CLIMACTERIC: CURRENT APPROACH TO THE EFFECTS OF ESTROGEN AND ITS MAIN ADVANTAGES IN HORMONE REPLACEMENT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202511251741
Nayla Silva Gonçalves¹
Orientadora: Francine Pinto²
RESUMO: O climatério representa uma etapa natural da vida da mulher, caracterizada pela redução gradual da função ovariana e pela queda dos níveis de estrogênio, o que acarreta diversas alterações fisiológicas e emocionais que comprometem a qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo geral descrever os efeitos do hormônio estrogênio sobre o climatério e analisar as principais vantagens e desvantagens da terapia de reposição hormonal (TRH). A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão integrativa de literatura, com abordagem qualitativa e descritiva, baseada em artigos científicos, livros e bases de dados como SCIELO, LILACS e PUBMED, publicados entre 2015 e 2025. Os resultados evidenciaram que a diminuição do estrogênio está associada a sintomas físicos, psicológicos e metabólicos, enquanto a reposição hormonal, quando bem indicada e monitorada, promove melhora na densidade óssea, na saúde cardiovascular e no bem-estar emocional. Contudo, seu uso inadequado pode elevar riscos como trombose e câncer de mama. Conclui-se que o manejo do climatério deve ser individualizado e multidisciplinar, buscando equilibrar benefícios e riscos para garantir uma melhor saúde feminina e qualidade de vida.
Palavras chave: Terapia de reposição hormonal (TRH); Estrogênio; Climatério; Saúde Feminina.
ABSTRACT: Menopause is a natural stage in a woman’s life, characterized by a gradual decline in ovarian function and a drop in estrogen levels, leading to several physiological and emotional changes that compromise quality of life. This study aimed to describe the effects of estrogen on menopause and analyze the main advantages and disadvantages of hormone replacement therapy (HRT). The research was conducted through an integrative literature review, with a qualitative and descriptive approach, based on scientific articles, books, and databases such as SCIELO, LILACS, and PUBMED, published between 2015 and 2025. The results showed that decreased estrogen levels are associated with physical, psychological, and metabolic symptoms, while hormone replacement therapy, when properly prescribed and monitored, promotes improvements in bone density, cardiovascular health, and emotional well-being. However, its inappropriate use can increase risks such as thrombosis and breast cancer. It is concluded that menopause management should be individualized and multidisciplinary, seeking to balance benefits and risks to ensure better women’s health and quality of life.
Keywords: Hormone replacement therapy (HRT); Estrogen; Climacteric; Women’s Health.
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a expectativa de vida da população mundial vem aumentando consideravelmente, esse aumento é devido a diversos fatores, como o avanço da medicina, o maior acesso aos serviços de saúde e a conscientização sobre a importância da prevenção de doenças. Nas mulheres, em 1900 a expectativa de vida era de aproximadamente 50 anos, atualmente, excede os 80 anos (Almeida; Morais, 2024).
Na busca por uma melhor qualidade de vida, as mulheres costumam procurar atendimento médico com mais frequência, realizar exames de rotina e seguir tratamentos adequadamente, o que contribui para a detecção precoce de problemas de saúde, além disso, as mulheres vêm melhorando significativamente o seu estilo de vida, introduzindo hábitos saudáveis na alimentação, atividade física regular e equilíbrio de tempo. Sugere-se ainda que, o envelhecimento feminino esteja intrinsecamente ligado aos hormônios produzidos, como estradiol, cortisol, melatonina e o estrogênio (Carneiro et al., 2023).
O estrogênio é um dos principais hormônios esteroides secretado pelos ovários e tem como papel o desenvolvimento da saúde feminina, sua principal função é o amadurecimento dos órgãos sexuais, desenvolvimento ósseo, proliferação e diferenciação do epitélio mamário, manutenção e controle da função reprodutiva, funções vasodilatadoras ao liberar óxido nítrico no ato sexual, preparação da parte interna do útero para uma ovulação e possível fecundação, dentre outros. Nos homens esse hormônio é produzido em leves quantidades e tem papeis imunológicos, neuroendócrino e vascular (Costa et al., 2019).
Durante o climatério, a produção de estrogênio pelos ovários começa a diminuir, isso acontece porque os ovários reduzem suas atividades, como resultado, outros hormônios como o hormônio folículo-estimulante (FSH) aumentam para tentar compensar a diminuição do estrogênio, mas essa tentativa geralmente não é suficiente, o que compromete diversas funções fisiológicas fundamentais para o organismo feminino, sendo sua deficiência um fator crítico para o surgimento de comorbidades (Melo et al., 2023).
Essa queda pode trazer consequências para a saúde da mulher, além de estar associada a sintomas já conhecidos do climatério como: ondas de calor, suores noturnos e alterações de humor, que podem impactar significativamente a qualidade de vida, há também um risco considerável de osteoporose, já que esse hormônio desempenha um papel crucial na manutenção da densidade óssea, alterações na saúde cardiovascular são frequentemente comum, uma vez que o estrogênio tem um efeito protetor sobre o coração, por fim, a diminuição dos níveis de estrogênio pode afetar a saúde vaginal e desconforto durante a relação sexual (Cavalcante et al., 2023).
Diante disso questiona-se: Quais os efeitos do declínio do estrogênio no climatério na saúde feminina e as vantagens e desvantagens da reposição hormonal?
A diminuição dos níveis de estrogênio pode levar a uma série de sintomas desconfortáveis, uma hipótese interessante é que a reposição hormonal com estrogênio pode não apenas aliviar esses sintomas, mas também oferecer benefícios adicionais à saúde. Ao restaurar os níveis hormonais através da terapia de reposição hormonal (TRH) é possível que haja uma melhora na qualidade de vida das mulheres que estão na fase no climatério, promovendo um bem-estar físico e emocional. Além disso, a reposição hormonal pode ajudar a manter a saúde da pele e a função cognitiva, contribuindo para um envelhecimento mais saudável e ativo. (Andy et al., 2024).
O objetivo principal desse estudo foi descrever os efeitos do hormônio estrogênio sobre o climatério na mulher e as vantagens e desvantagens da reposição hormonal. Tendo como objetivos específicos: analisar os efeitos do decaimento do estrogênio na saúde feminina e suas possíveis consequências; abordar sobre as mudanças ocorridas no corpo feminino durante o climatério; citar as vantagens e desvantagens da reposição hormonal.
A principal motivação para sustentar este projeto de pesquisa, reside na importância que o tema tem para a sociedade acadêmica, para os profissionais de saúde e para a sociedade em geral. As pesquisas atuais demonstram a importância em identificar e lidar com as diversas fases do desenvolvimento feminino, desde a puberdade até a pós menopausa, por questões emocionais, hormonais e por diagnósticos precoces quanto às principais doenças que afetam essa classe em particular. Atualmente, tem se falado no padrão de beleza feminino e aumentar a longevidade, porém, está constatado que os hormônios são um dos fatores de risco do envelhecimento precoce e danos causados à saúde e bem-estar feminino, possibilitando uma intervenção precoce caso necessário.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Climatério: definição e conceito
O Climatério é o período que marca o fim da vida reprodutiva feminina, através da diminuição da função ovariana, ocorrendo entre os 40 e 65 anos de idade. Essa etapa da vida feminina é dividida em fases: pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa (Brasil, 2018).
A pré-menopausa é caracterizada pela instabilidade hormonal, havendo uma diminuição no ciclo menstrual, é comum perceber algumas alterações sutis como flutuações de humor (como irritabilidade e ansiedade), problemas de sono (insônia) e cansaço que, com o tempo, se tornam mais evidentes (Lima; Santos, 2021).
A menopausa por sua vez é o momento em que ocorre a última menstruação da mulher, para que seja reconhecida é necessário que ela fique pelo menos doze meses seguidos sem menstruar, sem que isso esteja relacionado a nenhuma outra condição de saúde, esse período sinaliza que os ovários deixaram de funcionar ativamente, reduzindo significativamente a produção dos hormônios como o estrogênio e a progesterona. A pós-menopausa é definida pelas taxas hormonais que permanecem estáveis em níveis baixos e constantes, especialmente o estrogênio, essas alterações impactam diretamente a qualidade de vida da mulher, refletindo tanto no corpo quanto nas emoções (Lima; Santos, 2021).
O estrogênio e a progesterona são hormônios sexuais femininos fundamentais, produzidos principalmente pelos ovários ao longo da vida reprodutiva da mulher. O estrogênio participa de uma ampla gama de processos fisiológicos, como a regulação do ciclo menstrual, o desenvolvimento e a manutenção das características sexuais secundárias, a proteção dos vasos sanguíneos e do coração, a preservação da densidade óssea, além de influenciar no humor e nas funções cognitivas. Por sua vez, a progesterona atua de maneira essencial na preparação do útero para uma possível gestação, além de exercer efeitos no sistema nervoso central, contribuindo para a regulação do sono e do equilíbrio emocional por meio da sua interação com receptores neurais (Nakagawa, 2020).
Durante o climatério, há uma redução progressiva da função ovariana, o que provoca uma queda marcante na produção dos hormônios produzidos por ele. Esse declínio, afeta diretamente o eixo hormonal hipotálamo-hipófise-ovário, uma vez que os hormônios esteroides deixam de ser sintetizados adequadamente eleva-se ao aumento dos níveis de FSH e hormônio luteinizante (LH) para tentar compensar esse desequilíbrio (Nazaré, 2020).
Embora alguns sintomas intensos do climatério, como as ondas de calor, possam diminuir com o tempo, é comum que surjam outros desafios, entre eles, destacam-se o enfraquecimento dos ossos, problemas cardiovasculares e alterações na saúde íntima, como ressecamento vaginal e infecções urinárias mais frequentes, muitas mulheres tendem a ter mudanças significativas no bem-estar físico, emocional e até social. Cada mulher vivencia essa fase de forma única, e por isso, é fundamental contar com acompanhamento profissional e cuidados contínuos para manter o bem-estar físico, emocional e a qualidade de vida (Costa et al., 2019).
2.2 Sintomatologia e diagnóstico da menopausa
No climatério, os sintomas mais frequentes estão associados às ondas de calor, suores constantes, irritabilidade, dificuldades para dormir, redução do desejo sexual e ressecamento vaginal. Esses sinais não são iguais para todas as mulheres, podendo variar bastante em intensidade e duração (Davis et al., 2015).
A queda nos níveis de estrogênio afeta a regulação de neurotransmissores como serotonina, dopamina e norepinefrina, os quais desempenham papéis fundamentais no controle do humor, da ansiedade e do sono, muitas mulheres vivenciam alterações emocionais que podem impactar profundamente sua qualidade de vida, como consequência, é comum o surgimento de sintomas como irritabilidade, instabilidade emocional, tristeza persistente, dificuldade de concentração e até quadros depressivos. Além das alterações neuroquímicas, fatores psicossociais como o envelhecimento, mudanças no corpo, falta da libido, entre outros fatores, contribuem para essa vulnerabilidade emocional (Raimundo et al., 2023).
O diagnóstico da menopausa, é feito com base na sintomatologia, avaliando o relato clínico da paciente, variando de mulher para mulher. Os mais evidentes são: falta da menstruação, ondas de calor intensos, falta da libido, irritabilidade, sangramentos vaginais na hora do ato sexual devido a uma má elasticidade e ressecamento do canal vaginal e os menos comuns são perda de memória, enxaquecas constantes, aumento de gordura localizada, infecções urinárias constantes, alterações humorais e insônia (Viana; Camara; Borges, 2025).
Os exames para a confirmação da menopausa são solicitados por um profissional de saúde no qual incluem exames hormonais, especialmente para avaliar a queda dos níveis de estrogênio e o aumento do FSH e LH, que são marcadores importantes dessa fase, os valores de FSH acima de 30 a 40 mUI/mL são sugestivos de falência ovariana, especialmente quando associados à amenorreia persistente, também incluem a dosagem de estradiol (E2) que pode apresentar níveis significativamente reduzidos, geralmente abaixo de 30 pg/mL, corroborando o diagnóstico de menopausa (Viana; Camara; Borges, 2025).
Outros exames laboratoriais também podem ser utilizados de forma complementar, dependendo do contexto clínico da paciente, em mulheres mais jovens com suspeita de menopausa precoce, pode ser útil investigar o perfil tireoidiano (TSH e T4 livre) e a dosagem de prolactina, para descartar causas endócrinas secundárias de amenorreia. O perfil androgênico avaliado pela testosterona, androstenediona e sulfato de desidroepiandrosterona está indicado nas mulheres climatéricas com manifestações de hiperandrogenismo. Exames de imagem como ultrassonografia e transvaginal podem ser utilizados para identificar atrofia do colo do útero (Viana; Camara; Borges, 2025).
2.3 Efeitos do Estrogênio no Período Pós Menopausa
O período pós-menopausa traz uma série de efeitos fisiológicos, psicológicos e corporais nas mulheres, refletindo as mudanças hormonais que ocorrem nessa fase da vida. Do ponto de vista fisiológico, a diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona provoca aumento no risco de fraturas devido à perda de densidade mineral óssea, propensão a doenças cardíacas e alterações na saúde da pele, que tende a ficar mais ressecada, menos elástica e com perda de firmeza, A secura vaginal permanece durante esse período juntamente com o enfraquecimento dos músculos pélvicos e maior vulnerabilidade a infecções urinárias ou incontinência (Delgado; Lopez-Ojeda, 2023).
No aspecto corporal, é comum ocorrer ganho de peso, especialmente na região abdominal, além de afinamento dos cabelos e ressecamento da pele. Psicologicamente, muitas mulheres podem experimentar alterações de humor, ansiedade, depressão ou dificuldades para dormir, além de uma sensação de perda de vitalidade ou autoestima devido às mudanças físicas. Essas transformações variam de mulher para mulher e é importante que o acompanhamento médico seja feito regularmente para monitorar a saúde, prevenir complicações e buscar estratégias que promovam bem-estar e qualidade de vida nessa fase (Delgado; Lopez-Ojeda, 2023).
Os níveis hormonais permanecem significativamente alterados em relação à fase reprodutiva. A produção de estrogênio pelos ovários cessa completamente, resultando em concentrações persistentemente baixas de estradiol. Em resposta à ausência do estrogênio, a hipófise aumenta a secreção de gonadotrofinas, especialmente o FSH, que geralmente se mantém elevado durante toda a menopausa e pós-menopausa. O LH também pode apresentar níveis aumentados, mas com menor sensibilidade diagnóstica. A queda do estrogênio tem impacto direto sobre diversos tecidos e sistemas, sendo uma das principais responsáveis pelos sintomas e riscos associados ao hipoestrogenismo prolongado, como a osteoporose, o comprometimento cardiovascular e a atrofia urogenital (Nazaré, 2020).
A queda dos níveis de estrogênio favorece a redistribuição da gordura corporal, com acúmulo predominantemente na região abdominal, o que pode contribuir para o aumento de peso e aumento do risco cardiometabólico. Além disso, o metabolismo basal tende a diminuir, favorecendo a obesidade, mesmo sem mudanças significativas na alimentação (Nappi; Cucinella, 2021).
A libido também pode ser afetada negativamente, tanto pela redução da lubrificação vaginal causada pela atrofia do epitélio vaginal, quanto pela diminuição da sensibilidade genital e da testosterona circulante, que, embora menos discutida, também exerce influência no desejo sexual feminino, essas mudanças quando não acompanhadas de suporte clínico e psicológico, podem impactar a autoestima, a saúde sexual e a qualidade de vida como um todo (Nappi; Cucinella, 2021).
Nesse período pós menopausa, muitas mulheres aderem a uma terapia de reposição hormonal (TRH) para minimizar os efeitos deletérios do climatério, alguns profissionais recomendam a reposição dos hormônios, pois, com a reposição tanto do estrogênio como a progesterona vão fazer com que o organismo diminua os efeitos provocados nesse período, entretanto, o corpo ainda vai continuar sem o funcionamento adequado da parte reprodutora (os óvulos), mais todos os sintomas ocorridos durante o climatério vão melhorar significativamente em alguns casos (Teixeira et al., 2022).
3. METODOLOGIA
O presente estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura de caráter descritivo transversal e qualitativo. Essa modalidade de pesquisa é composta por textos que integraliza opiniões, conceitos de produções científicas distintas como artigos, teses, manuais, dissertações, monografias, livros, dentre outras.
Foi feita uma pesquisa sobre o tema em questão “Climatério: Abordagem Atual Sobre os Efeitos do Estrogênio e suas Principais Vantagens na Reposição Hormonal” com o intuito de estabelecer uma diversidade de abordagem do tema a ser estudado mantendo uma relação entre as informações e o problema proposto, uma vez que, essa linha de estudo carece de mais informações a fim de conscientizar profissionais e familiares sobre o tema em questão abordado.
Os dados foram coletados no período de janeiro a novembro de 2025, esses estudos foram levantados por meio de leitura e pesquisa sobre o tema para a coleta de dados. Foram analisados artigos, livros, revistas e todo trabalho tornado público, além de base de dados governamentais e de fontes virtuais como: LILACS, SCIELO, PEDRO, PUBMED, possibilitando a análise comparativa entre eles norteando o estudo em função de uma leitura coerente e de referência, permitindo uma abordagem metodológica mais ampla, devido à integração de pesquisas experimentais e bibliográficas, facilitando assim, a compreensão e síntese do assunto em questão estudado.
Os passos e critérios de inclusão para a coleta de dados foram: identificação dos descritores (Terapia de reposição hormonal (TRH); Estrogênio; Efeitos Colaterais; Saúde Feminina), leitura prévia do resumo dos materiais coletados para averiguar sua adequação com a temática pretendida, pesquisas qualitativas, quantitativas e teóricas na língua portuguesa e/ou inglesa publicados no período de 2015 a 2025 (dada a escassez de materiais em recorte inferior a esse, detectada em investigação prévia), leitura minuciosa dos trabalhos em questão para seleção dos fragmentos textuais que compõem o artigo e permitem reforçar o problema da pesquisa, e estar de acordo à proposta da pesquisa.
Os critérios de exclusão adotados foram: artigos que estavam fora do recorte temporal e que não abordaram o tema proposto e artigos duplicados.
Os dados coletados foram analisados a fim de responder a problemática exposta por esse trabalho, servindo de base para a formação da discussão. Depois de redigido os dados coletados foram aperfeiçoados e melhorados com o intuito de identificar possíveis falhas e corrigi-las em tempo hábil.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados expostos nessa seção apresentam os dados obtidos através de pesquisa bibliográfica referente ao tema “Climatério: Abordagem atual sobre os efeitos do estrogênio e suas principais vantagens na reposição hormonal”, no qual refletem a realidade observada à luz da literatura científica.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2022), no Brasil, estima-se que nos dias atuais haja em torno de 213,4 milhões de pessoas, sendo 110 milhões de mulheres, o que corresponde a cerca de 51,5% da população total de moradores no país, dessas, 17 milhões estão vivendo no climatério, do qual, para Febrasgo (2025), ocorre em torno dos 50 a 51 anos de idade, isso explica o envelhecimento demográfico dessa população, esse reconhecimento é fundamental na atenção primária, uma vez que o acesso ao tratamento e orientação adequada pode auxiliar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dessas mulheres (figura 1).
Figura 1: Estimativa de mulheres vivendo na menopausa no Brasil (2025).

Fonte: (Febrasgo, 2025).
O gráfico mostra a proporção de mulheres em percentual, que estão convivendo na fase do climatério no Brasil, nos dias atuais (2025), o percentual em 100% de mulheres no Brasil corresponde a 110 milhões, deste, cerca de 17 milhões (15,5%) são de mulheres no climatério. Esses dados mostram a necessidade de acompanhamento e políticas voltadas a essa população específica, pois, há uma alta prevalência de mulheres vivendo no climatério no país dos quais aumenta a cada ano conforme o envelhecimento dessa comunidade. Os serviços públicos, principalmente a atenção primária, devem promover ações de bem estar e qualidade de vida associados a prevenção de doenças e envelhecimento feminino quanto a queda hormonal normalmente associada a senescência.
Gorman e Shih (2023), afirmam que a redução do estrogênio produz um impacto negativo na qualidade de vida da mulher, alterando diretamente o equilíbrio físico e emocional, os autores concluem ainda que, é necessário um manejo individualizado dos sintomas durante o climatério, considerando o estrogênio como um hormônio essencial para a homeostase feminina. Lee et al. (2025), expõem que há uma redução significativa do hormônio estrogênio durante o climatério no qual, está associada ao envelhecimento feminino, consequentemente, aumenta a incidência de doenças metabólicas, cardiovasculares e ósseas.
Corroborando a isso, Leite et al. (2024), destacam que a manutenção da densidade óssea, a regulação do metabolismo lipídico, fragilidade óssea e capilar, são os principais resultados da falta de produção e/ou diminuição de estrogênio no corpo feminino, resultando em consequência a curto e longo prazo da diminuição da qualidade de vida, com isso, é necessário uma intervenção hormonal a fim de reduzir e/ou minimizar seus sintomas de forma a evitar que esses achados possam perdurar por longos períodos, uma vez que podem causar danos psicológicos.
De modo semelhante, Kim et al. (2025), citam em seu estudo que a queda hormonal de estrogênio no período do climatério pode causar impactos psicológicos negativos na saúde da mulher resultando em uma possível psicopatologia pelos transtornos causados quanto as suas consequências físicas, os autores enfatizam que o potencial terapêutico do estrogênio sobre o cérebro sugere uma ação neuroprotetora e preventiva. Raimundo et al. (2023), aborda em sua pesquisa que mudanças hormonais exercem influência sobre as emoções femininas, não diferente a queda do estrogênio pode interferir na produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores fundamentais na regulação do humor e sono, causando irritabilidade, ansiedade e depressão quando estão abaixo dos valores de referências.
Segundo Andy et al. (2024), a reposição hormonal no período do climatério melhora a cognição, memória e estabilidade emocional, contribuindo para um bem-estar e integridade emocional. Lui et al. (2015), sugerem que é possível observar uma melhora na aparência física de mulheres com reposição de estrogênio, como elasticidade da pele, firmeza, aumento de colágeno e espessura, ajuda a manter a massa muscular e distribuição da gordura corporal.
O uso de terapia de reposição hormonal (TRH) entre mulheres no climatério ainda é baixo frente aos seus benefícios, Costa et al. (2022), ao realizar um estudo com 1.500 mulheres de 45 a 65 anos, identificou que menos da metade dessas 22,3% receberam prescrição médica para TRH, e as outras 45,4% restante não utilizavam qualquer tipo de tratamento, esses dados mostram que menos de um quarto das mulheres na menopausa no Brasil utilizam o tratamento, refletindo tanto a cautela médica quanto às barreiras de acesso e informação sobre a terapia hormonal.
Figura 2: Mulheres em uso de terapia de reposição hormonal no climatério.

Fonte: (Costa et al. 2022).
O gráfico apresenta um percentual de mulheres com prescrição médica para Terapia de Reposição Hormonal (TRH) (22,3%), contudo, o número de mulheres que de fato fazem a terapia é muito pequena (10,1%), essa diferença mostra que apesar da terapia ser bem aceita pelos profissionais de saúde, ainda há muita resistência de mulheres em relação ao uso de hormônios para minimizar os sintomas do climatério ou optam por não o iniciar.
A terapia de reposição hormonal (TRH) é considerada uma das abordagens mais eficazes para o alívio dos sintomas climatéricos, especialmente os vasomotores, como fogachos e sudorese noturna, que afetam significativamente a qualidade de vida das mulheres na menopausa e pós-menopausa. Manson et al. (2013), citam em seu estudo que além de controlar esses sintomas, a TRH contribui para a prevenção da osteoporose, uma vez que o estrogênio exerce efeito protetor sobre o metabolismo ósseo reduzindo a reabsorção óssea e o risco de fraturas. Quando bem indicada, ela pode trazer diversos benefícios, como a lubrificação vaginal, saúde sexual e restauração parcial da libido, além de exercer efeitos benéficos sobre o humor e a cognição.
Pardini (2014), ressalta que apesar de seus benefícios, a TRH não é isenta de riscos e sua indicação deve ser individualizada. Estudos clínicos mostram que o uso prolongado ou inadequado da TRH pode aumentar o risco de câncer de mama, tromboembolismo venoso, acidente vascular cerebral (AVC) e, em alguns casos, doenças cardiovasculares, especialmente em mulheres com histórico pessoal ou familiar desses eventos. O tipo de hormônio utilizado, a via de administração (oral ou transdérmica), a dose e o tempo de uso influenciam diretamente o perfil de segurança da TRH, por isso, a decisão sobre iniciar ou manter a reposição deve considerar fatores como idade da mulher, tempo desde a menopausa e presença de comorbidades. O acompanhamento médico contínuo também é essencial para garantir que os benefícios superem os riscos e o tratamento seja seguro e eficaz ao longo do tempo.
De acordo com Santoro et al. (2015), Para mulheres que têm contraindicações absolutas ao uso de hormônios como histórico de câncer de mama, trombose venosa profunda ou doenças hepáticas graves, existem opções terapêuticas não hormonais que podem ser eficazes no manejo dos sintomas da menopausa. Antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) como a paroxetina e a venlafaxina, têm mostrado bons resultados na redução dos fogachos, outras opções incluem moduladores seletivos de receptores de estrogênio (como o bazedoxifeno), clonidina para sintomas vasomotores e lubrificantes ou hidratantes vaginais para o alívio da secura e desconforto genital. Medidas não farmacológicas, como atividade física regular, alimentação balanceada, técnicas de relaxamento e suporte psicoterapêutico, também são estratégias importantes na promoção do bem-estar durante a menopausa.
Arruda et al. (2018), destacam que os principais benefícios da TRH observados em mulheres pós menopausa são: menor incidência de síndrome metabólica e dislipidemia, redução dos sintomas vasomotores, auxiliar na melhora da libido e da lubrificação vaginal, prevenção da osteoporose e na melhora da densidade mineral óssea, benefícios cardiovasculares e cognitivos, melhora a elasticidade da pele e previne psicopatologias. Fortalecendo essa teoria Pompei et al. (2022), reforçam o papel metabólico do hormônio ao demonstrar que o estrogênio atua como fator protetor sistêmico, sendo sua deficiência responsável por múltiplas disfunções fisiológicas, além disso, o uso do hormônio em baixas doses com início precoce (nos primeiros anos após o início da menopausa) da TRH pode trazer diversos benefícios clínicos e preventivos quando comparados a esquemas de longa duração ou iniciados tardiamente, portanto, há uma concordância científica de que a TRH, quando bem indicada e monitorada, pode ser altamente benéfica para o bem-estar global da mulher.
Embora muitos estudos mostram a eficácia e benefícios do uso da TRH em mulheres no climatério e pós menopausa, ainda há autores que alertam para o risco do mesmo. Hershman, Sara e Lacazo (2022), apontam para uma incidência de câncer de mama como riscos do TRH, esses riscos estão associados ao uso combinado de estrogênio + progestina por períodos prolongados, especialmente além de 3 a 5 anos, é importante considerar fatores de risco individuais (idade, histórico familiar, densidade mamária, hábitos de vida) e fazer acompanhamento médico periódico, incluindo mamografias de rotina, além disso, os autores informam ainda que a trombose venosa e acidente vascular cerebral em determinados grupos de pacientes também podem ser observados, contudo, uma parcela muito menor dessa população podem apresentar esses sintomas, necessitando de mais estudos a respeito do mesmo.
Sharp, Oliveira e Silva (2021), acrescentam que acrescentam que a escolha do tipo de hormônio, da via de administração e do tempo de uso deve ser personalizada, levando em consideração o histórico de cada mulher, reforçam ainda que é necessário haver uma mudança de estilo de vida (prática de exercício, alimentação saudável, controle de tempo, suporte psicológico, dentre outros) como medidas complementares para a melhoria do bem-estar físico e emocional durante o climatério. Dessa forma, há uma tendência crescente em combinar abordagens farmacológicas e não farmacológicas para um cuidado mais integral.
Lopes e Pereira (2020), evidenciaram em seu estudo que o manejo do climatério deve ser multidimensional, integrando o acompanhamento médico, psicológico e social com o intuito de promover uma terapia completa a mulheres no climatério e pós menopausa, reforçam que o reconhecimento precoce dos sintomas e o suporte profissional contínuo para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida. WHO (2019), ressalta que a promoção da saúde feminina nessa fase deve incluir políticas públicas de prevenção e educação em saúde, considerando que a longevidade feminina está diretamente ligada à atenção integral ao climatério, dessa forma, compreende-se que o estrogênio e sua reposição não representam apenas uma questão biológica, mas um importante instrumento de promoção da saúde e de valorização da qualidade de vida da mulher na maturidade.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos dados apresentados por esse estudo através da revisão bibliográfica pelos autores pesquisados foi possível compreender que o climatério representa uma fase de intensas transformações fisiológicas, psicológicas e sociais na vida da mulher, influenciadas pela queda dos níveis de estrogênio a partir de 50 anos de idade (com exceções). Essa redução hormonal está associada a uma série de alterações no organismo, refletindo diretamente na qualidade de vida e no bem-estar feminino, diante disso, torna-se indispensável o acompanhamento médico e multiprofissional, com foco na promoção da saúde integral da mulher, levando em consideração tanto os aspectos biológicos quanto os emocionais dessa etapa.
As análises dos estudos abordados demonstrou que a terapia de reposição hormonal (TRH) apresenta resultados positivos no controle dos sintomas do climatério, contudo, o uso inadequado ou prolongado pode trazer riscos à saúde da mulher necessitando de acompanhamento médico contínuo e de avaliações periódicas para garantir segurança e eficácia no tratamento.
Por fim, conclui-se que a compreensão do climatério e da importância do estrogênio ultrapassa a esfera biológica, abrangendo também o campo social e psicológico. Investir em educação em saúde, políticas públicas voltadas à mulher e capacitação de profissionais para o manejo adequado dessa fase é essencial para assegurar um envelhecimento saudável e digno. A reposição hormonal, quando bem indicada e associada a hábitos de vida saudáveis, representa uma estratégia eficaz na promoção da qualidade de vida e no resgate do equilíbrio físico e emocional da mulher climatérica, reafirmando o papel fundamental da biomedicina e das ciências da saúde na valorização da saúde feminina ao longo do ciclo vital.
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