Climatério E Os Principais Fatores Que Contribuem Para A Má Condição De Vida Das Mulheres

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10401768


Nadynne Pastoriza Dos Santos
Thiago Ruam Nascimento
Maria Eduarda Marquez Almeida
Isabella Rodrigues Ribeiro
Ana Clara Neri Ávila Baleeiro
Mariana Vilas Boas Do Prado
Maria Júlia Rodrigues Silva
Marcela Gonçalves Borges
Jaqueline Pâmela Agazzi
Letícia Silva Da Silva
Elisa Alves Corrêa Neiva
Adilson Bras Pessim Borges Filho
Gisele Alves Medeiros De Paula


RESUMO

Objetivo: A finalidade é caracterizar os fatores que influenciam a qualidade de vida das meninas na menopausa. métodos: Foi realizada uma exploração bibliográfica descritiva em português no mecanismo de busca Google Acadêmico e nas bases de dados científicas SciELO, BVS e Acervo+ Index Base no período de 2003 a 2022. Resultados: As meninas são as principais consumidores do Sistema Único de Saúde (SUÍNO) em todas as fases da vida Principalmente durante o período conhecido como menopausa. Isso marca a transição entre os períodos reprodutivos e não reprodutivos após 40 anos. Contudo, é importante apoiar factores de risco, como as doenças cardiovasculares, na nova fase, bem como medidas alternativas, como o exercício físico. Os efeitos da menopausa, por sua vez, destacam a vida sexual, além dos problemas associados aos problemas secundários., destacam principalmente a perda óssea crônica e problemas além dos sintomas físicos, como componentes psicológicos. Considerações Finais: Considera-se, portanto, que os fatores são diferentes e têm grande influência na má qualidade de vida das meninas na menopausa.

Palavras-chave: Climatério, Saúde da mulher, Saúde pública, Qualidade de vida.

INTRODUÇÃO

A estrutura  do Brasil está passando por mudanças significantes, a principal demografia é voltada para o envelhecimento da população o que provoca um aumento na proporção de meninas que batalham contra o clima, e é necessária adaptação no setor de saúde brasileiro para atender às necessidades desse perfil público.. A procura pelos serviços de saúde aumenta, portanto, significativamente, principalmente para ás meninas que se queixam dos sintomas típicos desta fase. (NASCIMENTO TR, et al., 2022).

É conhecido que os principais usuários dos sistemas integrados de saúde (SSE) hoje são as meninas para prestar cuidados médicos integrais em todas as fases E uma fase abrange um longo período da vida de uma mulher chamado menopausa. O estado quimacérico é considerado um período de transição na vida biológica entre os períodos reprodutivos e não reprodutivos. Isso geralmente acontece por volta dos 40 anos. (MIRANDA JS, et al., 2014).

A complexidade dos fatores hormonais, psicossocioculturais e do envelhecimento biológico faz com que haja uma grande espécie de sintomas nesse período, o que influencia a saúde a longo prazo (DAS CHAGAS PCSO, et al., 2020). Atualmente existe a hipótese de que a qualidade de vida na menopausa possa ser influenciada não apenas pela presença de sintomas decorrentes do hipoestrogenismo, mas também por fatores psicossociais e culturais do processo de envelhecimento.(DE LORENZI DRS, et al., 2006 e FERNANDES CE, et al., 2003).

No entanto, só recentemente é que a universalidade dos sintomas da menopausa começou a ser discutida. Mesmo depois de levar em conta a influência das características sociodemográficas. As alterações climáticas também têm sido descritas como um momento cultural caracterizado pela diversidade e complexidade de factores hormonais e psicossociais. bem como os desafios do envelhecimento biológico. (PEDRO AO, et al., 2003).

Porém, a falta de informações de saúde pública estabelecidas para a população brasileira prejudica significativamente as meninas no período do climatério, principalmente aquelas que não dispõem de recursos suficientes para procurar tratamento em clínicas privadas, devido aos elevados custos, como não o fazem na maioria das unidades hospitalares. Informamos com ginecologistas para prestar atendimento de qualidade às pessoas de baixa renda e, assim, medidas preventivas adequadas podem ser implementadas. (DOS SANTOS SILVA M, et al., 2019).

Por fim, a divulgação de informações às meninas sobre a chamada menopausa precisa ser ampliada para que a saúde possa ser cuidada não só durante a menopausa, mas também ao longo de toda a vida do indivíduo pois um corpo saudável também inclui um corpo devidamente controlado. dieta diária Após exames de rotina e consultas de rotina com profissionais de saúde, as meninas tendem a lidar com o clima de forma mais calma e focada.(FONSECA GCCA, et al., 2020).

considerando que 50,77 % da população brasileira é composta por meninas e que aproximadamente 35 % pertencem à faixa etária em que ocorre a menopausa, faz-se necessário apoiar estratégias na política de atenção à mulher a fim de atender às demandas dessa população durante esse período.(BRASIL, 2016).

A questão central desta pesquisa é quais são os fatores que contribuem para a má qualidade de vida das meninas no período do climatério? Assim, objetivou-se caracterizar os fatores que influem o declínio da qualidade de vida das meninas durante o período do climatério, a fim de subsidiar propostas de melhoria da qualidade de vida desta população.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo bibliográfico e descritivo realizado por meio de busca de artigos científicos no buscador Google Acadêmico e também nas bases de dados científicos Scientific Electronic Library Online (SciElo), biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Acervo+ Index escritos no período de 2022 em português.

O Google Acadêmico e BVS foi escolhido por ser uma fonte de pesquisa virtual, de livre acesso que divulga uma grande variedade de temáticas, de forma gratuita. Já as escolhas do SciElo, por ser uma base de pesquisa que congrega dados de diferentes regiões da América Latina de forma digital e com livre acesso.

Foram utilizados os seguintes descritores: “Climatério”, “Fatores de risco” e “Qualidade de vida”, combinados pelo operador booleano “and”. Posteriormente adotou-se como critérios de inclusão: i) período de publicação: os últimos 20 anos, ou seja, 2003 a 2022; ii) idioma na língua portuguesa e língua inglesa e iii) associem climatério a qualidade de vida. Inicialmente será feita a leitura dos títulos e resumos para eliminação de estudos duplicados e de revisão, e os artigos incluídos serão lidos na íntegra.

As produções científicas elegíveis foram lidas na íntegra e realizada análise temática qualitativa para informar como foram interpretados os dados obtidos, por meio de identificação dos materiais, seguida de análise pormenorizada e, em seguida, descrição do tema o que permitiu apresentar e organizar os dados obtidos sinteticamente. Por fim, os dados foram sintetizados em conteúdos que revelar temas convergentes e divergentes relacionados ao tema em estudo.

Na busca principal de artigos para estudos foram identificados um total de 11.600 artigos, com a aplicação do primeiro filtro, estabelecendo o período de busca a partir do ano de 2003, foram excluídos 700 artigos, restando após a aplicação deste filtro 10.900 artigos para estudo.

                         Utilizamos, portanto, um novo filtro com critérios de inclusão e exclusão que retirou 500 artigos, resultando em 10.400 artigos para análise. Para tanto, foi realizada nova varredura e removidos 30 artigos duplicados, restando 10.370 artigos, dos quais 30 foram selecionados para leitura na íntegra, 10 foram excluídos e 19 foram referenciados cruzados.

Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos para revisão integrativa.

Fonte: Filho CRA, et al., 2023

RESULTADOS

Quanto aos resultados, o banco de dados selecionado contém trabalhos que elencam os fatores que contribuem para a má qualidade de vida em relação ao período do climatério, levando em consideração os múltiplos problemas que enfrentam, destacando também o seu grau, que varia de acordo com a individualidade de cada um. mulher.

                         No entanto, os sintomas vão além do físico e os resultados destacam a importância de intervenções médicas adicionais, bem como de mecanismos de apoio que influem a qualidade e as perspectivas de vida.

Quadro 1 – Síntese dos artigos selecionados para a construção da pesquisa descritiva.

NAutores (Ano)Principais achados
    1  BARBOSA GCS, et al. (2021)Encontrou-se uma prevalência elevada de mulheres com excesso de peso, estando tais relacionado com o consumo de alimento que não são recomendados, interferindo na qualidade de vida e sintomatologia no climatério.
    2  BOTELHO TA, et al. (2022)Ressalta-se fatores que interferem no climatério e que mesmo assim o conhecimento sobre ele, ainda é baixo. Além disso, demonstra o tamanho despreparo por parte das equipes de saúde em relação as mulheres climatéricas e a baixa adesão ao Tratamento de Reposição Hormonal
    3  DA SILVA IM, et al. (2022)Infere-se que as mulheres no climatério apresentam sinais e sintomas considerados de grau leve e severos, havendo assim, uma redução drástica na qualidade de vida. No mais, a qualidade de vida é avaliada em quatro âmbitos, sendo tais: Físico, Psíquico, Relações Sociais e Meio Ambiente.
    4  DAS CHAGAS PCSO, et al. (2020)Avaliou-se após coleta de informações dados como idade, raça, estado civil, renda per capta e grau de escolaridade, observando, assim, o quanto a síndrome climatérica há interferência na vida das mulheres de maneira negativa.
    5  DE ARAÚJO MGM, et al. (2022)Destaca-se a observação de como as mulheres cuidam de sua saúde, como se alimentam, se estão habituadas om uma rotina de acompanhamento médico e apoio de exames, exaltando que as que possuem cuidados diversos com sua saúde, têm a probabilidade reduzida de não possuir doenças durante o climatério.
    6DE FRANÇA ANTUNES PVS, et al. (2022)Destaca-se que as mulheres no período do climatério, em que são assistidas pela Atenção Primária à Saúde, possuem uma alimentação tendenciosa a não ser saudável, estando intimamente ligada à características sociodemográficas e aos hábitos de vida.
    7  DE LORENZI DRS, et al. (2006)Os principais fatores associados após menopausa são: humor deprimido, ansiedade e sintomas sintomáticos. Além disso, demonstra-se que quanto menor o grau de escolaridade e a prática de atividade sexual, além das comorbidades clínicas prévias, piores são os índices de qualidade de vida.
8DE MELO JCLC, et al. (2022)Após análise feita em uma unidade, obteve-se que os sintomas vasomotores são os que mais influenciam na qualidade de vida de mulheres no climatério.
  9DE NEGREIROS BA, et al. (2021)A menopausa vai além dos sintomas físicos, estando por sua vez intimamente ligada aos sintomas emocionais, com desordens psiquiátricas inserindo, ainda, fator econômico, social e cultural.
    10  DIAS PAR, et al. (2021)Sabe-se que a menopausa caracteriza o fim do período reprodutivo da mulher, diminuindo a atividade folicular ovariana. No mais, é um período marcado por sintomas marcantes e instabilidade hormonal, direcionando-as a usar a Terapia hormonal, porém ela pode acometer o tecido mamário e desencadear em uma neoplasia.
  11DOS SANTOS SILVA M, et al. (2019)Destaca-se que a intensidade dos sintomas são apresentadas diretamente com as condições de vida prévias da mulher, além do meio social em que está inscrita e até mesmo as relações familiares e afetivas.
NAutores (Ano)Principais achados
  12FARIA AFZ, et al. (2022)Destaca-se a individualidade de cada mulher, sendo tal o motivo principal de análise de cada especialista, visto o amplo espectro de sintomas e as influências existentes.
    13  FERNANDES CE, et al. (2003)Aborda-se que devem ser abordados diversos tópicos com as mulheres que se encontram em tal perspectiva, como medidas de estratégias de saúde integral, sendo-as: prevenção de doenças, falência ovariana, perimenopausa, distúrbios urinários e dermatológicos, alterações de humor, obesidade, sexualidade, entre outras.
    14  FONSECA GCCA, et al. (2020)Devido ao desequilíbrio causado no corpo da mulher, apresenta-se que a intervenção nutricional possui eficiência para a redução da adiposidade central e perda ponderal, sendo tal idealizada por meio da reeducação alimentar.
  15LOPES MS e GUEDES SVM (2022)Demonstra-se que quando maior for o consumo alimentar saudável, como uso de vegetais, frutas e grãos diversos, a tendência para prevenir fatores de desordens associadas à menopausa são maiores.
16MIRANDA JS, et al. (2014)Avaliou-se a qualidade de vida de mulheres na fase do climatério, com ou sem uso da terapia de reposição hormonal (TRH).
    17  PEDRO AO, et al. (2003)Destaca-se como sintomas prevalentes: nervosismo, fogachos, cefaleia, irritabilidade e sudorese. Destaca-se os fogachos, a sudorese e a insônia como os mais prevalentes na peri e pós-menopausa. Em contrapartida, queixas de secura vaginal e dispareunia são as menos relatadas.
  18SANTOS EC, et al. (2022)O tratamento individual é primordial para que desenvolva um plano terapêutico, priorizando a necessidade específica de cada mulher, respeitando os seus limites.
  19SOUZA AM, et al. (2020)A prática de atividades físicas na maior parte das vezes é um divisor de águas, e na questão do climatério não é diferente. Tal é um dos maiores aliados na melhora significativa dos fatores emocionais e sociais da mulher.

Fonte: Filho CRA, et al., 2023.

DISCUSSÃO

Considerando que 50,77 % da população brasileira é composta por meninas e que aproximadamente 35 % pertencem à faixa etária em que ocorre o climatério, faz-se necessário apoiar estratégias na política de atenção à mulher para atender às demandas dessa população durante esse período (BRASIL, 2016). A melhoria da saúde da mulher baseia-se no apoio que as pessoas na menopausa recebem através de atividades de saúde e apoio social (DE FRANÇA ANTUNES PVS, et al., 2022).

Importância do apoio na nova fase:

Intensas mudanças pelas quais as meninas passam durante a fase do climatério as levam a buscar apoio do companheiro, da família e principalmente dos profissionais de saúde, que por sua vez são legitimados a desempenhar um papel extremamente importante e fundamental. promover uma melhor qualidade de vida para as meninas. (DA SILVA IM, et al., 2022). Porém, quando a mulher na menopausa não recebe uma boa ajuda das pessoas ao seu redor, a tendência a desenvolver transtornos mentais, além de afetar sua autoestima, impacta negativamente em toda a sua rotina. Portanto, políticas de saúde da mulher não proporcionam uma assistência relevante durante o período do climatério, fazendo com que as meninas se sintam mais vulneráveis ​​às alterações biopsicossociais que ocorrem nesse período.(DE NEGREIROS BA, et al., 2021).

Sabe-se que cada mulher possui sua individualidade, pois fatores culturais, psicossociais e biológicos podem influir no curso das manifestações clínicas. Nesta perspetiva, procuramos aperceber-se se a qualidade de vida das meninas na menopausa está realmente relacionada com os vários fatores acima mencionados e, portanto, com o processo de envelhecimento. (DE MELO JCLC, et al., 2022).

Além disso, vale ressaltar a autopercepção, na qual são focados mais fatores como beleza e bem-estar pessoal, fazendo com que a mulher se sinta melhor consigo mesma, tornando as mudanças no estilo de vida e os ajustes necessários mais sutis e naturais. Outro fator notável é a renda elevada, que leva a uma maior estabilidade financeira, muitas vezes imputada à redução de diversos fatores, como: estresse, insónia, ansiedade e esgotamento físico. (BOTELHO TA, et al., 2022).

Fatores de risco

Os fatores que influem as situações de má qualidade de vida em meninas climatéricas são as doenças cardiovasculares, especialmente o enfarte do miocárdio, como principal causa de morte em moças e mulhres, acima de 50 anos no Brasil e no mundo.(DIAS PAR, et al., 2021).

Cabe dizer que ocorre um aumento significativo da glicemia e dos níveis de insulina, definindo a transição da menopausa como um fator de risco para a síndrome metabólica (BARBOSA GCS, et al., 2021). Dessa forma, justifica-se a busca por medidas alternativas, para a redução de gordura visceral e de suas consequências (LOPES MS e GUEDES SVM, 2022).

Medidas alternativas:

Souza AM, et al. (2020) Ele afirma que o debate sobre a importância da adoção de medidas que melhorarem a qualidade de vida, principalmente a prática de atividade física nesta fase, é o ponto crucial para a promoção da saúde. Além disso, o referido autor relata que o exercício regular é um importante método para prevenir a obesidade, uma vez que esta condição é considerada um fator de risco para muitas doenças crônicas. A terapia hormonal (TH) é considerada uma terapia alternativa que se baseia na administração de estrogénio e progesterona para alívio dos sintomas. Consequentemente, as combinações hormonais mais comumente utilizadas para TH são: estrogênio isolado, progesterona relacionada ao estrogênio (E+P), estrogênio e progesterona para uso contínuo (E+P), ou estrogênio e progesterona para uso sequencial.(SEP) (DIAS PAR, et al., 2021).

Além disso, é de extrema importância informar que a abordagem terapêutica deve ser exclusiva para cada paciente, ressaltando a diferença entre meninas com útero e meninas histerectomizadas, sendo obrigatória a combinação do tratamento com progestagênios e estrogênios no primeiro grupo, sendo fornecida a objetivo de proteger o endométrio contra adenocarcinoma e hiperplasia endometrial.(FARIA AFZ, et al., 2022). Ás possíveis vias de administração da TH são: oral, transdérmica, percutânea ou vaginal e devem levar em consideração as tendências pessoais da mulher e as vantagens e desvantagens de cada método. Vale ressaltar que a administração por via transdérmica predomina sobre a administração oral devido à associação com o metabolismo de primeira passagem no fígado, que é precursor de menor estimulação de proteínas hepáticas e fatores de coagulação e, portanto, menor risco de tromboembolismo venoso. No entanto, a ingestão oral resulta numa redução dos níveis de LDL, o que é extremamente benéfico no tratamento de meninas com hipercolesterolemia. (MIRANDA JS, et al., 2014).

Entretanto, concentrações locais de TH vaginal são suficientes e o uso de estradiol é recomendado para distúrbios geniturinários isolados. Além disso, as dosagens a serem tratadas são grandes e recomenda-se escolher as menores dosagens eficazes para cada mulher, ou seja, não existe um padrão correctamente definido e a evolução positiva dos sintomas deve ser analisada com a paciente. O estradiol é prescrita por via oral na dose de 2 mg, estradiol conjugado – 1,25 mg, por via subcutânea – na dose de 0,1 mg.(DIAS PAR, et al., 2021).

Impactos causados pelo climatério

O primeiro efeito negativo a destacar diz respeito aos sintomas climáticos da sexualidade onde são perceptíveis as alterações físicas das meninas onde não se sintam confiantes devido às recorrentes alterações relacionadas com a idade que têm impacto direto no psíquico.(DE ARAÚJO MGM, et al., 2022).

Esta é uma fase considerada intrincada, na qual aparecem pensamentos relacionados ao desejo sexual, feminilidade e beleza, ocasionando um estado de incertezas e medos, que se somam a outros problemas decorrentes da fase culminante, dificultando o enfrentamento do processo que dificulta o cotidiano. Atividades.(DE MELO JCLC, et al., 2022). Segundo De França Antunes PVS, et al. (2022) A cultura em que ainda habitamos deveria ser uma sociedade onde as meninas mais velhos devem cuidar sobrinhas, sobrinhos e afilhados e ignorar os caprichos sexuais porque o período reprodutivo não é adequado para a fase em que mesmas experiências são feitas.

Logo, o climatério, além de ser um período natural da vida, tornou-se um momento de longo conflito, desgaste e traumas, principalmente para a relação conjugal, sabendo que a qualidade de vida sexual é um dos aspectos intrínsecos da qualidade geral, dependendo da cumplicidade, companheirismo e afeto perante o climatério, focando na feminilidade e, principalmente, no bem-estar das relações (BOTELHO TA, et al, 2022). Além das consequências relacionadas à diminuição dos hormônios produzidos pelos ovários, há as condições secundárias ocasionadas pelas alterações metabólicas (DE MELO JCLC, et al., 2022).

Problemas secundários causados:

De acordo com Dias PAR, et al. (2021), Mais de 200 milhões de moças em todo o mundo são afetadas pela perda crônica de massa óssea, responsável pelo aumento da incidência de fraturas, principalmente de fêmur e coluna vertebral, que indicam dor crônica, deformidade, inabilidade, transtornos depressivos e, tragicamente. Assassinato. Porém, as doenças osteoarticulares estão cada vez mais presentes na vida das meninas com mais de 45 anos, principalmente daquelas que trabalham na zona rural. Grande parte desta população relata sofrer de dor crônica de longa duração, ser incapaz de realizar tarefas domésticas simples e tomar medicamentos paliativos para alívio. (DE MELO JCLC, et al., 2022).

Além dos sintomas físicos

Conforme Barbosa GCS, et al. (2021) Os sintomas e sinais que as meninas introduzem durante a menopausa variam muito, mas os fatores psicológicos têm maior impacto na qualidade de vida do que os sintomas físicos. Porém, a principal questão para as meninas ao passar o climatério, é a qualidade de vida, na qual desejam chegar à velhice em melhores condições que suas mães e avós.(DA SILVA IM, et al., 2022).

Finalmente, inúmeras moças sofrem e são consideradas críticas devido aos seguintes fatores: Perda debilitante da capacidade reprodutiva durante a menopausa. combater a velhice problemas de saúde e financeiros Morar relações sexuais com parceiros e familiares. É por isso que há ênfase na promoção de um estilo de vida saudável e de condições de saúde e bem-estar que promovam o equilíbrio emocional.. (DE MELO JCLC, et al., 2022).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

                      Ao analisar os diversos estudos, temos essencialmente informação sobre os fatos que influenciam o declínio da qualidade de vida das meninas durante o período do climatério, destacando aqueles que mais se destacam e aqueles que menos se multiplicam. Além disso, a monitorização contínua das meninas foi vista como um método para ajudar a aliviar a situação vivida por muitos. É sabido que este período é caracterizado por desafios e obstáculos na vida das meninas visto que este é o período em que elas estão vulneráveis ​​e na maioria das vezes seu estado mental está completamente abalado. Muitas vezes, vemos na mídia o quanto as meninas se sentem mal em relação ao seu corpo, e no climatério não é diferente, afetando significativamente a sua saúde mental, na qual se desenvolvem muitas doenças, como: câncer, depressão, obesidade e entre outras, as mencionadas. acima eles são mencionados porque são os mais usuais e familiares a todas as meninas. A falta de informação continua sendo uma situação preocupante para os profissionais de saúde, pois a maioria das meninas não participa de exames de rotina, não consulta o ginecologista, não toma medidas preventivas e muitas vezes não segue uma alimentação adequada, o que desencadeia fatores secundários como período climático com obesidade, tornando-se alarmante. Outro problema que merece destaque é a falta de hormônios, que muitas vezes é confundida com cansaço, mas surge devido a um desequilíbrio hormonal e, por isso, muitas meninas não procuram tratamento específico por acreditarem que é algo normal, mas é já é o início da menopausa. E para isso existe a terapia hormonal que, feita constantemente, diminui a situação. Portanto, fica claro que as meninas precisam ser apoiadas para a nova etapa, pois as transmutações são transmutações intensos, advindas do casal da família e principalmente dos profissionais de saúde, buscando assim promover uma melhor qualidade de vida para as meninas.

REFERÊNCIAS

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  • BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 230 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atençao_basica_saude_mulheres.pdf.         . Acessado em: 25 de fevereiro de 2023.
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