COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL, NUTRICIONAL E IMPACTO NO ESTADO DE SAÚDE ENTRE HOMENS E MULHERES COM DPOC

COMPARISON OF FUNCTIONAL AND NUTRITIONAL CAPACITY AND IMPACT ON HEALTH STATUS BETWEEN MEN AND WOMEN WITH COPD

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202504071315


Gabriele dos Anjos Palagi da Silva
Adriane Schmidt Pasqualoto
Isabella Martins de Albuquerque


Resumo

Comparar entre os sexos a força muscular periférica, a capacidade funcional, o estado nutricional e o impacto no estado de saúde entre homens e mulheres com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ingressantes na Reabilitação Pulmonar (RP). Participaram do estudo 19 indivíduos com DPOC de grau leve a muito grave, ingressantes de um programa de reabilitação pulmonar, sendo 8 (42,1%) do sexo feminino e 11 (57,9%) do sexo masculino. A média de idade foi de 63,8 ± 9,3 anos. Submetidos à avaliação antropométrica com o índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da panturrilha (CP) e medida de força de preensão palmar (FPP). A capacidade funcional foi avaliada pelo Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e para predizer a Distância Percorrida no TC6 (DTC6) foi utilizado a equação de Brito. O impacto no estado de saúde foi avaliado pelo instrumento COPD Assessment Test™ (CAT). Mulheres eram eutróficas, apresentaram obstrução moderada (VEF1 56,6±28,4), média de DTC6 de 65,4% do previsto. Enquanto que os homens tinham obstrução grave (VEF1 41,3±13,8), menor IMC (22,8±3,2) e menor FPP (28,1±4,9) e média de DTC6 de 62,7% do previsto. Ambos os grupos apresentaram moderado impacto no estado de saúde. Os homens apresentaram maior gravidade da DPOC, redução da FPP, maior alteração antropométrica e pior capacidade funcional em relação as mulheres. Ambos os grupos apresentaram classificação moderada no impacto da doença no estado de saúde.

Palavras-chave: Capacidade funcional. Doença pulmonar obstrutiva crônica. DPOC. Sarcopenia. Força da mão.

1 INTRODUÇÃO

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo devido a anormalidades das vias aéreas e/ou alveolares, geralmente causadas por exposição significativa a partículas ou gases nocivos e influenciada pelo fator do hospedeiro. incluindo desenvolvimento pulmonar anormal1.

Embora seja uma doença marcada por um quadro inicialmente pulmonar, a DPOC está associada a inúmeras manifestações sistêmicas e comorbidades, como perda significativa de peso, fraqueza muscular respiratória, diminuição da força e/ou resistência da musculatura dos membros superiores e inferiores, anemia, osteoporose e desequilíbrio hormonal2. Como consequência dessas manifestações, existe declínio progressivo da capacidade funcional que pode ser determinado pelo aumento da dispneia e pela disfunção pulmonar, estas que conduzem à piora progressiva do condicionamento físico, intolerância ao exercício físico e à inatividade dos pacientes com DPOC, impactando no desempenho ocupacional3.

Estando frequentemente associada as consequências da DPOC como a inflamação crônica e o declínio funcional, a sarcopenia é definida como um distúrbio generalizado e progressivo no músculo esquelético, estando associada ao aumento da probabilidade de fraturas, quedas, incapacidade física e mortalidade4.

No envelhecimento saudável, a disfunção muscular esquelética tem sido apontada como causa de má funcionalidade física sendo semelhante à ocorrência de sarcopenia, contudo, a perda de massa muscular e força muscular são mais pronunciadas em indivíduos idosos com DPOC do que indivíduos saudáveis, tendo   a progressão da DPOC a contribuir para a perda de massa muscular, capacidade funcional e independência5.

Estudos anteriores indicam que a causa da DPOC é multifatorial, incluindo a ingestão inadequada de alimentos como um dos fatores envolvidos na sua origem. Esta deficiência alimentar pode desencadear uma cascata inflamatória, agravando o estado de saúde dos indivíduos com DPOC, além de exacerbação que está associada a redução na ingestão alimentar e do aumento do gasto energético nesses pacientes6,7. A deficiência de macro e micronutrientes pode levar a várias alterações que pioram o quadro da DPOC, incluindo redução da elasticidade pulmonar, funcionalidade dos pulmões, massa muscular respiratória, força, resistência, e comprometimento dos mecanismos de defesa e controle respiratório. A desnutrição também está associada à perda de apetite, redução da ingestão alimentar, e possíveis deficiências de vitaminas em pacientes com DPOC, impactando negativamente na qualidade de vida e no estado geral de saúde8,9.

Além das implicações sistêmicas da DPOC, estudos indicam que os sintomas da doença têm um impacto significativo no estado de saúde dos pacientes. Com base nessa premissa, as diretrizes da Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (GOLD) recomendam a utilização do COPD Assessment Test (CAT) como uma ferramenta adicional na avaliação clínica, sendo considerado um preditor de exacerbação, deterioração do estado de saúde, depressão e mortalidade1,10,11.

Frente a esta lacuna na literatura e considerando a comparação entre os sexos em relação da capacidade funcional, estado nutricional e impacto no estado de saúde. Ao trazer a caracterização dessas variáveis entre os sexos, proporciona ao profissional de saúde um olhar clínico detalhado que auxiliará na elaboração de uma melhor intervenção e reabilitação dos pacientes portadores da DPOC, além de trazer informações que contribuam para novas pesquisas nessa área.

Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi comparar a força muscular periférica, a capacidade funcional, o estado nutricional e o impacto no estado de saúde entre homens e mulheres com DPOC ingressantes na RP.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal, descritivo e analítico. A amostra não probabilística, constituída por indivíduos com diagnóstico de DPOC, encaminhados a um programa de reabilitação pulmonar (PRP), de um hospital público e que se dispuseram a participar voluntariamente e preencheram os critérios de inclusão. A coleta de dados foi realizada, no PRP, após aprovação no projeto no Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de origem (n 1.967.549).

A amostra constitui 19 indivíduos com DPOC de grau leve a muito grave, ingressantes de um PRP. Critérios de inclusão foram: Diagnóstico espirométrico com os critérios do Global Initiave for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) VEF1/CVF<70 (volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada) pós-broncodilatador; não estar agudizado no momento das avaliações. Critérios de exclusão: coexistência de condição neurológica; exacerbação aguda que requer internação hospitalar ou uso de corticoide sistêmico precedendo 4 semanas; hipertensão arterial sistêmica não controlada; não ter participado ou recebido intervenção no PRP e acompanhamento nutricional nos últimos 6 meses.

Os pacientes que contemplaram os critérios de inclusão assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e foram submetidos às avaliações da capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6), avaliação antropométrica com o índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da panturrilha (CP) e medida de força de preensão palmar (FPP) e responderam ao instrumento COPD Assessment Test™ – CAT. Do prontuário online foram coletados: idade em anos completos na ocasião da coleta dos dados, sexo e dados clínicos (comorbidades e exame espirométrico realizado do serviço de pneumologia do referido hospital).

A aplicação do TC6 foi realizada em um corredor fechado com um percurso de 30m, de acordo com as diretrizes da American Thoracic Society12. O percentual previsto do TC6 foi calculado com base nas equações desenvolvidas por Britto et al., 201313.

O peso foi verificado com o auxílio de balança digital portátil (marca Filizola®), com capacidade de 150Kg e intervalo de 100g. A estatura foi aferida utilizando-se o estadiômetro portátil (marca Sanny®). O IMC foi obtido a partir da divisão do peso corporal (Kg), pela estatura em metro (m), elevada ao quadrado. Os indivíduos foram classificados de acordo com IMC para pacientes portadores de doença pulmonar crônica14. A CP, seguiu o protocolo de Chumlea15, com o auxílio de uma fita métrica flexível e inelástica, foi medido o ponto mais volumoso do membro dominante definido16. Foi considerado um ponto de corte ≤31cm para um diagnóstico de perda de massa magra15.

A FPP foi avaliada utilizando-se o dinamômetro manual hidráulico da marca Saehan hidráulico (Saehan. Corporation, 973, Yangdeok-Dong, Masan 630-728, Korea) (Kgf). Os valores de normalidade foram obtidos pela equação de referência propostas por Novaes17.

O instrumento CAT foi utilizado para a quantificação do impacto de sintomas comuns da DPOC. Após aplicação, o resultado pode ser dividido em quatro categorias, com base na pontuação obtida no CAT: pequeno (pontuação no CAT = 1-10), médio (pontuação no CAT = 11-20), grande (pontuação no CAT = 21-30) e muito grande (pontuação no CAT = 31-40)18.

Para a análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), com nível de significância de 5%. A normalidade das variáveis foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. As variáveis contínuas paramétricas foram apresentadas na forma de média, desvio padrão e as não paramétricas em mediana e valores mínimos e máximos. Já as variáveis categóricas em frequência absoluta e relativa. Também foram utilizados os testes qui quadrado de Pearson e teste exato de Fisher.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A amostra constitui 19 indivíduos com DPOC de grau leve a muito grave, sendo 8 (42,1%) do sexo feminino e 11 (57,9%) do sexo masculino. A variáveis de gravidade, impacto da doença no estado de saúde e circunferência de panturrilha estão descritos na tabela 1.

Tabela 1 – Classificação da gravidade, impacto da doença e avaliação antropométrica dos indivíduos com DPOC, por sexo.

VEF1: Volume expiratório forçado no primeiro segundo; CVF: Capacidade vital forçada; VEF1/CVF: Índice de Tiffeneau; CAT: COPD Assessment TestTM; IMC: Índice de massa corporal; ªteste qui quadrado; DP: Desvio Padrão; *p<0,05.

A comparação entre as variáveis FPP e capacidade funcional estão descritas na Tabela 2.

Tabela 2 – Comparação da FPP e da capacidade funcional dos individuos com DPOC, por sexo.

FPP: Força de preensão palmar mão dominante; DTC6: distãncia percorrida no Teste de caminhada de 6 minutos; ªTeste exato de Fischer; *p<0,05.

Os resultados do presente estudo demonstraram que os homens eram mais velhos e de acordo com os valores preditos, apresentam maior gravidade da DPOC, redução da FPP, maior alteração antropométrica e pior capacidade funcional em relação as mulheres.

Estudo demostra diferenças relacionadas à idade, sexo, prevalência e comorbidades da DPOC, dependendo do País, essas estimativas podem variar de 4,5 a 10,2%. Relatórios do The Burden of Obstructive Lung Disease (BOLD) study19, apontam uma evidência da DPOC entre mulheres em torno de 8,5% e é maior no estágio moderado da doença. No nosso estudo, os homens apresentaram maior gravidade da doença quando comparada a gravidade da DPOC nas mulheres.

Por outro lado, mesmo diante da ausência de diferença estatística significativa cabe destacar que em relação aos valores médios do IMC os homens apresentaram maior risco nutricional. A combinação da DPOC com desnutrição pode influenciar a condição de saúde e a perda peso é um importante fator prognóstico de sobrevida independente da função pulmonar20.

Dentre as alterações sistêmicas, a composição corporal destaca-se entre as comorbidades mais prevalentes nos indivíduos com DPOC, ficando em torno de 30 a 60% a taxa de desnutrição21. Adicionalmente, os indivíduos com obstrução mais grave podem demandar, somente para respirar, até dez vezes mais calorias que uma pessoa adulta, em condições fisiológicas. Tal situação, pode explicar os achados do presente estudo, o qual os homens com maior comprometimento da DPOC apresentaram estado nutricional diminuído apresentaram alteração da capacidade funcional22.

A desnutrição em pacientes com DPOC está associada à caquexia, sarcopenia e perda de peso e pode aumentar o risco de diminuição da função pulmonar e diminuição da capacidade de exercício23. Mansour et al.24, trazem uma correlação entre idade avançada, sarcopenia, baixo IMC e presença de comorbidades em pacientes com DPOC. Desta forma, ao considerar a população idosa, podemos supor que a perda de massa muscular tenha ocorrido devido a razões fisiológicas naturais e alterações associadas as consequências da DPOC, como inflamação crônica e declínio funcional. Nunes et al.25, avaliaram 622 pacientes com DPOC estável e constataram que cerca de 15% da amostra apresentava sarcopenia, eram significantemente idosos, manifestavam uma forma mais grave da doença e apresentavam diminuição da força do quadríceps, capacidade funcional e qualidade de vida.

O valor prognóstico do estado nutricional é bem estabelecido na DPOC, sendo a redução do IMC associada ao aumento da mortalidade independente do grau de obstrução. Marchioro et al.26, relatam que estudos recentes indicam que o índice de massa magra é um determinante prognóstico ainda mais importante que o IMC em pacientes com doença moderada a grave.

Diversos fatores são contribuintes para a perda de peso na progressão da DPOC, como a redução calórica decorrente do envelhecimento, redução do apetite, maior gasto energético devido a alterações na mecânica pulmonar, maior custo energético e aumento dos mediadores inflamatórios. Esses fatores enfatizam os achados da relação entre menor ganho de peso em portadores DPOC graves.

Por outro lado, os homens do nosso estudo eram idosos, e as mulheres eram adultas, o que pode contribuir para os resultados supracitados. DPOC e idoso apresentam diminuição da ingestão energética e pelo esforço respiratório aumentado no repouso, tendem a ter aumento do gasto energético, tal desequilíbrio pode resultar em perda nutricional, funcional e piora no estado geral de saúde20.

Em relação a FPP, no nosso estudo, todos os homens apresentaram diminuição da força. A redução da FPP, pode ter contribuído para a capacidade funcional diminuída, embora tanto os homens com DPOC grave e as mulheres com DPOC moderado apresentaram uma distância percorrida aquém do previsto, sugerindo que o maior comprometimento sistêmico e pior prognóstico encontrado na população masculina possa estar relacionado a sarcopenia, embora a qualidade muscular não tenha sido avaliada.

Morakami et al.27 demostrou que pacientes brasileiros com DPOC e TC6 < 80% do valor predito apresentam mais que o dobro de chances de exacerbarem nos 2 anos subsequentes à avaliação, ao serem comparados com pacientes que apresentaram sua capacidade de exercício preservada. Além disso, outros estudos já demonstraram que o TC6 é uma avaliação capaz de predizer exacerbações em pacientes com DPOC.

A disfunção muscular esquelética é comumente observada em pacientes com DPOC, e suas implicações clínicas incluem redução da capacidade funcional e da sobrevida, podendo representar um fator de risco significativo para o declínio do estado de saúde. Portanto, é crucial realizar o rastreamento dessas condições em sujeitos idosos que estão iniciando ou retornando aos programas de reabilitação pulmonar28. Nesse sentido, a diminuição da força de preensão palmar tem sido correlacionada com uma redução na capacidade de exercício e um aumento do risco de mortalidade em pacientes com DPOC29.

Já em relação ao impacto geral no estado de saúde, nossos resultados demonstraram que os indivíduos com DPOC apresentaram moderado impacto, independente do sexo. Um estudo prévio30, indicou o escore CAT se correlacionou com disfunção muscular esquelética, conforme avaliado pela espessura do músculo quadríceps, força de preensão manual e resistência muscular periférica indicando que idosos com DPOC apresentaram um estado de saúde pior quando também apresentaram dinapenia, reforçando a importância de identificar essa condição clínica em indivíduos que estão iniciando ou retornando à RP.

Nesse sentido, este estudo possui relevância clínica, visto que ao caracterizar o estado nutricional, a capacidade funcional e o impacto da doença em pacientes com DPOC, atinge os sistemas anatômico, fisiológicos e funcionais, desta maneira ao compreender melhor essas condições pode auxiliar os profissionais no manejo clínico e no estabelecimento de estratégias de reabilitação pulmonar.

No entanto, nosso estudo tem algumas limitações. É um estudo transversal, realizado em único centro, recrutamento restrito ao encaminhamento do nosso hospital ao ambulatório de reabilitação pulmonar com pequeno número amostral. Realizado no período pós pandemia, no qual o isolamento social pode ter interferido nos resultados da capacidade funcional. Destaca-se no nosso estudo, a comparação dos desfechos entre os sexos, visto ainda ter uma escassez de estudos que abordem a comparação da capacidade funcional, nutricional e impacto na saúde dos indivíduos com DPOC.

4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se, portanto, que ao comparar as variáveis de desfecho do estudo, existe uma diferença importante entre os sexos. De acordo com os valores preditos, os homens apresentaram maior gravidade da DPOC, redução da FPP, maior alteração antropométrica e pior capacidade funcional em relação as mulheres. Ambos os grupos apresentaram classificação moderada no impacto da doença no estado de saúde.

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