CHIKUNGUNYA NO BRASIL: FUNDAMENTAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA PARA VACINAÇÃO

CHIKUNGUNYA IN BRAZIL: EPIDEMIOLOGICAL BASIS FOR VACCINATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10574195


Talitha Giselle Clemente Gonçalves¹;
Isabela Laguardia Costa Roriz de Oliveira².


Resumo

A Chikungunya é uma arbovirose que cursa com febre de início súbito, mialgia, artralgia, cefaleia, sintomas gastrointestinais, astenia e surgimento de exantema; sendo que as dores articulares são de forte intensidade e podem vir acompanhadas de edema articular. A doença pode seguir em mais duas fases: a subaguda e a crônica. A atenção básica é responsável pelo acolhimento e atendimento dos pacientes, sendo a porta de entrada para os casos da doença. Medidas preventivas como uso de repelentes ou mangas compridas, dentre outras, ainda são as principais adotadas no Brasil, visto que ainda não há vacinas aprovadas no país. Além das medidas comportamentais, nos Estados Unidos, foi aprovado um estudo de fase 3 da vacina contra a Chilungunya, no qual 98,9% dos níveis atingidos foram considerados protetores. A aprovação da vacina, que já vem sendo testada no Brasil, em parceria com o Instituto Butantan traria benefícios não somente para a redução do número de casos da Chikungunya, bem como a diminuição da sobrecarga que acontece nas unidades da atenção básica, devido ao crescente número de casos.

Palavras-chave: Chikungunya. Arbovirose. Vacina. Atenção básica.

1 INTRODUÇÃO

A febre Chikungunya se trata da arbovirose causada pelo vírus de mesmo nome, também conhecido como CHIKV, da família Togaviridae e do gênero Alphavirus, O vírus está relacionado ao complexo antigênico Semliki Forest, um grupo de vírus associado aos sintomas articulares em humanos. É transmitido pelo Aedes aegypt, dentre outras espécies do Aedes, sendo que somente a fêmea é capaz de transmitir a doença, visto que é necessário o consumo de sangue para a produção dos ovos (BRASIL, 2017; VIASUS et al., 2015). 

O termo chikungunya significa “aquilo que se curva” e vem da língua Makonde, falada na região entre Moçambique e Tanzânia, local onde foi primeiro descrita a doença, se referindo à artrite provocada na doença, que leva os enfermos a ficarem em uma posição curvada (BRASIL, 2017; BURT et al., 2017; GOUPIL, MORES, 2016). 

A doença cursa com sintomas similares aos da dengue, como febre de início súbito, mialgia, artralgia, cefaleia, sintomas gastrointestinais, astenia e surgimento de exantema; diferenciado pela intensidade das dores articulares, que na Chikungunya são descritas como de forte intensidade e podem vir acompanhadas de edema articular. Após os sintomas iniciais, a doença pode seguir em mais duas fases, a subaguda e a crônica, sendo que esta traz prejuízo na funcionalidade e na qualidade de vida do doente (BRASIL, 2017; BURT et al., 2017; GOUPIL, MORES, 2016).

Nas últimas décadas, milhares de pessoas foram impactadas pela Chikungunya, porém as estratégias de prevenção vêm focando no combate ao mosquito vetor, com o emprego de repelentes, uso de roupas que não deixem áreas de pele exposta, como manga longa e instalação de redes mosquiteiros, por exemplo (GOUPIL, MORES, 2016; CDC, 2024). 

Diversos estudos estão em diferentes fases para o desenvolvimento de vacinas contra o CHICKV, sendo que uma vacina da Valneva, com um ensaio clínico de fase 3, foi aprovada para maiores de 18 anos nos Estados Unidos da América, por sua agência reguladora, a Food and Drug Administration (FDA) (SCHNEIDER et al., DELFILIPPIS, 2019). Porém, nos países tropicais, com áreas endêmicas para o vírus, como o Brasil, mesmo que já estejam sendo realizados testes com humanos, em parceria com o Butantam, ainda não houve aprovação da imunização, devendo-se manter apenas o combate ao vetor, por ora (FERNANDES, MONTE, BEZERRA, 2023).

O presente estudo tem por objetivo descrever a situação epidemiológica da Chikungunya no Brasil e no estado de Goiás, bem como correlacionar o crescente número de casos com a necessidade da aprovação da vacina contra o vírus no país e os benefícios que tal decisão acarretaria para a atenção básica, que é responsável pelo acolhimento e atendimento dos casos suspeitos e confirmados.  

2 METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo observacional descritivo, no qual foram usadas bases de dados do PubMed, SciELO e CDC bem como dados dos Boletins Epidemiológicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás. Fez-se uso dos seguintes descritores: Vacina, Chikungunya, Atenção Básica. Não houve sistematização de levantamento bibliográfico com os estudos incluídos baseados na análise individual de títulos, resumo e data.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 EPIDEMIOLOGIA

Nos últimos 15 anos, foram relatadas pelo menos 5 milhões de infecções pelo vírus Chikungunya, destacando-o como uma ameaça global à saúde. Com o aumento das viagens internacionais e a disseminação de vetores potenciais, infecções causadas pelo vírus Chikungunya foram identificadas em mais de 100 países ao redor do mundo (SCHNEIDER et al., 2023; GANESAN, DUAN, 2017).

Pesquisas anteriores indicaram que mais da metade dos pacientes chegam à fase crônica da doença, levando a uma poliartrite debilitante. A taxa de letalidade é estimada entre 0,3 e 1 a cada 1000 casos, com a maioria das mortes registradas em recém-nascidos, adultos com comorbidades prévias e idosos (SCHNEIDER et al., 2023). 

3.1.1 NO BRASIL

Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, em 2020 foram registrados 82.419 casos prováveis de Chikungunya, com a taxa de incidência em 39,2 casos por 100 mil habitantes (BRASIL, 2021). 

Já em 2021, ocorreram 96.288 casos prováveis, com uma taxa de 45,1:100.000, significando um aumento de 32,7% em relação a 2020 (BRASIL, 2022). 

No ano de 2022, ocorream 174.517 casos prováveis de CHIKV, com taxa de incidência de 81,8 casos por 100 mil, representando, quando comparado ao ano anterior, um aumento de 78,9% dos casos (BRASIL, 2023). 

Quanto à 2023, segundo o Boletim Epidemiológico até a semana 35, no Brasil foram feitas as notificações de 143.739 casos prováveis de chikungunya, levando a uma taxa de incidência de 67,4 casos/100 mil habitantes (BRASIL, 2023). 

Em relação aos óbitos, em 2020 foram confirmados, com critério laboratorial, 30 óbitos. Em 2021, 14 óbitos e em 2022, um total de 94 óbitos. Até a semana 35 do ano de 2023, foram registradas 82 mortes por chikungunya (BRASIL, 2021; BRASIL, 2022, BRASIL, 2023). 

3.1.2 EM GOIÁS

Em Goiás, no ano de 2020 foram notificados 270 casos, sem óbitos. Em 2021, 1199 casos notificados, 585 confirmados e 01 óbito. Já em 2022 notificou-se um crescente dos números, com 6344 casos de chikungunya notificados, 4075 confirmados, levando a 10 óbitos e um aumento dos casos em 429%. Em 2023, ocorreram 4223 notificações, 2637 confirmações e 07 óbitos e, em 2024, foram notificados 470 casos, com 407 casos confirmados, ainda sem óbitos. Quando comparado com 2023, o ano de 2024 apresenta um aumento em 203% dos casos na primeira semana (GOIÁS, 2024).

A tabela a seguir mostra a variação do número de casos notificados e confirmados em Goiás desde 2020 a 2023 (GOIÁS, 2024).

Tabela 1. Casos notificados e casos confirmados de Chikungunya de 2020
AnoCasos NotificadosCasos ConfirmadosVariação
202342232637-32%
202263444075429%
20211199585344%
20202700-32%
Fonte: adaptado de Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (GOIÁS, 2024)

3.2 MANIFESTAÇÕES DA DOENÇA

Após o período de incubação, que dura de 2 a 7 dias, há o desenvolvimento de sintomas em cerca de 95% das pessoas infectadas. Estes sintomas incluem febre alta, cefaleia, erupções cutâneas, presente em mais de 50% dos casos, fadiga, mialgia e artralgias intensas (BRASIL,2017). 

A poliartralgia é observada em mais de de 90% dos pacientes com chikungunya na fase aguda4. Geralmente ocorre dor poliarticular, bilateral e simétrica, podendo haver assimetria. Inclui grandes e pequenas articulações sendo mais frequente regiões distais. quando o edema é presente, geralmente associa-se tenossinovite. Também pode ocorrer dor ligamentar nessa fase (BRASIL, 2017; GOUPIL, MORES, 2016).

Em grande dos casos, esses sintomas desaparecem em cerca de 07 dias a 2 semanas. Porém, em até 88% das pessoas, as dores articulares podem persistir por 1 mês após o início dos sintomas (BRASIL, 2017). 

Após a fase inicial, a febre costuma desaparecer, podendo persistir ou agravar a dor articular, com exacerbação da artralgia nas regiões já acometidas na primeira fase e tenossinovite hipertrófica subaguda em mãos, acometendo com maior frequência falanges, punhos e tornozelos. Alguns pacientes podem desenvolver Síndrome do túnel do carpo em consequência da tenossinovite hipertrófica. Edema de intensidade variável costuma acompanhar o quadro e a febre pode recorrer nessa fase subaguda (BRASIL, 2017; GOUPIL, MORES, 2016; GOIÁS, 2016).

Alguns sintomas podem recorrer nesta fase, como astenia, prurido generalizado e exantema maculopapular, além de surgirem lesões purpúricas, vesiculares e bolhosas. Certos pacientes acabam por desenvolver doença vascular periférica, fadiga e sintomas depressivos. Na persistência de sintomas por mais de 90 dias após o início do quadro, diz-se que o paciente entrou na fase crônica da Chikungunya. (BRASIL, 2017). 

São relatados como principais fatores de risco para uma chikungunya crônica: idade maior de 45 anos, sexo feminino, doença articular preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda (BRASIL, 2017).

Os sintomas articulares da fase crônica incluem os mesmos sintomas da fase subaguda, com principalmente poliartrite distal, agravamento da dor em articulações previamente lesionadas e tenossinovite hipertrófica, frequentemente nos pulsos e tornozelos (BRASIL, 2017; DA SILVA SOUZA). 

Também há relatos de dores sacroilíaca, lombossacra e cervical. Por vezes, há o envolvimento de articulações atípicas como temporomandibulares e esternoclaviculares. Alguns pacientes poderão evoluir com artropatia destrutiva, similar à que acontece na artrite psoriática ou reumatoide. Além disso, fenômenos vasculares como síndrome de Raynaud, fadiga e depressão também estão associadas aos sintomas crônicos (BRASIL, 2017; BRITO et al., 2016).

Uma revisão sistemática mostrou que aproximadamente 25% dos casos de chikungunya resultariam em inflamação reumática crônica, podendo chegar a 34%, e 14% apresentariam artrite crônica. Dados da literatura relatam que o CHIKV pode levar a artralgia crônica grave e/ou artrite que pode durar meses a anos após a infecção inicial, sendo que alguns trabalhos fazem menção de uma duração de até três anos, enquanto outros, citam até 06 anos de duração dessa fase (BRASIL, 2017; RODRÍGUEZ-MORALES et al., 2016).

3.3 NA ATENÇÃO BÁSICA

Unidade Básica de Saúde (UBS) assume o papel de primeiro ponto de contato dos indivíduos com o Sistema Único de Saúde (SUS), com a responsabilidade de oferecer uma atenção abrangente à saúde básica da população. Estrategicamente localizada em áreas de fácil acesso, a UBS integra-se ao dia a dia das pessoas, desempenhando um papel crucial na garantia do acesso a serviços de saúde de qualidade (GOMES, PINTO, CASSUCE, 2021). 

As unidades de atenção básica desempenham um papel fundamental na avaliação e acompanhamento desses pacientes. Para a maioria deles, não é necessário um acompanhamento diário; no entanto, é importante orientá-los a retornar à unidade de saúde caso a febre persista por mais de cinco dias, haja sinais de gravidade ou os danos articulares persistam (BRASIL, 2017).

O processo de acolhimento, juntamente com a classificação de risco, deve estar implementado em todas as unidades de saúde. As equipes de atenção básica são a principal porta de entrada para os pacientes (BRASIL, 2017). 

Além disso, a equipe da Atenção Básica é responsável pela vacinação dos pacientes, bem como a verificação da caderneta e a situação vacinal, além de orientar a população a ir até a  unidade de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal, conforme os calendários de vacinação (BRASIL, 2014).

Entretanto, todo esse sistema público de saúde enfrenta uma crise, marcada por unidades de atendimento sobrecarregadas, escassez de materiais e insuficiências na infraestrutura (FDA, 2023).

Em 09 de novembro de 2023, nos EUA, foi aprovada a primeira vacina contra o Chikungunya, a Ixchiq. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, duplo-cego, multicêntrico, de fase 3, no qual foi avaliada a imunogenicidade e segurança da última dose da candidata a vacina contra o vírus Chikungunya (VLA1553) em participantes saudáveis de ambos os sexos. A VLA1553 é uma vacina única, viva e atenuada, desenvolvida para profilaxia, visando alcançar todas as variantes do vírus Chikungunya em circulação (SCHINEIDER et al., 2023; FDA, 2023).

A segurança da vacina, chamada Ixchiq, foi avaliada em dois estudos clínicos realizados na América do Norte, nos quais cerca de 3.100 participantes com 18 anos ou mais receberam uma dose da vacina, sendo que um estudo incluiu cerca de 1.000 participantes que receberam placebo. Os efeitos colaterais mais comumente relatados pelos vacinados foram dor de cabeça, fadiga, dor muscular, dor nas articulações, febre, náusea e sensibilidade no local da injeção (SCHINEIDER et al., 2023).

A eficácia do Ixchiq é baseada em dados de resposta imunológica de um estudo clínico conduzido nos Estados Unidos em indivíduos com 18 anos ou mais. Neste estudo, a resposta imunológica de 266 participantes que receberam a vacina foi comparada à resposta imunológica de 96 participantes que receberam placebo. O nível de anticorpos avaliado nos participantes do estudo foi baseado em um nível considerado protetor em primatas não humanos que haviam recebido sangue de pessoas vacinadas (SCHINEIDER et al., 2023; FDA, 2024). 

Os participantes receberam uma única vacinação intramuscular na região deltoides do braço no dia 1. Indivíduos vacinados foram avaliados durante visitas ao estudo no local para segurança e imunogenicidade 7 dias, 28 dias, 84 dias (3 meses) e 179 dias (6 meses) após a vacinação (SCHINEIDER et al., 2023).

Os participantes foram monitorados quanto a sintomas que poderiam sugerir um estágio agudo de evento associado ao vírus Chikungunya ao apresentar início súbito de febre e artralgia, dor nas costas, sintomas neurológicos, sintomas cardíacos, erupção cutânea ou edema até 21 dias após a vacinação. Esses sintomas com duração de 3 dias ou mais foram monitorados separadamente como eventos adversos de interesse especial. Eventos adversos que atendiam aos critérios de gravidade foram relatados como eventos adversos graves. Um Conselho Independente de Monitoramento de Dados de Segurança (DSMB) revisou regularmente as informações de segurança acumuladas até que o último participante tivesse concluído a visita de final de estudo (dia 180) (SCHINEIDER et al., 2023).

Após uma única dose da vacina, o VLA1553 estimulou níveis de anticorpos neutralizantes contra o vírus chikungunya considerados protetores em 263 (98,9%) dos 266 participantes no grupo VLA1553, com um intervalo de confiança de 95% entre 96,7% e 99,8%, e um valor de p inferior a 0,0001, 28 dias após a vacinação, independentemente da faixa etária. A segurança do VLA1553 foi geral, apresentando um perfil de eventos adversos semelhante ao de outras vacinas aprovadas, e foi igualmente bem tolerado tanto por adultos mais jovens quanto por adultos mais velhos (SCHINEIDER et al., 2023).

O estudo não ocorreu em uma área endêmica, ou seja, onde a doença é comum, e, por conseguinte, não se conhece o efeito da imunidade pré-existente na capacidade de resposta imunológica do VLA1553, nem se conhece completamente o perfil de segurança nessa população (SCHINEIDER et al., 2023). 

No Brasil, o Instituto Butantan está conduzindo um um ensaio clínico em 750 adolescentes de 12 a 17 anos em dez centros de pesquisa de diferentes estados, escolhidos por apresentarem alta circulação do vírus da Chikungunya. Entre as pessoas que não haviam sido previamente expostas ao vírus da chikungunya, 98,8% desenvolveram anticorpos; enquanto no grupo com histórico de infecção anterior, todos apresentaram positividade para anticorpos, atingindo 100% (BUTANTAN, 2023).

4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Chikungunya continua a representar um desafio significativo para a saúde pública, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, consideradas endêmicas. O crescente número de casos e a persistência do vírus exigem abordagens abrangentes para o controle e prevenção da doença. No campo das vacinas, avanços promissores estão sendo realizados, já tendo uma vacina aprovada nos Estados Unidos.

Essas vacinas, ao serem incorporadas à atenção básica em saúde, podem desempenhar um papel crucial na redução da incidência da doença, minimizando os impactos econômicos e sociais associados. A inclusão dessas vacinas nos programas de imunização contribuirá não apenas para a proteção individual, mas também para redução da sobrecarga da atenção básica, visto que esta é a porta de entrada dos pacientes.

REFERÊNCIAS

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¹Médica Residente de Medicina de Família e Comunidade da Univerdidade Evangélica de Goiás. E-mail: talithagiselle@gmail.com
²Médica de Família e Comunidade. Preceptora da esidência de Medicina de Família e Comunidade da Universidade Evangélica de Goiás