COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE REVESTIMENTO EXTERNO BICAMADA E CONVENCIONAL

COMPARISON BETWEEN BACCOATER AND CONVENTIONAL EXTERNAL CLADDING SYSTEMS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7390115


Daniel Chibana
Elisângela Nunes
Gabrielly Galvão
Matheus Duarte
Victor Vital
Orientador: Prof. Anderson F Costa


RESUMO

Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise com base nas NBR’s que regulamentam os revestimentos externo em edificações, visando comparar o sistema bicamada e o convencional em obras prediais considerando os indicadores de qualidade, prazo, custo e segurança. Serão introduzidas e apresentadas as características de cada método construtivo, referenciando a sua NBR e posteriormente realizar a comparação dos métodos construtivos através dos indicadores apresentados. Visando que a utilização do método construtivo de revestimento bicamada apresenta um melhor resultado final na análise total do empreendimento. A partir desse desenvolvimento será possível identificar as particularidades que cada procedimento possui, tornando possível a escolha assertiva de um sistema ideal para cada projeto.

Palavras-chave: Fachada. Bicamada. Convencional.

ABSTRACT

This work aims to carry out an analysis based on the NBR’s that regulate external coatings in buildings, in order to compare the bilayer and conventional systems in building works, considering the indicators of quality, time, cost and safety. They will be designed and projected as resources of each constructive method, referencing their NBR and later comparing the constructive methods through the presented indicators. Since the use of the construction method of bilayer coating presents a better final result in the total analysis of the enterprise. From this development it will be possible to identify the particularities that each procedure has, making it possible to assertively choose an ideal system for each project.

Keywords: Facade. Bilayer. Conventional.

1 INTRODUÇÃO

Estudos mostram que quase 40% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas à energia provém da construção de novos edifícios (UN NEWS, 2022). Por essa razão, estão surgindo estudos e projetos com melhor desempenho para atender os critérios e requisitos da norma NBR 15575-4 (ABNT, 2013) (Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas), substituindo sistemas de revestimentos ineficientes e que apresentam um prazo e custo maior na execução do serviço.

O sistema de revestimento multicamadas, também conhecido popularmente como sistema bicamada, tem grande versatilidade, dando total liberdade à criatividade de arquitetos e designers. A argamassa aditivada industrializada elimina o processo de chapisco e tem como funções básicas regularizar a superfície, proteger as alvenarias e estruturas de concreto de forma a resultar na durabilidade, bem como a contribuição com a vida útil da edificação.

Tendo em vista que para se atingir os objetivos deste trabalho será utilizado, como instrumento de obtenção das informações, os documentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), esta pesquisa caracteriza-se como do tipo documental.

Segundo Kripka, Scheller e Bonotto (2015, p. 244) a Pesquisa Documental “[…] consiste num intenso e amplo exame de diversos materiais que ainda não sofreram nenhum trabalho de análise, ou que podem ser reexaminados, buscando-se outras interpretações ou informações complementares, chamados de documentos”.

1.1 Justificativa

A construção civil vem apresentando nos últimos anos um forte crescimento em todo o país, e com isso, surgiram novas tecnologias em diferentes etapas de uma construção, principalmente com a finalidade de reduzir o prazo de entrega da obra e custo de mão de obra e materiais de determinados serviços.

Com o surgimento dessas tecnologias, analisamos a crescente tentativa de incorporação de metodologias mais racionalizadas nas etapas de projeto e obra. Aos profissionais do segmento, será exigido um alinhamento a essa crescente tendência e o fato é que nem sempre essas tecnologias são acompanhadas de pesquisas e estudos que esclareçam a viabilidade de sua aplicação.

Surge, então, a necessidade de pesquisar a respeito dessas inovações. Uma das novas tecnologias na atualidade disponíveis no mercado é o sistema de revestimento externo bicamada, o qual pretende ser alternativo ao método construtivo tradicional de fachada, composto por chapisco, emboço, pinturas ou texturas.

O sistema de bicamada, a princípio se apresenta viável justamente por otimizar o tempo de execução da obra, uma vez que, esse sistema pula uma etapa do fluxograma, não sendo necessário a aplicação de chapisco e é aplicado o emboço técnico diretamente sobre a alvenaria.

1.2 Objetivos

O objetivo desta pesquisa foi analisar, comparativamente, o sistema de revestimento tradicional e o sistema denominado bicamada em edificações, considerando indicadores de qualidade, custo, prazo e segurança, assim visando identificar suas vantagens e desvantagens desta nova tecnologia. A partir do desenvolvimento será possível rastrear o desenvolvimento dos dois métodos apresentados e identificar da melhor forma qual sistema possui maior viabilidade dentro dos possíveis projetos.

2 REVESTIMENTO EXTERNO

De acordo com a NBR 13755, revestimento externo pode ser definido como um conjunto de camadas superpostas e interligadas, formado pela estrutura-suporte, camadas sucessivas de argamassas, alvenarias e revestimento final. A função desse conjunto é promover o acabamento estético, e, principalmente, proteger toda a edificação de adversidades como: chuva, umidade, agentes atmosféricos e desgastes mecânicos que provém da ação em conjunto do vento e das partículas sólidas (ABNT, 1996). 

A etapa de execução do revestimento externo é a principal responsável por fenômenos patológicos observados posteriormente. Patologia na construção civil pode ser entendida como o comprometimento do desempenho da estrutura no que diz respeito à estabilidade, estética, condições de serviço e, principalmente, durabilidade relativa às condições a que está submetida (SOUZA E RIPPER, 1998).

As argamassas destinadas ao assentamento de paredes ou ao revestimento de paredes e tetos devem cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 13281 sendo classificadas conforme as características e propriedades que apresentam, determinadas pelos métodos de ensaio presentes nas Normas referenciadas a seguir: Resistência à compressão (ABNT NBR 13279); Densidade de massa aparente no estado endurecido (ABNT NBR 13280); Resistência à tração na flexão (ABNT NBR 13279); Coeficiente de capilaridade (ABNT NBR 15259); Densidade de massa no estado fresco (ABNT NBR 13278); Retenção de água (ABNT NBR 13277) e Resistência potencial de aderência à tração (ABNT NBR 15258).

Para Silva (2006), os revestimentos têm como funções básicas regularizar a superfície, proteger as alvenarias e estruturas de concreto de forma a resultar na durabilidade, bem como a contribuição do desempenho geral dos fechamentos da edificação. O sistema de revestimento possui inúmeras variáveis e sua ação combinada pode levar a resultados não previstos.

Com isso, previamente ao início do revestimento, recomenda-se a execução de painéis teste que, após ensaiados e caso o fornecedor comprove o atendimento a todos os ensaios citados nas normas acima, estes ensaios poderão ser aproveitados pela engenharia da obra não havendo a necessidade de repeti-los conforme devidas instruções geralmente fornecidas pelas construtoras.

Lembrando que não é função da fachada corrigir imperfeições da estrutura. Ocorre que é recorrente encontrar a falta de prumo da alvenaria, o que acarreta um revestimento com maior espessura, comprometendo o desempenho das reais funções do revestimento, e que talvez seja um dos pontos mais relevantes para a não utilização do revestimento bicamada na alvenaria convencional, pois no mapeamento da fachada com os arames, a alvenaria solicita uma maior espessura do emboço. Consta na norma (NBR 13749) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que a espessura admissível de revestimento para parede externa é entre 20 e 30 milímetros. Portanto, ao seguir essa recomendação normativa, não se deve esperar que as correções da alvenaria sejam feitas pelo revestimento.

Após realizado os devidos ensaios, é imprescindível a análise dos possíveis impactos no entorno da obra. Deve ser avaliada a aproximação entre a torre e os vizinhos, prevendo a necessidade de proteções nas residências, evitando assim, o risco de acidentes e sujeiras oriundas da atividade, outro ponto a ser analisado é a interferência da obra com o trânsito de pedestres e carros estacionados. Deve-se verificar o raio de impacto da sujeira e designar um responsável para a instalação de capas nos carros estacionados nessa área e utilizar a tela fachadeira para proteção dos vizinhos e adjacentes.

Deve-se ainda levar em consideração que os requisitos prescritos na NR 18 estão sendo atendidos no que diz respeito aos balancins, quanto a montagem desses equipamentos, o fornecimento de toda a documentação necessária (ART, projeto), além da liberação técnica dos equipamentos.

2.1 Revestimento Externo Convencional

De acordo com a NBR 13755, quanto ao revestimento convencional, o reboco externo é constituído por um conjunto de camadas sobrepostas e intimamente ligadas, constituídas pela estrutura a alvenaria, as sucessivas camadas de argamassa e o reboco final, das quais a função é proteger a edificação da ação da chuva, umidade, agentes atmosféricos, desgaste mecânico resultante da ação conjunta do vento e partículas sólidas, além de dar um acabamento estético. O revestimento de argamassa desempenha algumas funções, como a proteção dos elementos de vedação da edificação contra substâncias agressivas. Que ajuda a cumprir as funções da cerca no isolamento e impermeabilização de superfícies de água e gás, atuando como base para receber outros revestimentos ou decoração final, além de contribuir para a beleza de edifícios ou outras estruturas.

As etapas da execução do revestimento externo convencional são: chapisco, descrito como uma mistura de argamassa com cimento e areia que possui a função de uniformizar a superfície e melhorar a aderência do revestimento; emboço, descrito como a camada de massa grossa aplicada sobre a superfície chapiscada após a cura da mesma, com finalidade de cobrir e regularizar a superfície; reboco, que é a última camada de argamassa a ser aplicada em um revestimento e que é capaz de deixar a superfície plana e lisa para a realização dos serviços de pintura.

Uma das diferenças entre o revestimento externo de fachada convencional para o revestimento externo bicamada seria a desconsideração da necessidade de aplicar chapisco na alvenaria, pois o revestimento bicamada é aplicado diretamente no bloco.

2.2 Revestimento Externo Bicamada

A STO BRASIL (2018) define o revestimento bicamada, como uma argamassa hidráulica modificada com polímeros hidrofugantes. É utilizada como emboço técnico de camada fina para alvenarias estruturais. Trata-se de um produto constituído de cimento que possui alta resistência inicial, quartzo qualificado, fibra sintética anti-trinca; resina e aditivos atóxicos. O produto possui grande resistência mecânica, flexibilidade e adesividade e foi desenvolvido justamente para servir como base para a futura aplicação do revestimento final. Entre seus benefícios, as propriedades que compõem o revestimento bicamada possibilitam o aumento da aderência e resistência em diversos modelos de substratos.

Uma das grandes vantagens do Sistema Multicamadas Externo está na possibilidade de corrigir falhas, caso existam. Diferentemente do Sistema Monocamada, a primeira etapa não pode ser recoberta por uma nova. Antes de iniciar, propriamente dita, a aplicação do Sistema Multicamadas Externo, recomenda-se os devidos cuidados: identificação dos pontos de parada ou frisos; identificação dos elementos construtivos e definição de como serão decorados (inclusive guarda-corpo, exaustão, chaminés, entre outros); revisão das quantidades e disponibilidade dos produtos; definição da programação de entrega para evitar a quebra de produtividade; revisão das ferramentas, utensílios e EPI’s; revisão da paginação ou distribuição das cores e demonstração para a equipe de aplicação, com a finalidade de evitar erros; revisão do local de armazenamento, que deve ser ventilado e protegido de intempéries; identificação das interferências ao sistema, pontos de preenchimento, reparos, remoção de pregos, remoção de ferragens expostas e tratamento com anti corrosivo; acompanhar a previsão do tempo para evitar dias chuvosos ou com risco de chuva.

Segundo STO (2018), antes da execução do Sistema Bicamada, deverá ocorrer o preparo da superfície para receber a Tela de Reforço desejado com a máxima qualidade. Esta etapa se inicia pela limpeza, eliminando-se do substrato os materiais pulverulentos, produtos químicos e quaisquer incrustações que possam afetar a aderência do produto. A empresa especializada no qual irá realizar a fachada em sua obra deverá seguir as etapas abaixo na primeira subida do balancim, sendo elas: limpeza da base; regularização; limpeza da estrutura e fachada; aplicação de tela de reforço.

Quanto à limpeza da base, as saliências, rebarbas e pontas de barras de aço devem ser removidas e quando necessário, devem ser recuperadas, utilizando-se materiais e técnicas específicas para estes fins, como aplicação de tinta antiferrugem. Eventuais excessos de argamassa nas juntas de assentamento, também devem ser removidas.

Em relação à regularização, antes da aplicação do Sistema Bicamada deve ser feito um mapeamento, para localizar os pontos de reparo pontual, como nichos, orifícios, depressões, furos e rasgos. Superfícies irregulares com depressões superiores a 15 mm, devem ser regularizadas utilizando argamassa básica, com resistência de aderência superficial de pelo menos 0,3 MPa com antecedência mínima de 7 dias.

Para a limpeza da estrutura e fachada, deve-se utilizar uma escova de cerdas de aço para remover desmoldantes e outros materiais, e, em seguida, lavar a fachada manualmente ou com a lavadora de alta pressão. Por fim, quanto à aplicação de tela de reforço, deve ser aplicada em pontos singulares, como nas vergas, contravergas, encontro vertical entre alvenaria e pilar e no encontro horizontal entre lajes e alvenaria. Logo após a finalização dos serviços descritos acima na subida do balancim, será feita todas as conferências e liberações de serviços onde será descrito no item de análise e qualidade do sistema.

Na descida do balancim é iniciada a aplicação do emboço técnico, de base para o sistema bicamada no qual será aplicado direto sobre a estrutura. Segundo STO (2018), a aplicação pode ser manual ou projetada e deverá ser realizada sempre em duas etapas. Onde a primeira é utilizada para regularização, aplicada em uma camada fina de 2 a 3 mm e comprimindo a argamassa ao substrato, e uma reaplicação da segunda camada, onde a mesma deverá ser feita ainda com a primeira úmida para regularização e acabamento, esta camada deverá sempre feita respeitando a espessura mínima de 10 a 30 mm. Dando acabamento utilizando desempenadeira de PVC ou borracha, sendo proibida a aspersão de água nesta etapa. A partir desta etapa o Sistema bicamada já está pronto para receber o selador e o revestimento decorativo, após cura mínima de sete dias.

A figura abaixo (Figura 1) representa todas as camadas e etapas de serviços que devem ser executadas em obra, exemplificando todo o passo a passo.

Figura 1: Camadas de aplicação bicamada

Fonte: STO BRASIL (p.5.,2018)

2.3 Indicadores de Gestão

Tratando-se dos indicadores de gestão de desempenho, todas as empresas de diferentes ramos e portes precisam ter uma boa gestão do seu empreendimento, pois com métodos de análises mais estruturadas permitem acesso a muitas informações que, geralmente, não são vistas em uma análise superficial. Possuir indicadores auxilia o empresário na gestão do seu empreendimento, além disso, permite que a empresa defina metas concretas e saiba traçar um caminho para alcançá-las. Os indicadores de gestão de desempenho são ferramentas para medir o desempenho da empresa, por meio de auditorias internas, externas, apresentações de dados aos gestores, entre outros.

Na área da construção civil, grande parte das empresas trabalham com metas, principalmente visando os quatro pilares: Qualidade, segurança, custo e prazo. Assim, baseado nos resultados em cada um dos pilares, é possível trabalhar com possíveis falhas na produção e gerenciamento da obra e trabalhar em cima disso para consertar essas falhas. Contudo neste presente trabalho o objetivo principal está atrelado ao custo, prazo, qualidade e segurança do sistema de revestimento de fachada bicamada.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa do tipo documental, visto que a referência para a comparação entre os sistemas será documentos da Associação brasileira de Normas Técnicas (ABNT), dissertações e teses de mestrados e/ou doutorados e tabelas disponibilizadas do banco de dados das empresas P4 Engenharia e Even, no qual realizou-se estudos acerca do sistema de revestimento tradicional e sistema de bicamada em edificações. Os artigos e NBR’s foram pesquisados nas bases de dados das bibliotecas virtuais do google acadêmico e estão relacionados ao tema e objetivos propostos no trabalho.

Como estratégia de busca, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: revestimento externo; NBR de revestimento externo; sistema construtivo bicamada; fachada convencional; fachada multicamadas.

Quanto aos critérios de inclusão, os estudos admitidos deveriam ter relação com o tema, ou seja, aqueles que relataram acerca dos sistemas. Já como critério de exclusão, os artigos que não continham informações relacionadas ao tema proposto, foram anulados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no Brasil o Governo Federal em 1990 criou o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP, devido a abertura do mercado nacional, as empresas notaram que para manter a sobrevivência estavam condicionadas a produzir com qualidade e competitividade, e o programa foi criado exatamente para essa promoção dentre as empresas brasileiras e aumentar a competitividade dos bens e serviços. (2002, p. 2)

Segundo Bonelli (2006), com relação à qualidade, as medidas enquadram-se em duas categorias, sendo ela: medidas da qualidade em campo, refletindo a qualidade dos produtos que chegam às mãos dos clientes; e medidas de qualidade de peças, submontagens e produtos ainda na fábrica. Existe, também, a qualidade de projeto, expressa por medidas de desempenho. Seguem-se exemplos das várias categorias: frequência de falhas no campo por unidade de operação; tempo médio em falhas; taxa de defeitos em partes por milhão (PPM); porcentagem de itens rejeitados na inspeção; índices de perdas de produção; índice de retrabalho; índices de desempenho no campo (velocidade, precisão, consumo de energia, entre outros).

A ficha de verificação de serviço é um registro que ajuda a garantir o atendimento a padrões de qualidade. Essa ficha ajuda a avaliar serviços, como por exemplo, dimensões, ângulos, aspectos visuais, defeitos, controles tecnológicos, entre outros cuidados. Acompanhando e avaliando desde o início do serviço, os parâmetros de controle durante a execução e a entrega, respeitando o PBQP-H. Com essa inspeção sua empresa passa a identificar algumas irregularidades que antes podiam passar despercebidas, além do mais, consegue ser mais assertiva nas soluções, pois sabe onde é e quando o problema começa evitando possíveis retrabalhos, o que impacta diretamente no custo. As tolerâncias e principais orientações para conferencia da execução desse tipo de sistema de revestimento externo, devem acontecer da seguinte maneira. 

Tabela 1: Tolerâncias

ITENS DE INSPEÇÃOTOLERÂNCIA ADMISSÍVELEQUIPAMENTO UTILIZADOEXECUÇÃO DA INSPEÇÃOAMOSTRAGEM
  Especificações de Projeto  Visual  Conforme projetoVerificar se os itens especi- ficados no projeto de fa- chada (quando aplicável) foram atendidos  100%
Controle da produção de argamassa para chapisco e emboço  Visual  NAVerificar se o traço utiliza- do condiz com o especificado pelo PES ou pelo fabricante.  100%
Espessura do revestimento  2 a 3 cm  Trena metálicaConferência dos arames após mapeamento da fachada  Todos os panos
    Planicidade    3 mm 5 mm    Régua Técnica (2 m) Cunha graduada    2 medidas cruzadas com a régua no panoPanos grandes (acima de 9 m2): mínimo 2 visadas Panos médios (até 9 m2): mínimo 1 visada
Nivelamento de frisos3 mm entre as extremidades no panoMangueira de Nível Trena metálica1 medida nas extremidades do friso  Todos os panos
Vãos de esquadrias com contramarco (abertura de 5mm de cada lado)  0 a 3 mm  Esquadro metálico Trena metálicaVerificar o alinhamento do vão com o arame da facha- da  Mínimo 2 visadas por vão
Vãos de esquadrias sem contramarco (abertura de 3mm de cada lado)  0 a 3 mm  Esquadro metálico Trena metálicaVerificar o alinhamento do vão com o arame da facha- da  Mínimo 2 visadas por vão
Caimento de pingadeiras superior e inferior (abertura de 10mm)  0 a 3 mm  Esquadro metálico Trena metálicaVerificar a abertura em relação ao esquadro (Para os vãos de caixilhos com persiana de enrolar, não é necessário caimento)  Mínimo 2 visadas por vão
Aderência (Percussão)Ausência de som cavoMartelo de madeira ou outro instrumento rijoVerificar aderência através de impactos leves, não contundentes na superfícieA cada 100m2 em uma área de 1m2
Revestimento Cerâmico  Visual  NAVerificar paginação; assentamento e integridade das peças.  Todos os panos
Rejuntamento das placas cerâmicas  Visual  NAVerificar se as juntas foram totalmente preenchidas e estão sem excessos  Todos os panos
  Aderência das placas (Percussão)  Ausência de som cavo  Martelo de madeira ou outro instrumento rijoVerificar aderência através de impactos leves, não contundentes na superfícieA cada 100m2 em uma área de 1m2
  Aspecto visualSuperfície homogênea, isenta de fissuras/trincas (emboço) e limpa (cerâmica)  NAVerificar textura, a presença de manchas, fissuras e/ ou eflorescência e limpeza das placas cerâmicas  Todos os panos

Fonte: P4 ENGENHARIA (2020, p. 5.). Adaptado

Além disso, existem os ensaios tecnológicos prescritos pela NBR 13749 para o revestimento externo e o ensaio de resistência de aderência no qual tem por objetivo inferir a qualidade do processo de produção do revestimento segundo o requisito de resistência mecânica. Para Gonçalves (2004), a aderência do sistema argamassa e substrato não é resultado de um mecanismo simples e sim, depende de uma conjunção de efeitos com graus de importância variados. A avaliação dessa aderência de revestimento possui finalidades diversas, que vão desde uma comparação de diferentes traços de argamassa até diagnósticos de problemas patológicos (ARAÚJO 1995).

De acordo com Santos (2008), os fatores que influenciam na aderência da argamassa sobre uma base porosa estão ligados às condições climáticas (temperatura e vento), a execução (energia de impacto, projeção mecanizada, limpeza, preparo da base e cura), substrato (sucção de água, rugosidade e porosidade) e argamassa (reologia, adesão inicial e retenção de H2O).

A aderência, segundo NBR 13528, é a propriedade do revestimento responsável por resistir às tensões normais ou tangenciais atuantes na interface com o substrato. Segundo a NBR 13749, o ensaio deve ser realizado no revestimento com idade de 28 dias, para argamassas mistas ou de cimento e areia contados após a aplicação da argamassa sobre o substrato.

Cada determinação da aderência ao substrato deve ser realizada ensaiando 12 CPs de mesmas características (tipo e preparo do substrato, argamassa de revestimento, forma de aplicação da argamassa, idade do revestimento), sendo 12 retirados da alvenaria e 12 da estrutura. Para determinação da umidade do revestimento, devem ser retirados 3 CPs dentro da área onde serão realizadas as determinações da resistência de aderência, sendo 3 retirados da alvenaria e 3 da estrutura. O valor limite para resistência de aderência é aquele especificado em projeto e nunca inferior ao prescrito pela ABNT NBR 13749, conforme tabela abaixo:

Tabela 2: Limites de resistência de aderência à tração (Ra) para emboço e camada única

Fonte: P4 ENGENHARIA (2020, p. 5.). Adaptado

Para a resistência de aderência superficial do emboço, a amostragem mínima a ser analisada é dada pela ABNT NBR 13755 e consta na Tabela 3 a seguir, sendo que o projeto pode especificar um volume maior de ensaios conforme a necessidade especificada.

Tabela 3: Resistência de aderência – Requisitos e critérios de aceitação do sistema de revestimento

Fonte: P4 ENGENHARIA (2020, p. 6.). Adaptado

Quanto aos custos, as obras geralmente são divididas conforme as fases. Segundo Domingues (2002), para dividir dessa forma, utiliza-se dados históricos ou o tipo do projeto. Logo, essa divisão não possui um padrão único e varia conforme a obra específica.

Mattos (2006) cita que o custo está diretamente relacionado à quatro tópicos, sendo eles: definições técnicas, quantitativos dos serviços, produtividade e cotação dos preços dos insumos. Sendo as definições técnicas, os projetos de diversas áreas, como o projeto arquitetônico, estrutural, de instalações, entre outros que são compostos de plantas baixas, cortes, detalhes que permitem maior destaque, tabelas, quadros, e especificações técnicas que definem qualitativamente os materiais que serão empregados, padrões de qualidade e aceitação dos serviços, ensaios a serem realizados, resistências dos materiais e outros.

A etapa de quantitativos dos serviços é muito importante nos orçamentos, pois um erro pode acarretar falta de recursos, excedendo um orçamento previsto ou ter como consequência a inviabilidade de uma obra. O levantamento de quantidade é realizado através de projetos já especificados acima, onde são calculadas áreas (pintura), volumes (concreto), pesos (aço), quantidades lineares (tubulação) dos serviços através das dimensões e características técnicas apresentadas, sendo que alguns serviços são adimensionais, ou seja, são calculados pela contagem, por exemplo, número de torneiras, luminária e outros. É de extrema importância o memorial de cálculo para possíveis conferências, inclusive por outras pessoas que não realizaram o levantamento.

A produtividade reflete efeitos diretos na composição de custos. Por exemplo, a mão de obra (servente) para execução do serviço de demolição de piso cimentado pelo TCPO9 – Tabela de Composições de Preços para Orçamentos – são necessárias 1,30 h/m², pelo Informador das Construções são necessárias 1,10 h/m², assim, essa diferença de índices pode ser sanada através de levantamentos reais em campo, apropriando os índices as empresas executoras dos serviços podem otimizar custos em relação a produtividade ou podem propor metas de desempenho para as equipes.

Por fim, a cotação dos preços dos insumos deve ser realizada pois, para a execução direta dos serviços de uma obra, são necessários os materiais, equipamentos e mão de obra que são os insumos de uma composição de um serviço. Os materiais, em algumas obras de edificações, representam muitas vezes mais da metade do custo unitário de um serviço, dessa forma, é importante uma maior atenção para a cotação desses insumos.

Conforme Goldman (2004), a ferramenta mais importante para o controle de custos é o orçamento detalhado, podendo-se comparar o planejado com o realizado. O mesmo autor cita que quando há uma preocupação com o controle, o foco fica voltado para serviços que são mais representativos para o custo total da obra e completa relatando a importância do conhecido do complexo do serviço a ser controlado, como projetos, cronograma, especificações, entre outros.

Como já mencionado anteriormente, o sistema de fachada bicamada é uma boa alternativa de revestimento para área externa e vem sendo muito notado no país nos últimos tempos. Tal método dispensa o uso do reboco tradicional, proporcionando uma redução de até 60% no prazo de execução da fachada, em comparação com o método tradicional. Também é uma ótima opção quando há a necessidade de vencer uma certa espessura na regularização da superfície das paredes externas. Somados a todos esses benefícios que influenciam diretamente no preço e prazo final da obra, o produto bicamada ainda acaba sendo cerca de 8 a 20% mais barato em comparação ao sistema convencional, dependendo sempre do projeto.

De acordo com a tabela 4, apresentada abaixo, analisou-se em um mesmo empreendimento o orçamento referente a execução dos dois tipos de revestimentos convencional e bicamada.

Tabela 4: Orçamento Fachada

Fonte: EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA (2022). Adaptado

Conforme a tabela 4, conclui-se que o sistema bicamada em relação ao sistema convencional o valor referente a mão de obra é 25% menor. Entretanto o material se torna 35% maior. Diante das análises, o revestimento bicamada gera uma economia de R$85.950,00 em relação ao revestimento convencional.

Conforme Leonardo Kock (2020), a linha de balanço na construção civil é uma técnica usada no planejamento e controle de prazos. Depois de consolidar os três níveis do planejamento: longo, médio e curto prazo, o gestor consegue ter uma produção mais segura, tornando o planejamento de curto prazo mais eficaz. As obras que utilizam a linha de balanço conseguem ter uma eficácia maior no planejamento de curto prazo.

A figura abaixo apresenta a linha de balanço para o procedimento de revestimento externo de um empreendimento em São Paulo.

Figura 2: Linha de balanço

Fonte: P4 ENGENHARIA (2020, p. 6.).

Com essa linha é possível visualizar o início do mapeamento da estrutura na segunda semana do mês de abril e todo o desenvolvimento durante as semanas seguintes, até a finalização no fim de agosto, ou seja, a execução conforme o cronograma tem como prazo quatro meses e duas semanas para ser concluída.

Baseado em Gonzaga (2021), na proposta da linha de balanço, é possível uma visão ampla do que está em execução e ainda precisa ser realizado, consequentemente observando dentro do prazo estipulado.

Segundo Junior (2010), geralmente os revestimentos à base de argamassa, industrializados ou não, são aplicados de forma manual, caracterizando uma etapa bastante dependente da mão-de-obra. Apresenta-se alta variabilidade e altos índices de perda, sendo muitas vezes um gargalo na obra, afetando o prazo de execução. De acordo com é realizado o processo de execução do sistema convencional, nele possui três etapas, sendo elas: regularização de estrutura, chapisco e emboço. O que difere na execução do sistema de bicamada onde possui apenas duas etapas, a regularização e emboço.

Para a estrutura receber o revestimento, as bases devem possuir as idades mínimas no qual é dada peça ABNT NBR 7200,  sendo elas: Estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais (28 dias); Alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular (14 dias); Chapisco para aplicação do emboço ou camada única (3 dias); Emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco (21 dias); emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de reboco (7 dias); Revestimento de reboco ou camada única, para execução de acabamento decorativo (21 dias). (ABNT 1998)

Logo, seguindo as subidas e descidas dos balancins, teremos na execução do sistema convencional duas decidas do balancim e duas subidas, sendo elas: Primeira subida com limpeza da base, fixação da alvenaria e arames da fachada; Primeira decida com lavagem, chapisco, mapeamento e analise da espessura; segunda subida com verificação do chapisco, taliscamento, primeira cheia se necessário e colocação do reforço; Segunda decida aplicação da argamassa. Todavia, no sistema bicamada é apresentado somente uma subida e uma decida dos balancins, sendo elas: Subida com a limpeza da base, fixação e reforço da alvenaria, arames de fachada, e a única decida com a aplicação da argamassa.

Logo, comparando os dois sistemas de revestimento de fachada, torna-se mais viável a utilização do sistema bicamada, onde é possível diminuir o prazo de execução do serviço conforme relatado anteriormente onde não é mais necessário realizar a decida e subida do balancim para chapisco ou reforço e conforme NBR 7200, após aplicação do chapisco é necessário aguardar um tempo de três dias de cura para início do emboço, isso aumenta o prazo de execução do sistema convencional.

A NR 18 é a principal norma de segurança do trabalho que regulamenta as atividades da construção civil. Assim, é a NR 18 que estabelece as diretrizes administrativas, de planejamento e de organização para canteiros de obras. O que estabelece todo o planejamento e implementação de segurança que a construção civil deve seguir como descrito abaixo:

“18.1.1 – Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 18.1.2 – Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. (Alterado pela Portaria SSST n.º 63, de 28 de dezembro de 1998). 18.1.3 – É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. 18.1.4 A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em Este texto não substitui o publicado no DOU negociações coletivas de trabalho. ”

Além da NR 18, há o PGR, descrito como a cartilha que orienta, durante o período da obra, auxiliando na execução dos serviços de acordo com as normas e atendendo as exigências, como a execução da segurança e proteção do canteiro da obra.

Figura 3: Fluxograma PGR

Fonte: Ministério do Trabalho – (Acesso 2022)

Pode-se observar que em especial na fase de revestimento externo, os colaboradores são expostos a alguns riscos tais como: quedas, irritações, queimaduras, poeiras e posturas inadequadas. Diante disso na execução da fachada a segurança irá atuar não somente na proteção individual do colaborador, mas também na proteção em torno da obra e na execução de montagem do equipamento.

Na execução da fachada a empresa responsável pelo serviço precisa apresentar um projeto com ART de montagem e execução dos balancins juntamente com a ART do equipamento para então liberação do mesmo. Além disso, a NR 18 determina que todo o perímetro do prédio esteja protegido com tela fachadeira para impedir a projeção de ferramentas, detritos e reboco da obra.

De acordo com NR 35, os trabalhos em altura devem ser adotados medidas de proteção, seguindo algumas hierarquias, que são elas: medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

Sendo assim, todo trabalhador que for exercer a função de acordo com a NR7 tem que fazer o exame admissional e deverá ter todos os exames descritos na NR 35 que são: acuidade visual; audiometria ocupacional; eletrocardiograma; eletroencefalograma; glicemia de jejum; hemograma completo; psicossocial.

Segundo Hércules (2017), trabalhos que envolvem risco para o trabalhador exigem a utilização de alguns EPIS (Equipamento de proteção individual). Para a atividade em altura com utilização de andaime suspenso ou balancim, faz-se necessário o uso de equipamentos como: cinto de segurança (paraquedista); trava-quedas de corda e/ou cabo de aço; talabarte duplo em Y; corda de poliamida de 12mm; cabo de aço Galvanizado; capacete com jugular de três pontos.

Conforme a NR 06 (Norma Regulamentadora): “O empregador é obrigado a fornecer gratuitamente todos os equipamentos de proteção individual em perfeito estado de conservação aos empregados”.

Hércules (2017), por sua vez, descreve que o trabalho em altura apresenta muitos riscos fatais e por isso requer a utilização de tantos EPIS, como uma tentativa de minimizar os riscos da função e garantir a integridade física.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A investigação e análise referente ao sistema de revestimento externo, possibilitou a identificação de diversos aspectos e de sua importância dentro da construção civil, entendidos como um serviço que tem funções que vão muito além de sua aparência estética, ele exerce papel fundamental nas condições de habitabilidade da edificação. Este método é um dos principais sistemas da edificação, que deve ser muito bem gerido pelos construtores, através de um correto plano de gestão e elaboração, a fim de evitar riscos à segurança e conforto dos clientes, assim como manter o valor patrimonial da edificação.

Neste âmbito havia também um entendimento singular dos tipos de fachada nesta área, no qual a mais utilizada hoje seria o revestimento externo convencional e teve como principal objetivo apresentar uma nova tecnologia que seria o revestimento bicamada para identificar na teoria qual seria mais vantajoso para uso em campo para as construtoras.

Esta pesquisa procurou considerar os três principais pilares de indicadores dentro da construção civil que seria o custo, qualidade e prazo, pois a iminência de erros diminui quando todas as informações e probabilidades sobre esses pilares estão em mãos de quem irá executar o serviço e em virtude da pouca informação sobre a nova tecnologia, bicamada, torna-se mais difícil o estudo para este novo revestimento. A fim de buscar a qualidade final da construção, buscaremos tratar este processo como um dos elementos principais do empreendimento e assim criar uma relação estreita com a execução no sentido de aperfeiçoar e agregar valor ao produto, com isso, esta pesquisa pretende deixar mais consolidadas as informações sobre a bicamada, reduzindo possíveis pré-conceitos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KRIPKA, R. M. L; SCHELLER, M.; BONOTTO, D. L. Pesquisa Documental: Considerações sobre conceitos e características na Pesquisa Qualitativa. Investigação Qualitativa em Educação, [S. l.], v. 2, 2015.

UN NEWS. Nações Unidas. São Paulo: ONU, 2022. Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2022/11/1805122 >. Acesso em: 21 nov. 2022.

ARAÚJO, A. B. C. Contribuição ao estudo das propriedades de argamassas com saibro da região de Maceió (AL) para revestimentos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13281. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13279. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13280. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15259. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da absorção de água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13278. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13277. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da retenção de água. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15258. Argamassa para revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência potencial de aderência à tração. Rio de Janeiro. 30/09/2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13755. Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante: procedimento. Rio de Janeiro, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13528. Revestimento de parede e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à tração. Rio de Janeiro. 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7200. Execução de revestimentos de parede e tetos com argamassas inorgânicas: procedimento. Rio de Janeiro, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13749. Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação. Rio de Janeiro. 20/09/2013.

BONELLI, Regis; FLEURY, Paulo Fernando; Fritsch, Winston. Indicadores microeconômicos do desempenho competitivo. Revista de Administração, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 3-19, abril/junho de 1994. Disponível em: Acesso em 15 de out. de 2022.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 – Condições de Segurança e Saúde no trabalho na indústria da construção. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2020.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT). Trabalho em Altura – NR 35. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil – Brasília, 2012.

DOMINGUES, Marco Antônio. Orçamentação de empreendimentos de arquitetura e engenharia civil – uma solução metodológica para atender a lei de responsabilidade fiscal e a lei de licitações. São Paulo, 2002. 247 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Setor de Engenharia de Produção, Universidade Paulista      p.         48.       disponível     em: <http://www.domingues.eng.br/mestrado/dissertacao_mestrado_madomingues_2002-02.pdf>. Acesso em 15 de out. De 2022.

EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA. PO. OBR. 015 – REVESTIMENTO DE FACHADA. São Paulo: EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA, 2022.

GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção Civil Brasileira. 4ª Edição. São Paulo: Editora PINI, 2004. 234 p.

GONÇALVES, S. R. D. C. Variabilidade e fatores de dispersão da resistência de aderência nos revestimentos em argamassa – Estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Estruturas e Construção Civil) – Universidade de Brasília, Brasília, 2004.

JUNIOR, Solano Alves Pereira. Procedimento executivo de revestimento externo em argamassa. Belo Horizonte, 2010. 69 f. Monografia (Curso de especialização de gestão de tecnologia na construção civil) – Setor de Engenharia de Materiais e Construção. Universidade Federal de Minas Gerais, p. 30. Disponível em: <http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg2/57.pdf>. Acesso em 15 de out. de 2022.

MATTOS, Aldo Dórea. Como Preparar Orçamentos de Obras. 4. ed. São Paulo: Pini, 2006. 281

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Sistema de Gestão de Indicadores do Desempenho: A Experiência da Secretaria de Gestão. 2002. Projeto piloto em desenvolvimento na Secretaria de Gestão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action= & co_obra=14416. Acesso em: 15 out. 2022.

Ministério do Trabalho e Previdência. Inspeção do Trabalho: Programa de Gerenciamento de Riscos. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/pgr. Acesso em: 04 nov. 2022.

P4 ENGENHARIA. OPE.PES-10 REVESTIMENTO EXTERNO. São Paulo: P4 ENGENHARIA, 2020.

SABBATINI, Fernando Henrique. Desenvolvimento de métodos, processos e sistemas construtivos -formulação e aplicação de uma metodologia. São Paulo, 1989. 207 f. Dissertação (Doutorado em Engenharia) – Setor de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. p. 54. Disponível em: <http://pcc5304.pcc.usp.br/Aulas/Tese%20Sabbatini/TeseSabbatini%202007- v5.pdf> Acesso em 15 de out. de 2022.

SANTOS, H. B. Ensaio de aderência das argamassas de revestimento. 50 f. Dissertação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.

SILVA, Francisco Gabriel Santos. Proposta de metodologias experimentais auxiliares à especificação e controle das propriedades físico-mecânicas dos revestimentos em argamassa. Brasília, 2006. 266 f. Dissertação (Mestrado em Estruturas e Construção) – Setor de Engenharia Civil e Ambiental. Universidade de Brasília. p. 7.

SOUZA, V. C.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998.

STO BRASIL. Manual de Aplicação Sto Stucco Multicamada Externo. São Paulo. Rev01- mai. 2018. Disponível em: https://docplayer.com.br/86553623-Manual-de- aplicacao-sistema-multicamadas-externo.html. Acesso em: 15 abr. 2022.