REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10395402
Elizandra Sá Braga
Keven Wilkens Gomes Silva
RESUMO
O surto da doença do COVID-19 influenciou muito no aspecto de vida de cada profissional, onde acabou atingindo cerca de 90 mil pacientes tornando uma ameaça publica global no mundo, principalmente do Cirurgião Dentista que estava mais exposto ao vírus devido a contato próximo de como ele poderia ser transmitido de várias formas para serem contaminados, o estudo foi elaborado para ser avaliados qual era a resposta de cada profissional durante esse senário todo da PANDEMIA.
Compreender o significado da transmissão de aerossóis e suas implicações na odontologia pode facilitar a identificação e correção de negligência na prática odontológica diária. Além das precauções padrão, algumas precauções especiais que devem ser implementadas durante um surto foram levantadas.
Complicações para o atendimento odontológico, durante a PANDEMIA (COVID-19)
INTRODUÇÃO
Recentemente houve uma disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave no ano de 2019 em dezembro, (Atas e Talo Yildirim 2020 página 02). onde a doença impactou diversos países, afetando mais de 90 mil pessoas, o COVID-19 criou um problema de saúde pública que afeta não apenas a China, mas o mundo inteiro (global). No ano de 2020 dia 31 de janeiro a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a COVID-19 uma emergência internacional que ameaça a saúde pública. Em 12 de Março de 2020, a OMS atualizou a situação, declarando a COVID-19 uma Pandemia.
Onde a doença está relacionada ao coronavírus onde se propagou em quase toda a comunidade internacional, apesar de todo o esforço sendo promovido de acordo com hospitais, instituição, escolas, e até mesmo na rua, com orientação de prevenção da doença respiratória, tendo todo aquele cuidado com os idosos, adultos, jovem, crianças e todas as pessoas que tem algum tipo de doença sistêmica tem sido orientado de todas as formas, com palestras, com vídeos, com peças teatrais, com panfletos, procurando sempre ter um meio de confiança (Atas e Talo Yildirim 2020 página 02). mesmo assim, essa doença vem cada vez aumentando de acordo com o padrão dessa disseminação comunitária dessa infecção.
Muitos países fecharam instituição de ensino, reuniões sociais, atividades esportivas, aeroportos e até bancos para ter uma tentativa de controlar o vírus para não ter um risco de se propagar a infecção (Atas e Talo Yildirim 2020 página 02). Mesmo assim estabelecimentos de saúde foram obrigados a ficarem abertos por conta das condições da pandemia, profissionais da saúde estavam cada vez mais exposto ao vírus por conta do contato próximo com os pacientes infectados.
Os cirurgiões dentistas estavam cada vez mais propicio a serem infectados por conta dos Aerossóis e gotículas que espirram da cavidade oral dos pacientes, portanto o dentista tem um alto risco de ser infectado pelo paciente, e transmitir para outros profissionais de saúde, familiares e outros pacientes. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 02) Nesses casos é normal que o dentista adquira o medo de ser infectado pelos seus pacientes, ocasionando cada vez mais uma infecção cruzada.
Durante esse cenário todo da Pandemia, observou que o atendimento odontológico não foi o mesmo como antes, toda essa situação veio para alerta como é importante os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a partir do momento que o paciente chega a clínica de odontologia, é feito toda uma anamnese bem cuidadosa, perguntado se teve o contato com o vírus da covid-19, (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 05) perguntando qual foi o período e por quanto tempo ficou nessa situação, e até mesmo se não é do quadro de risco de Acordo com Organização Mundial da Saúde ( OMS ) É feito todo essa entrevista por conta do vírus ter uma transmissão pela Cavidade oral do paciente, pela saliva e por fluidos corporais, durante o procedimento odontológico se atentar com os equipamentos e verificar toda a validade do mesmo, manter o atendimento apenas se for essencial, procurar atender um quadro de menos risco para o paciente, e para o profissional de saúde.
A pandemia gerou muita preocupação no ambiente de odontologia, (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 02) onde cada profissional estava correndo o risco de ser infectado com vírus sendo disseminado por gotículas de saliva e o contato respiratório, onde podia estar exposto a contato com sangue e entre outros fluidos corporais, sendo assim atenção seria redobrada ao dentista, para evitar de ser negligente no procedimento odontológico.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) Pediram que os dentistas prestassem apenas atendimentos odontológicos essencial para ajudar a preservar os equipamentos de proteção individual (EPI), sendo assim, limitar os atendimentos não essenciais, recomenda que o atendimento odontológico seja expandido para incluir procedimentos eletivos, orientando o paciente sobre a saúde bucal, promover a prevenção a todos (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 03). Passando a informação por todos os canais efetivos sobre o risco do vírus respiratório.
Palavras-chaves: Educação odontológica, COVID-19, Prevenção, Atitudes, Medo.
Disciplina: Odontologia e Saúde publica.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido pela faculdade de Odontologia com o objetivo de coletar dados do ano de 2018 á 2023, durante a semana após os Primeiros casos relatados da COVID-19 no mundo, sabendo que houve uma grande queda em atendimentos odontológicos em diversas especialidades, (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 03) tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde bucal, onde teve várias repercussões de como seria o atendimento durante essa PANDEMIA, por conta do vírus está localizado principalmente em áreas que o cirurgião dentista tem mais contato com o paciente (cavidade bucal) isso envolve alunos que sofreram com essa dificuldade de atender em clínicas odontológicas, em especializações e entre outras instituições.
Com isso os atendimentos ficaram cada vez mais precários, onde o índice de procura em atendimento odontológico ficou menos procurado, (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 05) por conta da contaminação no mundo, sendo assim foram feitas medidas de prevenção e controle de atendimentos, visando o profissional ter mais segurança e o paciente se sentir mais seguro no atendimento. Foram feitos questionários de satisfação, perguntando como o paciente estava se sentindo nessa situação, qual o grau da covid atingi-o o paciente, se houve pessoas a óbitos na família, qual era o medicamento que o paciente tomava, se estava ciente sobre a prevenção do vírus, qual era o maior meio de comunicação entre famílias.
RESULTADOS
Embora praticamente quase o mundo todo passando por esse momento peculiar, não sabendo exatamente qual seria a solução para se prevenir, para evitar algo que poderia ocorrer de mais grave, ou até mesmo qual seria o período dessa pandemia, pessoas procurando informações desse vírus, cientista, infectologista e até mesmo os dentista buscando cada vez mais informações para serem absorvidas de conhecimentos para ser evitado e até mesmo gerar uma solução de estabilidade do vírus para não ser propagado de forma cruzada entre os profissionais da saúde e familiares (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 05)
Foram feitos vários estudos de cada país para gerar um resultado significante para obter informações de prevenção do profissional de saúde, para adquirir informações se houve pacientes que sofreram medo, se aderiram a ansiedade, se deixaram ser levado por pesquisas não comprovada e até mesmo para terem um alto controle da situação.
Muitos dos profissionais da área da saúde Odontológica ficaram com medo de realizar atendimento odontológico, por conta que o CD cirurgião dentista poderia ser infectado de forma fácil por conta dos aerossóis, por conta da tosse e dos espirros de cada paciente, embora o dentista podendo ser infectado e ainda levar o vírus para outros profissionais da área, (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 05) vale ressaltar que poderia ser transmitido para sua própria família, teriam que ficar isolados em quarentena se o mesmo estivesse infectado, a taxa de ansiedade em relação ao custo de tratamento foi de 76% enquanto a de mortalidade por conta do COVID-19 é 86% onde as pessoas ficaram com mais medos de ser infectado, pessoas do grupo de risco tiveram que sofrer com um gasto ainda maior, porque elas estavam também mais vulneráveis a ser infectado pelo vírus.
De acordo com OMS organização mundial da saúde os profissionais da saúde preferiram perguntar sobre o histórico de viagens do paciente, registrassem a temperatura corporal de todos os pacientes antes de realizar tratamentos odontológicos e adiaram o tratamento odontológico de pacientes que revelaram sintomas suspeitos. Em relação ao uso de proteção individual, acreditam que a máscara cirúrgica não é suficiente para prevenir a infecção cruzada da COVID-19. Em comparação, favoreceram o uso de máscaras N-95 para procedimentos odontológicos de rotina durante o surto atual. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 06) Pelo contrário, relataram não usar uma máscara N-95 durante o tratamento de um paciente. Embora a maioria recomendasse precauções universais de rotina para controle de infecção, não usaram isolamento absoluto para todos os pacientes. Setenta e seis por cento dos participantes usaram sucção de alto volume para cada paciente. No entanto, não pediram aos pacientes para enxaguar a boca com enxagua tório bucal antibacteriano antes do tratamento odontológico. Noventa e quatro por cento dos participantes praticavam a lavagem das mãos com água e sabão ou desinfetante antes e depois do tratamento de pacientes, enquanto dos participantes estavam cientes da autoridade adequada para entrar em contato caso encontrassem um paciente com suspeita de infecção por COVID-19.
DISCUSSÃO
Durante os estágios inicial da pandemia, muitos consultórios tiveram que adotar medidas de limites temporários para realizar somente atendimentos de emergência, dessa forma conseguindo controlar mais a zona de transmissão, sendo assim muitos atendimentos de rotina foram agendados e programados, tiveram que ser adiados por conta da Pandemia, todo esse cenário exigiu que os profissionais adotassem medidas de segurança muita rigorosa para realizar os atendimentos odontológicos, (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 06) utilizando o Equipamento de Proteção Individual, protocolo de desinfecção e triagem de pacientes para a COVID-19, isso aumentou o custo de tempo para cada procedimentos a serem realizados durante o dia. Diante do medo e da ansiedade demonstrados pela comunidade odontológica em relação ao COVID-19, é crucial que os mecanismos e estratégias de enfrentamento psicológico sejam praticados para manter a calma e funcionar com eficiência (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 07).
O medo que os dentistas têm de serem infectados pelo COVID 19 pode ser bastante reduzido se os dentistas e profissionais de saúde bucal seguirem meticulosamente as recomendações relevantes emitidas pelas autoridades reguladoras. Isso inclui os protocolos universais de controle de infecção cruzada, juntamente com algumas precauções adicionais nos casos em que os pacientes apresentam sintomas suspeitos. O que pode mudar positivamente em decorrência da pandemia, apenas menos de 20% acreditam que nenhuma melhoria ocorrerá. A maioria acredita que algumas melhorias surgirão: novos procedimentos preventivos padronizados, redução do horário de trabalho, melhorias na comunicação com os pacientes e até mesmo uma diminuição da concorrência entre consultórios odontológicos. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 13).
É possível vislumbrar uma maior conscientização sobre os novos e rígidos protocolos preventivos entre os cirurgiões-dentistas como uma conquista positiva para a categoria. A Pandemia de AIDS resultou na aceitação de soluções que revolucionaram o padrão de atendimento em toda a medicina. Antes do HIV/AIDS, os dentistas geralmente não usavam luvas, máscaras ou proteção para os olhos. No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, em uma tentativa de proteger os profissionais de saúde, o CDC propôs diretrizes para reduzir a exposição a patógenos transmitidos pelo sangue, como HIV e hepatite B. A odontologia refreou essa mudança a cada passo, mas esses padrões de proteção são amplamente aceitos e usados hoje em dia. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 14).
O que virá dessa pandemia? Purificadores de ar comerciais e dispositivos de troca de ar também estão sendo explorados para ambientes odontológicos. Criar cirurgias de pressão negativa pode parecer uma abordagem drástica e cara agora, mas pode se tornar um padrão normal daqui a alguns anos. No início de qualquer procedimento odontológico, o enxágue com antimicrobiano também reduz significativamente a carga microbiana. Essa prática é recomendada na atual pandemia, porém a maioria dos dentistas relatou ignorar. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 15). No momento, não há evidências disponíveis sobre os efeitos dos enxagua tórios bucais antimicrobianos comumente usados no COVID 19. Portanto, essa recomendação pode ser baseada no fato de que o gargarejo diminui a carga viral e se espalha ao remover a protease orofaríngea e a replicação viral associada. Além disso, enxagua tórios bucais contendo agentes com atividade antiviral, como iodopovidona, demonstraram eficácia contra vários vírus respiratórios.
Durante o surto de COVID-19, a importância da higiene das mãos foi enfatizada repetidamente e isso é ainda mais importante no caso dos dentistas. Estudos demonstraram que a higiene adequada das mãos, incluindo a lavagem das mãos com água e sabão e a limpeza com desinfetantes à base de álcool, é uma medida essencial no controle da propagação de doenças respiratórias, incluindo a SARS. Portanto, a OMS recomenda a lavagem frequente das mãos ou o uso de desinfetante para as mãos à base de álcool na prática odontológica. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 16). O uso de um respirador particulado, como a máscara N-95, tem sido recomendado para o tratamento de pacientes com suspeita de COVID-19. Caso contrário, pelo menos uma máscara cirúrgica deve ser usada durante o tratamento de todos os pacientes quando a distância entre o profissional de saúde bucal e o paciente for inferior a 1 m.
Atualmente, as recomendações são baseadas em experiências e diretrizes pertinentes, além de precauções universais aplicadas a todos os pacientes odontológicos. Além disso, as radiografias intraorais podem ser substituídas por radiografias extraorais, como ortopantomograma e tomografia computadorizada de feixe cônico, sempre que possível. Os procedimentos periodontais que utilizam raspadores ultrassônicos devem ser substituídos por raspadores manuais com o objetivo de reduzir a produção e disseminação de aerossóis e respingos. Além do uso regular de um dique de borracha, a sucção de alto volume ajuda a manter os aerossóis sob controle e evita que gotículas originadas na cavidade oral e no trato respiratório do paciente se espalhem e possam transmitir infecções. (Int. J. Environ. Res. Saúde Pública 2020 página 17). Atualmente, em todo o mundo, as autoridades reguladoras odontológicas, como a ADA, estão instando os dentistas a realizar apenas tratamentos odontológicos de emergência. Outras recomendações para tratamento odontológico podem ser encontradas em outros documentos relevantes
CONCLUSÃO
Apesar de terem altos padrões de conhecimento e práticas, os dentistas de todo o mundo estão em estado de ansiedade e medo enquanto trabalham em suas respectivas áreas devido ao impacto da pandemia do COVID-19 na humanidade. Atualmente, os efeitos do COVID-19 em todo o mundo estão piorando a cada dia.
Vários consultórios odontológicos modificaram seus serviços de acordo com as diretrizes recomendadas apenas para tratamento de emergência ou fecharam os consultórios por um período incerto. É essencial que, no cenário atual, seja dada prioridade aos procedimentos odontológicos rotulados como emergências pela OMS e que todos os tratamentos odontológicos sejam adiados até o momento em que o surto entre em recessão. Este seria um passo apropriado nas tentativas de reduzir a disseminação do COVID-19.
REFERÊNCIAS
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