NECK PAIN IN DENTISTS DURING PROFESSIONAL PRACTICE: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411292117
Gilmar Inácio Leite Junior1;
Patrícia de Almeida Pestana1;
Jéssica Farias Macedo2
Resumo
Introdução: A cervicalgia é uma condição que afeta uma parte significativa da população e pode causar limitações funcionais e alterações posturais, comprometendo a qualidade de vida e o desempenho profissional, especialmente em odontólogos, que apresentam alta prevalência devido à posturas inadequadas e esforços repetitivos no exercício da profissão. Contudo, há uma escassez de estudos recentes sobre o tema, reforçando a necessidade de mais pesquisas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo compilar dados das publicações disponíveis, analisando o perfil dos profissionais acometidos, especialmente em relação ao sexo e idade. Além disso, busca investigar a prevalência, os fatores ocupacionais associados e as repercussões da cervicalgia em odontólogos, destacando a necessidade de ações preventivas voltadas à saúde ocupacional e promoção da ergonomia como estratégia essencial para minimizar os impactos dos distúrbios musculoesqueléticos nessa profissão. Materiais e métodos: Este estudo é uma revisão de literatura que analisou artigos dos últimos cinco anos sobre a prevalência de cervicalgia em odontólogos, excluindo estudos com estudantes, revisões ou sem foco ocupacional. Os resultados foram apresentados em um fluxograma. Resultado: Foram analisados 336 estudos, dos quais 329 foram excluídos por critérios de tempo de publicação ou tipo de estudo, resultando em cinco artigos, que foram selecionados para revisar a prevalência de cervicalgia e distúrbios musculoesqueléticos em odontólogos. A cervicalgia foi a queixa mais comum, com prevalência de até 73%, principalmente no sexo feminino. Conclusão: A revisão revelou que odontólogos, especialmente mulheres e pessoas acima de 30 anos, apresentam alta prevalência de cervicalgia associada à fatores ocupacionais. Os resultados destacam a importância de adotar medidas preventivas, como práticas ergonômicas para reduzir os impactos dos distúrbios musculoesqueléticos nessa profissão.
Palavras-chave: Cervicalgia. Odontólogos. Ergonomia. Fisioterapia. Distúrbios musculoesqueléticos.
Abstract
Introduction: Cervicalgia is a condition that affects a large part of the population and can cause functional limitations and postural changes, compromising quality of life and professional performance, especially in dentists, who have a high prevalence due to improper postures and repetitive efforts in their profession. However, there is a lack of recent studies on the subject, emphasizing the need for more research. Objective: The aim of this study is to compile data from available publications, analyzing the profile of affected professionals, particularly regarding gender and age. Additionally, it seeks to investigate the prevalence, associated occupational factors, and repercussions of cervicalgia in dentists, highlighting the need for preventive actions focused on occupational health and promoting ergonomics as an essential strategy to minimize the impact of musculoskeletal disorders in this profession. Materials and Methods: This study is a literature review that analyzed articles from the past five years on the prevalence of cervicalgia in dentists, excluding studies involving students, reviews, or those without an occupational focus. The results were presented in a flowchart. Results: A total of 336 studies were analyzed, of which 329 were excluded due to publication time or study type criteria, resulting in five articles selected for review of the prevalence of cervicalgia and musculoskeletal disorders in dentists. Cervicalgia was the most common complaint, with a prevalence of up to 73%, particularly among females. Conclusion: The review revealed that dentists, especially women and individuals over 30 years old, exhibit a high prevalence of cervicalgia associated with occupational factors. The results highlight the importance of adopting preventive measures, such as ergonomic practices, to reduce the impact of musculoskeletal disorders in this profession.
Keywords: Cervicalgia. Dentists. Ergonomics. Physiotherapy. Musculoskeletal disorders.
1 INTRODUÇÃO
A cervicalgia é uma das doenças musculoesqueléticas mais comuns em todo o mundo (Algarni et al., 2017; Alshagga et al., 2013; Almhdawi et al., 2017), e está associada à incapacidade e à redução da qualidade de vida (Hoy et al., 2014). É descrita como uma dor na região cervical que pode se estender ao pescoço, cabeça ou extremidades superiores, que limita os movimentos e, de acordo com a duração, pode ser classificada como aguda (menos de sete dias), subaguda (entre sete dias e sete semanas) ou crônica (mais de sete semanas) (Lopez, 2016; Gutiérrez, 2013).
A dor é um fenômeno complexo e multifatorial que envolve mecanismos fisiológicos de proteção que possibilita a detecção de estímulos físicos e químicos nocivos presente na vida da maior parte dos seres humanos, envolvendo processos sensoriais, periféricos e centrais, onde fibras nervosas têm a função de enviar sinais de dor para o cérebro (Merskey, 1994).
Por ser um fenômeno complexo, a dor desencadeia reações diferentes em cada pessoa, onde o cérebro, individualmente, pode reagir de maneira diferente aos mesmos estímulos, assim, a percepção e a tolerância à dor diferem de pessoa para outra (Witte, 2010). A cervicalgia acomete aproximadamente 50% da população, sendo uma das disfunções musculoesqueléticas que contribuem para o desenvolvimento de alterações biomecânicas (Dias et al., 2023).
As alterações biomecânicas advindas da cervicalgia comprometem a coluna cervical em relação ao posicionamento articular, alterando o controle postural e promovendo uma postura corporal compensatória, decorrente da dificuldade no posicionamento da cabeça, olhos e na manutenção do equilíbrio (Soares et al., 2012; Reis et al., 2010), demonstrando ser um fator de risco para redução da produtividade geral do trabalho (Boström et al., 2008).
Os distúrbios musculoesqueléticos podem estar relacionados ao trabalho quando o ambiente e o desempenho contribuem significativamente para a condição, que piora ou persiste por mais tempo devido à qualidade de trabalho, ou ambos (Bernard, 1997). Sendo assim, a dor cervical é muito presente em profissionais de diversas áreas, e, dentre as profissões em geral, a odontologia tem alta prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) (Mulimani et al., 2018).
As DORT podem ser definidas como qualquer lesão ao sistema de suporte humano, incluindo ossos, cartilagens, músculos, ligamentos, tendões, vasos sanguíneos ou nervos, causada ou agravada principalmente pelo desempenho do trabalho e pelos efeitos do ambiente de trabalho (Podniece et al., 2008).
As condições à que os odontólogos estão expostos, como: movimentos repetitivos em posturas de trabalho inadequadas, permanecer em posições estáticas por um longo tempo, exercer muito esforço com o uso frequente de pequenos músculos, segurar os instrumentos firmemente, usar instrumentos vibratórios e trabalhar com os braços elevados por um longo tempo, aumentam a dor musculoesquelética, especialmente na região da coluna vertebral (Dantas; De Lima, 2015; Eyvazlou et al., 2021; Johnen et al., 2022).
De acordo com a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), a fisioterapia do trabalho trata-se essencialmente de adequar o trabalho ao trabalhador, a fim de compreender as interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, e, a ergonomia tem como papel fundamental reduzir riscos e a frequência das condições patológicas e seus efeitos negativos, melhorar a relação com a postura, e com a instrumentação para melhorar o trabalho e organizar de forma eficiente o espaço de trabalho do odontólogo (Hoe et al., 2018; Batham, 2016; Sio et al., 2018; Iordache et al., 2020).
Estudos têm mostrado consistentemente uma alta prevalência de dor na coluna vertebral entre dentistas em todo o mundo (Ohlendorf et al., 2020) E em uma pesquisa na Turquia, foi afirmado que a área do corpo mais afetada pelos odontólogos é a cervical (Lietz et al., 2018).
A dor é um sintoma frequente em odontólogos e, diante da escassez de estudos recentes sobre a prevalência de cervicalgia em odontólogos, este estudo tem como objetivo compilar dados das publicações disponíveis, analisando o perfil dos profissionais acometidos, especialmente em relação ao sexo e idade. Além disso, busca investigar a prevalência, os fatores ocupacionais associados e as repercussões da cervicalgia em odontólogos, a fim de destacar os impactos dos distúrbios musculoesqueléticos nessa profissão e buscar ações preventivas voltadas à saúde ocupacional.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo consiste em uma revisão de literatura, na qual os artigos foram selecionados em um período de dois meses, setembro e outubro por meio de buscas nas bases de dados PubMed, LILACS, Periódicos Capes, Scielo e PEDro. As palavras-chave utilizadas foram: dentistas, odontólogos, cervicalgia, dor, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, buscadas nos seguintes idiomas inglês e português.
Para seleção dos artigos, houve critérios de inclusão e exclusão. Para inclusão, foram considerados apenas artigos publicados nos últimos cinco anos, em inglês ou português e que investigaram a prevalência de cervicalgia em dentistas, odontólogos ou profissionais de higiene bucal. Por outro lado, foram excluídos estudos que incluíram estudantes de odontologia não formados, revisão de literatura e revisão sistemática, bem como artigos que não mencionaram explicitamente a cervicalgia como um dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em odontólogos.
Os resultados obtidos após a busca nas bases dados foram apresentados por meio de fluxograma, expondo o resultado inicial e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão.
3 RESULTADOS
Através da busca na base de dados foram encontrados e lidos títulos e resumo de 336 estudos, no qual excluiu-se 329 estudos, destes 237 excluídos por atingir o limite de 5 anos de publicação, e 92 excluídos no critério de revisão. Resultando em 7 artigos para a leitura na integra, com exclusão de 2 artigos, 1 por ter como objeto de estudo acadêmicos de odontologia, e 1 por avaliar dor em apenas um procedimento odontológico, conforme a figura 1.
Figura 1 – Fluxograma do Estudo
No quadro 1 consta dados dos cinco estudos selecionados para esta revisão, no qual três foram publicados no ano de 2021 e 2 em 2023, como demonstra a figura 1. Observa-se que quatro destes estudos têm como objetivos identificar a prevalência de cervicalgia em profissionais odontólogos e um em identificar a relação da presença de dor e intensidade em profissionais da atenção primária.
Todos os estudos possuem como desenho metodológico o estudo transversal, que, consiste na aplicação de questionários para obtenção de dados quantitativos, onde quatro estudos aplicaram o questionário Nordic Musculoskeletal Questionnaire e um aplicou o The Medical Outomes Study.
Assim obtendo um total de 1636 indivíduos incluídos nesta revisão, sendo 948 do sexo feminino e 568 do sexo masculino, e um dos estudos não especificou o sexo, dados estes descritos na figura 2, e uma média de idade de 34,23 anos, como demonstra figura 3.
Quadro 1 – Descrição dos estudos
Autor e Ano | Tipo de Estudo | Objetivo do Estudo | Instrumento da coleta de dados | Resultados |
Bhatia et al. (2023). | Estudo transversal. | Avaliar a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em odontólogos e identificar os fatores de risco que podem ter contribuído. | Questionários personalizados de detalhes individuais; Quest. Standard Nordic Musculoskeletal; Escala de Likert; Teste Chi-Square. | Os odontólogos têm extremo desconforto em cervical, lombar, mãos e pulsos, sendo mais suscetíveis a desenvolverem distúrbios musculoesqueléticos. |
Sulimany, (2021). | Estudo transversal. | Avaliar prevalência e os fatores de risco da cervicalgia e lombalgia. | Dados coletados através de pesquisa online de autorrelatos; Quest. Standard Nordic Musculoskeletal. | A prevalência de cervicalgia foi de 41% e lombalgia 32%. O sexo feminino foi identificado como fator de risco potencial para cervicalgia. |
Zhou et al. (2021). | Estudo transversal. | Determinar prevalência de distúrbios musculoesqueléticos dolorosos em odontólogos. | Questionário Mecical Outcome Study 36-item short-from (SF-36). | Prevalência de cervicalgia de 73% em odontólogos. |
Gandolfi et al. (2021). | Estudo transversal. | Descrever prevalência e fatores associados à distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho (DORT) e as regiões do corpo mais afetadas em odontólogos. | Questionário Nordic Musculoskeletal. | Maior prevalência foi encontrada em mulheres (87%) e a área mais afetada foi em cervical (59,9%). |
Cezar-Vaz et al. (2023). | Estudo transversal. | Identificar relação entre presença e intensidade de dor cervical e lombar em trabalhadores de Atenção Primária à Saúde (APS). | Questionário sociodemográfico ocupacional; Quest. Nordic Musculoskeletal; O Índice de Carga de Tarefas da Administração Nacional de Aeronáutica é Espaço (NASA-TLX). | Dentre todos os profissionais participantes, os odontólogos apresentaram a maior prevalência em dor cervical (67%). |
A distribuição de dados em relação ao ano de publicação de cada estudo encontrasse na figura 2, entre os anos de 2021 e 2023 respectivamente.
Figura 2 – Ano de publicação.
A figura 3 representa em forma de gráfico a quantidade de indivíduos incluídos em cada estudo e divididos por sexo, no qual demonstra que nos estudos de Sulimany (2021), Gandolfi et al. (2021) e Cezar-Vaz et al. (2023) houve a maior presença do sexo feminino e no estudo Zhou et al. (2021) o sexo masculino.
Figura 3 – Sexo dos indivíduos.
A figura 4 representa a idade média de cada trabalho presente neste estudo, que evidencia o estudo de Sulimany (2021) com a menor idade média sendo de 24,8 e o estudo de Cezar-Vaz et al. (2023) a maior com 41,4.
Figura 4 – Idade dos indivíduos.
Na figura 5 contêm a representação gráfica em porcentagem da prevalência da dor na região do pescoço de cada estudo, que mostrou-se ser a região mais acometida por algias em todos os estudos presente neste trabalho.
Figura 5 – Região mais acometida
4 DISCUSSÃO
Observou-se que os artigos incluídos nessa revisão contêm uma predominância de acometimentos no sexo feminino. Entre os estudos notou-se que a maioria apresenta uma idade média superior a 30 anos. Além disso, a região da cervical é a área do corpo mais comumente afetada, destacando-se como a principal área envolvida nos artigos analisados.
Entre os achados desta pesquisa, destaca-se a maior prevalência de cervicalgia no sexo feminino, como mostra os trabalhos de Sulimany (2023), Gandolfi et al. (2021) e Cezar-Vaz et al. (2023). Entretanto Zhou et al. (2021) mostrou um achado oposto, com maior presença de cervicalgia no sexo masculino. Rossato e Neto (2019), em um estudo transversal também encontraram dados que evidenciam a maior prevalência no sexo feminino, no qual, dos 78 indivíduos 57,7% eram do sexo feminino.
Observou-se que todos os indivíduos envolvidos nas pesquisas eram jovens adultos e com a idade média de 34,84. No estudo de Bhatia et al. (2023) a idade média foi de 36,5 anos, no estudo de Zhou et al. (2021)foi de 36,5, Gandolfi et al. (2021) com 35. A maior idade média foi no estudo de Cezar-Vaz et al. (2023) com 41,4, e a menor foi do estudo de Sulimany (2023) com 24,8. Letafatkar et al. (2019) em um ensaio clínico randomizado obteve uma idade média de 34,43, resultado esse muito próximo dos achados neste trabalho.
O principal achado desta revisão foi a presença de dor em cervical maior do que outras regiões do corpo em profissionais odontólogos. Todos os estudos presentes mostram dados que corroboram este achado. No estudo transversal de Bathia et al. (2023) foram observados que os odontólogos possuem extremo desconforto em região cervical sendo mais suscetíveis a desenvolverem distúrbio musculoesquelético.
Sulimany (2023) notou em seu estudo que a prevalência de cervicalgia foi de 41% e lombalgia 32%. Zhou et al. (2021) também encontrou essa mesma prevalência de cervicalgia presente em 73% dos participantes do seu estudo. Gandolfi et al. (2021) reforça esse achado com 59,9% dos indivíduos relatam que a área mais afetada foi em cervical.
Cezar-Vaz et al. (2023) em seu estudo transversal apresentou a maior prevalência em dor na região cervical, que foi presente em 67% dos participantes. Thacker et al. (2023)em seu estudo que possui o mesmo desenho mitológico que concorda esta prevalência, em que um total de 120 participantes a parte do corpo mais afetada foi o pescoço representando 64,7%.
O estudo transversal de Muhammad et al. (2024), mostra dados que concordam, no qual de 188 indivíduos que participaram 75,5% relataram que a região mais acometida com dores foi o pescoço. Este dado foi reforçado em um estudo transversal de Al-Huthaifi et al. (2024), com total de 310 participantes e 57,33% relatam que a parte do corpo onde mais sentem dor é a região do pescoço.
Segundo Brito e Santos (2022) em um estudo observacional de corte transversal e Rojas et al. (2024) em seu estudo de revisão sistêmica e meta-análise, são necessários novos estudos que abordem outros fatores biopsicossociais tendo em vista o caráter multidimensional da dor. Além da importância de abrir portas para novos estudos sobre distúrbios musculoesqueléticos e seu impacto ocupacional tanto em odontólogos, como em outras profissões, pois sua alta prevalência se traduz em incapacidades e absenteísmo ao trabalho.
5 CONCLUSÃO
A presente revisão de literatura teve como propósito investigar a prevalência, os fatores ocupacionais associados e as repercussões da cervicalgia em odontólogos. Os resultados evidenciaram uma prevalência significativa de cervicalgia, com destaque para o sexo feminino. A análise dos estudos, com foco em profissionais de odontologia, revelou que a região cervical foi a principal área acometida. A maioria dos trabalhos incluídos indicou que os sintomas eram mais prevalentes em indivíduos com idade superior a 30 anos. Diante desses achados, é possível observar que há uma notável tendência de maior prevalência de dor cervical em odontólogos, sugerindo que fatores ocupacionais estão diretamente relacionados ao desenvolvimento das disfunções musculoesqueléticas. Assim, os resultados reforçam a necessidade de implementar estratégias de prevenção e tratamento voltadas para a saúde ocupacional de profissionais odontólogos, com foco na promoção da ergonomia e na minimização de impactos de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
2Especialialista em Fisioterapia Neurofuncional e Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte- UNINORTE