CESARIANA EM GATA POR PARTO DISTÓCICO

CESAREAN SECTION IN A CAT DUE TO DYSTOCIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410071726


Mônica Maia Duarte1
Murilo Soares de Sá2


Resumo

Partos distócicos são afecções que, apesar de apresentarem baixa incidência na espécie felina, oferecem grande risco à vida da mãe e dos fetos, devendo, portanto, receber assistência rápida e precisa. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser a melhor, ou mesmo a única opção possível para preservar a saúde da mãe e dos conceptos. Neste trabalho é apresentado o relato de caso de uma gata em parto distócico, que havia conseguido expulsar somente um feto e seguia em parto prolongado com dois fetos mortos e um vivo identificados em exame ultrassonográfico. Optou-se por realizar a cesariana buscando preservar a vida da mãe e do filhote vivo remanescente.

Palavras-chave: Felina. Neonato. Feto. Distocia. Cesárea.

1  INTRODUÇÃO

Distocias são caracterizadas por partos nos quais a fêmea não consegue expulsar os fetos de forma fisiológica, necessitando de assistência médica e/ou cirúrgica (Daniel et al., 2023; Suman, 2023). São consideradas emergências reprodutivas, que podem oferecer risco à vida da mãe e dos filhotes e aumentar a mortalidade destes, tanto durante, como após o parto(Daniel et al., 2023; Suman, 2023). Felizmente partos distócicos têm incidência baixa em felinos, atingindo 3,3 a 5,8% dos casos, mas podendo apresentar números maiores em algumas raças como Persa e Sagrado da Birmânia(Talukder et al., 2021; Bailin; Thomas; Levy, 2022).

As causas de distocia podem ser relacionadas a fatores maternos como inércia uterina, obesidade, formato pélvico, conformação do canal do parto, torção uterina, tumores vaginais e cervicais. Pode-se relacionar, também, a fatores fetais como conformação corporal, malformação, fetos gigantes, alteração na estática fetal e tamanho da ninhada e, em alguns casos, uma associação dos dois (Holst, 2022; Veronesi; Fusi, 2022). 

Fatores maternos tendem a ter uma incidência maior e a inércia uterina é a causa mais comum de distocia em felinos (Holst et al., 2017; Veronesi; Fusi, 2022). Esta condição se caracteriza por contrações uterinas fracas ou ausentes e pode ser primária ou secundária, sendo a secundária devido a outras causas de distocia, geralmente obstrutivas, que levam à exaustão uterina(Mazzotti; Roza, 2016; Parmar et al., 2017). Torção uterina ocorre quando o corno ou corpo uterino giram sobre seu próprio eixo. É uma condição rara em felinos e de difícil diagnóstico, geralmente associada à gestação em seu terço médio a final (Holst, 2022; Kuroda et al., 2017). Estática fetal anômala é a segunda causa mais comum de distocia em felinos (Holst, 2022).

Quando a gestação for muito prolongada ou houver indícios de distocia, a gata gestante deve passar por avaliação clínica completa, mas objetiva, para evitar postergar intervenções necessárias e colocar em risco a saúde da mãe e dos filhotes (Daniel et al., 2023; Holst, 2022). A cesariana é indicada quando há insucesso no tratamento clínico, em casos de incompatibilidade do feto com a pelve, alterações uterinas como torção e ruptura ou quando há maceração fetal (Mazzotti; Roza, 2016; Diaz et al., 2021)

Este trabalho tem por objetivo descrever o atendimento clínico e execução de cesariana em uma gata devido a parto distócico.

2  RELATO DE CASO

Uma gata sem raça definida, de dois anos, com 4,8 kg, foi admitida para atendimento clínico pois, segundo a tutora, havia iniciado o trabalho de parto e expulsado um único feto há mais de seis horas. Em ultrassom prévio havia sido estimada a presença de pelo menos quatro fetos. O animal encontrava-se em decúbito ventral, alerta e responsiva, mas discretamente prostrada. Parâmetros vitais dentro da normalidade, exceto por temperatura corporal em limite inferior (37ºC). O feto expulso estava vivo e com sinais vitais adequados.

Na ultrassonografia foi identificado um feto com motilidade, batimentos cardíacos variando entre 195 e 278 por minuto e idade gestacional estimada entre 59 e 62 dias (Figura 1). Foram identificados outros dois fetos com ausência de batimentos cardíacos, indicando morte fetal (Figura 2). Devido à presença de fetos mortos optou-se por submeter a gata a uma cesariana.

Figura 1: Feto vivo identificado em ultrassonografia com batimentos cardíacos identificados no doppler. Fonte: arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Figura 2: Feto morto identificado em ultrassonografia com ausência de batimentos cardíacos.

Fonte: arquivo pessoal.

Fonte: Arquivo pessoal

Foi administrado cefalotina (30mg/kg) por via intravenosa e realizada tricotomia ampla da região abdominal ventral. Realizada indução anestésica com cetamina (0,5 mg/kg) e propofol (4 mg/kg) por via intravenosa. A manutenção anestésica foi feita com fentanil (2 ug/kg) e propofol (0,5 mg/kg), ambos por via intravenosa. Antissepsia com clorexidina degermante 2% seguida de clorexidina alcoólica. Celiotomia retro umbilical de aproximadamente nove centímetros, identificação e exposição dos cornos e corpo uterinos com auxílio de compressa estéril, após isolamento da cavidade com compressas estéreis. Incisão na região de corpo uterino e exposição dos fetos, um a um. Ruptura das membranas fetais e limpeza das cavidades oral e nasal, clampeamento do cordão umbilical e entrega dos neonatos para a equipe auxiliar. Em seguida foi realizada ovariohisterectomia, celiorrafia em padrão simples contínuo com poliglecaprone 3.0, aproximação do subcutâneo padrão simples contínuo com poliglecaprone

3.0 e dermorrafia padrão intradérmico com nylon 3.0.

Os fetos entregues para a equipe auxiliar foram avaliados e foi confirmada a morte de dois destes, sendo que um dos fetos apresentava onfalocele (Figura 3). O filhote vivo apresentava reflexos de endireitamento e sucção presentes, mas reduzidos, foi classificado com 7 (sete) no escore Apgar adaptado para neonatos felinos (Figura 4), indicando vitalidade normal. Foi examinado para identificação de malformações, feita a ligadura do cordão umbilical, estimulado com massagem sobre a região torácica, e colocado sob aquecimento com luva aquecida. 

Figura 3: Natimortos e presença de um feto com onfalocele.

Fonte: arquivo pessoal

Figura 4: Escore Apgar adaptado para neonatos felinos.

ParâmetroEscore 0Escore 1Escore 2
Frequência cardíaca<100 bpm100 a 199 bpm200 a 280 bpm
Padrão respiratórioFrequência <10 respiratória mpm ApneiaFrequência        respiratória <40 mpm Dispneia, bradipneia ou taquipneia. Sons alterados à auscultaFrequência respiratória 40 a 160 mpm Respiração    rítmica  e regular
Tônus muscularFlácido Ausência de contração muscular e sustentação da cabeçaParcial Leve contração muscular de      membros,        sem sustentação da cabeça em decúbito dorsalBom Contração muscular de membros e sustentação da cabeça em decúbito dorsal
Irritabilidade reflexaAusenteReduzidoVigoroso
Coloração de mucosasPálidas ou cianóticasCianóticas a róseasRóseas

Fonte: Adaptadode Daniel et al., 2023.

Após o término da cirurgia foi colocado junto à mãe e ao outro neonato que havia sido expulso de forma natural. O filhote retirado por cesárea apresentava menor motilidade do que o irmão, mas mantinha reflexo de sucção e se alimentou dentro dos primeiros 30 minutos após ser removido. Após o completo retorno anestésico a mãe começou a estimular os filhotes.

Foi prescrito tramadol (1 mg/kg) a cada 12 horas por dois dias e dipirona (25 mg/kg) a cada 24 horas por três dias, ambos administrados por via subcutânea durante a internação e oral após a alta médica.  Após 24 horas de observação, a mãe e os filhotes foram liberados da internação. Um mês após a cirurgia eles encontravam-se vivos e clinicamente bem.

3  DISCUSSÃO

A duração da gestação nas gatas varia entre 52 e 74 dias, com média de 65 dias (Daniel et al., 2023; Holst, 2022; Bailin; Thomas; Levy, 2022). O diagnóstico gestacional pode ser realizado através de ultrassonografia a partir de 14 dias de gestação, o ultrassom é utilizado também indicar a idade gestacional e avaliar a viabilidade fetal através do monitoramento da frequência cardíaca (Daniel et al., 2023; Holst, 2022; Bailin; Thomas; Levy, 2022).A avaliação radiográfica, apesar de poder ser utilizada para diagnóstico gestacional, não é o exame de escolha sendo indicada para a determinar a quantidade de fetos e possibilita avaliar a compatibilidade entre os fetos e a pelve e estimar a idade fetal através da mineralização óssea do feto (Daniel et al., 2023; Holst, 2022). 

O parto é dividido em três estágios, sendo o primeiro caracterizado por contrações uterinas e dilatação da cérvix, o segundo pela ruptura da membrana corioalataoideana, contrações abdominais e expulsão do feto e o terceiro, expulsão dos envoltórios fetais. O segundo e terceiro estágio podem acontecer concomitantemente (Daniel et al., 2023; Bailin; Thomas; Levy, 2022).

O tempo médio entre o início das contrações uterinas e a expulsão do primeiro feto é de duas horas e entre o nascimento do primeiro e do último é de seis horas (Holst, 2022; Bailin; Thomas; Levy, 2022). O período médio entre a expulsão de cada filhote é de 30 minutos e 95% nascem em até 100 minutos após o anterior (Holst, 2022; Bailin; Thomas; Levy, 2022). Existem relatos de interrupção do parto durante o segundo estágio, podendo durar até 36 horas, sem prejuízo para a mãe ou fetos remanescentes. O parto interrompido ocorre devido a ambiente estressante ou importunações à parturiente(Daniel et al., 2023; Bailin; Thomas; Levy, 2022). Entretanto esta é uma condição pouco comum em felinos e deve-se sempre suspeitar de distocia em partos muito prolongados (Bailin; Thomas; Levy, 2022).

O monitoramento do parto deve ser executado para identificar sinais de parto distócico e intervir somente quando necessário(Daniel et al., 2023). Dentre os indícios de distocia estão intervalo entre expulsão dos fetos maior do que duas horas, contrações abdominais fortes sem expulsão de nenhum filhote dentro de 30 minutos, expulsão parcial do feto e corrimento vaginal sanguinolento intenso (Daniel tl al., 2023). Batimento cardíaco fetal abaixo de 180 por minuto é indicativo de sofrimento fetal e uma frequência menor do que 150 batimentos por minuto é considerada emergência (Daniel et al., 2023; Holst, 2022; Diaz et al., 2021). 

Quando a distocia é identificada pode ser instituído tratamento clínico com o uso de ocitocina se não houver obstrução do canal do parto e a mãe apresentar boa condição clínica. A administração é feita na dose inicial de 0,1 UI/kg, podendo variar de 0,2 a 5 UI/animal e pode ser repetida após 30 minutos, deve-se tomar cuidado com administrações repetidas devido ao risco de hiperestimulação uterina e descolamento de placenta(Daniel et al., 2023; Holst, 2022).  Em associação à ocitocina, gluconato de cálcio 10% pode ser administrado na dose de

0,2mL/kg por via intravenosa lenta ou subcutânea diluído em solução fisiológica(Talat Naoman, 2021; Holst, 2022). Glicose deve ser administrada em casos de hipoglicemia1. Hipocalcemia e hipoglicemia são incomuns nas gatas com distocia e o tratamento clínico nestes animais apresenta taxa de sucesso menor do que nas cadelas, tendo bons resultados em aproximadamente 30% dos casos (Holst, 2022).

No presente caso a parturiente havia expulsado um único filhote a mais de seis horas e apesar da presença de um feto vivo com batimento cardíaco adequado foram identificados outros dois fetos mortos. A ultrassonografia, enquanto método qualitativo, permitiu indicar a morte fetal e avaliar a viabilidade do feto vivo, mas através deste exame não foi possível afirmar com precisão a quantidade de fetos remanescentes dentro do útero, sendo esta avaliação possível somente através de radiografia. A duração do parto, intervalo prolongado sem a expulsão de nenhum filhote e detecção de fetos mortos levaram à decisão pela cesariana sem a tentativa de tratamento clínico, visando preservar a vida da gata e do feto vivo remanescente.

O sucesso da cesariana é diretamente influenciado pela condição física da mãe e o tempo em que ela esteve em distocia3. Neste caso, a rápida intervenção em um animal que ainda se encontrava clinicamente estável pode ter contribuído para o sucesso do procedimento, considerando o trans cirúrgico e pós-operatório imediato e tardio com filhotes viáveis e saudáveis. A hipóxia fetal decorrente de partos prolongados ou distócicos está relacionada à baixa vitalidade em neonatos.2 Desta forma, a intervenção cirúrgica precoce pode ter contribuído para uma melhor vitalidade do filhote remanescente ou mesmo evitado sua morte.

A escala de Apgar modificada para felinos classifica a vitalidade neonatal baseada em cinco parâmetros de avaliação, sendo eles frequência cardíaca, padrão respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração de mucosas. Cada parâmetro recebe um escore de zero a dois, de acordo com o estado do filhote e a soma destes valores indica a vitalidade e viabilidade do neonato. Um escore final de zero a três indica baixa viabilidade e necessidade de cuidados emergenciais, de quatro a seis indica vitalidade moderada e uma possível necessidade de manobras de ressuscitação e a soma final maior do que sete representa vitalidade normal(Daniel et al., 2023; Diaz et al., 2021; Hibaru et al., 2022). O filhote removido vivo na cesariana apresentava escore Apgar sete, indicando adequada escolha do momento da intervenção cirúrgica e execução dos cuidados iniciais.

Os cuidados imediatos com os neonatos incluem limpeza e sucção gentil das vias aéreas superiores, massagem na região costal para estímulo da respiração, provisão de oxigênio quando necessário e avaliação para identificação de malformações (Daniel et al., 2023; Mazzotti; Roza, 2016; Veronesi; Fusi, 2022). Quando é necessária reanimação, é realizada ventilação e massagem torácica digital, que, em casos de parada cardíaca, pode ser associada à administração de adrenalina na dose inicial de 0,01mg/kg e doses subsequentes de 0,1 a 0,3mg/kg após um a cinco minutos, por via intravenosa ou oral(Daniel et al., 2023; Veronesi; Fusi, 2022). 

No presente caso a limpeza das cavidades oral e nasal antes do clampeamento do cordão umbilical, para garantir vias aéreas livres e evitar aspiração, bem como a presença de uma equipe auxiliar preparada para o cuidado com o filhote foi de suma importância para garantir sua sobrevivência e vitalidade.

Considerações finais

Apesar de ser uma afecção pouco comum na espécie felina, distocias são condições emergenciais que podem colocar em risco a saúde da mãe e dos filhotes. Sendo assim, é de suma importância o conhecimento da fisiologia do parto normal, bem como dos indicativos de parto distócico. 

Tanto para evitar intervenções desnecessárias que possam prejudicar o trabalho de parto natural, como para não postergar uma intervenção clínica e/ou cirúrgica necessária, diminuindo suas chances de sucesso. É de grande relevância também a execução adequada da técnica cirúrgica e cuidados iniciais com os neonatos para garantir a sua sobrevivência.

REFERÊNCIAS

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1 Discente do Curso de Especialização em Cirurgia de Cães e Gatos (pós-graduação lato sensu) da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo – ANCLIVEPA-SP. e-mail: monicamaiaduarte@gmail.com

2 Mestre em Ciência Animal. e-mail: murilosoaresvet@hotmail.com