Bariatric Surgery: Review of Current Methods, Long-Term Outcomes, and Nutritional Implications
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8316230
Isabelle Amannda Cardoso de Sous1; Alexia Mariane Cantuária Coelho2
Bianca Depieri3 ; Ana Carolina Cunha Rocha4
Maria Fernanda Teixeira Peres Machado5 ; Giovanna Queiroz Marques de Mendonça6
Luísa Fernandes Ramos7 ; Lorena Luíza Pimenta Magalhães8
Vanessa Israel de Souza Assunção9 ; Maria Eduarda Bastos Bertolin 10
Isadora Vitor de Oliveira11 ; Francisco da Costa Araújo Neto 12
Luisa de Carvalho Mares Guia13 ; Emille Meira Lessa14
Larissa Carvalho de Queiroz15
Resumo
A obesidade, uma das mais significativas crises de saúde pública do século XXI, tem suas consequências médicas e sociais intensamente discutidas em diversas literaturas. A cirurgia bariátrica surge como uma ferramenta promissora, oferecendo benefícios substanciais na perda de peso e na melhoria das comorbidades associadas. Este artigo fornece uma revisão abrangente dos principais métodos cirúrgicos atuais, destacando sua eficácia, possíveis complicações e implicações nutricionais. Ao mesmo tempo, aborda a necessidade imperativa de um acompanhamento multidisciplinar pós-operatório, que englobe suporte nutricional, psicológico e educacional, para otimizar os resultados e garantir a saúde a longo prazo dos pacientes. Diferentes procedimentos, como gastrectomia vertical, bypass gástrico e banda gástrica ajustável, são discutidos em detalhes, ressaltando as particularidades de cada abordagem. O foco é colocado tanto na perda de peso quanto nas considerações nutricionais subsequentes, sublinhando a importância da aderência à dieta e suplementação pós-operatória. A cirurgia bariátrica não é apenas uma solução física, mas uma intervenção que necessita de um profundo entendimento e comprometimento para garantir seu sucesso a longo prazo.
Palavras-chave: Obesidade; cirurgia bariátrica; implicações nutricionais; gastrectomia vertical; bypass gástrico.
Abstract: Obesity, one of the most significant public health crises of the 21st century, has its medical and social consequences intensely discussed in various literature. Bariatric surgery emerges as a promising tool, offering substantial benefits in weight loss and improvement of associated comorbidities. This article provides a comprehensive review of the key current surgical methods, highlighting their effectiveness, potential complications, and nutritional implications. Simultaneously, it addresses the imperative need for post-operative multidisciplinary follow-up, encompassing nutritional, psychological, and educational support to optimize outcomes and ensure long-term patient health. Different procedures such as vertical gastrectomy, gastric bypass, and adjustable gastric banding are discussed in detail, emphasizing the specifics of each approach. The focus is placed on both weight loss and subsequent nutritional considerations, underlining the importance of adhering to post-operative diet and supplementation. Bariatric surgery is not just a physical solution, but an intervention that requires deep understanding and commitment to ensure its long-term success.
Keywords:
Obesity; bariatric surgery; nutritional implications; vertical gastrectomy; gastric bypass.
1.INTRODUÇÃO
A obesidade tem emergido como uma das principais crises de saúde pública do século XXI. Caracterizada por um acúmulo excessivo de tecido adiposo, esta condição está associada a uma miríade de comorbidades, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e certos tipos de câncer (Flegal et al., 2016). Em nível global, a prevalência da obesidade mais do que duplicou desde 1980, levando a um crescente interesse em abordagens terapêuticas eficazes para sua gestão e tratamento (WHO, 2018).
Enquanto mudanças no estilo de vida, incluindo dieta e exercício, são o pilar do tratamento da obesidade, muitos indivíduos com obesidade mórbida não conseguem atingir ou manter a perda de peso significativa apenas com essas intervenções (Look AHEAD Research Group, 2014). Neste contexto, a cirurgia bariátrica tem se estabelecido como uma ferramenta valiosa, apresentando resultados substanciais e duradouros em relação à perda de peso e melhoria das comorbidades (Adams et al., 2017).
A cirurgia bariátrica compreende uma variedade de procedimentos que alteram o sistema gastrointestinal para promover a perda de peso. Estes procedimentos podem funcionar por meio de restrição, malabsorção ou uma combinação de ambos. Ao longo dos anos, diferentes técnicas foram desenvolvidas e aprimoradas, cada uma com suas vantagens, desafios e implicações nutricionais (Mingrone et al., 2015).
Este artigo visa fornecer uma revisão abrangente dos métodos cirúrgicos atuais, discutindo sua eficácia, resultados a longo prazo e implicações nutricionais. Ao compreender melhor esses aspectos, profissionais de saúde e pacientes podem tomar decisões informadas sobre a melhor abordagem terapêutica para o tratamento da obesidade mórbida.
Além disso, é crucial reconhecer a cirurgia bariátrica não apenas como um procedimento isolado, mas como parte de uma abordagem multidisciplinar para o manejo da obesidade. O sucesso sustentado pós-operatório é frequentemente alcançado quando a cirurgia é combinada com apoio nutricional, psicológico e mudanças comportamentais (Courcoulas et al., 2014).
2. MÉTODO
Estratégia de Busca: Foi realizada uma busca sistemática em bases de dados eletrônicas, incluindo PubMed, Scopus e Web of Science, até setembro de 2021. Os termos de busca usados foram “cirurgia bariátrica”, “métodos”, “resultados a longo prazo” e “implicações nutricionais”. Foram incluídos estudos publicados em inglês e português, com pacientes adultos, que relataram resultados a longo prazo (mais de 1 ano) após a cirurgia bariátrica.
3. RESULTADOS
3.1 Métodos Atuais de Cirurgia Bariátrica:
a) Bypass gástrico (Roux-en-Y)
O Bypass Gástrico Roux-en-Y (RYGB) é um dos procedimentos de cirurgia bariátrica mais realizados e estudados. Esta técnica tem se mostrado eficaz não apenas na perda de peso, mas também na remissão de várias comorbidades associadas à obesidade.
O procedimento RYGB envolve a criação de uma pequena bolsa no estômago, que é então conectada diretamente ao jejuno, fazendo com que o alimento passe por uma grande parte do estômago e do duodeno. Essa rerroteirização não apenas limita a ingestão de alimentos, mas também altera hormônios gastrointestinais, o que pode ter um impacto benéfico no metabolismo glicêmico (Magro et al., 2008).
Um dos pontos fortes do RYGB é sua eficácia na indução da perda de peso. Em média, os pacientes podem esperar perder até 70% do excesso de peso nos primeiros 12-24 meses após a cirurgia (Sjöström et al., 2012). Adicionalmente, muitos pacientes experimentam uma melhoria ou até mesmo remissão completa de comorbidades, como diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia (Adams et al., 2017).
No entanto, o procedimento não está isento de desafios. As complicações pós-operatórias podem incluir vazamentos anastomóticos, úlceras, obstruções e deficiências nutricionais. A má absorção induzida pela cirurgia pode levar a deficiências de micronutrientes, como ferro, cálcio, vitamina B12 e vitamina D, tornando essencial a monitorização e suplementação apropriada (Aills et al., 2008).
Adicionalmente, a adaptação psicológica após o procedimento é crucial para o sucesso a longo prazo. O manejo dietético muda drasticamente, com a necessidade de refeições menores e mais frequentes e a limitação de certos alimentos. Além disso, a rápida perda de peso pode desencadear questões relacionadas à imagem corporal e autoestima, sublinhando a importância do acompanhamento psicológico (King et al., 2010).
b) Gastrectomia vertical (sleeve)
A gastrectomia vertical, frequentemente referida como “sleeve gástrico”, é um dos procedimentos bariátricos mais populares realizados em todo o mundo. Esta técnica tem se consolidado não apenas pelo seu potencial de indução de perda de peso, mas também pela sua simplicidade relativa em comparação com outras formas de cirurgia bariátrica.
No procedimento da gastrectomia vertical, cerca de 80% do estômago é removido, deixando um estômago em formato de tubo ou “manga”. Esta modificação anatômica restringe a ingestão de alimentos e modifica a liberação de hormônios que regulam a fome, saciedade e controle glicêmico (Salminen et al., 2018).
A eficácia da gastrectomia vertical tem sido notável. Em muitos estudos, foi observado que os pacientes conseguem alcançar uma perda de peso comparável àquela observada com o bypass gástrico Roux-en-Y, frequentemente perdendo de 50% a 70% de seu excesso de peso nos primeiros 12-24 meses após a cirurgia (Gagner et al., 2019). Notavelmente, muitos pacientes também experimentam melhorias significativas ou remissão de comorbidades associadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão e apneia do sono (Rosenthal et al., 2016).
No entanto, como qualquer procedimento médico, a gastrectomia vertical não está livre de desafios. Complicações potenciais incluem vazamentos na linha de sutura, estenoses, refluxo gastroesofágico e deficiências nutricionais. Embora a gastrectomia vertical tenda a ter um risco reduzido de complicações nutricionais em comparação com o bypass gástrico, ainda é vital monitorar e, se necessário, suplementar vitaminas e minerais para prevenir deficiências (Freire et al., 2017).
A adaptação psicológica e comportamental também é um componente vital para o sucesso após a gastrectomia vertical. Assim como outros procedimentos bariátricos, a rápida perda de peso e as mudanças no padrão alimentar podem resultar em desafios emocionais, incluindo alterações na imagem corporal e na relação do indivíduo com a comida (Marek et al., 2018).
c) Banda gástrica ajustável
A Banda Gástrica Ajustável (BGA) é uma das intervenções bariátricas mais antigas, que já desfrutou de grande popularidade devido à sua natureza minimamente invasiva e reversível. Este procedimento implica na colocação de um anel inflável ao redor da parte superior do estômago, criando uma pequena bolsa. A capacidade dessa bolsa regula a quantidade de alimento que pode ser ingerida, proporcionando sensação de saciedade precoce (O’Brien et al., 2010).
O procedimento da BGA possui a vantagem de ser ajustável e reversível. O aperto ou relaxamento da banda pode ser modificado para aumentar ou diminuir a restrição, adaptando-se às necessidades e respostas individuais do paciente. Dessa forma, pode ser personalizado para proporcionar uma perda de peso otimizada (Dixon et al., 2011).
A eficácia a curto prazo da BGA é geralmente boa, com pacientes frequentemente perdendo até 50% de seu excesso de peso nos primeiros anos após o procedimento. No entanto, estudos longitudinais têm demonstrado que, a longo prazo, a perda de peso pode não ser tão sustentada quando comparada a outras intervenções bariátricas, como o bypass gástrico ou a gastrectomia vertical (Tice et al., 2008).
Os desafios associados à BGA incluem uma taxa relativamente alta de complicações e a necessidade de reoperações. Essas complicações podem incluir deslizamento da banda, erosão no estômago ou obstrução. Além disso, alguns pacientes podem desenvolver problemas de refluxo gastroesofágico ou não conseguir adaptar-se à restrição alimentar imposta pela banda, levando à sua remoção (Angrisani et al., 2013).
Além dos desafios físicos, pacientes submetidos à BGA também enfrentam desafios psicológicos e comportamentais semelhantes aos de outros procedimentos bariátricos. A necessidade de fazer ajustes frequentes na banda pode ser frustrante para alguns, e a limitação na ingestão de alimentos pode alterar a relação do paciente com a comida, reforçando a importância do acompanhamento psicológico (Kinzl et al., 2006).
Desafios Psicológicos e de Estilo de Vida Após a Cirurgia Bariátrica
A jornada de um paciente após a cirurgia bariátrica é multifacetada, englobando não apenas desafios físicos, mas também desafios psicológicos significativos. À medida que os indivíduos começam a experimentar mudanças drásticas em seus corpos, muitos aspectos de sua relação com a comida e a imagem corporal são desafiados.
Em primeiro lugar, a relação dos pacientes com a comida frequentemente passa por uma revisão completa. A comida, que pode ter sido anteriormente uma fonte de conforto, pode tornar-se uma fonte de ansiedade à medida que os pacientes aprendem a comer em porções menores e evitam alimentos que agora podem causar desconforto ou sintomas desagradáveis, como o “dumping syndrome” (Bradley et al., 2020). Além disso, a rapidez com que os pacientes perdem peso pode resultar em excesso de pele, que pode afetar negativamente a imagem corporal, apesar da perda de peso (Song et al., 2019).
Em segundo lugar, muitos pacientes enfrentam desafios emocionais que precedem a cirurgia e que podem persistir ou ser amplificados após o procedimento. Históricos de depressão, ansiedade e transtornos alimentares podem influenciar a recuperação e a adaptação do paciente à vida após a cirurgia bariátrica. É essencial o acompanhamento psicológico contínuo para monitorar e tratar essas questões (Mitchell et al., 2018).
A socialização também pode ser uma área de desafio. Eventos sociais, que frequentemente giram em torno da comida, podem ser fontes de estresse e ansiedade. Pacientes podem sentir-se isolados ou evitados por amigos e familiares que não compreendem totalmente as complexidades e desafios da vida após a cirurgia bariátrica (Engström et al., 2017).
Finalmente, as expectativas irreais ou a busca de um “corpo perfeito” podem levar a desapontamentos, mesmo quando ocorre uma perda de peso bem-sucedida. Os pacientes podem beneficiar-se de uma redefinição de objetivos e expectativas, focando em saúde e bem-estar em vez de padrões estéticos inatingíveis (Sarwer et al., 2020).
4. DISCUSSÃO
A crescente prevalência global da obesidade e suas consequências associadas à saúde tornam a cirurgia bariátrica um tema crucial na medicina contemporânea. A eficácia inegável dessa abordagem cirúrgica, em comparação com outras modalidades terapêuticas, foi corroborada por inúmeros estudos. No entanto, é fundamental considerar as implicações nutricionais e potenciais complicações associadas a cada tipo de procedimento (Chang et al., 2014).
Primeiramente, cada procedimento bariátrico apresenta características únicas em termos de perda de peso, melhoria das comorbidades e efeitos adversos. Enquanto a gastrectomia vertical (sleeve) e o bypass gástrico (Roux-en-Y) têm demonstrado ser particularmente eficazes na indução e manutenção da perda de peso, a banda gástrica ajustável, embora minimamente invasiva, apresenta uma eficácia limitada a longo prazo (Sjöström et al., 2014). Essas diferenças sublinham a importância de uma avaliação individualizada para determinar a abordagem mais adequada para cada paciente.
Em termos nutricionais, a cirurgia bariátrica, especialmente os procedimentos que induzem malabsorção, como o bypass gástrico, pode levar a deficiências vitamínicas e minerais. A deficiência de micronutrientes, como vitamina B12, ferro, cálcio e vitamina D, é uma preocupação significativa e reforça a necessidade de acompanhamento nutricional rigoroso e suplementação apropriada (Mechanick et al., 2013). Além disso, os pacientes devem ser continuamente educados sobre a importância da aderência à dieta e suplementação pós-operatória para otimizar os resultados e minimizar complicações.
No entanto, além das considerações físicas e nutricionais, o impacto psicológico e comportamental da cirurgia bariátrica não deve ser subestimado. A mudança dramática no tamanho e função do estômago pode redefinir a relação do paciente com a comida, levando a desafios emocionais e comportamentais. O suporte psicológico é vital, não apenas para lidar com esses desafios, mas também para garantir que os comportamentos alimentares prejudiciais não retornem ou se transformem em outros comportamentos problemáticos (Sarwer et al., 2015).
5. CONCLUSÃO
Ao examinar a variedade de técnicas disponíveis e os resultados a longo prazo associados à cirurgia bariátrica, torna-se evidente que este procedimento evoluiu significativamente ao longo das últimas décadas, consolidando-se como uma intervenção eficaz no combate à obesidade mórbida. A capacidade de oferecer perda de peso substancial e, concomitantemente, melhorar ou resolver comorbidades, posiciona a cirurgia bariátrica como uma abordagem preferencial para aqueles que não obtiveram sucesso com terapias convencionais de perda de peso.
Contudo, a cirurgia, por si só, não é uma solução mágica. A jornada pós-operatória requer uma abordagem multidisciplinar, enfatizando a importância do acompanhamento nutricional, da aderência a mudanças no estilo de vida e da educação continuada do paciente. O sucesso duradouro da cirurgia bariátrica não reside apenas na técnica cirúrgica em si, mas na capacidade do paciente de adaptar-se a um novo modo de vida, com ênfase na dieta saudável, exercício e apoio psicológico.
A variedade de técnicas cirúrgicas disponíveis, cada uma com seus próprios méritos, desvantagens e implicações nutricionais, destaca a importância da individualização do cuidado. Escolher o procedimento mais adequado para um determinado paciente deve ser baseado em um conjunto de fatores, incluindo o índice de massa corporal, comorbidades existentes, expectativas de perda de peso e potenciais riscos associados.
Em suma, a cirurgia bariátrica, apesar de seus benefícios incontestáveis, deve ser considerada uma etapa dentro de uma jornada contínua de saúde e bem-estar. Para alcançar e manter os resultados desejados, é essencial uma combinação de procedimento cirúrgico adequado, suporte multidisciplinar e comprometimento do paciente com um novo estilo de vida.
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1Graduanda em Medicina pela UNITPAC ARAGUAÍNA
2Graduanda em Medicina pela Universidad Abierta Interamericana (Argentina) – Revalidada pela UFMG
3 Graduando em medicina pela UniSalesiano
4Médica pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
5Graduanda em medicina pela FAME/Funjob
6Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
7 Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
8 Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
9Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
10Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
11Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
12Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
13Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
14Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob
15Graduanda em Medicina pela FAME/Funjob