Resultados e Discussão: Diante dos artigos analisados, foi identificado que ambos tinham como foco nas condutas diagnóstica de imagem que influenciam a tomada de decisão clínica em prol de pacientes graves na emergência e UTI, como: trauma, anormalidade metabólica, infecções, hemorragias, AVEs, lesões isquêmicas e neoplasias. Portanto, há achados da literatura que identificam a importância da RM e TC, e assim, relacioná-los a taxa de sensibilidade e especificidade, no intuito de detectar anormalidade clinicamente relevante para realizar o prognóstico fidedigno. Conclusão:  Portanto, os dados expostos comprovam que apesar do aumento do uso tecnológico é de extrema importância a  avaliação de imagem nos setores em que tenha pacientes graves, pois aumenta a eficiência diagnóstica por meio da taxa sensibilidade e diminui a taxa de especificidade, isto é, comprovar uma precisão da patologia em pacientes na UTI ou nas Emergências. 

Descritores: Diagnóstico por Imagem. Unidades de Terapia Intensiva. Imageamento por Ressonância Magnética. Tomografia.

ABSTRACT

Introduction: The use of diagnostic imaging technology has been increasing over the years, accounting for approximately 40% of diagnostic exams. Specifically, the volume of Magnetic Resonance Imaging (MRI) exams has grown by 220%, and Computed Tomography (CT) exams by 160%, showing an average annual growth of 12.3% and 10.1%, respectively. In light of this, imaging exams play a crucial role in the clinical healing process, prophylaxis, and guiding therapeutic interventions for severely ill patients, contributing to their survival. Consequently, various tools are employed in emergencies and Intensive Care Units (ICUs). Methodology: This is an integrative review conducted on electronic databases, gathering data from 37 selected studies found in databases such as Scielo, Google Scholar, Medline, and Pubmed. The search used the boolean operator “AND” for Diagnostic Imaging and intensive care units, and “OR” for Resonance Imaging, Tomography, with a temporal delimitation of the last 9 years (2015 to 2024). Results and Discussion: Upon analyzing the selected articles, it was identified that they all focused on imaging diagnostic procedures influencing clinical decision-making for critically ill patients in emergency and ICU settings. These diagnostic procedures addressed various conditions such as trauma, metabolic abnormalities, infections, hemorrhages, strokes, ischemic injuries, and neoplasms. Literature findings highlight the importance of MRI and CT, emphasizing their sensitivity and specificity rates in detecting clinically relevant abnormalities for accurate prognostication. Conclusion: The presented data confirms that despite the technological advancements, the evaluation of imaging remains crucial in sectors catering to critically ill patients. This approach enhances diagnostic efficiency through increased sensitivity while reducing specificity, ensuring precision in pathology identification for patients in ICUs or emergency situations.

Keywords: Diagnostic Imaging. Intensive Care Units. Magnetic Resonance Imaging. Tomography.

1.   INTRODUÇÃO

A etimologia de diagnóstico é compreendida como (dia-) + gignoskein “Aprender” (gno-) “ conhecer”, isto é, essa palavra indica a determinação da doença por meio do conhecimento prévio após averiguar os sinais e sintomas clínicos do paciente e da realização de diversos exames laboratorial e de imagem (SILVA, et al. 2010). A medicina diagnóstica no séc.XX era marcada por exames invasivos, desconfortáveis e dolorosos com baixa acurácia, em que a demonstração das estruturas era bastante difícil (ZORZANELLI, 2011).

Diante das transformações tecnológicas, em 1979, Allan Cormack e Godfrey Hounsfield criaram o TC, que na época ganhou o Prêmio Nobel de Medicina (CORMACK, 2024). E em decorrência disso, em 1992, Richard Ernst descobriu a RM funcional (fRM) com função de mapear várias regiões cerebrais humanas (HORNAK, 2012). Em suma, a assistência prestada por meio do diagnóstico de imagem possibilitou uma ampla eficácia de mecanismos para auxiliar da doença e reabilitação da saúde dos pacientes, seguindo leis e contratos exigidos com agências reguladoras para obsequiar serviços à população (BARROS, 2023).  

Os exames de diagnóstico de imagem tiveram um crescimento exponencial em quantidade e serviços disponibilizados durante as últimas décadas. Dentre os fatores que contribuíram para essa evolução foram o desenvolvimento tecnocientífico cujos métodos de exames  são solicitados de acordo com a especificidade clínica do paciente (BORÉM, 2013).  Para esse propósito, a imagiologia tem o papel primordial para o diagnóstico diferencial, avaliação pós cirúrgica, acompanhamento de doenças crônicas, visualizar órgãos, assim, esse método auxilia na cura clínica, prevenção e define condutas terapêuticas (SÁ, 2021).  

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL:  

Analisar as condutas em pacientes graves nas emergências e UTI, por meio da imageamento diagnóstico por ressonância magnética e tomografia.

2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO: 

  • Averiguar as principais interpretações de exames de imagem nos pacientes graves em uma Unidade de Terapia Intensiva e Emergência.
  • Analisar as interpretações dos profissionais diante do diagnóstico por TC e RM, e nele conseguir precocemente identificar a conduta terapêutico em um curto período de tempo  
  • Comparar a diferença entre a sensibilidade e especificidade como determinante da acurácia pelo exame de imagem da TC e RM. 
  • Avaliar o diagnóstico do TC e RM como eficaz no tratamento e prognóstico da patologia e evolução clínica que especifique na neuroimagem por aneurisma e AVE isquêmico e hemorrágico.

3. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, obtendo-se como material de estudos bases de dados eletrônicos: Pubmed, Lilacs, Medline, Livros e Outros. Foram usados os principais descritores: Diagnostic Imaging, Intensive Care Units,Magnetic Resonance Imaging , tomography, juntamente com os operadores booleanos “AND” e “OR”. Além do mais, essa pesquisa foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro, e encaminharam-se para seleção de artigos com delimitação temporal entre (2015 – 2024), usados os idiomas em português, inglês e espanhol. 

Os critérios de inclusão aceitos para a pesquisa precisam ser estudos que contenham evidências científicas em prol das condutas corretas diante dos exames de imagem de RM e TC que influenciam a tomada de decisão em pacientes graves na emergência e UTI. Os principais critérios de exclusão dos artigos pesquisados foram: manuais, dissertações, teses, artigos cujos resumos estavam indisponíveis, trabalhos que não abordassem o assunto exposto, os que tratam de temática superficial ou tangencial. Por fim, os artigos foram triados por meio da leitura do título pelos métodos do operador booleano “AND” E “OR” que foi selecionado para o resumo e os possíveis resultados que seja coerente à pesquisa. Foram realizadas seis etapas, sendo elas: A-Identificação do tema e seleção da pergunta norteadora; B-Estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão dos artigos; C-Definição dos dados a serem obtidos e categorização dos estudos; D-Avaliação dos estudos selecionados; E-Interpretação dos dados obtidos; F- Apresentação dos resultados. (MENEZES, et. al., 2022).

4.   FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os equipamentos utilizados em exames de imagem na UTI e emergência são: ultrassonografia, radiografia, TC, RM, medicina nuclear e até mesmo implantações de sistemas de arquivamento e comunicação de imagens que permite o acesso em formato digital. (BARROS, 2023). Logo, devem ser manipulados de maneira correta por examinadores qualificados na interpretação de imagem, no intuito de garantir a solicitar exames quando necessário para melhor segurança do paciente devido a complicações do equipamento, quanto à redução de custo na UTI e emergências para evitar desperdícios (KOORI, 2022). 

 4.1 Tomografia computadorizada 

A tomografia computadorizada (TC) era descrita como tomografia axial computadorizada (TAC) é manuseada quando uma pessoa gira em torno de uma fonte de raio X e um detector desse raio X (FILHO,2013).  Para o funcionamento da TC é exigido alguns determinados componentes, os quais são o gantry rotacional (que possui conjuntos de detectores) de radiação de alta eficiência e baixa dependência energética, tubo de raios x com capacidades para altas temperaturas, filtros, colimadores e computadores com hardware e software utilizado para construção da imagem transformando em algoritmo de processamento rápido em reconstrução de imagem corporal do paciente.

      Figura 1.1.1 – Gantry, mesa, console de comandos e a área eletrônica

Fonte: Adaptado de Soares,2016         

O funcionamento acontece quando o detector de raio X, no qual há 4 a 64 ou mais linhas de sensores, registra os raios X que passam pelo corpo do indivíduo. O levantamento de dados desses sensores registra uma série de medidas radiografias tiradas de diversos ângulos ao redor da pessoa (KOCAK, 2021).  E assim, o exame é reproduzido com imagens de alta resolução das organizações internas do corpo com estruturas anatômicas, lesões e anormalidades, no qual é manipulado por raio X e a computação gráfica cujo computador converte as imagens que é verossímil a fatias bidimensionais (cortes transversais) do corpo e a depender da imagem o software específico converte em imagens tridimensionais (BRITO, 2023). 

Figura 1.1.2 – Demonstra o gantry sendo movido para fora e para dentro, e ao mesmo tempo ocorrendo a rotação do tubo de raio X e o detector descreve essa trajetória helicoidal sobre o paciente adquirindo os dados durante a sua rotação da imagem 

 Fonte: Adaptado de Soares,2016

As imagens com alto detalhamento fornecem mais descrição sobre a densidade e o local das anomalias com exatidão, o qual permite ao examinador distinguir diversos tipos de tecidos, por exemplo: músculo, gordura e tecidos conjuntivos. Ademais, fornece detalhes de órgãos específicos sendo de grande utilidade nos exames de cérebro, cabeça, pescoço, tórax e abdômen. Portanto, é muito utilizada na aplicação clínica no diagnóstico e monitoramento de doenças cardiovasculares, abdominais e doenças pulmonares, bem como traumatismos e fraturas ósseas, esse tipo é essencial em casos de emergências (MOURÃO, 2018).

Figura 1.1.3 – Exemplo de uma TC: 1 , aumento de volume de partes moles extracranianas; 2, fratura óssea com afundamento; 3, hemorragia subaracnoidea; 4, desvio de estruturas da linha média/edema cerebral difuso; 5, hematoma subdural; 6, hematoma epidural; 7, contusão cerebral em pólo frontal (giros retos e orbitários).

Fontes: Adaptado de Filho, 2013

A TC pode ser realizada com contraste pelos agentes radiopacos (ex. iodo) ou sem contraste, o que difere é que sem o contraste oferece um registro dos tecidos duros, enquanto os tecidos moles ficam mais escuros. Por isso, usam-se o contraste para dar mais ênfase aos tecidos de menor densidade 

  Figura 1.1.4 – Exemplo de uma estrutura cerebral sem e com a utilização de contraste e sem contraste

Fontes: Google acadêmico

4.2 Ressonância Magnética

A Ressonância Magnética é um método de diagnóstico que utiliza de um campo magnético para estimular átomos do corpo humano, e, por conseguintes respostas destes átomos que reproduzem imagens de cortes finos anatômicos e dos processos fisiológicos do corpo humano.  Desse modo, aplica-se às propriedades magnéticas do núcleo de hidrogênio (H) que é menor núcleo que existe e consta de um próton de carga positiva associada a um momento angular (spin) e ele gira em torno de si próprio formando um pequeno campo magnético (CONNOR, 2022 apud OTADUY, 2010).  

Em vista disso, a RM baseia-se nos sinais proporcionados pelo núcleo desse (H), pois esse elemento químico tem em mais abundante no corpo humano devido às concentrações da água, bem como o sinal magnético do núcleo do hidrogênio é superior aos núcleos magnéticos. Esses ímãs da RM produzem um campo magnético nos prótons presentes no corpo e força-os a se alinharem por uma corrente de radiofrequência que é pulsada através do paciente (OTADUY, 2010).  

Sendo caracterizada pela magnitude e a taxa de liberação de energia que ocorre devido a volta ao alinhamento inicial (relaxamento T1 – retorno na magnetização para o eixo longitudinal pela influência do spins com a rede) ; as oscilações por precessão dos prótons e o processo (relaxamento T2 – redução da magnetização no plano transversal e é influenciada pelas interrelação entre spin-spin “dipolo-dipolo”)  que registram a intensidade de sinais espaciais, localizado na bobina(antena) instalada no dispositivo de RM, ou seja, os sensores da RM são capazes de detectar a energia liberada à medida que os prótons se alinham com o campo magnético. Por conseguinte, os pulsos de radiofrequência e as ondas de gradientes e o software do computador determinam a imagem (ponderada) demonstra vários tecidos (VIEIRA, 2023). 

Figura 1.2.1 – Representa um equipamento de RM: 

Fonte: Google Académico

E assim é formado a imagem ponderada em T1 – “mais brilhante” (forma anatômica de tecidos moles e gordura) e em T2 – “mais escuras” (mostra líquidos e patologias- tumores, inflamação, trauma), depois de a RM criar esse mapeamento dos tipos de tecidos da área digitalizada, o computador conectado ao scanner integra as informações com alta resolutividade em 2D e 3D. Ademais, há formas de RM por meios de contraste para detectar áreas mais vascularizadas, inflamações e tumores. Logo, elas são importantes para identificar as fisiopatologias do corpo, como:  moléculas no cérebro que distingue tumores cerebrais de um abscesso, anomalias dos órgãos reprodutivos femininos, quadril e pelve, auxilia a avaliar a anormalidade das articulações e outros (MEHMET, 2021).

  Figura 1.2.2 – Exemplo de RM de crânio em cortes axial, sagital e coronal.


Fonte: google académico, 2022

4.3 – Aneurisma cerebral: imagens de angio-TC e angio-RM

O aneurisma cerebral (AC) é uma dilatação anormal na parede arterial causada pelo aumento da pressão sanguínea. No geral, são assintomáticos até romper com indício de sequelas graves ou morte. As condutas diagnósticas são feitas por técnicas de angiografias por TC e RM, que podem ser realizadas em casos clínicos emergenciais, no qual a angio-TC tem como vantagem menor custo, mais rapidez e maior disponibilidade, pois esse método é possível executar reconstrução superficial em 3D ou volume projeção de intensidade máxima que descreve o polígono de willis (STERMAN, 2016).  

Por outro lado, a angioressonância cerebral (AngioRM) o imagenologista avalia todas as estruturas vasculares do crânio que permite a identificação de pequenas anormalidades dos vasos do polígono de willis e indicado para caracterizar lesões  com técnica de alta resolução dos sistemas arteriais ou venosos intracranianos com mais profundidade, e também, exame possibilita não confundir o profissional diante de outras patologias, ex. Hemorragia subaracnoidea. E a partir de então, realizar um tratamento de melhor qualidade de vida e prognóstico do paciente nas emergências e UTI (SAILER, 2014). 

4.4. Exames de imagens na UTI e emergência 

Acidente Vascular Cerebral (AVEi e AVEh) ocorre quando os vasos ou as artérias que ajuda no funcionamento cerebral entopem ou se rompem, na qual a região cerebral fica paralisada pela falta de circulação sanguínea, caracterizando-se respectivamente em AVE isquêmico e AVE hemorrágico. (BRASIL, 2023). Em vista disso, faz-se necessário realizar algumas intervenções de emergência por meio de diagnósticos de imagens para identificar a área cerebral que foi danificada, e assim, operar com melhor diagnóstico que permitirá ou não a utilização de terapia trombolítica (HASSAN, 2010).  

O uso do diagnóstico por TC de crânio para associado aos sintomas clínicos pode indicar lesões na imagem e que demonstra a sua extensão de gravidade que resulta em uma melhor conduta, pois tem uma boa capacidade de identificar sangramentos associados cuja lesão isquêmica aponta uma hipodensidade que não impregnam pelo contraste, geralmente, no território da artéria cerebral média (ACM) (ROLIM, 2012).  No entanto, a RM é bem sensível e com resultados precisos no reconhecimento e na localização da lesão vascular, principalmente, quando são usadas as técnicas de difusão/ perfusão que analisa a mobilidade da água no interior dos tecidos que se torna decisivo no tratamento com trombolítico (BRASIL, 2021). 

Portanto, usa-se os exames de imagens como ferramenta fundamental no processo de cura clínica, profilaxia e direcionar condutas terapêuticas em pacientes gravemente enfermos resultando na sobrevida dos pacientes, nas UTI ou Emergência. De acordo com um melhor entendimento sobre os diagnósticos de imagem, já que esses exames de TC ou RM têm suas particularidades de eficácia e contraindicação por causa da exposição radioativa ou pela força magnética pelos fragmentos metálicos (STERMAN, 2016 apud GARCIA, 2015). 

5. RESULTADOS: 

Foram identificados 66.720 artigos selecionados ao tema, respeitando os critérios de elegibilidade, localizaram-se 37 artigos que fala sobre a interpretação das imagens de imagem feita a TC e RM como meio de diagnóstico mais coerente na UTI ou emergência, na intenção de fundamentar uma conduta eficaz dos profissionais de saúde, e desse modo aumentar o prognóstico e qualidade de vida dos pacientes em estado grave. E também, que atenderam os critérios de inclusão e exclusão, sendo determinante para a pesquisa.

  A tabela 1 apresenta a análise dos artigos referentes ao autor e ano de publicação; objetivos; desenho metodológico dos estudos, representatividade da amostra, resultados e conclusão. De acordo com a classificação enquadra-se com artigos originais, estudo de coorte, revisão sistemática, estudo descritivo e diagnóstico (n=7) com abordagem da tabela 3.1, apresentando o esboço do estudo, métodos, resultados e conclusão.

Tabela 3.1 – Resultados encontrados 

Autor e anoObjetivoMateriais e métodosResultadosConclusão
ALBRECHTS, et.al., (2022).Analisar, os pacientes que tiveram lesão cerebral aguda e desenvolveram  distúrbios da consciência na UTI e por meio da RM cerebral no prognóstico, tomada de decisão e na confiança do médico. 









Estudo de coorte prospectiva de UTI com informações sobre 75 pacientes com distúrbios da consciência (DoC) entre 2017 a 2020. Destaca-se o diagnóstico, prognóstico e tratamento, por meio de uma comparação entre a RM E TC. A RM indicou o manejo clínico, baseado em uma comparação entre TC e RM na UTI com 75 pacientes, sendo 54 com lesões não traumáticas (13 lesões cerebrais anóxicas,25 lesões AVCi ou AVCe, 16 outras lesões). E os pacientes submetidos a RM levaram a uma mudança no manejo clínico em 20%, e também aumentou a confiança no diagnóstico (43%). Logo, a RM levou a uma melhora no nível de cuidado em 21% dos pacientes e modificou o seu prognóstico para 32% dos pacientes. Por fim, RM mostrou a patologia em 81% dos casos, mas apenas ela não previu a tomada de decisão clínica. Portanto, a RM mudou a tomada de decisão em 3 dos 4 pacientes na UTI, mas não foi suficiente para tomada de decisão clínica na UTI. 
FU, et.al., (2024).Averiguar a remodelação e inflamação da parede em pacientes com aneurisma intracraniano  sintomático, por meio da RM.Pacientes consecutivos com aneurisma intracraniano entre 2018 a 2023 que foram classificados como assintomáticos e sintomáticos por causa da cefaleia ou paralisia do nervo oculomotor, por meio da escala de KTrans (constante de transferência de volume da RM) e AWE ( realce da parede de aneurisma)Foram analisados 100 pacientes, sendo 28 sintomáticos e 72 assintomáticos. No qual, a confiança foi de 95% tanto para Ktrans quanto WEI , sendo positivamente correlacionado para diferenciar o aneurisma sintomático e assintomático em uma curva de 0,81.


Logo, a RM com contraste e da parede do vaso ajuda no entendimento  das características fisiopatológicas das paredes do aneurisma intracraniano . 
JUNIOR, et.al,, (2023).Analisar os métodos de diagnósticos, desfechos clínicos e condutas sobre o aneurisma cerebral.Revisão sistemática com checklist PRISMA( Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses), em 2023. 








Os critérios diagnósticos do aneurisma cerebral avaliados nos sintomas clínicos e análise de exames de imagem para visualizar a localização, tamanho, tipo e o estado, como TC, RM e angiografia. E assim, analisar a recorrência do aneurisma, complicações e re-intervenção.  Por fim, as evidências comprovaram a eficácia da utilização do diagnóstico de imagem para seguir uma conduta no tratamento a depender a depender das condições clínicas do paciente por causa  da gravidade e risco de ruptura, e assim, realizar o acompanhamento com evolução clínica, complicações e as possíveis profilaxias. 
JUNIOR, et.al., (2017).Observar o perfil epidemiológico de pacientes admitidos no UPA da cidade do Centro Oeste de Minas Gerais com diagnóstico de AVE. 








Estudo descritivo com delineamento transversal em 2013 a 2014 na UPA de uma cidade do Centro Oeste de Minas Gerais Foram analisados 59 pacientes, sendo realizada a TC em 27,6% dos pacientes admitidos na UPA com AVE e o predomínio da lesão cerebral na região direita ( 44%). Conclui-se que a TC é um exame de imagem para identificar o AVE e lesões cerebrais, mas na cidade em estudo indica a necessidade de uma intervenção primária local para fazer o acompanhamento após a alta hospitalar. 
SILVA, et.al., (2022).






Avaliar como as redes neurais artificiais (RNAs) estão sendo utilizadas para predição de diagnóstico em AVERevisão sistemáticaAs RNAs estão sendo usadas para avaliar as lesões isquêmicas e hemorrágicas por método de segmentação e modelagem dos algoritmos s da  Angio TC e Angio-RM para detecta uma maior sensibilidade para detecção de infartos. Algoritmos de segmentação e classificação nas RNAs vão auxiliar os médicos na prática clínica. 
KOORI et.al. ,(2022).O estudo investigou a eficácia da assistência de técnicos radiológicos (RTs) na realização da TC e RM durante a emergência. Estudo diagnósticoForam analisados 2.681 exames em 2.294 pacientes submetidos a TC ou RM durante o período ambulatorial. A emergência das doenças foi classificada em três tipos: doenças emergenciais, semi emergenciais e não-emergenciais. Em que, o relatório de leitura foi feito em grupo geral, de médicos, de residentes e de médicos seniores e calculou a sensibilidade, especificidade e acurácia dessas doenças.  E o resultado foi que a leitura em grupo teve a acurácia em 87% para doenças emergenciais e semi emergências e a sensibilidade  do grupo combinado é maior do que a dos grupos isolados de médicos residentes e sênior. Logo, o trabalho interpretativo em conjunto para doenças emergenciais e semi emergenciais, baseado na TC e RM foi importante para aumentar a sensibilidade,e assim, mostrar a eficácia do atendimento emergencial.  

Fonte: autor, (2024)

6. DISCUSSÃO

Aponta-se que os estudos analisados entre 2015 a 2024 apresentam a temática sobre as condutas diagnósticas de exames de imagens na UTI e emergência em pacientes graves como papel decisivo na escolha imediata de tratamento, avaliação prognóstica e adaptação das estratégias terapêuticas. Além disso, compreender com as imagens moldam não apenas as escolhas iniciais, mas também a trajetória completa do tratamento, e nesses estudos enfatiza a sensibilidade do diagnóstico, a importância de saber interpretar o TC ou RM e a multidisciplinaridade entre os neurologistas, radiologistas e outros profissionais na eficácia na detecção de patologias nos pacientes. Contudo, em um dos estudos indica que há déficit no acompanhamento primário quando o paciente tem alta hospitalar.

A interpretação de imagem radiologia é desafiadora no ambiente de terapia intensiva ou em uma emergência devido à gravidade dos pacientes e pelos complexos cenários clínicos. Desse modo, faz-se necessário o entendimento sobre os termos de sensibilidade e especificidade sendo fundamental nas decisões terapêuticas críticas, em que respectivamente, a sensibilidade  quantifica a habilidade de identificar corretamente os casos positivos que é crucial para desviar-se dos falsos-positivos que possam comprometer o diagnóstico preciso pela detecção precoce de anormalidades, ações terapêuticas imediatas, enquanto a especificidade reflete a capacidade de excluir os casos negativos e reduz a probabilidade de intervenções desnecessárias, ou seja, nesse ambiente hospitalar é exigido uma sensibilidade aprimorada para captar as possíveis fisiopatologias (OLIVEIRA, 2010). Contudo, há alguns desafios que possam interferir na sensibilidade, que são: artefatos nas imagens, movimentos involuntários, e também na especificidade para mitigar falsos positivos, como forma de otimizar os protocolos de imagem e melhoramento nas considerações clínicas. uma compreensão mais detalhada sobre esses conceitos e desafios contribui para a evolução clínica nesses ambientes hospitalares (MOURA, 2020). 

Em situações de urgência, emergência e UTI, a escolha entre a RM ou TC para investigação de um aneurisma ou AVE é influenciada por condições específicas que são capazes de ser rápidas na obtenção dos resultados, estabilidades dos pacientes e o diagnóstico fidedigno. Em situações emergenciais é preferível o TC é preferível em na identificação de hemorragia, como associado ao aneurisma rompido, avaliação de AVE agudo, pois as decisões de tratamento precoces e o tempo são cruciais, e o RM é mais indicado em casos em que o paciente está hemodinamicamente estável, exclusão de hemorragias, com suspeita de AVE isquêmico, detalhamento anatômico.  (JUNIOR, 2023). 

Assim, assimilar as particularidades de cada paciente seguindo as recomendações especializadas para solicitar os exames de neuroimagem na identificação de lesões específicas ou extensão de uma condição que pode influenciar a decisão de uma realização cirúrgica ou terapêutica, por exemplo: AVE é uma emergência neurológica e como necessita de um diagnóstico rápido especificando, para diferenciar em AVEi ou AVEh, é indispensável, traçar uma conduta. Com isso, a TC é uma técnica interessante pelo custo-efetivo ser mais rápido, abrangente e é possível detectar ou excluir possíveis hemorragias intracranianas (SILVA, 2022). Contudo, se houver uma evolução para uma trombose intravenosa é preciso realizar exames adicionais como RM e a Angiografia. E em casos de infarto agudos são observados de maneira melhor com difusão de DWI com sequência de T2 dentro das 24 horas, para demonstrar sinais de inflamação e edema (KLEIN, 2015). 

O exame de angiografias por TC ou RM é interessante para avaliar aneurismas essa vasodilatação das artérias, e seus benefícios são: em solicitação de angio-TC é um método que analisa a reconstrução superficial em 3D avaliando o polígono de willis, enquanto a angio-RM identifica mais profundo esse polígono de will demonstrando pequenas anormalidades com maior resolução da imagem a detecção precoce pode permitir intervenções preventivas, reduzindo o risco de ruptura (CHONG, 2020). 

 Em suma, é importante ressaltar que, em situações de gravidade do paciente, a decisão entre o RM e TC depende das características clínicas, suspeitas diagnósticas e condições específicas. A escolha deve ser feita na avaliação cuidadosa sobre os benefícios e riscos de cada modalidade de imagem juntamente com a equipe médica, em prol da evolução clínica, tratamento e prognóstico do paciente.  

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

De acordo com os fatos supracitados, conclui-se a pesquisa aprofundada sobre os desafios da interpretação de imagens focando na sensibilidade e especificidade, associado-as com uma análise cuidadosa sobre o impacto nas interpretações das escolhas terapêutico, porque oferece uma base sólida para os avanços significativo na prática clínica, e assim, uma contribuição precisa e personalizada no tratamento dos pacientes graves, aprimorando a acurácia dos mesmos. E também, é relevante ocorrer uma visão multidisciplinar envolvendo os profissionais, como: radiologistas, clínicos, cirurgiões e outros especialistas no intuito de analisar conjuntamente os resultados dos exames e enriquecendo a compreensão global do quadro do paciente, avaliando os riscos e benefícios em diferentes abordagens. 

A TC e a RM têm o papel fundamental para um diagnóstico diferenciado, já que são perceptíveis os elementos anatomofisiológicos e suas anormalidades, e assim, auxiliar na acurácia clínica, prevenção e definir prognósticos. A sensibilidade da ressonância magnética na identificação dos tecidos moles confere uma posição mais aconselhável na UTI pela sua capacidade de detalhamentos anatômicos e características de identificar lesões cujo auxilia no aprofundamento das patologias com ação direcionadas e assertivas. Por outro lado, a rapidez e versatilidade da TC em vários cenários clínicos destacam-se uma ferramenta importante na UTI e emergências, sua aplicação é bem estratégica na avaliação ágil que é uma escolha ideal em pacientes em estado crítico. Esses diagnósticos por imagens são vantajosos pela sua segurança, sensibilidade e eficácia, pois, cabe ao médico e a equipe de profissionais em uma visão multidisciplinar, solicitar a preferência dos exames de imagens baseados no quadro clínico do paciente, pois tanto a RM quanto o TC são exames que têm suas diferenças pela resolução de detalhamento da região analisadas, fatores dos riscos e melhor interpretação dos resultados dos exames para o caso específico. 

Apesar dos avanços tecnológicos ainda há desafios na interpretação de imagens na terapia intensiva e emergência, portanto, necessita-se de mais estudos científicos sobre a otimização e sistematização dos exames de imagens através das tecnologias para aprimorar o atendimento e interpretação de imagem diagnóstica no prazo de tempo curto, no intuito de salvar o paciente grave com maior qualidade, tranquilidade e segurança.

REFERENCIAS

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1Enfermeiro, Especialista em Nefrologia e Diagnóstico por Imagem – Hospital das Clínicas da UFPE;
2Enfermeira Supervisora de Enfermagem da Unidade de Diagnóstico por Imagem – Hospital das Clínicas da UFPE.
3Discente da UNINASSAU;
4Escola de Saúde do Real Hospital Português;
5Enfermeira pela Universidade Católica de Pernambuco;
6Centro Universitátio Estácio de Sá;
7Enfermeira pela UNIBRA;
8UNINOVO;
9Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva, UVA-CE; Docência do Ensino Superior, FAKCE; Saúde da Família, UVA-CE; Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente, I. Sírio Libanês-SP, Mestre em Terapia Intensiva- IBRATI-SP, Doutora em Terapia Intensiva SOBRATI-SP